OS USURPADORES.

TRECHO. Um vento frio soprava naquela noite de inverno, no céu uma pequena nuvem negra encobria uma parte da lua cheia sobre a fazenda. Na cidade, moradores se recolhiam as suas casas mais cedo do que o habitual, espalhava-se entre os boias-frias naquela noite mais um boato de magia e terror, os boatos apavoravam os trabalhadores da fazenda que sumiam num piscar de olhos após noites de lua cheia. De volta da casa comunitária onde tentou falar com seus pais, Venâncio para por um instante, olha para o céu nublado, pensativo ele estava em frente à sua casa, a casa do administrador como ele a chamava, com orgulho onde ele mora, apreensivo olha para a sacada da casa principal da fazenda, que fica a uns duzentos metros, a luz do lampião a gás ilumina a silueta de Samara Aranha, esse era o nome da irmã de Lancarto, ela parecia olhar em sua direção, sua roupa semitransparente mostra um corpo perfeito JUNIOR, JOÃO MANOEL. OS USURPADORES (01) . Edição do Kindle. JUNIOR, JOÃO MANOEL. OS USURPADORES (01) . Edição do Kindle.

CORES VIVAS, NATUREZA M,ORTA.

ACASO DO DESTINO.

Apesar do cheiro estranho que sentia no ar e da aparência das pessoas que entravam e saíam, na sua maioria casais apressados, ela não tinha alternativa, respirou fundo e resolveu pedir emprego assim mesmo nesse hotel no centro da cidade perto da Praça Tiradentes. Ela dirigiu-se na recepção a uma das atendentes que a encaminhou até o proprietário para uma entrevita. Para conseguir o emprego, ela teria que mentir para o proprietário. E, na entrevista, passou-se por uma migrante oriunda de Manaus, que estava aguardando os seus parentes chegarem para ir morar com eles, mas enquanto isto teria de morar no emprego por um tempo. O dono do hotel, muito solícito, olhou para a bela jovem, fez alguns elogios à sua beleza angelical e não pensou muito e logo lhe deu o emprego de passadeira, deixando que ela morasse em um quartinho dos fundos junto à lavanderia. A jovem acordava feliz, pois parecia que a vida voltava a lhe sorrir, pensou ela, agradecendo ao proprietário do hotel toda vez que o encontrava. MC.JR, JOÃO . ACASO DO DESTINO . Edição do Kindle.

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FLORES, NATUREZA MORTA.

MEU PENSAR, CONTOS PROSAS E POEMAS.

JOGO SUJO CIDADE DO CRIME.

Depois de tomar café, Malone pede licença e vai ao banheiro para refletir por alguns minutos. Pensa nos prós e nos contras da empreitada, vendo que os riscos são enormes. Olga provavelmente ia achar que ele estava ficando louco, mas sentia que poderia fazer um favor à sociedade aceitando a missão. Em seguida, Malone volta à sala e se dirige ao secretário: – Certo, eu aceito. Mas serão apenas seis meses e nem mais um dia – respondeu o delegado, aceitando o apelo do secretário de segurança de Rosário. – Obrigado, Malone, sabia que você não me deixaria na mão. Porém, tem um detalhe: sua equipe não poderá ir com você. Por isso, escolha somente um detetive que você considere imprescindível. Eles não seriam úteis a você naquela delegacia, pois seriam provavelmente corrompidos e as investigações ficariam comprometidas. “E o mais importante: tome cuidado com o detetive Romão Canora. Ele é agente duplo, trabalha tanto pra gente como para a AICD (Agência Internacional de Combate às Drogas). Tem as costas quentes e é sem escrúpulos e escorregadio, ademais ninguém tem coragem de depor contra ele. O Romão sobrevive graças às suas conexões internacionais e ao apoio do governo federal pelos resultados obtidos no combate ao tráfico internacional e os números são favoráveis a ele. Mas desconfio muito dos resultados apresentados, pois os traficantes só aparecem mortos e não há relatos de prisões. Romão Canora será, Malone, o seu grande obstáculo

Arte é Vida. NATUREZA MORTA. ARTE é a fonte que impulsiona a nossa inspiração e determina o tempo de criação, que embala e enaltece a vida do artista e de quem busca a sua essência.

JOGO SUJO / João Mc. Jr. Jogo sujo ? Cidade do crime não é o escárnio proposital de uma cidade; Mas, tem por contexto uma visão futurista do que se constatam corriqueiramente nas manchetes dos noticiários periódicos nos dias atuais. Jogo sujo ? Cidade do crime se passa no futuro não muito distante. Onde o crime organizado ou não se estabelece de forma contundente. Em 2025, no cotidiano dessa cidade imaginária, a ausência do poder ou seus equívocos éticos proporcionam um campo fértil para todos os tipos de barbárie urbana que se possa imaginar, e desgraçadamente habitam o dia a dia de seus cidadãos, proporcionando medo e dor. E inevitavelmente colocando de forma explicíta essa bela cidade na contramão dos avanços de outras cidades do mundo, onde esse universo marginal e obscuro fora banido. Na cidade de Rio de Rosário, a mão pesada da lei não se fez presente e não estabeleceu com o tempo ou determinou o fim desses abusos. Mas, para avaliar tais conceitos éticos, por outra ótica existe, dentro desse universo caótico dessa cidade, alguém que estabelece um paradoxo e questiona com seus métodos tais desvio de conduta e cria esse contratempo para uma breve reflexão. Na cidade de Rio de Rosário, vive-se a sombra do medo. Como um estranho no ninho, porém, um homem ainda resiste às tentações e à cobiça do enriquecimento ilícito. Esse homem se chama Antunes Malone, um delegado aparentemente acuado pelo sistema corrupto de sua cidade. Sua ética não lhe permite fugir de seus ideais e ele sempre recorda uma frase de Che Guevara para definir suas atitudes: ?Retroceder sim, render-se jamais?. Consciente do perigo, Malone tenta resolver por conta própria todos os desafios. Assim, ele precisa mais do que certo idealismo, e mais do que a coragem para encarar de frente o crime organizado. Não bastam os ideais éticos, já que a situação requer mais astúcia e sangue frio. Não estamos mais na época das retóricas e o tempo, logicamente, agora é outro. De igual sorte, jamais se deve confiar no sistema. Então, somente Malone sabe de suas determinações. Outros livros do autor: ? O grande assalto o declínio do poder (2010) ? Tempos de traição possuídos por ambição (2011) ? O menino que queria voar (2013) ? Trapaças do destino ? causa e efeito (2014) Serviço: Jogo Sujo Cidade do Crime João Mc. Jr. Scortecci Editora Ficção ISBN 978-85-366-4192-8 Formato 14 x 21 cm 140 páginas 1ª edição - 2015 Preço: R$ 36,00

Ano 1963 Um vizinho de uma das mais belas mansões do bairro, de cor rosa, em SantaTereza, pertencente a um milionário empresário do ramo de exportação decarne e empreiteiro de obras. O vizinho voyeur chegara tarde da noite a sua casa, que ficava em um plano mais elevado e em frente a essa mansão. Elecomo sempre chegava à varanda de sua casa na esperança de ver a mulher do empresário, “sua vizinha”, que tinha o hábito de sair à varanda dessa mansão de robe rosa transparente, quase sempre às quatro horas da manhã, para apreciar a lua, contar as estrelas e principalmente dar longas baforadas em seu cigarro, ostentando a sua brilhante piteira folheada a ouro. Depois desse ritual, ela relaxava em sua chaise longue, por alguns minutos, deixando à mostra suas lindas pernas. O vizinho voyeur deliciava-se com o visual e a vista da casa vizinha, que, para ele, era um privilégio que ele não podia perder. Por isso se tornou um obcecado por essa mulher e sempre que tinha uma chance de apreciá-la, aproveitava. Até porque a sua esposa, a essa hora, sempre estava em sono profundo. Mas dessa vez ele se surpreende e observa desconfiado, nessa casa vizinha, da bela dama da madrugada que aguçava seus pensamentos sórdidos, um vulto se locomovendo entre as árvores dos jardins, e por um instante esboça entrar em casa, já pensando em chamar a polícia. Mas, mais curioso do que preocupado, prefere esperar mais um pouco na esperança de a vizinha também aparecer para o seu deleite visual. E a ação se desenrola como em um filme de mistério nessa noite fria de vento cortante.

JOGO SUJO CIDADE DO CRIME

JOGO SUJO CIDADE DO CRIME. 

TRECHO.

delegado Malone lia tudo isso nauseado e incrédulo. Com tanta incompetência, o seu conceito de democracia e sua noção de conquistas sociais estavam a léguas de distância do governo para o qual trabalhava. Entre uma investigação e outra o delegado sempre esbarrava na burocracia e na falta de recursos para suas investigações, chegando a colocar dinheiro do próprio bolso para a compra de material. Mas tudo isso era pouco para um governo que tentava, a todo custo, encontrar uma fórmula mágica para reverter sua situação caótica. O delegado, quando voltou de férias, ficou sabendo da mudança impensável feita pelo governo. Havia na Assembleia Legislativa um projeto – feito na calada da noite com uma canetada – que o delegado considerava uma utopia impensável e impossível de obter aprovação pelos parlamentares com o apoio de parte da sociedade dominante, que parecia hipnotizada pela ilusória promessa dos políticos locais.

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