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São minhas palavras perpetuando histórias. Revivendo as memórias de coisas que nunca vi. São minhas palavras que criam esse mundo misterioso, do real ao ficcional. COSTA, JOÃO. MEU PENSAR , CONTOS , PROSAS E POEMAS 2 (02) . Edição do Kindle.

segunda-feira, 29 de junho de 2020

OS USURPADORES.

Enquanto Chacon lutava sabiamente para formar uma consciência em seu povo, San José de Talvegue estava cada vez mais sendo espoliado de suas riquezas por um sistemático processo de concessões fraudulentas instituídas por um clã conquistador e prepotente. Durante séculos de domínio, os nativos foram praticamente dizimados através de tiranias de ocupação e exploração de suas riquezas minerais. Os poucos nativos, que ainda resistiram em outros comarcas, estavam começando a incomodar o governo, elegendo representantes de origem indígena e miscigenados para representá-los na assembleia constituinte do país, esse movimento não poderia ser sufocado como tantos outros que através de séculos foram reprimidos com violência e assassinatos.

JUNIOR, JOÃO MANOEL. OS USURPADORES (01) . Edição do Kindle.

quarta-feira, 24 de junho de 2020

O SEGREDO, A CURA

Ano terráqueo 2045

O mundo passa por grandes turbulências de toda ordem. Desde eventos catastróficos com impactos constantes de meteoros ao descontrole do clima, que causa caos em toda a Terra. Esses eventos vêm causando descontrole na economia mundial e nos Governos sobre a população. Uma nova ordem mundial tomou o controle da economia em todo o planeta, o poder sobre a maioria dos governos e colocou em andamento suas diretrizes políticas de um só sistema e uma só doutrina financeira, que superou o new capitalismo imposto por Wall Street até o início dos anos de 2030 d.C. No inicio da década de quarenta, essa nova ordem, que nada mais é do que uma irmandade, como do século XII d.C, e composta por remanescentes dos legendários Templários dos séculos XI e XII d.C., os quais tiveram muito êxito. O súbito desaparecimento da maior parte da infraestrutura europeia da Ordem deu origem a especulações e lendas que mantêm o nome dos Templários vivo até os dias de hoje. Ou como as ordens dos Iluminati, com várias vertentes. No final do século XVIII, teóricos da conspiração reacionários, como um físico escocês e um sacerdote jesuíta francês, começaram a especular que os Illuminati sobreviveram à repressão e tornaram-se os cérebros por trás da Revolução Francesa e do Reino do Terror. Os Illuminati foram acusados de serem déspotas esclarecidos que estavam tentando secretamente orquestrar uma revolução mundial, a fim de globalizar os ideais mais radicais do Iluminismo — o anticlericalismo, a antimonarquia e o antipatriarcalismo.https://www.amazon.com.br › Segre...
O segredo, a cura - Livros na Amazon Brasil- 9788551816738

terça-feira, 23 de junho de 2020

AVENTURA E HISTÓRIA.In memoriam.Dedico este livro a todos os homens e mulheres de bem que, através dos séculos até os dias de hoje, dedicaram-se e ainda se dedicam de corpo e alma a uma causa justa, como pela igualdade dos direitos humanos em defesa dos mais fracos e oprimidos. Uma luta como sabemos inglória, pois muitos deles tiveram suas vidas subtraídas por se oporem a governos tiranos e a uma parte da sociedade injusta e egoísta. Por isso o meu respeito a esses heróis que sacrificaram/sacrificam suas vidas em troca de causas na maioria das vezes perdidas.
INTRODUÇÃO
A HISTÓRIA NOS CONTA QUE...Através dos tempos, nas narrativas de historiadores, revelou-se que vários impérios foram formados por grandes homens de astúcia ímpar e bravura inquestionável. E os responsáveis por descrevê-los através da história os retrataram com uma certa glamorização e talvez elogios exagerados, pois sempre que podiam os enchiam de valores imensuráveis e pareciam orgulhosos em retratar suas façanhas sempre tentando amenizar suas barbaridades destrutivas contra cidades e extermínio de seres humanos. Eles eram endeusados por seus súditos amados, por uma parte do povo de sua etnia e, principalmente, pelos seus felizardos descendentes que eram os prováveis herdeiros ao trono que se enriqueciam com as pilhagens de guerras e invasões, engrandecendo-os. Sabedores dessas façanhas, que duraram por muitos séculos, eles se sentiam uma espécie rara neste planeta e os mais privilegiados dessa espécie humana na face da terra, consideravam-se de sangue “azul” como gostavam de se autodenominar. Mas, por trás dessa suposta grandeza, hoje sabemos que não passavam de conquistadores sanguinários que, por séculos, criaram diversos clãs de várias origens, e dominaram vários continentes, depondo reis e rainhas de seus tronos, seguindo impondo um regime cruel, nefasto, exterminador e escravocrata. E, consequentemente, impuseram um desterro de vários povos em sua própria pátria. Eles eram vistos como heróis por seus seguidores e considerados bárbaros para outros povos dominados por eles. Esse outro lado, a história não nos conta, mas...por trás dessa suposta grandeza, hoje sabemos que não passavam de conquistadores sanguinários que, por séculos, criaram diversos clãs de várias origens, e dominaram vários continentes, depondo reis e rainhas de seus tronos, seguindo impondo um regime cruel, nefasto, exterminador e escravocrata.

OS USURPADORES (01 Livro 1) eBook Kindle


sexta-feira, 19 de junho de 2020

JOGO SUJO CIDADE DO CRIME.

JOGO SUJO CIDADE DO CRIME.

Mas o poder paralelo do crime organizado cresce sorrateiramente no submundo sombrio da cidade. Seus chefões, em alguns casos, são vistos como homens de negócios e seus frutíferos e colossais empreendimentos estão diversificados e crescem dispersados por todo lado. Estão camuflados em alguns bairros nas fachadas discretas de boates, bares e prostíbulos de luxo em prédios de sua propriedade, juntamente a clínicas de aborto que rendem milhões e a pequenos cassinos parceiros das máfias local e internacional. São oferecidas noites de orgias animadas por boa dose de drogas ao alcance de todos. Em alguns pontos, inclusive, a prostituição é livre e menores frequentam os locais sem nenhuma restrição nem combate dos órgãos competentes. Percebe-se que a cidade tem um toque de jogos vorazes em suas entranhas, em que a competição tem dono, não tem limites e ao vencedor é resguardado o direito de enriquecer rápido. Vive-se uma roleta russa na qual não é você quem puxa o gatilho. Explosões rotineiras dão o toque de guerra terrorista à cidade e estraçalham caixas eletrônicos, saqueados à luz do dia e nas madrugadas sombrias. Nas ações dos bandidos, civis são feitos reféns e viram escudos para os bandidos em fuga. Na mídia essas cenas banalizadas aparecem por segundos, como sendo reflexos de trailers de gângsteres em cartaz. Constata-se que há uma fonte inesgotável de fornecimento de explosivos e de armas aos bandidos e que também há um lado glamoroso nisso, pois vive-se um clima de grande festa nos bairros Dourado, Azul e Amarelo, onde se desfruta de certa tranquilidade, mesmo que passageira. Nas ruas, por sua vez, a tranquilidade pode ser duradoura nas fortalezas das classes do poder, nos seus carros blindados e pela garantia dada por seguranças particulares. Esse antagonismo demonstra de forma desumana dois extremos vivendo na cidade e tal paradigma determina o modelo conceptual equivocado vivido e fora de controle. Extrapola-se o bom senso e algumas retaliações aos bandidos são proporcionadas, que excedem suas fronteiras e atacam pessoas ilustres em demonstração de força. A consequência é que o véu da beleza que cobre a bela cidade banhada pelo Atlântico Sul e de clima tropical, que contagia a todos que a visitam, às vezes cai. Em contrapartida, verifica-se uma realidade cruel do outro lado da cidade, longe dos holofotes da mídia e do olhar de muitos. Nas periferias do bairro Marrom as mazelas e a violência imperam, mesmo assim, tal como se propaga na mídia, Rio de Rosário ainda é considerada uma das melhores cidades do mundo e é uma cidade caliente e bonita por natureza. Mas a decadência moral e o declínio do poder estão favorecendo os criminosos mais astutos, que diversificam seus ganhos com o crime organizado. A união das forças do mal está ganhando terreno e o poder político local age de forma equivocada, pois estabelece políticas utópicas e proporciona oportunidades aos fora da lei. Os que deveriam zelar pela segurança da cidade estão se abastecendo na fonte inesgotável do submundo do crime e se associam e às vezes comandam as organizações criminosas de maneira sutil. As organizações os enriquecem de modo rápido e assustador para a elite dominante, que os vê cada vez mais próximos e vizinhos de seus condomínios de luxo."
― de "Jogo Sujo: Cidade do Crime"

sábado, 13 de junho de 2020

OS USURPADORES.

TRECHO.
A origem, “1886”. Em mil oitocentos e oitenta e seis o pai de Lancarto, na época com vinte anos, Charles Lancarto, filho de herói de guerra inglês, que lutara na guerra contra a independência dos estados Unidos da América, com uma holandesa, filha de um negociador de escravos nas Américas. Ele explorava minas de ouro no Congo belga, na África, junto com o seu sócio de origem Inglesa, Lorde Thomas York, chamado de “spider” pela sua capacidade de envolver as pessoas nas suas armadilhas. Os dois jovens ajudavam a enriquecer o Rei Leopoldo II que recebera o Congo como possessão pessoal na conferência de Berlim em 1884, um tratado que divide a África entre as potências europeias. Esse reino Africano que na antiguidade pertencera ao povo Bantos, originários da áfrica Oriental. Charles e Lancarto eram considerados fiéis ao Rei da Bélgica, que executava grandes obras em Bruxelas construindo museus e palácios no seu reinado Congo Belga, na cidade de Lubumbashi, perto da fronteira com Zâmbia. Esses dois jovens ambiciosos exploravam minas de diamantes e ouro, caçavam e contrabandeavam peles e animais para quase todas as modernas e belas promissoras cidades da Europa.

JUNIOR, JOÃO MANOEL. OS USURPADORES (01) . Edição do Kindle.

quinta-feira, 11 de junho de 2020

OS USURPADORES. Trecho do livro.

Chacon estudara com afinco a história do continente em que vivia, e se tornara conhecedor de que, no passado, não muito distante, certos clãs foram constituídos por esses aventureiros, que da mesma forma construíram grandes cidades onde quase nada existia, a não ser os povos nativos. ​Então eles transformaram essas aldeias em países, e os povos considerados primitivos como silvícolas. Nômades foram domesticados contra sua vontade, e os que tentavam resistir a essa nova ordem eram considerados transgressores das leis constituídas por eles. Elaboraram uma constituinte sem a participação dos nativos. Por isso,  Chacon, o “pacífico”, reagia contra os opressores e orientava os nativos a resistir e a ir em frente com base nas suas reivindicações e, assim, lutar em buscas de seus direitos. Mas, ao mesmo tempo, Chacon sofria ao vê-los sendo presos ou mortos covardemente por milicianos desse clã, pois se reagiam a opressão, eram denominados como guerrilheiros, baderneiros e eram caçados como bichos. E, quando por sorte escapavam das milícias, eram julgados a revelia e marginalizados. Eles, os usurpadores, eram conhecedores das fraquezas desses povos nativos e sabiamente conseguiram, na sua maioria, catequizá-los, doutriná-los, iludi-los e escravizá-los. Mas Chacon conhecia suas artimanhas, suas pretensões expansionistas e a capacidade de ludibriar esses povos que não tiveram suas terras registradas nas leis que os exploradores criaram para espoliá-los de suas riquezas e terras. Por séculos nunca houve na história desse povo a necessidade de tal lei. Mas esse era o único e verdadeiro objetivo desses novos exploradores, dominar esses povos pacíficos para extinguir suas aspirações. Eles não tinham a plena consciência que já constituíam uma nação, então ficava fácil para esses usurpadores os ludibriar e com seu poderio bélico ir impondo um revés a eles, tornando-se os únicos donos dessas terras. ​Chacon dizia a seus seguidores que a única forma de combatê-los era juntar esforços, pois teriam que conhecê-los melhor para só assim poderem reescrever a história. E para ele esse momento obscuro da história que se vive o remete ao passado distante. Estava consciente que de alguma forma esses aventureiros nos faz querer decifrar seus segredos, seus códigos de conduta, sua irmandade obscura com seus segredos fechados a sete chaves, protegendo-os de relatos de seus falsos feitos heroicos.

domingo, 7 de junho de 2020

OS USURPADORES.

TRECHOS DO LIVRO.

SÉCULO XVIII  D.C. 
​Depois do domínio do novo mundo pelos exploradores do século XlV, que ocasionaram outro extermínio em massa dos povos nativos dessa região e, consequentemente, provocaram um declínio extraordinário de toda a ordem em sua população. Talvez, para sorte dos poucos sobreviventes, eles só não exterminaram toda a sua população por necessitarem dessa mão de obra escravizada para sua expansão urbana. Por mais alguns séculos, eles mantiveram esse regime imperialista na exploração desses territórios. Algum tempo depois, vários levantes dos líderes dos nativos desencadearam lutas sangrentas. E alguns remanescentes dos exploradores, por compaixão ou por serem miscigenados, mudaram de lado e ajudaram os nativos a expulsar esses exploradores de alguma região e retomaram seu território com a ajuda desses novos libertadores, que já se consideravam também donos de uma parte desse território. Eles passaram a renegar suas origens, pois já estavam na segunda geração e haviam constituído famílias, gerando uma população miscigenada. ​Conhecido pelos nativos em San José de Talvegue como Chacon, o “pacífico”, e odiado por seu opositor, Don Lancarto, que era obcecado por sua captura, o líder dos camponeses de San José de Talvegue, no final do século XVlll, alertava o povo nativo de sua região em seus discursos de esclarecimentos aos menos instruídos sobre seus direitos, deveres e valores ancestrais, mais especificamente, seus direitos legais e históricos sobre as terras em que viviam. Ele lutava por direitos para esse povo nativo que vivia pacificamente e desconhecia a sua força. Há séculos eles foram excluídos de seus direitos à cidadania por serem descendentes dos nativos que habitavam essas terras há milhares de anos e eram vítimas de um desterro em sua própria pátria. Eles desconheciam que possuíam um legado, uma história milenar sobre aquele solo


JUNIOR, JOÃO MANOEL. OS USURPADORES (01) . Edição do Kindle. 

TRAMA DA VIDA

Eram exatamente 4h30 da manhã, o silêncio só era quebrado pelo vento uivante da madrugada. E nessa casa de dois andares estilo colonial, si...