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São minhas palavras perpetuando histórias. Revivendo as memórias de coisas que nunca vi. São minhas palavras que criam esse mundo misterioso, do real ao ficcional. COSTA, JOÃO. MEU PENSAR , CONTOS , PROSAS E POEMAS 2 (02) . Edição do Kindle.

quinta-feira, 30 de setembro de 2021

OS USURPADORES.

De volta, e disposto a nascer de novo, depois de duas horas de escavação o cansaço parece querer abater de novo sobre ele, Lancarto busca forças nas entranhas da sua mente vingativa, invoca as forças das trevas para concluir seu intento, mesmo exaurido quebra quantas estalagmites fossem necessária para continuar escavando, rasga a calça e a manga da sua camisa e faz uma proteção para continuar sua tentativa de liberdade, quando se sentia exausto parava por alguns minutos somente e logo retornava aquela dura empreitada em busca da liberdade. Era também alimentado por um ódio que só crescia dentro de si, por dois dias, a proteína das últimas aranhas o alimentou o suficiente para ele concluir a sua liberdade, seu esforço não fora em vão, depois de muito escavar consegue uma abertura o suficiente para passar o seu corpo avantajado, havia perdido uns dez quilos o que o ajudou a sair por uma fenda não muito larga, as suas mãos estavam em carne viva, JUNIOR, JOÃO MANOEL. OS USURPADORES (01) . Edição do Kindle.

sábado, 25 de setembro de 2021

MEU PENSAR CONTOS PROSAS E POEMAS.

Há um tempo de pensar que define e transforma em mil linhas descritas a forma de dizer as verdades derradeiras. Há sempre alguém com seu modo de pensar sobre o que define o destino e o rumo das estrelas que vagam no tempo alimentando sonhos e desejos dos que querem conquistar. Que determina, com suas histórias infinitas e com palavras benditas, esses segredos do saber, capaz de determinar um tempo de espera que, aos poucos, revela nas linhas da vida o que pode acontecer.

JOGO SUJO CIDADE DO CRIME.

Mas o poder paralelo do crime organizado cresce sorrateiramente no submundo sombrio da cidade. Seus chefões, em alguns casos, são vistos como homens de negócios e seus frutíferos e colossais empreendimentos estão diversificados e crescem dispersados por todo lado. Estão camuflados em alguns bairros nas fachadas discretas de boates, bares e prostíbulos de luxo em prédios de sua propriedade, juntamente a clínicas de aborto que rendem milhões e a pequenos cassinos parceiros das máfias local e internacional. São oferecidas noites de orgias animadas por boa dose de drogas ao alcance de todos. Em alguns pontos, inclusive, a prostituição é livre e menores frequentam os locais sem nenhuma restrição nem combate dos órgãos competentes. Percebe-se que a cidade tem um toque de jogos vorazes em suas entranhas, em que a competição tem dono, não tem limites e ao vencedor é resguardado o direito de enriquecer rápido. Vive-se uma roleta russa na qual não é você quem puxa o gatilho. Explosões rotineiras dão o toque de guerra terrorista à cidade e estraçalham caixas eletrônicos, saqueados à luz do dia e nas madrugadas sombrias. Nas ações dos bandidos, civis são feitos reféns e viram escudos para os bandidos em fuga. Na mídia essas cenas banalizadas aparecem por segundos, como sendo reflexos de trailers de gângsteres em cartaz. Constata-se que há uma fonte inesgotável de fornecimento de explosivos e de armas aos bandidos e que também há um lado glamoroso nisso, pois vive-se um clima de grande festa nos bairros Dourado, Azul e Amarelo, onde se desfruta de certa tranquilidade, mesmo que passageira. Nas ruas, por sua vez, a tranquilidade pode ser duradoura nas fortalezas das classes do poder, nos seus carros blindados e pela garantia dada por seguranças particulares. Esse antagonismo demonstra de forma desumana dois extremos vivendo na cidade e tal paradigma determina o modelo conceptual equivocado vivido e fora de controle. Extrapola-se o bom senso e algumas retaliações aos bandidos são proporcionadas, que excedem suas fronteiras e atacam pessoas ilustres em demonstração de força.

O SEGREDO A CURA.

Trecho do livro. 

Um grupo de especialistas do Centro de Astrofísica da Universidade de Manchester, Reino Unido, e se encontrava a 5.200 anos-luz da Terra. O pulsar foi descoberto em julho de 2017, no âmbito do programa LOFAR Tied-Array All-Sky Survey, que estuda pulsares de rádio no hemisfério norte, ou seja, fontes extraterrestres de radiação com periodicidade regular. O pulsar encontrado acabou tendo a rotação mais lenta já conhecida.
Já no campo dos questionamentos da nossa origem, as vertentes são diversas e muitas controvérsias são levantadas e discutidas em vários setores, mostrando como o cientista Jordan pensava a respeito desse tema, que ele considerava ainda muito longe da realidade. Alguns cientistas defendem que somos originários de uma só fonte, mas ele, como arqueólogo e cientista forense, tinhas suas próprias teorias sobre o assunto. Quanto mais pesquisava e estudava o DNA de achados primitivos de povos achados em sítios pelo mundo, com sua amiga na Suíça chegavam a uma encruzilhada científica. Ele sabia que o que estava definido até o momento era que os lugares aos quais os antepassados de todos os antepassados chamavam de casa estavam codificados no seu DNA.
Historicamente, os grupos étnicos vêm das mesmas regiões geográficas e se originam de um conjunto genético local, mas ele, em seu trabalho, já estava um pouco além desses argumentos conclusivos do passado e estaava convicto de que eram muitas mais partes do que as anteriormente determinadas por estudos que achavam que havia somente 42 partes de etnias suportadas.

quarta-feira, 22 de setembro de 2021

JOGO SUJO CIDADE DO CRIME.

A diretora do Museu de Arte Contemporânea da cidade de Rio de Rosário felizmente não havia registrado nenhum roubo, isso talvez pelos valores baixos das obras que não despertavam o interesse da quadrilha criminosa. Malone aprecia a leitura de matérias sobre as ações do governo no âmbito social, o que, para ele, é um termômetro que aponta para onde está indo a sua cidade: se para o céu ou para o inferno. Rio de Rosário é uma cidade turística cuja característica principal é o legado cultural deixado pelo seu passado de capital do país há mais de quinhentos anos, com belos museus, teatros e bons hotéis. Além da renda advinda do turismo, a cidade estava tentando ser a maior exportadora de rosas do hemisfério sul, tendo tal produto sido inserido havia pouco tempo na política e floricultura do Estado. Também havia certa euforia, nos meios de comunicação, para se melhorar a segurança pública. Depois de longos anos investindo na compra de tecnologias para combater o narcotráfico, o uso da força ainda era o carro-chefe do governo, causando um clima de guerra na cidade e aumentando o índice de mortes entre civis e policiais. Os confrontos não tinham hora para acontecer, se davam à luz do dia e assustavam a população de madrugada.

quinta-feira, 16 de setembro de 2021

O MENINO QUE QUERIA VOAR.

Nas asas da imaginação, nasce um desejo prematuro, presságio de novos 
tempos. Diz a lenda que, nesse lugar de origem de histórias e magias, nunca houve limites nem idade para determinados sonhos. 
Esses nasceram de forma inusitada e perduraram por décadas, mas somente para alguns nativos tornaram-se verdadeiros e concretos. Comprovadamente, muitos desejos e sonhos sobreviveram ao tempo, ganhando vida ao serem alimentados ao longo dos anos por realidade ou fantasia. Não importa a fonte e não existe maneira de proibi-los. Sonhos são enigmas que regem a natureza humana; eles brotam em turbilhões, renascem das cinzas e se tornam reais, transcendem a fantasia e, com o tempo, ganham asas, alçam voos. O menino era alimentado na rica fonte do imaginário popular e, principalmente, das muitas lembranças do passado de uma criança que muito cedo aprendera a voar. Esse rico cenário tem como referência a cidade onde o menino nasceu. Ele ouvia, com a curiosidade de quem necessitava reviver seu passado, as histórias da sua família e relatos de lendas e magia que eram compartilhados com seus irmãos em noites de chuva, quando se reuniam na pequena sala, onde todos se agrupavam em volta do rádio para ouvir o programa Teatro de Mistério da Rádio Nacional, nos anos cinquenta. Como habitualmente ocorria nessa época, faltava luz, quase sempre no melhor da dramaturgia. Era nesse momento oportuno, que seu irmão mais velho, o  Assim, manteve suas lembranças vivas. Ouvir essas histórias, para ele, era como beber a água da fonte do pequeno riacho da sua infância, saciar sua sede do passado e manter-se ligado, efetivamente, a esse lugar de boas lembranças, que dava prazer à sua alma e asas ao seu sentido.

segunda-feira, 6 de setembro de 2021

OS USURPADORES.

OS USURPADORES.
No século XVIII o mundo passou por momentos de grandes transformações, tantona ciência quanto na tecnologia e na consolidação dos movimentos políticosiniciados no século XVII. A Revolução Industrial na Europa avançava, e eles necessitavam de matéria-prima para a indústria. Surgiam novos exploradores quese reinventavam, criando um novo ciclo de exploração, o Neocolonianismo, de olho nas riquezas doscontinentes da Ásia, África e América .
Com esse novo ciclo de desenvolvimento eles seguiam acumulando fortunas,explorando as riquezas minerais e naturais como a flora e a fauna, e tambémenriqueciam seus países de origem. Com o advento do crescimento daindústria armamentista, impulsionado pela Revolução Industrial na Europa, osaventureiros e novos exploradores ganham um poder absoluto sobre os paísessubdesenvolvidos, ganhando também o poder de expandir seus territórios nabusca incessante pela riqueza. Chacon se indignava cada vez mais por saber quealguns clãs se estabeleceram nesses continentes, tamanha era a facilidade deludibriar esses povos do terceiro mundo que não tinham conhecimento de suas riquezas naturais e potencialidades. Esse fatoaguçou a cobiça de aventureiros exploradores sem escrúpulos, que usaram abandeira de seu país de origem como símbolo de poder força para dominá-los e escravizá-los. Todos esses continentes foram explorados por suas exuberanes riquezas minerais e suas faunas ricas em espécies; esses conquistadores,ávidos por riquezas, impuseram através do poderio bélico uma política dedomínio. Como Chacon gosta de esclarecer em várias das suas advertências aos seus seguidores em suas palestras secretas por Talvegue desconfiar é se prevenir, pois teriam que estar atentos em relação as suas ofertas milagrosas.

domingo, 5 de setembro de 2021

TRECHO DO LIVRO.O MENINO QUE QUERIA VOAR

TRECHO DO LIVRO, O MENINO QUE QUERIA VOAR. 
O orvalho começava a cair lentamente, cobrindo a relva do campo. Grilos cantantes davam o ritmo sinfônico à natureza, convocando todos os seres vivos que habitam a relva do campo para a festa na grota, após o entardecer. Ali milhares de ortópteros se fartariam nas lavouras, juntando-se ao mais operantes deles, os gafanhotos, os mestres da comilança, astutos e bem organizados, como um exército invasor, que bombardeava e atacava pelos flancos as lavouras, não dando chance de defesa às leguminosas ou hortaliças. Os gafanhotos seguiam dizimando grande parte do trabalho árduo do pequeno agricultor que, por meses, cultivara a terra em busca de dias melhores. Nas noites de outono, a lua resplandecia sobre o vale e, nesse cenário de magia, iluminava o teatro da vida animal abaixo do Morro do Fama. Com sua contínua sonoridade uivante, o vento frio castigava os animais no curral das fazendas, deixando-os inquietos. Animais de hábitos noturnos, como os morcegos-vampiros, saíam das cavernas em busca do alimento preferido para o seu banquete noturno, o sangue do gado que ficava ao relento. A matreira coruja suindara, meticulosa e sorrateira, espreitava por entre galhos da jabuticabeira o galinheiro da casa de portas azuis, aguardando a hora oportuna para sua investida, mantendo-se fora do alcance do cão de guarda de nome Capeta, que dormia na varanda da casa. Logo adiante, amarrado ao pé de carrapicho, o cavalo Tinhoso relinchava impaciente com o grasnar dos recém-chegados imigrantes patos d’água, no lago ao lado da cocheira. A madrugada chegava e a fauna tomava conta do palco, diversificando-se. Novos e ativos exploradores chegavam furtivos para desfrutar da riqueza da flora e da fauna. Sem se importar com o frio da madrugada, o ouriço-cacheiro, protegendo seus rebentos recém-nascidos, espantou seus predadores, os lobos-guará, soltando seus espinhos, com uma precisão de arqueiros medievais, causando dor aos oponentes.

TRAMA DA VIDA

Eram exatamente 4h30 da manhã, o silêncio só era quebrado pelo vento uivante da madrugada. E nessa casa de dois andares estilo colonial, si...