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São minhas palavras perpetuando histórias. Revivendo as memórias de coisas que nunca vi. São minhas palavras que criam esse mundo misterioso, do real ao ficcional. COSTA, JOÃO. MEU PENSAR , CONTOS , PROSAS E POEMAS 2 (02) . Edição do Kindle.

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

TRAPAÇAS DO DESTINO CAUSA E EFEITO.

Trapaças do Destino
Causa e Efeito.

Mesmo assim há controvérsias
Desde os primórdios da humanidade
Muitos dizem que o destino de certas pessoas já estaria
escrito nas estrelas, outros afirmam que nos traçamos o nosso
destino. Há ainda os que acreditam que o destino a deus
pertence. Muitos estudiosos do assunto, desde os primórdios
das civilizações, como cartomantes e suas bolas de cristal,
supostamente podiam prever o futuro e os oráculos do passado
visionavam, nas chamas das piras dos templos, o destino de
reis e o desfecho de suas batalhas, e afirmavam, com absoluta
certeza, os seus vencedores, porém, quando mal-sucedidos
perdiam suas cabeças, pois estavam proibidos de decifrarem
seu próprio destino. Por consequência desses desfechos, o que
muitos céticos não aceitam é que o destino, por ter livre arbítrio,
às vezes pode muito bem assumir o poder de trapacear a seu
favor, seja por merecimento ou por você estar no lugar certo na
hora certa, ou no lugar errado na hora errada. Alguém pode
tentar mudar o seu destino. Você pode ser escolhido ao acaso,
só por ironia do destino. O desenrolar das histórias provam que
todas as possibilidades são válidas e, independente da origem
dos fatos, alguém sempre poderá ser favorecido por acaso ou por
ironia do destino.

















Enquanto ele olhava com um olhar sarcástico para aquela
pobre jovem indefesa e imaginava que a reação dela fosse de
acovardar-se e humilhar-se pedindo talvez a sua ajuda por
estar intimidada por suas palavras de persuasão. Mas, muito
ao contrário do que ele imaginava, a reação da jovem foi de
recompor-se, e, mesmo mantendo-se calada no banco, ela
encheu-se de coragem, ergueu a sua cabeça e, fitando-o bem
em seus olhos, já não mais demostrava medo. Ela limpou
suas lágrimas, com seu casaquinho bege de lã, demostrando
que aquelas palavras não a atingiriam, pois partiam da boca
de um ser vil que não merecia vê-la sofrer para satisfazer seus
instintos. E, por um instante, com seu cérebro em ebulição,
se viu tomada por uma vontade de reação em defesa da sua
honra. Enquanto ele dirigia olhando para aquele ser frágil
ao seu lado aparentemente dominada, não imaginava que a
jovem maquinava naquele instante ou fosse capaz de alguma
atitude insensata. Mas ele estava enganado, pois ela pensava
em um ato mais extremo, que era provocar um acidente
naquela ladeira. Por alguns segundos, ela ficou meio fora
de si, avaliando os riscos e analisando essa possibilidade.
Percebeu que para isso bastaria puxar o volante e fazer com
que aquele canalha que a agredia com palavras pagasse

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