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São minhas palavras perpetuando histórias. Revivendo as memórias de coisas que nunca vi. São minhas palavras que criam esse mundo misterioso, do real ao ficcional. COSTA, JOÃO. MEU PENSAR , CONTOS , PROSAS E POEMAS 2 (02) . Edição do Kindle.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

ACASO DO DESTINO . LANÇAMENTO

Ano 1963
Um vizinho de uma das mais belas mansões do bairro, de cor rosa, em Santa Tereza, pertencente a um milionário empresário do ramo de exportação de carne e empreiteiro de obras. O vizinho voyeur chegara tarde da noite a sua casa, que ficava em um plano mais elevado e em frente a essa mansão. Ele sempre às quatro horas da manhã, para apreciar a lua, contar as estrelas e principalmente dar longas baforadas em seu cigarro, ostentando a sua brilhante piteira folheada a ouro. Depois desse ritual, ela relaxava em sua chaise longue, por alguns minutos, deixando à mostra suas lindas pernas. O vizinho voyeur deliciava-se com o visual e a vista da casa vizinha, que, para ele, era um privilégio que ele não podia perder. Por isso se tornou um obcecado por essa mulher e sempre que tinha uma chance de apreciá-la, aproveitava. Até porque a sua esposa, a essa hora, sempre estava em sono profundo. Mas dessa vez ele se surpreende e observa desconfiado, nessa casa vizinha, da bela dama da madrugada que aguçava seus pensamentos sórdidos, um vulto se locomovendo entre as árvores dos jardins, e por um instante esboça entrar em casa, já pensando em chamar a polícia. Mas, mais curioso do que preocupado, prefere esperar mais um pouco na esperança de a vizinha também aparecer para o seu deleite visual. E a ação se desenrola como em um filme de mistério nessa noite fria de vento cortante.

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quinta-feira, 16 de janeiro de 2020

O segredo , a cura

Trecho do livro

Na faculdade de Arqueologia, na Suíça, um jovem brasileiro acabara de se formar em arqueologia forense, pois era fascinado pelos segredos enterrados nas profundezas dos sítios arqueológicos do passado. Como era um jovem atento também às mudanças climáticas, ele estava muito mais preocupado com o presente do planeta Terra, por isso, ele se tornara um ativista e se engajava em protestos com seus colegas de turma, ativistas ambientais da faculdade. Estava sempre ao lado da sua inseparável namorada, Mercedes, que, como ele, era estrangeira e bolsista na faculdade de Arqueologia e Ciências em Berna, na Suíça. Os acompanhavam, também, sua amiga Emma, que era suíça.Quando eles não estavam estudando, gostavam de pegar um trem, subir as montanhas para esquiar e fazer longas caminhadas por Berna, dona de um belo centro histórico. Gostavam de visitar a casa de Albert Einstein, que diziam, em tom de brincadeira, ser o alienígena que ajudou os terráqueos a evoluir. Gostavam também de passear por Genebra, cidade que todo mundo ainda considera a capital da paz, por sediar a ONU e a Cruz Vermelha. Mas a atividade extracurricular em que mais se empenhavam, por consciência, era a de discordar dos governos da Europa e dos Estados Unidos devido aos estragos provocados pelo aquecimento global, que eles se negavam serem os responsáveis.

Jr, João M. C.. O segredo, a cura . Autografia. Edição do Kindle.

Jr, João M. C.. O segredo, a cura . Autografia. Edição do Kindle. 

quarta-feira, 8 de janeiro de 2020

MEU PENSAR 2

Se, perco a linha, perco o traço, se, perco o rio, perco o barco. Se, perco o tino, perco o baço, se, perco as horas, perco o tempo. Se, perco amor, perco o abraço, perco o beijo, e o afago só sobra o espaço. Se, piso em falso, tropeço no caminho, se, saio do prumo, perco o rumo. Se, perco a cabeça, perco a esperança, perco a lembrança, até da infância. Se, perco o destino, perco a história, perco tudo até a  memória. Se, perco altivez, perco a sensatez e todas as lutas de só uma vez.

COSTA, JOÃO. MEU PENSAR , CONTOS , PROSAS E POEMAS 2 (02) . João Manoel da Costa Junior. Edição do Kindle.

COSTA, JOÃO. MEU PENSAR , CONTOS , PROSAS E POEMAS 2 (02) . João Manoel da Costa Junior. Edição do Kindle. 

sexta-feira, 3 de janeiro de 2020

UM SILICONE ACIMA DE QUALQUER SUSPEITA.

TRECHO DO LIVRO.
O Comissário começa a relatar para o detetive um assassinato que ocorrera na madrugada. – Sei, tô ouvindo bem, hum, hum, que merda! Comissário, isso vai feder na imprensa. Do outro lado da linha, o Comissário dá uma baforada no charuto da marca Havana e continua. 
COMISSÁRIO:– Eu sei, os abutres têm fome [coçando a sobrancelha]. E dá continuidade ao relato. 
COMISSÁRIO:– Por enquanto tá tranquilo. Eles bloquearam as informações e os jornais não foram avisados; eles querem sigilo nesse caso, pois envolve gente de outro país que você sabe, manda e desmanda aqui dentro.
 DETETIVE:– Eles quem, Comissário, o pessoal do hotel? COMISSÁRIO:– Não, é o governo de dentro e de fora. Enfatiza o Comissário que resolveu parar de andar de um lado pro outro e estava sentado na cadeira e mexendo no suspensório. 
DETETIVE:– O que eles têm a ver com isso? 
COMISSÁRIO:– Ainda não sei qual o interesse deles nesse crime, mas você sabe bem que onde há fumaça há fogo. 
DETETIVE:– Sei, por isso tem que ser sigiloso. É porque tem diplomatas e empresários de peso hospedados no hotel. Não poderemos chamar a atenção da mídia e por isso pedem sigilo absoluto. Sem estardalhaços na mídia, certo? 
COMISSÁRIO:– Pode ser, mas o que eu sei é que rolava uma festa prive na suíte do hotel e não querem alarde.

Costa, JOÃO. UM SILICONE ACIMA DE QUALQUER SUSPEITA. (01) (Locais do Kindle 294-301). UNKNOWN. Edição do Kindle.

TRAMA DA VIDA

Eram exatamente 4h30 da manhã, o silêncio só era quebrado pelo vento uivante da madrugada. E nessa casa de dois andares estilo colonial, si...