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São minhas palavras perpetuando histórias. Revivendo as memórias de coisas que nunca vi. São minhas palavras que criam esse mundo misterioso, do real ao ficcional. COSTA, JOÃO. MEU PENSAR , CONTOS , PROSAS E POEMAS 2 (02) . Edição do Kindle.

quinta-feira, 24 de setembro de 2020

OS USURPADORES.

    •  A ORIGEM. SÉCULOS ANTES.
    •  Ao longo dos séculos, esses clãs acumularam grandes riquezas e se tornaram egoístas ambiciosos. Por ostentarem seus bens materiais, ornamentados em ouro e pedras preciosas, tornaram-se alvo da cobiça de seus generais, de seus próprios entes queridos e de outros povos. Mas, muitos desses heróicos conquistadores permaneceram por longos anos em seus tronos. Com sua sabedoria ardilosa souberam se defender contra intrigas e traições. E, por longo tempo, esses homens vistos como heróis ou semideuses, por alguns incautos e doutrina dos subservientes, puderam delinear o mapa do mundo, comandando grandes exércitos. E com o poder divino a eles concedido por seus sacerdotes, dispunham de muita influência sobre o povo. Eles seguiam protegendo seu reinado de agressores e impondo-se como conquistadores. Também se fundiam geneticamente com remanescentes de outros reinados em várias partes do mundo, constituindo e criando dinastias. Por séculos seguiram perpetuando suas linhagens, criando um sistema de absoluto poder ao ungir seus herdeiros como semideuses, para substituí-los quando estivessem velhos para governar. Mas, nem sempre havia o consenso entre eles, e quase sempre a cobiça entre seus herdeiros antecipava essas sucessões. Através de intrigas e traições ficavam possuídos pela cobiça, eliminavam os opositores para sua segurança própria e também todos aqueles que estivessem no seu caminho sucessório ao trono, inclusive, às vezes, o próprio Rei, o próprio pai, a própria mãe ou seus próprios irmãos. Na guerra para sucedê-los, seriam capazes de os envilecer para atingir seus objetivos.
    • OS USURPADORES (01 Livro 1) eBook Kindle






segunda-feira, 21 de setembro de 2020

O SEGREDO, A CURA

O SEGREDO, A CURA
Jordan, muito reservado, evita abordagens com relação a suas namoradas e muitos pensavam que fosse por sua timidez, mas, por experiência própria, ele sabia que precisa protegê-las, mantendo-as longe do seu trabalho, o que se tornara fonte de interesses escusos. Nesses dias, todos os cientistas eram monitorados por certa organização e ele tinha seus motivos particulares pelos quais preferia não comentar com ninguém, de modo que seus relacionamentos sempre foram passageiros. Exatamente por ter se tornado um obstinado homem da ciência, o que toma uma boa parte do seu tempo, estava quase sempre viajando a trabalho. Ele dedicava quase todo seu tempo de trabalho a desvendar os mistérios ocultos nas arqueologias antigas, sempre em busca de respostas em suas pesquisas. Esse incansável processo de busca pela verdade e seus questionamentos pessoais no meio científico já lhe haviam ocasionado alguns atritos com colegas que seguiam uma cartilha pré-estabelecida pelo mundo da ciência e da arqueologia. Discordar desse grupo poderia ser fatal para sua carreira como arqueólogo, cientista e geneticista forense.�O domínio dos renomados Institutos de Arqueologia e Ciência estava agora nas mãos de grandes corporações financeiras, aliadas a alguns grupos religiosos com descomunal poder monetário e de manipulação da população, e associados aos governos e a seguimentos duvidosos da sociedade.

Jr, João M. C.. O segredo, a cura (Locais do Kindle 112-114). Autografia. Edição do Kindle. 

sábado, 19 de setembro de 2020

MEU PENSAR CONTOS PROSAS E POEMAS.

 Penso que, A fonte do pensar poético é, provavelmente, uma essência transcendental que irradia, e que por isso já vem iluminada de uma nascente inesgotável de sublimes palavras que abastece nossos cérebros, e o desperta com essas ideias que são os nossos anseios de dialogar com nosso subconsciente e o nosso consciente. E é isso que nos faz despertar para a razão do viver, e faz transparecer a nossa delicada e sutileza do ser. E, inconscientemente, nos faz expor nossas convicções poéticas, sempre impulsionadas por nossos anseios que alimenta o nosso imaginário.

COSTA, JOÃO. MEU PENSAR , CONTOS , PROSAS E POEMAS 2 (02) (Locais do Kindle 8-13). João Manoel da Costa Junior. Edição do Kindle. 

sexta-feira, 11 de setembro de 2020

JOGO SUJO CIDADE DO CRIME.

 Malone estava muito preocupado com a estranha demora para a expedição do mandato, considerando-a fora dos padrões. A demora poderia facilitar a fuga dos envolvidos e o vazamento de informações. Se mais uns dias se passassem, isso daria tempo para os criminosos sumirem com as provas e jogar-se-ia por terra todo seu trabalho de meses. O delegado tinha sua sala de operações instalada no terceiro andar do prédio da Secretaria de Segurança, bem ao lado do secretário. Trabalhar ao lado do chefe tinha vantagens e desvantagens, pensava Malone todas as vezes que encontrava o secretário e o cumprimentava. Se as decisões exigissem a aprovação imediata do secretário, bastaria atravessar o corredor e, quiçá em poucos segundos, ele obteria alguma resposta. Da mesma forma, quando o secretário o convocasse para uma reunião seria fácil encontrá-lo. Neste momento, como se fosse transmissão de pensamento, ele olha para o corredor e as portas de vidro transparentes e vê o secretário Adriano Torres. O secretário usa seuterno impecável da grife Armani Chang, sapatos bicolores reluzentes e ostenta seu anel de ouro e brilhantes, que de longe brilhavam como pequenos faróis a caminhar em direção ao seu gabinete. Malone balança a cabeça procurando não pensar no que via naquela figura ostensiva que, com passadas rápidas, chega até sua porta. – Bom dia, Malone! Como tem passado? Estamos tão perto e quase não nos vemos! Estou acompanhando seus passos, quer dizer, seu trabalho. Por falar nisso, como seguem as investigações sobre esse famoso roubo de grande repercussão na mídia? – Bem, secretário Adriano, estamos quase fechando o cerco em cima da quadrilha que atacou o Museu Histórico Nacional. – O que roubaram desta vez? – Levaram dois quadros de um pintor alemão do século XVII, que retratavam a assinatura da criação do Estado de Rosário pelo imperador.

MC Jr., João. Jogo Sujo: Cidade do Crime (Locais do Kindle 539-545). Ponto Vital. Edição do Kindle.
MC Jr., João. Jogo Sujo: Cidade do Crime (Locais do Kindle 531-539). Ponto Vital. Edição do Kindle.

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domingo, 6 de setembro de 2020

O MENINO QUE QUERIA VOAR.

Ele pensa que gostaria de ter o poder de voar a fim de não precisar gastar tanta energia para subir o Morro do Fama e desfrutar, como os pássaros, de uma visão aérea do vale, mas, infelizmente, não possui mais esse poder. Então, como todo ser humano, chega exausto e relaxa à sombra da frondosa, mas ainda pequena árvore, que dali a alguns anos atingirá sua plenitude de 30 a 50 metros de altura, e, caso não venha a ser derrubada, dará frutos e será uma árvore frondosa como todas de sua espécie que ele conhecera no passado. Muito provavelmente, abrigará ninhos de juriti e outros pássaros, se é que ainda existirão, pensa ele, olhando para o céu, à procura de alguma ave. Sua tentativa de visualizar algum pássaro que pudesse ser fotografado foi em vão. Ele deita-se na grama e deixa que algumas pequeninas joaninhas de bolinhas pretas, com seu corpo semiesférico e suas seis patinhas, subam em sua mão, fazendo-o relaxar. Por segundos, ele se esquece do mundo, apreciando o lento deslocar desses magníficos insetos coleópteros em seu braço. As joaninhas alçam voo e seguem o seu destino. Ele as acompanha com o olhar de observador e um sorriso de satisfação no canto da boca por lembrar-se do seu tempo de criança. Uma leve brisa toma conta do Morro do Fama, e ele respira fundo, tentando sentir o puro oxigênio no seu pulmão e o cheiro da escassa natureza ao redor, mas é interrompido por um caminhão carregado de madeiras, que deixa um rastro de fumaça e odor de óleo queimado no ar. Segundos depois, a fumaça se dissipa.Ele volta a sentir uma leva brisa, oxigenando seu cérebro. Inclina-se um pouco para frente, agarrado a um tronco para poder ver a paisagem do vale, com seu aspecto verdejante de poucas árvores à vista. A visão do alto do morro não é desconhecida dele, mas está desfigurada e mexe com suas remotas lembranças, além de não o deixar alegre, como imaginou que ficaria, ao subir o Morro do Fama, naquela manhã.

M.C. Jr., João. O menino que queria voar . SG Leitura Digital. Edição do Kindle. 

terça-feira, 1 de setembro de 2020

JOGO SUJO CIDADE DO CRIME.

 Mas um pouco adiante a história era bem diferente. Na Rua Prelúdio, a principal do bairro e onde se localizavam as casas de show, as boates já estavam funcionando. Os pontos de venda de drogas eram mais conhecidos como lojas das viagens e a rua como sendo a rua da perdição. O movimento já era grande e a nata do crime havia incorporado aos seus ganhos essa nova modalidade de negócios neste bairro recentemente criado pelo governo local, que se transformara em terra de ninguém. Os novos “Senhores do Pedaço”, como eram conhecidos pelas pessoas de bem, estavam aparentemente sendo bem orientados por pessoas de fora e lucravam com a mudança de visão dos traficantes. Estes outrora viviam nos morros em constantes confrontos com outros grupos, mas agora parecia haver certa união de interesses em que só morriam os que eram contra e eram descartados quando representavam perigo à organização.


TRAMA DA VIDA

Eram exatamente 4h30 da manhã, o silêncio só era quebrado pelo vento uivante da madrugada. E nessa casa de dois andares estilo colonial, si...