#ESCRITOR#João MC.jr Arte e Vida# São minhas palavras perpetuando histórias. Revivendo as memórias de coisas que nunca vi. São minhas palavras que criam esse mundo misterioso, do real ao ficcional. COSTA, JOÃO. MEU PENSAR , CONTOS , PROSAS E POEMAS 2 (02)KindleJoão Manoel da Costa Junior. Edição do Kindle.
Quem sou eu
- #ESCRITOR#João.mc.jr arte e vida#
- São minhas palavras perpetuando histórias. Revivendo as memórias de coisas que nunca vi. São minhas palavras que criam esse mundo misterioso, do real ao ficcional. COSTA, JOÃO. MEU PENSAR , CONTOS , PROSAS E POEMAS 2 (02) . Edição do Kindle.
quinta-feira, 29 de maio de 2014
PROSA E VERSO. DO LIVRO TRAPAÇAS
Quando buscamos momentos
Eternizados em sonhos
Esquecemo-nos da realidade.
Achamos que tudo será para sempre
Não sabemos o que reserva o destino
Todo sonho desfaz-se, em lagrimas
Em um piscar do tempo, nada será como antes.
Amenidades, futilidades tomam conta da relação.
Vaidades deturpam o ser que conhecemos
Desfaz o encanto que tivemos
Pois dentro si esconde-se outro ser
Vou com fé a todas as direções
Procuro canções que fale de amor
E toque o meu coração,
Palavras sentidas
movidas pela paixão,
Profundo desejo
Fala forte ao coração de quem ama,
Reclamam da sorte
lamenta a morte
Quando fere o sentimento.
Amor amigo amor bandido
Causa dor e solidão
Reclama, exclama perdão
Pede a volta, joga com a sorte.
Como diz as canções
De quem quis amar e sonhar
Quem quis mudar seu viver ti fazer feliz
Eternizados em sonhos
Esquecemo-nos da realidade.
Achamos que tudo será para sempre
Não sabemos o que reserva o destino
Todo sonho desfaz-se, em lagrimas
Em um piscar do tempo, nada será como antes.
Amenidades, futilidades tomam conta da relação.
Vaidades deturpam o ser que conhecemos
Desfaz o encanto que tivemos
Pois dentro si esconde-se outro ser
Vou com fé a todas as direções
Procuro canções que fale de amor
E toque o meu coração,
Palavras sentidas
movidas pela paixão,
Profundo desejo
Fala forte ao coração de quem ama,
Reclamam da sorte
lamenta a morte
Quando fere o sentimento.
Amor amigo amor bandido
Causa dor e solidão
Reclama, exclama perdão
Pede a volta, joga com a sorte.
Como diz as canções
De quem quis amar e sonhar
Quem quis mudar seu viver ti fazer feliz
quarta-feira, 28 de maio de 2014
O GRANDE ASSALTO O DECLÍNIO DO PODER
TRECHOS DO LIVRO. O GRANDE ASSALTO
S ão exatamente 22 horas. Uma moto possante da
marca HALLE CHANG, de fabricação chinesa, deixa a
garagem fora da delegacia, com seu som peculiar chamando a
atenção de quem passa na calçada. Pilotando a moto, um
motoqueiro de cabelos longos. Sua roupa de couro tem o
símbolo da gangue Chang. Parece mais um dos milhares de
motoqueiros que habitam a cidade de Rosário, onde se situa a
fábrica chinesa de motos. O motoqueiro cruza toda cidade em
direção ao Bairro Marrom. Entra pela Rua Negro Monte, a
principal do bairro, as luzes de LED iluminam as fachadas das
boates e dos vários prostíbulos onde mulheres e travestis se
oferecem como mercadoria em lojas de departamento de luxo,
com etiquetas de preços com código de barras colado ao corpo.
Nas vitrines se expõem, é a tecnologia a serviço da
prostituição. Mulheres e homens passam escolhendo o que vão
comprar. Escaneiam as suas compras para saber detalhes sobre
a mercadoria, idade, sexo, origem. Dados inseridos no código
de barras.
As bancas de drogas funcionam nas ruas como bancas
de jornal e revistas, iluminadas e com caixas eletrônicos do
lado para saques. O lugar mais seguro da cidade de Rosário
para os caixas eletrônicos dos bancos era, por incrível que
pareça, o Bairro Marrom. Nenhum caixa eletrônico até aquele
momento tinha sido arrombado. Era o código de honra dos bandidos,
respeitado até por assaltantes de banco. Só dinheiro
vivo era aceito nas boates, bares e casas do prazer, como se
chamavam os antigos prostíbulos.
Todas as boates mostram uma fachada que mais parece
ser de casas de show. Filas se formam em suas portas todas as
noites, as ruas estão cheias de carros importados,
provavelmente de traficantes e mafiosos. Há bares em todas as
esquinas, pode-se sentir o cheiro de cocaína no ar. Nenhum
vestígio de polícia. Sente-se que tudo se permite na ausência da
lei. É visível.
terça-feira, 27 de maio de 2014
Bom
http://www.chiadoeditora.com/index.php?page=shop.product_details&flypage=flypage.tpl&product_id=1609&category_id=1&option=com_virtuemart&Itemid=171&vmcchk=1&Itemid=171
sábado, 24 de maio de 2014
sexta-feira, 23 de maio de 2014
TRAPAÇAS DO DESTINO CAUSA E EFEITO
TRECHOS DO LIVRO [ TRAPAÇAS DO DESTINO CAUSA E EFEITO]
Lamentavelmente
para o público em busca de lazer e boêmios da noite carioca, os teatros e
boates dos arredores estavam sob um toque de recolher. Artistas fechavam
desiludidos seus camarins, enquanto músicos guardavam seus instrumentos
desolados, prostitutas e gigolôs deixavam as ruas, recolhiam-se aos
prostíbulos, à espera de clientes sigilosos. O céu se fechava com trovoadas e
raios e ameaçadoras descargas elétricas: era prenúncio de tempestade. Como de
costume nessa cidade, chuvas torrenciais e repentinas poderiam ocasionar
enchentes e causar danos difíceis de reparar, deixando uma mácula na cidade e
nas pessoas, e poderia deixar todos incautos presos nesse túnel do tempo
nebuloso.
A jovem,
extremamente cansada, procurava uma posição que não a deixasse comprimindo sua
barriga protuberante e se ajeitou recostada à parede pichada em letras
garrafais. Em seguida, cobriu-se com seu cobertor de listras azuis. Antes que o
sono tomasse conta do seu corpo, uma luz se acendeu no prédio à sua frente, e
seu olhar fixou-se nesse ponto de luz que emanava do último andar do prédio,
onde visualizava um homem gesticular com uma arma na mão, parecendo interrogar
outro que se encontrava sentado amarrado a uma cadeira, com os olhos vendados.
Para não continuar visualizando essa cena que a amedrontava, ela puxou o
cobertor até a altura do rosto, cobrindo seus olhos enquanto um estampido ecoou
no ar. Curiosa, ela não resistiu e voltava a olhar para a janela. A cortina se
fechou lentamente. O medo tomava conta da pobre jovem pelo trágico episódio
visualizado e desconhecido desfecho. Seu estado de exaustão não a permitiu
raciocinar a respeito e seus olhos se fecharam também. Em minutos, ela adormeceu
enrolada em um cobertor de lã, sob gélida marquise que não a protegia do vento
frio na esquina da rua Santa Luzia com a Primeiro de Março. Alguns mendigos
dormiam ao redor; eles viviam ainda sob o impacto de boatos de supostos
extermínio de alguns deles. Precavidos, revezavam-se na vigília à noite,
temerosos por suas vidas.
quinta-feira, 22 de maio de 2014
João MC.jr arte e vida: O GRANDE ASSALTO O DECLÍNIO DO PODER
João MC.jr arte e vida: O GRANDE ASSALTO O DECLÍNIO DO PODER: TRECHOS DO LIVRO O GRANDE ASSALTO Depois de tomar o seu café, Malone pede licença E dirige-se ao banheiro para refletir por alguns min...
O GRANDE ASSALTO O DECLÍNIO DO PODER
TRECHOS DO LIVRO O GRANDE ASSALTO
Depois de tomar o seu café, Malone pede licença E
dirige-se ao banheiro para refletir por alguns minutos. Pensa
nos prós e contras, os riscos serão enormes. Olga
provavelmente ia achar que ele estava ficando louco, mas
sentia que poderia fazer um favor a sociedade aceitando a
missão. Volta à sala dirige-se ao secretario:
- Certo. Seis meses e nem mais um dia. - Responde o delegado,
aceitando o apelo do Secretario de Segurança de Rosário.
- Obrigado, Malone, sabia que você não me deixaria na mão.
Tem mais um detalhe. Sua equipe não poderá ir com você,
escolha somente um detetive da sua equipe que você ache
imprescindível. Eles não seriam úteis a você naquela delegacia,
seriam corrompidos e as investigações por aqui ficariam
comprometidas. E o mais importante, tome cuidado com o
detetive de nome Osmar Canora. Ele é um agente duplo.
Trabalha tanto pra gente como para a AICD (Agência
Internacional de Combate às Drogas). Tem costas quentes. É
sem escrúpulos, escorregadio. Ninguém tem a coragem de
depor contra ele. Sobrevive graças as suas conexões
internacionais e o apoio do governo federal pelos seus
resultados obtidos no combate ao tráfico internacional.
terça-feira, 20 de maio de 2014
O GRANDE ASSALTO O DECLÍNIO DO PODER
TRECHOS DO LIVRO.
Malone resiste e argumenta:
- Talvez eu não seja a pessoa indicada. Gosto de atuar em área
de menos confronto, não sou de jogar pesado. Não é o meu
estilo de trabalho.
- A sua eficiência não está em julgamento, muito pelo
contrário, é exatamente por isto que eu estou aqui. É por sua
capacidade de organização e honradez no seu cargo que eu
estou recorrendo a você. E afirma.
- Olha, Malone, não vejo outro com a sua capacidade para
colocar ordem na casa.
- Desculpe, secretário. Sinto uma grande preocupação nas suas
palavras, poderia ser mais claro?
- A situação é a seguinte. Tenho uma grande dor de cabeça com
a Delegacia de roubos a Bancos. Há um grupo de policiais que
tem me tirado do sério. Sei que eles estão envolvidos em
alguma falcatrua, porém, não consegui reunir provas concretas
contra eles.
- Opa! Espera um pouco. – Afirma Malone, interrompendo o
secretário. – O senhor não vai querer que eu assuma aquele
antro?
- Sei que você tem toda razão. É realmente um antro. Só este
mês, afastei dois delegados e cinco detetives foram presos, mas
não foi o suficiente para reduzir os assaltos a bancos, minhas
medidas não surtiram os efeitos desejados. Sinto que só você,
utilizando seu método, poderá desmantelar esta gangue que se
apoderou da delegacia.
segunda-feira, 19 de maio de 2014
O GRANDE ASSALTO O DECLÍNIO DO PODDER
TRECHOS DO LIVRO O GRANDE ASSALTO O DECLÍNIO DO PODER
comprimento por vinte de largura para que ela pudesse ser vista
como um símbolo da cidade e talvez fosse vista até da lua. -
dizia o deputado euforicamente aos colegas parlamentares
várias vezes ao dia. A ideia da cruz foi sugerida pelo padre
Francesco Antonioni, conselheiro do governador e apoiado por
todos os conselheiros e representantes de outros seguimentos
da sociedade, de deputados da base aliada que viam no
simbolismo da cruz e nas cores, um novo tempo de paz para
Rosário. Todos os outros elementos simbólicos que há séculos
representavam RIO DE ROSÁRIO perderam seu prestígio.
Divisão das cores
A cor dourada foi escolhida para um bairro da zona sul
onde mora toda classe alta milionária; azul para classe média
(entre a zona sul e o centro da cidade); amarelo para o centro
financeiro, a região serrana e rural; a cor verde para as regiões
do subúrbio, norte do município; a cor marrom onde mora a classe de baixa renda e se localizam as instalações de fábricas e lixões. Lá, as inundações eram constantes.
Os moradores do bairro marrom que trabalhavam nos bairros
de classe alta e média agora tinham um passaporte que lhes
permitia somente circular durante o horário de trabalho.
Assim como os bairros, algumas ruas também levavam nomes
de cores para agradar a gregos e troianos. A rua da praia
frequentada por gays, passou a se chamar avenida arco-íris, as
faixas das ruas eram pintadas nas cores azul, verde, rosa e lilás,
as do bairro nobre tinham nomes como azul-turquesa, verde
imperial, amarelo nobre.
Já os bairros menos privilegiados, levavam nomes de
frutas como Rua do Abacaxi, Avenida Maracujá, Rua da
Carambola ou Praça do Pepino. Por ser um país tropical, estes
nomes não soariam tão mal. Achavam os reformistas do governo, nos seus sonhos quiméricos que, com passar do
tempo, apagariam da memória das pessoas as referências ao
passado.
O PODER
Com esta ideia mirabolante, pensavam as autoridades,
daria mais visibilidade à cidade das cores como eles passaram a
chamá-la. Pensavam que a mudança transformaria a cidade na
Meca do turismo, ao mesmo tempo uma cidade dos
cosmopolitas modernos poderia estar nascendo. Mas,
lamentavelmente, o que se via era o alto índice de corrupção e
criminalidade ali existente e coeso, não perdia sua força. Muito
pelo contrário, aumentava o seu poder, pois já estava inserido
no judiciário, na política e dominava boa parte da polícia de um
modo geral. Como uma praga, tomava conta da cidade em alta
velocidade, contaminando até o Bairro Azul e se aproximando
da elite dominante através dos novos riscos oriundos da
corrupção.
O DECLÍNIO
A riqueza oriunda da corrupção era fácil de detectar,
pois pertencia a parentes de políticos ou por fornecedores do
estado e surgia após grandes obras que sempre eram
superfaturadas, testas de ferro e também as máfias oriundas da
Europa e Ásia, que chegavam à cidade disfarçadas de
investidores para a lavagem de dinheiro do narcotráfico e
contrabando de armas que entravam na cidade pelo cais
abandonado e estradas mal policiadas. Os mafiosos compravam
mansões, montavam escritórios de fachada, bares e boates no
Bairro Dourado, investiam nos bancos multinacionais que não
eram investigados para não atrapalhar o fluxo de capital na
bolsa de valores local.
INDIGNAÇÃO
O delegado Malone se perguntava: - Será que um dia
isto terá fim? Será que o poder público chegou ao fundo do
poço?
comprimento por vinte de largura para que ela pudesse ser vista
como um símbolo da cidade e talvez fosse vista até da lua. -
dizia o deputado euforicamente aos colegas parlamentares
várias vezes ao dia. A ideia da cruz foi sugerida pelo padre
Francesco Antonioni, conselheiro do governador e apoiado por
todos os conselheiros e representantes de outros seguimentos
da sociedade, de deputados da base aliada que viam no
simbolismo da cruz e nas cores, um novo tempo de paz para
Rosário. Todos os outros elementos simbólicos que há séculos
representavam RIO DE ROSÁRIO perderam seu prestígio.
Divisão das cores
A cor dourada foi escolhida para um bairro da zona sul
onde mora toda classe alta milionária; azul para classe média
(entre a zona sul e o centro da cidade); amarelo para o centro
financeiro, a região serrana e rural; a cor verde para as regiões
do subúrbio, norte do município; a cor marrom onde mora a classe de baixa renda e se localizam as instalações de fábricas e lixões. Lá, as inundações eram constantes.
Os moradores do bairro marrom que trabalhavam nos bairros
de classe alta e média agora tinham um passaporte que lhes
permitia somente circular durante o horário de trabalho.
Assim como os bairros, algumas ruas também levavam nomes
de cores para agradar a gregos e troianos. A rua da praia
frequentada por gays, passou a se chamar avenida arco-íris, as
faixas das ruas eram pintadas nas cores azul, verde, rosa e lilás,
as do bairro nobre tinham nomes como azul-turquesa, verde
imperial, amarelo nobre.
Já os bairros menos privilegiados, levavam nomes de
frutas como Rua do Abacaxi, Avenida Maracujá, Rua da
Carambola ou Praça do Pepino. Por ser um país tropical, estes
nomes não soariam tão mal. Achavam os reformistas do governo, nos seus sonhos quiméricos que, com passar do
tempo, apagariam da memória das pessoas as referências ao
passado.
O PODER
Com esta ideia mirabolante, pensavam as autoridades,
daria mais visibilidade à cidade das cores como eles passaram a
chamá-la. Pensavam que a mudança transformaria a cidade na
Meca do turismo, ao mesmo tempo uma cidade dos
cosmopolitas modernos poderia estar nascendo. Mas,
lamentavelmente, o que se via era o alto índice de corrupção e
criminalidade ali existente e coeso, não perdia sua força. Muito
pelo contrário, aumentava o seu poder, pois já estava inserido
no judiciário, na política e dominava boa parte da polícia de um
modo geral. Como uma praga, tomava conta da cidade em alta
velocidade, contaminando até o Bairro Azul e se aproximando
da elite dominante através dos novos riscos oriundos da
corrupção.
O DECLÍNIO
A riqueza oriunda da corrupção era fácil de detectar,
pois pertencia a parentes de políticos ou por fornecedores do
estado e surgia após grandes obras que sempre eram
superfaturadas, testas de ferro e também as máfias oriundas da
Europa e Ásia, que chegavam à cidade disfarçadas de
investidores para a lavagem de dinheiro do narcotráfico e
contrabando de armas que entravam na cidade pelo cais
abandonado e estradas mal policiadas. Os mafiosos compravam
mansões, montavam escritórios de fachada, bares e boates no
Bairro Dourado, investiam nos bancos multinacionais que não
eram investigados para não atrapalhar o fluxo de capital na
bolsa de valores local.
INDIGNAÇÃO
O delegado Malone se perguntava: - Será que um dia
isto terá fim? Será que o poder público chegou ao fundo do
poço?
sábado, 17 de maio de 2014
O GRANDE ASSALTO O DECLÍNIO DO PODER
Trechos do livro O GRANDE ASSALTO O DECLÍNIO DO PODER
Aos favelados, o governo prometia casas no Bairro
Marrom, para onde o tráfico já havia se transferido quando os
morros foram pacificados.
O governo juntou os moradores ao tráfico mais uma
vez, demonstrando a sua incapacidade de planejamento quando
se tratava de política social.
A educação de nível transformador não era prioridade,
só se ensinava o básico, o sistema de cotas só favorecia os
negros, os pobres de origem branca eram preteridos. A inclusão
social se dava através de programas de conteúdo primário, não
visava a ganhos futuro na área do conhecimento de nível
superior. A transformação por investimento em conhecimento e
domínio da tecnologia e cultura era aquém do esperado para
um estado que pretendesse sair do atraso nessas áreas.
Desta forma, os jovens moradores não foram incluídos
em nenhum programa de desenvolvimento educacional de
grande porte e voltaram a vender CDs piratas em novos
camelódromos no Bairro Marrom onde não eram incomodados
por negociarem suas mercadorias longe do centro de Rio de
Rosário, não interferindo assim no comércio da classe média.
Ser reféns do tráfico virou rotina para estes jovens. Os
traficantes se sentiam menos incomodados e continuavam
abastecendo com drogas de toda espécie a classe alta e média
da cidade. Aos pobres viciados em drogas só restava o crack, a
sub-droga que matava cada vez mais rápido em todo país, não
dando muito trabalho ao governo que considerava um caso
perdido investir na recuperação destas vítimas do tráfico.
Por este motivo, o governo de Rosário criou lugares na
periferia onde se permitia o uso indiscriminado da droga letal.
O governo também desenvolveu um sistema rápido de
remoção de corpos. Os cadáveres encontrados ao relento eram
retirados imediatamente e levados para o crematório municipal.
Um sistema ágil, não dando tempo à imprensa de fazer
qualquer reportagem a respeito das dezenas de corpos de
jovens abandonados. O procedimento não deixava pistas e só
aumentava a estatística de desaparecidos. As mães de Rosário
choravam o desaparecimento dos seus filhos, consumidos pelo
vício, sem uma “Praça de Maio” ou uma causa lógica,
choravam em qualquer canto da cidade e em qualquer beco do
Bairro Marrom.
Rio de Rosário vive um momento perigoso e decadente
na área social devido a má administração ao longo dos anos.
Em uma das manchetes do jornal, um juiz corajoso, parecendo
ser a única voz dissonante diz que a corrupção cresce por culpa
do judiciário e o dinheiro da área social some no ralo da
corrupção. Uma constatação que todos Sabiam, mas não se
tomava nenhuma providência.
O delegado Malone lia tudo isto nauseado e incrédulo.
Com tanta incompetência, o seu conceito de democracia e
conquistas sociais estava a léguas de distância do governo para
o qual ele trabalhava.
O Grande Assalto
Aos favelados, o governo prometia casas no Bairro
Marrom, para onde o tráfico já havia se transferido quando os
morros foram pacificados.
O governo juntou os moradores ao tráfico mais uma
vez, demonstrando a sua incapacidade de planejamento quando
se tratava de política social.
A educação de nível transformador não era prioridade,
só se ensinava o básico, o sistema de cotas só favorecia os
negros, os pobres de origem branca eram preteridos. A inclusão
social se dava através de programas de conteúdo primário, não
visava a ganhos futuro na área do conhecimento de nível
superior. A transformação por investimento em conhecimento e
domínio da tecnologia e cultura era aquém do esperado para
um estado que pretendesse sair do atraso nessas áreas.
Desta forma, os jovens moradores não foram incluídos
em nenhum programa de desenvolvimento educacional de
grande porte e voltaram a vender CDs piratas em novos
camelódromos no Bairro Marrom onde não eram incomodados
por negociarem suas mercadorias longe do centro de Rio de
Rosário, não interferindo assim no comércio da classe média.
Ser reféns do tráfico virou rotina para estes jovens. Os
traficantes se sentiam menos incomodados e continuavam
abastecendo com drogas de toda espécie a classe alta e média
da cidade. Aos pobres viciados em drogas só restava o crack, a
sub-droga que matava cada vez mais rápido em todo país, não
dando muito trabalho ao governo que considerava um caso
perdido investir na recuperação destas vítimas do tráfico.
Por este motivo, o governo de Rosário criou lugares na
periferia onde se permitia o uso indiscriminado da droga letal.
O governo também desenvolveu um sistema rápido de
remoção de corpos. Os cadáveres encontrados ao relento eram
retirados imediatamente e levados para o crematório municipal.
Um sistema ágil, não dando tempo à imprensa de fazer
qualquer reportagem a respeito das dezenas de corpos de
jovens abandonados. O procedimento não deixava pistas e só
aumentava a estatística de desaparecidos. As mães de Rosário
choravam o desaparecimento dos seus filhos, consumidos pelo
vício, sem uma “Praça de Maio” ou uma causa lógica,
choravam em qualquer canto da cidade e em qualquer beco do
Bairro Marrom.
Rio de Rosário vive um momento perigoso e decadente
na área social devido a má administração ao longo dos anos.
Em uma das manchetes do jornal, um juiz corajoso, parecendo
ser a única voz dissonante diz que a corrupção cresce por culpa
do judiciário e o dinheiro da área social some no ralo da
corrupção. Uma constatação que todos Sabiam, mas não se
tomava nenhuma providência.
O delegado Malone lia tudo isto nauseado e incrédulo.
Com tanta incompetência, o seu conceito de democracia e
conquistas sociais estava a léguas de distância do governo para
o qual ele trabalhava.
O Grande Assalto
sexta-feira, 16 de maio de 2014
O GRANDE ASSALTO O DECLÍNIO DO PODER
TRECHOS DO LIVRO [O GRADE ASSALTO O DECLÍNIO DO PODER]
E- BOOK NA LIVRARIA SARAIVA
O delegado Antunes Malone chega a um dos prédios
mais suntuosos de Rosário, só perdendo para a sede do banco
BOSTON BANK IMPERIAL CHANG. Todos que passam em
frente aos dois prédios já os haviam apelidado de as duas torres
(não se referiam às de Nova York, a conotação era com as do
filme “O Senhor dos Anéis”). Localizados na Rua Amarelo
Imperial nº 100, com sua construção futurista, em granito preto
importado da África Central, acabamento interno e externo nos
seus oitenta andares em blindex e aço escovado; os elevadores
têm comando de voz e só funcionam com a leitura da
impressão digital.
Decoram o Hall de entrada, pinturas futuristas de
artistas internacionais sobre a colonização do universo pela
raça humana. TV LED 3D em todos os andares e, na fachada,
grafado em letras douradas, identifica-se o local: SECRETARIA
DE SEGURANÇA DE ROSÁRIO.
A delegacia, especializada em investigações de roubo
de obras de arte, no centro da cidade no Bairro Amarelo, situa-
se na secretaria de segurança.
João M. C. Jr.
14
Antes de começar a trabalhar, Malone gosta de tomar o
seu cafezinho que está, quase sempre, frio.
Folhear o jornal faz parte do seu ritual matinal para
saber como anda a sua cidade, principalmente no que diz
respeito às ações do governo na segurança. O delegado gosta
especialmente dos cadernos de eventos culturais, economia,
pois seu círculo de amizades é formado por intelectuais da cidade de Rosário e dos amigos da sua esposa.
Olga, a diretora do Museu de Arte Contemporânea da Cidade de Rosário.
Ler sobre as ações do governo no âmbito social, era,
para ele, um termômetro que apontava para onde estava indo a
sua cidade: para o céu ou para o inferno.
Rio de Rosário é uma cidade turística, cuja
característica principal é o legado cultural deixado pelo seu
passado de capital do país, há mais de 500 anos, com belos
museus, teatros, bons hotéis e tentando ser o maior exportador
de rosas do hemisfério sul, produto inserido há pouco tempo na
floricultura do estado.
Depois de longos anos investindo na compra de
tecnologia para o combate ao narcotráfico, o uso da força ainda
era o carro chefe do governo, causando um clima de guerra na
cidade, aumentando os índices de mortes entre civis e policiais.
Os confrontos não tinham hora pra acontecer, se davam
à luz do dia ou assustavam a população na madrugada.
Mesmo com inúmeros confrontos, o número de traficantes
presos era ridículo, a maioria se evadia antes de a polícia
chegar, pois eram avisados antes das operações acontecerem. O
que deixava uma pergunta no ar: O governo realmente queria
reduzir o tráfico de drogas ou simplesmente queria os
traficantes habitando em outro lugar, longe dos olhares da
classe média, da elite e da mídia que, apesar de tendenciosa,
devido ao alto valor investido pelo estado nos meios de
comunicação com propagandas de autopromoção por obras
inacabadas ou inexistentes, não dispensava esta grana mesmo
que estivesse fazendo falta em hospitais ou escolas públicas,
como revelavam as reportagens. Fila de doentes em hospitais
por falta remédio, leitos ou médicos e escolas caindo aos
pedaços por má conservação por falta de verba, mas a verba da
mídia era uma verba considerada legal por estar no orçamento
dos gastos aprovado por deputados da base, era o único
dinheiro liberado integralmente pelo governo de Rosário.
Ainda assim, às vezes a mídia não tinha como esconder os
fatos de tão visível que era a violência.
Com uma política de transformação material e não
humana, o investimento na formação dos policiais era mal
elaborado, a seleção dos policiais se dava de forma equivocada,
o governo se preocupava mais com a quantidade de policiais do
que com a qualidade, os resultados eram pífios: a corrupção,
endêmica; o código de conduta, inexistente e o número de
viciados só crescia em Rosário.
O delegado Antunes Malone ao ler todas as medidas
tomadas pelo governo, tem sua própria opinião. Mesmo não
sendo a sua área de atuação, entendia porque cresciam os
assaltos a bancos da cidade.
A migração dos traficantes poderia ser um dos motivos,
como enfatizava o governo, mas o delegado não achava que
este seria o único motivo, ele via nas ações dos assaltantes um
planejamento muito sofisticado para ser praticado por
assaltantes oriundos do tráfico. Somente com uma participação
de pessoas responsáveis por esta área de segurança, os assaltos
poderiam ser bem-sucedidos, este era seu ponto de vista e não
podia externá-lo naquele momento.
O Grande Assalto O DECLÍNIO DO PODER
E- BOOK NA LIVRARIA SARAIVA
O delegado Antunes Malone chega a um dos prédios
mais suntuosos de Rosário, só perdendo para a sede do banco
BOSTON BANK IMPERIAL CHANG. Todos que passam em
frente aos dois prédios já os haviam apelidado de as duas torres
(não se referiam às de Nova York, a conotação era com as do
filme “O Senhor dos Anéis”). Localizados na Rua Amarelo
Imperial nº 100, com sua construção futurista, em granito preto
importado da África Central, acabamento interno e externo nos
seus oitenta andares em blindex e aço escovado; os elevadores
têm comando de voz e só funcionam com a leitura da
impressão digital.
Decoram o Hall de entrada, pinturas futuristas de
artistas internacionais sobre a colonização do universo pela
raça humana. TV LED 3D em todos os andares e, na fachada,
grafado em letras douradas, identifica-se o local: SECRETARIA
DE SEGURANÇA DE ROSÁRIO.
A delegacia, especializada em investigações de roubo
de obras de arte, no centro da cidade no Bairro Amarelo, situa-
se na secretaria de segurança.
João M. C. Jr.
14
Antes de começar a trabalhar, Malone gosta de tomar o
seu cafezinho que está, quase sempre, frio.
Folhear o jornal faz parte do seu ritual matinal para
saber como anda a sua cidade, principalmente no que diz
respeito às ações do governo na segurança. O delegado gosta
especialmente dos cadernos de eventos culturais, economia,
pois seu círculo de amizades é formado por intelectuais da cidade de Rosário e dos amigos da sua esposa.
Olga, a diretora do Museu de Arte Contemporânea da Cidade de Rosário.
Ler sobre as ações do governo no âmbito social, era,
para ele, um termômetro que apontava para onde estava indo a
sua cidade: para o céu ou para o inferno.
Rio de Rosário é uma cidade turística, cuja
característica principal é o legado cultural deixado pelo seu
passado de capital do país, há mais de 500 anos, com belos
museus, teatros, bons hotéis e tentando ser o maior exportador
de rosas do hemisfério sul, produto inserido há pouco tempo na
floricultura do estado.
Depois de longos anos investindo na compra de
tecnologia para o combate ao narcotráfico, o uso da força ainda
era o carro chefe do governo, causando um clima de guerra na
cidade, aumentando os índices de mortes entre civis e policiais.
Os confrontos não tinham hora pra acontecer, se davam
à luz do dia ou assustavam a população na madrugada.
Mesmo com inúmeros confrontos, o número de traficantes
presos era ridículo, a maioria se evadia antes de a polícia
chegar, pois eram avisados antes das operações acontecerem. O
que deixava uma pergunta no ar: O governo realmente queria
reduzir o tráfico de drogas ou simplesmente queria os
traficantes habitando em outro lugar, longe dos olhares da
classe média, da elite e da mídia que, apesar de tendenciosa,
devido ao alto valor investido pelo estado nos meios de
comunicação com propagandas de autopromoção por obras
inacabadas ou inexistentes, não dispensava esta grana mesmo
que estivesse fazendo falta em hospitais ou escolas públicas,
como revelavam as reportagens. Fila de doentes em hospitais
por falta remédio, leitos ou médicos e escolas caindo aos
pedaços por má conservação por falta de verba, mas a verba da
mídia era uma verba considerada legal por estar no orçamento
dos gastos aprovado por deputados da base, era o único
dinheiro liberado integralmente pelo governo de Rosário.
Ainda assim, às vezes a mídia não tinha como esconder os
fatos de tão visível que era a violência.
Com uma política de transformação material e não
humana, o investimento na formação dos policiais era mal
elaborado, a seleção dos policiais se dava de forma equivocada,
o governo se preocupava mais com a quantidade de policiais do
que com a qualidade, os resultados eram pífios: a corrupção,
endêmica; o código de conduta, inexistente e o número de
viciados só crescia em Rosário.
O delegado Antunes Malone ao ler todas as medidas
tomadas pelo governo, tem sua própria opinião. Mesmo não
sendo a sua área de atuação, entendia porque cresciam os
assaltos a bancos da cidade.
A migração dos traficantes poderia ser um dos motivos,
como enfatizava o governo, mas o delegado não achava que
este seria o único motivo, ele via nas ações dos assaltantes um
planejamento muito sofisticado para ser praticado por
assaltantes oriundos do tráfico. Somente com uma participação
de pessoas responsáveis por esta área de segurança, os assaltos
poderiam ser bem-sucedidos, este era seu ponto de vista e não
podia externá-lo naquele momento.
O Grande Assalto O DECLÍNIO DO PODER
quarta-feira, 14 de maio de 2014
TRECHOS DO LIVRO[DO MENINO QUE QUERIA VOAR]
O orvalho começava a cair lentamente, cobrindo a relva do campo, onde
os grilos cantantes davam o ritmo sinfônico à natureza, convocando todos os seres vivos que habitam a relva do campo para a festa na grota, após o entardecer, onde milhares de ortópteros se fartariam nas lavouras juntando-se ao mais operante deles, os gafanhotos, os mestres da comilança, astutos e bem organizados como um exército invasor, que bombardeavam e atacavam pelos flancos as lavouras, não dando chance de defesa às leguminosas ou hortaliças.
Eles seguiam dizimando grande parte do trabalho árduo do pequeno agricultor, que, por meses, cultivara a terra em busca de dias melhores.
Nas noites de outono, a lua resplandecia sobre o vale, e nesse cenário de magia iluminava o teatro da vida animal abaixo do Morro do Fama. Com sua continua sonoridade uivante, o vento frio castigava os animais no curral das fazendas, deixando-os inquietos. Animais de hábitos noturnos, como os morcegos-vampiros, saíam das cavernas em busca de seu alimento preferido para o seu banquete noturno, o sangue do gado que ficavam ao relento. A matreira coruja Suindara, meticulosa e sorrateira, espreitava por entre galhos da jabuticabeira o galinheiro da casa de portas azuis, aguardando o momento oportuno para sua investida
O orvalho começava a cair lentamente, cobrindo a relva do campo, onde
os grilos cantantes davam o ritmo sinfônico à natureza, convocando todos os seres vivos que habitam a relva do campo para a festa na grota, após o entardecer, onde milhares de ortópteros se fartariam nas lavouras juntando-se ao mais operante deles, os gafanhotos, os mestres da comilança, astutos e bem organizados como um exército invasor, que bombardeavam e atacavam pelos flancos as lavouras, não dando chance de defesa às leguminosas ou hortaliças.
Eles seguiam dizimando grande parte do trabalho árduo do pequeno agricultor, que, por meses, cultivara a terra em busca de dias melhores.
Nas noites de outono, a lua resplandecia sobre o vale, e nesse cenário de magia iluminava o teatro da vida animal abaixo do Morro do Fama. Com sua continua sonoridade uivante, o vento frio castigava os animais no curral das fazendas, deixando-os inquietos. Animais de hábitos noturnos, como os morcegos-vampiros, saíam das cavernas em busca de seu alimento preferido para o seu banquete noturno, o sangue do gado que ficavam ao relento. A matreira coruja Suindara, meticulosa e sorrateira, espreitava por entre galhos da jabuticabeira o galinheiro da casa de portas azuis, aguardando o momento oportuno para sua investida
terça-feira, 13 de maio de 2014
sexta-feira, 9 de maio de 2014
Noite do MENINO QUE QUERIA VOAR
Maio de 1949. À noite, de lua quarto crescente, as estrelas brilhavam intensamente, iluminando a estrada, onde sapos se reuniam para um coaxar estridente, quebrando o silêncio da madrugada. Do outro lado da estrada, em uma casa próxima de uma pequena igreja, uma luz permanecia acesa. Era uma hora da madrugada. Gemidos de dor ecoavam dentro da casa de portas azuis, onde dona Candida estava deitada na esteira no chão do quarto, com o lampião aceso ao seu lado. Ela contorcia-se de dor há mais de uma hora, e sua filha de quatro anos e seu filho de onze a observam com olhar assustados. Sem nada poderem fazer, acariciam seu rosto, tentando aliviar sua dor. Minutos depois, dona Candida levantou-se com muita dificuldade, agachou-se e pegou, no bolso do seu marido que dormia no chão, seu relógio de bolso .
Ela olha as horas, são exatamente meia noite
quinta-feira, 8 de maio de 2014
TRAPAÇAS DO DESTINO CAUSA E EFEITO BREVE [EDITORA MULTIFICO]
TRECHOS DE TRAPAÇAS DO DESTINO CAUSA E EFEITO
Ó liberdade, não me venha com todos seus gritos.
Não me venha com todos seus conflitos existenciais. Para mim basta o que sei das histórias de lamentos de outrora, eu fui e sou a causa, desta sua inercia, é, portanto a testemunha ocular de todos seus anseios, eu vi teu sofrimento através dos tempos. Questionam-me porque tenho esse poder de reclamar da angustia da liberdade, direi a todos que clamam por liberdade. Eu tenho esse poder, pois fui designado com poderes quase supremo pelo criador da obscuridade o senhor da fraqueza.
Sou capaz de criar discípulos para estabelecer meu reinado, a eles dou o poder de disseminarem a minha doutrina, pois outorguei a eles, donos de uma parte desse mundo desigual o comando de uma boa parte da humanidade constituídas de fracos e oprimidos. Deleguei aos insensíveis seres humanos desse planeta o direito de explorar aqueles que se entregam a minha vontade, e mesmo os pobres coitados que são possuídos por mim, trabalham a meu favor inconscientemente propagando o meu legado. Sem precisar me esmerar eu os uso por um bom tempo como seres descartáveis, que após cumprirem sua missão de disseminar minha faceta são colocados em prisões por longo tempo, e alguns irracionais se tornam meus escravos para sempre até sucumbirem
Ó liberdade, não me venha com todos seus gritos.
Não me venha com todos seus conflitos existenciais. Para mim basta o que sei das histórias de lamentos de outrora, eu fui e sou a causa, desta sua inercia, é, portanto a testemunha ocular de todos seus anseios, eu vi teu sofrimento através dos tempos. Questionam-me porque tenho esse poder de reclamar da angustia da liberdade, direi a todos que clamam por liberdade. Eu tenho esse poder, pois fui designado com poderes quase supremo pelo criador da obscuridade o senhor da fraqueza.
Sou capaz de criar discípulos para estabelecer meu reinado, a eles dou o poder de disseminarem a minha doutrina, pois outorguei a eles, donos de uma parte desse mundo desigual o comando de uma boa parte da humanidade constituídas de fracos e oprimidos. Deleguei aos insensíveis seres humanos desse planeta o direito de explorar aqueles que se entregam a minha vontade, e mesmo os pobres coitados que são possuídos por mim, trabalham a meu favor inconscientemente propagando o meu legado. Sem precisar me esmerar eu os uso por um bom tempo como seres descartáveis, que após cumprirem sua missão de disseminar minha faceta são colocados em prisões por longo tempo, e alguns irracionais se tornam meus escravos para sempre até sucumbirem
quinta-feira, 1 de maio de 2014
TRAPAÇAS DO DESTINO CAUSA E EFEITO
[BREVE. TRAPAÇAS DO DESTINO.]
– Não acredito, pode escrever o que eu estou te dizendo. O destino dela é certo e com certeza será o mesmo que acontece com todas aquelas que se oferecem para homens achando que estarão resolvendo suas vidas da maneira mais fácil. Vida fácil, e, quando se veem na rua da amargura, acabam achando um homem para se aproveitar delas e depois usá-las para se prostituir para eles. Escreve o que estou te falando Jorge: você ainda vai da de cara com ela na Lapa rodando a bolsinha.
CAUSA E EFEITO.
A jovem reergueu a sua cabeça, enxugou suas lágrimas e suspirou fundo. Parecia estar olhando os monumentos ao redor ou talvez esperando um aviso do além para tomar uma direção, pois não conhecia nada na cidade, para ela um mundo estranho.
– Não acredito, pode escrever o que eu estou te dizendo. O destino dela é certo e com certeza será o mesmo que acontece com todas aquelas que se oferecem para homens achando que estarão resolvendo suas vidas da maneira mais fácil. Vida fácil, e, quando se veem na rua da amargura, acabam achando um homem para se aproveitar delas e depois usá-las para se prostituir para eles. Escreve o que estou te falando Jorge: você ainda vai da de cara com ela na Lapa rodando a bolsinha.
CAUSA E EFEITO.
A jovem reergueu a sua cabeça, enxugou suas lágrimas e suspirou fundo. Parecia estar olhando os monumentos ao redor ou talvez esperando um aviso do além para tomar uma direção, pois não conhecia nada na cidade, para ela um mundo estranho.
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