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São minhas palavras perpetuando histórias. Revivendo as memórias de coisas que nunca vi. São minhas palavras que criam esse mundo misterioso, do real ao ficcional. COSTA, JOÃO. MEU PENSAR , CONTOS , PROSAS E POEMAS 2 (02) . Edição do Kindle.

segunda-feira, 31 de agosto de 2020

O SEGREDO, A CURA

Jordan também era, como ela gostava de se definir, um semiateu, porém, não muito convicto como Einstein, pois, ainda estava à procura de algo que o convencesse ou que o pudesse esclarecer melhor suas dúvidas cientificamente e comprovar o contrário para ele. Enquanto Einstein olhava para cima, para o infinito, ou seja, para as profundezas do universo e para a teoria matemática científica na sua complexidade dimensional e numérica, ele olhava em volta e seus olhos estavam voltados para própria Terra, como uma enciclopédia ainda não publicada e que pudesse, através dos seus registros geológicos, em suas finitas profundezas conter a verdade e se revelar a qualquer momento para o mundo. Talvez pudessem ser esses os segredos guardados pelo tempo. Ele pensava a todo instante que talvez fosse esse, por ironia, o destino da Terra e, por mais absurdo que parecesse para ele, isso estava ficando cada vez mais evidente. O que parecia se desenhar com esses acontecimentos catastróficos, que se aproximavam de um possível fim da humanidade.
Talvez por isso, aquele seria um momento oportuno de se revelarem tais segredos, assim como as descobertas de DNA de outros ancestrais de humanos na Espanha em 2017, o que desmoronava com as teses anteriores. Essas descobertas comprovavam a sua forma de pensar, que estava de acordo com essas novas pesquisas publicadas em revistas de ciência. Tratava-se do DNA mitocondrial, um orgânulo da célula que se herda só por via materna, com um único cromossomo. Como era seu campo de pesquisa, no qual ele se aprofundava cada vez mais, apesar das restrições impostas no momento com relação às divulgações dessas pesquisas e baseado no que já fora divulgado, ele mantinha essas informações e partia delas para ir adiante

quarta-feira, 19 de agosto de 2020

ACASO DO DESTINO.

 Para muitas pessoas o nascimento de uma criança é uma dádiva do céu, desde que seja perfeita, sadia e não bastarda. Ficamos estarrecidos quando alguém morre de forma prematura ou trágica, e surgem muitos questionamentos e uma pergunta costumeira “por quê? Seriam essas pessoas vítimas da casualidade, ou simplesmente estariam aguardando a mão do destino? Todavia, todos os dias milhares de pessoas escapam de acidentes ou de violências urbanas. Também todos os dias pessoas são agraciadas por prêmios ou heranças que mudam suas vidas para melhor. Predestinação, sorte ou desígnio. Essas determinações, substantivos e adjetivos se entrelaçam e se completam. Tudo isso tem um preço, tudo isso tem certo mistério que intriga a mente de todos seres humanos. Podemos atribuir ao destino todos os acontecimentos do mundo? Devemos atribuir ao destino todas as nossas conquistas ou mazelas?

Questionamentos para alguns, certezas para muitos. E principalmente os mistérios que todos tentam decifrar. Então, surge aquela interrogação de sempre, quando algo de ruim acontece e perguntamos a nós mesmos: “Por que tinha que ser assim?”. E é esse o mistério das palavras mágicas que todos tentam interpretar: “Acaso do Destino”. Existem bons motivos para podermos alimentar esse universo de questões indubitáveis. Os mistérios que entrelaçam aparentemente vidas distintas de forma inusitada é sem dúvida a grande razão para tentarmos decifrar esse mistério penetrando nesses questionamentos, quase que diários, e seguimos tentando, de uma forma contextual, extrair a sensibilidade, a razão e o porquê. 

Acaso do Destino. por João M.C. Jr. | 10 jan 2019. Capa comum ... Ho

sábado, 15 de agosto de 2020

MEU PENSAR CONTOS PROSAS E POEMAS. 1

 DESEJO.

 Como o Sol que me aquece o corpo, você acende minha paixão. És como uma perfeita Lua que brilha no céu e me inspira uma canção. Embarco em uma nau do desejo, em uma viagem no tempo, envolvido em sonhos de quimeras e conquistas. Descanso em nuvens passageiras, que me arremessa em paz duradoura, no infinito céu de estrelas. Quero ver no horizonte tua luz a brilhar em meus olhos e cegar-me de amor. Pois somos um corpo de luz, feito de restos de estrelas, que vaga no infinito desejo nessa viagem no tempo e sempre em busca da alma gêmea. É o sonho de conquista de quem sempre deseja encontrar a felicidade derradeira, que não seja passageira, e que arrebata os sentimentos, provoca volúpias entre abraços e beijos, e nos remeta a uma alucinante paixão.


Manoel da Costa Junior, João. MEU PENSAR: CONTOS PROSAS POEMAS (01) . Edição do Kindle. 


Manoel da Costa Junior, João. MEU PENSAR: CONTOS PROSAS POEMAS (01) . Edição do Kindle. 

domingo, 9 de agosto de 2020

O MENINO QUE QUERIA VOAR.

 Sinopse .

Nas asas da imaginação, nasce um desejo prematuro, presságio de novos tempos. Diz a lenda que, nesse lugar de origem de histórias e magias, nunca houve limites nem idade para determinados sonhos. Esses nasceram de forma inusitada e perduraram por décadas, mas somente para alguns nativos tornaram-se verdadeiros e concretos. Comprovadamente, muitos desejos e sonhos sobreviveram ao tempo, ganhando vida ao serem alimentados ao longo dos anos por realidade ou fantasia. Não importa a fonte e não existe maneira de proibi-los. Sonhos são enigmas que regem a natureza humana; eles brotam em turbilhões, renascem das cinzas e se tornam reais, transcendem a fantasia e, com o tempo, ganham asas, alçam voos. O menino era alimentado na rica fonte do imaginário popular e, principalmente, das muitas lembranças do passado de uma criança que muito cedo aprendera a voar. Esse rico cenário tem como referência a cidade onde o menino nasceu. Ele ouvia, com a curiosidade de quem necessitava reviver seu passado, as histórias da sua família e relatos de lendas e magia que eram compartilhados com seus irmãos em noites de chuva, quando se reuniam na pequena sala, onde todos se agrupavam em volta do rádio para ouvir o programa Teatro de Mistério da Rádio Nacional, nos anos cinquenta. Como habitualmente ocorria nessa época, faltava luz, quase sempre no melhor da dramaturgia. Era nesse momento oportuno, que seu irmão mais velho, o contador de contos de terror, com seu acervo de histórias da região surgia no escuro para contar seus “causos” da infância, repletos de mistérios. Gostava de amedrontar os pequenos, em noites de chuva, principalmente, no breu que tomava conta da humilde casa em que eles viviam no Rio de Janeiro, em 1957, cenário propício para narrar o passado fantasmagórico do Morro do Fama. Assim, manteve suas lembranças vivas. Ouvir essas histórias, para ele, era como beber a água da fonte do pequeno riacho da sua infância, saciar sua sede do passado e manter-se ligado, efetivamente, a esse lugar de boas lembranças, que dava prazer à sua alma e asas ao seu sentido.


M.C. Jr., João. O menino que queria voar . SG Leitura Digital. Edição do Kindle. 




M.C. Jr., João. O menino que queria voar . SG Leitura Digital. Edição do Kindle. 

quinta-feira, 6 de agosto de 2020

O SEGREDO A, CURA

O tempo foi passando e esses sonhos estavam se tornados constantes. Não importava onde ele tivesse, eles sempre eram os mesmos e sempre começavam com ele descendo em uma grande fenda na Terra com sua falecida namorada.
Esses sonhos o acompanharam mesmo quando ele estava trabalhando um na África por uns dois anos e depois no Brasil, trabalhando no Jalapão, um parque que passava por bruscas mudanças climáticas e que, depois de um terremoto nunca antes visto no Brasil, começou a revelar alguns sítios arqueológicos até então inimagináveis. Quando se encontrava nessa região, foram inúmeros os sonhos que o faziam acordar na madrugada e perambular ao relento observando o céu, que já mostrava sinais de muitos pequenos meteoros, como os vistos da fazenda pelos colegas de trabalho, que os chamavam de chuvas brilhantes. Esses pequenos objetos estavam se tornando corriqueiros, o que intrigava os cientistas dos centros espaciais da NASA. Rússia, China, Japão e Correia unificaram seus regimes de forma surpreendente para os Estados Unidos,

TRAMA DA VIDA

Eram exatamente 4h30 da manhã, o silêncio só era quebrado pelo vento uivante da madrugada. E nessa casa de dois andares estilo colonial, si...