Quem sou eu

Minha foto
São minhas palavras perpetuando histórias. Revivendo as memórias de coisas que nunca vi. São minhas palavras que criam esse mundo misterioso, do real ao ficcional. COSTA, JOÃO. MEU PENSAR , CONTOS , PROSAS E POEMAS 2 (02) . Edição do Kindle.

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

O GRANDE ASSALTO O DECLÍNIO DO PODER

TRECHOS DO LIVRO.



A chuva aperta, nuvens negras tomam conta do céu da
cidade de Rosário. O delegado pede cautela a Ribeiro.
- Vamos com calma, Ribeiro. Com esta chuva ninguém vai sair
por aí correndo que nem louco. Nem os bandidos vão se
arriscar a um acidente.
O delegado Antunes tinha um plano. Ordena a Ribeiro
uma inversão na captura. Faz uma rápida leitura no GPS do
carro, vê sua localização no mapa do bairro e nota que o Bairro
Marrom (antigo bairro kalege), não seria uma rota possível, e
inteligente de fugas para bandidos tão experientes. Age ao
contrário do que sugere a informação do detetive Osmar. Como
estão com o carro descaracterizado, poderiam se posicionar
exatamente onde estavam naquele momento, inverso ao bairro
kalege, como lia seu GPS. Provavelmente a rota de fuga seria a
Avenida Azul-petróleo (antiga avenida do estado), a única
opção inteligente, pensava o delegado Antunes Malone.
- Vamos fechar a avenida?- Pergunta o detetive Ribeiro.
- Não quero abordagem, vamos deixar passar os carros e os
seguimos. - Ordena o delegado.
- Não estou entendendo, chefe. Qual o plano?
- Simples. Somos dois e não sabemos quantos assaltantes são.
O Osmar sugeriu outra direção, meu palpite é que eles passarão
por aqui. Estaremos bem posicionados. Vamos segui-los sem
levantar suspeita e talvez possamos desvendar o mistério de
tantos assaltos sem nenhuma prisão antes de eu vir para esta
delegacia.
- Como assim, delegado?
- Vê se você me entende, Ribeiro. A ideia é tentar localizar o
esconderijo da quadrilha, provavelmente é onde Osmar faz a
partilha do roubo, longe da cidade. Assim se explica porque

Nenhum comentário: