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São minhas palavras perpetuando histórias. Revivendo as memórias de coisas que nunca vi. São minhas palavras que criam esse mundo misterioso, do real ao ficcional. COSTA, JOÃO. MEU PENSAR , CONTOS , PROSAS E POEMAS 2 (02) . Edição do Kindle.

sábado, 11 de outubro de 2014

O GRANDE ASSALTO O DECLÍNIO DO PODER

Os vários tiros quebram o silêncio da pacata estrada,
nuvens negras ainda cobrem o céu da cidade de Rosário. O
revoar dos pássaros dava o toque final trágico e anunciava o
final de uma carnificina.
O delegado quase perde o controle. Em todo o seu
tempo como policial, jamais tinha visto tamanha covardia.
Covardia praticada por homens da lei, na tentativa de esconder
as provas de seu envolvimento. Uma queima de arquivo a
sangue frio. Percebe que algo saiu errado. Algo que para ele,
era inesperado. Malone não contava com este desfecho. Agora
é a vez de o detetive Ribeiro manter a calma e segurar o
delegado. A sua experiência lhe dizia para manter o controle e
fazer parte da farsa que estava por vir.
Depois do tiroteio, um cheiro de sangue toma conta do
ar. Impera um silencio fúnebre, por segundos, nem o vento
sopra. Somente o cheiro de morte e pólvora domina aquele
cenário tingindo de sangue.










O jogo só tinha começado e não tinha vencedor ainda.
Quatro horas depois, Osmar chega à delegacia contando
vantagem e falando da perseguição aos assaltantes do banco, de
como foi o confronto e morte dos mesmos.
- Foi uma troca de tiros infernal. Os caras abriram fogo contra
mim e o delegado Malone e toda a equipe reagiu à altura.
Senão, a essa hora estaríamos todos mortos, não foi delegado?
Mencionando a participação do delegado Antunes
Malone na operação e tentando envolvê-lo ainda mais na sua
farsa, o detetive Osmar lamenta não ter conseguido recuperar
os dois milhões do roubo, deixando o delegado mais uma vez

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