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São minhas palavras perpetuando histórias. Revivendo as memórias de coisas que nunca vi. São minhas palavras que criam esse mundo misterioso, do real ao ficcional. COSTA, JOÃO. MEU PENSAR , CONTOS , PROSAS E POEMAS 2 (02) . Edição do Kindle.

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

O GRANDE ASSALTO O DECLÍNIO DO POFER

O Grande Assalto
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O motoqueiro se dá por satisfeito. Não valia a pena
naquele momento ariscar mais a sua vida naquele covil de
bandidos. Aproveita que o barman se distrai com outro cliente,
paga a sua bebida de caviar com uísque, de 50 dólares a dose,
pega a sua moto e sai do Bairro Marrom, cruza de volta a
cidade, depois de 40 minutos chega à garagem do prédio no
centro de Rosário. Desliga o motor da HALLE CHANG, sobe
o elevador, salta no quinto andar, pega sua chave e entra no
apartamento n° 08, abre o guarda-roupa e começa a tirar e
guardar o seu personagem de motoqueiro. Em seguida pega seu
terno de corte italiano, põe sobre a cama, tira sua peruca de
rabo e coloca em uma caixa. Encaminha-se para o banheiro,
toma um banho e volta a ser o delegado Malone.
Conheceu melhor seu inimigo e sabia que ele operava
no submundo do crime organizado, era um agente duplo que
usava o privilégio de trabalhar tanto para o governo local
quanto para a agência internacional o que lhe dava uma
tremenda vantagem para acobertar os seus crimes.
O delegado descobriu que Osmar usava os traficantes
para assalto a bancos e depois os descartava. Usava os
bandidos como “boi de piranha” e se vangloriava junto aos
organismos internacionais como se atuasse no combate ao
narcotráfico, ludibriando a todos. Malone agora sabia qual era
a fraqueza do detetive Osmar. Intensifica suas investigações
com o intuito de prender algum assaltante vivo que tivesse
ligações com ele e pudesse ser usado como isca para Osmar.

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