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São minhas palavras perpetuando histórias. Revivendo as memórias de coisas que nunca vi. São minhas palavras que criam esse mundo misterioso, do real ao ficcional. COSTA, JOÃO. MEU PENSAR , CONTOS , PROSAS E POEMAS 2 (02) . Edição do Kindle.

domingo, 16 de maio de 2021

UM SILICONE ACIMA DE QUALQUER SUSPEITA

O jornalista, conhecido nos meios da imprensa pelo seu sobrenome Barata, acompanha seu amigo e detetive em suas noitadas. Boêmio por natureza, e sempre movido por uma suposta paixão, o detetive torna-se um obcecado frequentador do Cassino da Urca; e, como diz seu amigo jornalista: – Ele se achava o perfeito Don Juan. Determinado, ele não desistia nunca de suas conquistas até dobrar a suposta resistência de uma cantora misteriosa. Todavia, ele não sabe que a sedutora cantora é uma espiã ardilosa, tem um relacionamento íntimo com uma outra bailarina do Cassino da Urca e, ao mesmo tempo, trabalha a serviço dos russos, em busca de um segredo industrial que irá transformar as mulheres em símbolos sexuais do século XXI e revolucionar o mundo da estética feminina. Esse detetive, amante da boêmia com seus conflitos existenciais, envolvido em um triângulo amoroso, ao mesmo tempo, irá se deparar com um misterioso assassinato, e será incumbido por seu chefe de elucidá-lo. A descoberta do corpo da mulher desejada por todos os frequentadores do teatro de revista boiando de bruços na piscina do hotel, com uma faca cravada nas costas, produz um frenesi no mais glamoroso hotel do Rio de Janeiro. Esse fato tinge com cores fortes, manchando de vermelho o azul da piscina mais glamorosa da cidade. Nenhum rastro de sangue ao redor do local do crime deixa uma dúvida no ar. Na pérgula da piscina, um botão de casaco de homem é a única pista para o mistério da morte da suposta dançarina na
calada da noite. Esse misterioso crime trará grande desconforto para as autoridades brasileiras, pois envolve um magnata do petróleo de origem russa no assassinato da corista do Cassino da Urca. O detetive Roberto tem a árdua tarefa de desvendar esse mistério e, no caminho das investigações, encontrará poderosos que tentaram obstruir seus passos. E sua presença será ajudada mesmo a contragosto pelo amigo e abelhudo jornalista, seu parceiro de noitadas que não quer ficar longe da investigação; Ênio Barata está sempre em busca de um furo de reportagem, ele procura salvar o seu emprego, mas, para isso, precisa da mais espetacular manchete da sua vida, pois, só assim, poderá se tornar redator-chefe. Nas investigações, a paixão repentina pela cantora dificultará a tarefa do detetive, e ele se surpreenderá com a descoberta do assassino e suas razões.

quinta-feira, 13 de maio de 2021

O MENINO QUE QUERIA VOAR.

Sinopse Nas asas da imaginação, nasce um desejo prematuro, presságio de novos tempos. Diz a lenda que, nesse lugar de origem de histórias e magias, nunca houve limites nem idade para determinados sonhos. Esses nasceram de forma inusitada e perduraram por décadas, mas somente para alguns nativos tornaram-se verdadeiros e concretos. Comprovadamente, muitos desejos e sonhos sobreviveram ao tempo, ganhando vida ao serem alimentados ao longo dos anos por realidade ou fantasia. Não importa a fonte e não existe maneira de proibi-los. Sonhos são enigmas que regem a natureza humana; eles brotam em turbilhões, renascem das cinzas e se tornam reais, transcendem a fantasia e, com o tempo, ganham asas, alçam voos. O menino era alimentado na rica fonte do imaginário popular e, principalmente, das muitas lembranças do passado de uma criança que muito cedo aprendera a voar. Esse rico cenário tem como referência a cidade onde o menino nasceu. Ele ouvia, com a curiosidade de quem necessitava reviver seu passado, as histórias da sua família e relatos de lendas e magia que eram compartilhados com seus irmãos em noites de chuva, quando se reuniam na pequena sala, onde todos se agrupavam em volta do rádio para ouvir o programa Teatro de Mistério da Rádio Nacional, nos anos cinquenta. Como habitualmente ocorria nessa época, faltava luz, quase sempre no melhor da dramaturgia. Era nesse momento oportuno, que seu irmão mais velho, o contador de contos de terror, com seu acervo de histórias da região surgia no escuro para contar seus “causos” da infância, repletos de mistérios. Gostava de amedrontar os pequenos, em noites de chuva, principalmente, no breu que tomava conta da humilde casa em que eles viviam no Rio de Janeiro, em 1957, cenário propício para narrar o passado fantasmagórico do Morro do Fama. Assim, manteve suas lembranças vivas. Ouvir essas histórias, para ele, era como beber a água da fonte do pequeno riacho da sua infância, saciar sua sede do passado e manter-se ligado, efetivamente, a esse lugar de boas lembranças, que dava prazer à sua imaginação.ua alma e asas ao seu sentido.

terça-feira, 4 de maio de 2021

OS USURPADORES.

AUTOR
JOÃO Costa
TÍTULO
OS USURPADORES

In memoriam.

Dedico este livro a todos os homens e mulheres de bem que, através dos séculos até os dias de hoje, dedicaram-se e ainda se dedicam de corpo e alma a uma causa justa, como pela igualdade dos direitos humanos em defesa dos mais fracos e oprimidos. Uma luta como sabemos inglória, pois muitos deles tiveram suas vidas subtraídas por se oporem a governos tiranos e a uma parte da sociedade injusta e egoísta. Por isso o meu respeito a esses heróis que sacrificaram/sacrificam suas vidas em troca de causas na maioria das vezes perdidas.

INTRODUÇÃO
A HISTÓRIA NOS CONTA QUE...

Através dos tempos, nas narrativas de historiadores, revelou-se que vários impérios foram formados por grandes homens de astúcia ímpar e bravura inquestionável. E os responsáveis por descrevê-los através da história os retrataram com uma certa glamorização e talvez elogios exagerados, pois sempre que podiam os enchiam de valores imensuráveis e pareciam orgulhosos em retratar suas façanhas sempre tentando amenizar suas barbaridades destrutivas contra cidades e extermínio de seres humanos. Eles eram endeusados por seus súditos amados, por uma parte do povo de sua etnia e, principalmente, pelos seus felizardos descendentes que eram os prováveis herdeiros ao trono que se enriqueciam com as pilhagens de guerras e invasões,

sábado, 1 de maio de 2021

Jogo Sujo Cidades do Crime.

– Como vocês conseguiram penetrar em um museu cheio de seguranças e repleto de alarmes sem serem detectados pelos sistemas? – pergunta o embaixador. O mais exibido, com corte de cabelo moicano, responde: – Não costumamos falar desse esquema, mas, como vossa excelência é do ramo e pode estar interessado em futuras mercadorias, só posso dizer que nosso contato administra a área de segurança do museu. O esquema é todo dele e ele nos coloca lá dentro para fazermos o serviço, depois ele manda alguém pegar de volta e aí só voltamos a vê-las de novo na hora da venda para o receptador. Logicamente que o risco é todo nosso e, se algo sair errado e formos presos, ele dá um jeito para ficarmos pouco tempo em cana. Já houve casos em que tivemos de devolver as mercadorias porque a polícia estava perto demais, mas ele armou um esquema que deu certo. Nosso contato detonou dois otários viciados num casebre, colocou as peças perto deles, fotografou e ligou para imprensa local. Ele chegou a dizer que havia recuperado as telas e acabou recebendo até um prêmio do museu. Isso parece piada, mas é a realidade. A explicação é interrompida para que ambos gargalhem enlouquecidos, esperando a reação do embaixador que apenas sorri discretamente.

TRAMA DA VIDA

Eram exatamente 4h30 da manhã, o silêncio só era quebrado pelo vento uivante da madrugada. E nessa casa de dois andares estilo colonial, si...