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São minhas palavras perpetuando histórias. Revivendo as memórias de coisas que nunca vi. São minhas palavras que criam esse mundo misterioso, do real ao ficcional. COSTA, JOÃO. MEU PENSAR , CONTOS , PROSAS E POEMAS 2 (02) . Edição do Kindle.

domingo, 28 de setembro de 2014

TRAPAÇAS DO DESTINO

TRECHOS DO LIVRO [TRAPAÇAS DO DESTINO CAUSA E EFEITO]


Anos 60
O mundo estava à deriva com a Guerra Fria,
articulando-se mudanças ideológicas em vários continentes.
As superpotências influenciavam vários governos de forma
explícita, financiando e articulando o destino dessas nações
e para manterem seus interesses financeiros pelo mundo, e
consequentemente seus domínios sobre elas.
Os jornais, com suas notícias de primeira página, faziam
ecoar sobre esta cidade rumores e temores. No linear da vida,
a angústia de muitos se tornava latente. Sentimentos de perda
eram o tema recorrente, e uma certa sofreguidão tomava
conta de todos. No meio de tudo isto, contida em si mesma, a
jovem vivia a dor da humilhação. Na câmara dos deputados,
alguns discursos de certos deputados alertavam para o futuro
incerto. “Tenho dito, senhores, alertai-vos. Haverá tempos
difíceis, para muitos, que lutam contra opressão, pois sonhos
distantes se perderam na escuridão













Já passavam das 9hs da noite, a cidade adormecera mais cedo.
Nesse dia, as ruas estavam desertas, poucos carros circulavam
pelo centro da cidade, os bares nas redondezas estavam
vazios como a alma de alguns poucos passantes proibidos de
aglomerarem-se, como era o hábito das pessoas nos finais de
semana, especialmente às sextas-feiras, na Cinelândia. Por
ordem do governo constituído, o cinema Odeon não teria a
sessão das 10h, deixando os casais de namorados frustrados por
não terem direito ao escurinho do cinema. Lamentavelmente
para o público em busca de lazer e boêmios da noite carioca,
os teatros e boates dos arredores estavam sob um toque de
recolher. Artistas fechavam desiludidos seus camarins,
enquanto músicos guardavam seus instrumentos desolados,
prostitutas e gigolôs deixavam as ruas, recolhiam-se aos
prostíbulos, à espera de clientes sigilosos. O céu se fechava
com trovoadas e raios e ameaçadoras descargas elétricas: era
prenúncio de tempestade. Como de costume nessa cidade,
chuvas torrenciais e repentinas poderiam ocasionar enchentes
e causar danos difíceis de reparar, deixando uma mácula na
cidade e nas pessoas, e poderia deixar todos incautos presos
nesse túnel do tempo nebuloso.

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

TRAPAÇAS DO DESTINO CAUSA E EFEITO

TRECHOS DO LIVRO.
Jose Francisco andava pelas ruas do Rio e divagava em prosa e versos.


Levar a vida em verso
Este é o meu momento,
Fazer uma prosa não é lamento,
Pode ser a dor de um sentimento,
Pode ser tudo ou nada,
Pode ser o amor neste momento,
Pode ser a saudade que vem como o vento,
Pode ser o que pensei neste momento,
Nos vestígios deixados pelo passado vivido.
Pode ser um sonho não esquecido
Do qual não acordei e estou adormecido.
Pode ser o que foi, ou o que será do amanhã que virá,
Na certeza de te encontrar,Deste sonho acordar.

Como um navegante que vive um sonho de amor em
todos os portos nas suas viagens do inconsciente, ele transformava
suas inspirações numa realidade quase presente, Era essa vertente que fazia José Francisco divagar nas ondas
do seu coração, ele escrevia sobre a ausência de um grande
amor fruto dos seus devaneios, verdadeiros ou não, ficando
latente a sua solidão.

Pelos mares da minha imaginação naveguei.
E por ti procurei.
E perdido na imensidão do mar da ilusão quase naufraguei
meus sonhos encoberto pelas ondas do meu coração.
No horizonte, tentei descobrir outro amor, em terras que
nunca vi.
https://plus.google.com/app/basic/stream/z12hvryzxlzcjzn3423bgvmrbvqwx1zbi04

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Trapaças do Destino Causa e Efeito

Trapaças do Destino
Causa e Efeito
Marcos tinha o dom da palavra. Sabia convencer
a todos da sua importância à frente das empresas, e algo que
ele aprendera com seu pai era ser otimista sempre, confiar em
si mesmo, pois ele já tinha passado outros momentos difíceis, mas mantinha uma boa posição ranking das empresas  no mercado de carnes e derivados, suas ações estavam na bolsa
de Nova York e subiam todos os dias, impulsionadas pelo
bom momento do mercado externo. Essa era a razão da sua força, ter superado uma crise,
como uma quase falência. Por isso tinha planejado em curto
prazo essa mudança na empresa. E por isso foi possível, com
sua habilidade, fazer uma grande reestruturação, a maior
daqueles últimos anos posta em prática. Com os resultados
positivos, as empresas iam de vento em popa como o jargão
do mercado, ou seja, já era a terceira empresa do seu seguimento e vivia.
Era  um momento excepcional na vida de Marcos Albuquerque Fernandes sua esposa Anne, para ele, era seu porto seguro, pois tratava-se de uma mulher inteligente que não interferia nas suas ideias.



TRECHOS DE TRAPAÇAS DO DESTINO CAUSA E EFEITO






 Elena o apoiava Jose e o estimulava e só o alertava sutilmente
Ela não gostaria de pensar que passaria a mesma angústia que passara com seu esposo até os dias de hoje, apesar de controlado. Osvaldo pensava ter mantido segredo e escondido de José o seu vício, mas tinha
suas recaídas, e ele não deixara totalmente o vício. Aquilo ainda o atrapalhava na profissão, sendo preterido nas promoções no hospital, em razão do vício.
Às vezes, descuidava-se e deixava a droga no banheiro, e a esposa já imaginara que
José poderia ter descoberto exatamente em umas daquelas ocasiões.
Depois de muito analisar aquela situação, ela resolveu chamar o
marido para uma conversa. Seus argumentos eram válidos. O
destino do menino poderia estar em risco, principalmente pela
profissão que escolhera, de roqueiro, o que provavelmente o
colocaria cada vez mais perto do perigoso vício e outras drogas
mais pesados poderiam surgir na sua vida. Nesse momento,
os jovens estavam em busca de liberdade, amor livre e
experimentos. Essa era a tônica do momento entre eles, mas seu pai, Osvaldo, achava tudo uma grande onda passageira, e ele não seria mais um viciado.

terça-feira, 23 de setembro de 2014

TRAPAÇAS DO DESTINO CAUSA E EFEITO

Trapaças do Destino
Causa e Efeito.

O carro parou enfrente ao cinema Odeon, que exibia o filme 007
contra o Fantástico Dr. No. A porta do carro se abriu e uma
jovem foi empurrada para fora dele. Ela saiu tropeçando
na mala que fora jogada logo a seguir sobre ela e quase se
chocou com a foto do ator Sean Connery no cartaz que estava
emoldurado na vitrine do cinema com cara de agente secreto
e conquistador, mas “com licença para matar empunhando
sua arma em uma praia paradisíaca”. A jovem estava vestindo
uma saia plissada e blusa de cetim amarela, roupas simples,
mas de boa aparência, largada como um traste às 5 horas
da manhã no centro do Rio de Janeiro com uma pequena
mala de viagem surrada. Percebia-se que ela não tinha noção
de onde estava, pois olhava em todas as direções e não saía
do lugar. Na sua mão, uma nota de dez cruzeiros amassada
parecia ser seu único valor monetário. Por um bom tempo,
ela permaneceu inerte e não se dirigiu a nenhum passante
para pedir qualquer informação, demostrando não ter rumo.

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

O MENINO QUE QUERIA VOAR

Diz a lenda dos contadores de histórias e dos que afirmam terem vivenciado tais experiências supostamente alienígenas que, nas
noites de lua quarto crescente, na estrada para Coqueiral,
bolas de luzes surgiam do nada e perseguiam cavalheiros
solitários na madrugada, e, depois de paralisá-los sob seus feixes de luz, os sequestravam por dias ou horas,

deixando seus familiares em desatino. Na manhã seguinte,

seus filhos e mulheres deixavam de ir trabalhar
nas lavouras e saíam em pequenos grupos, procurando por eles nos varzeiros e nos riachos, acreditando que eles poderiam ter caído dos seus cavalos assustados pelo sobrenatural que rondava a região, ou devorados por alguma fera faminta na madrugada. 
Mas, para a felicidade das famílias, a maiorias deles sempre surgia dos encontros misteriosamente atordoados no meio das lavouras de café, que apresentavam no solo sinais estranhos
e enigmáticos. Eles eram reintroduzidos após esses
encontros seminus com suas roupas chamuscados e
descalços, e na pele lanhos profundos apresentavam
brilhos metálicos e pegajoso, e transparente como o do
mineral malacacheta encontrado a poucos metros dali na
beira do riacho, onde brotavam o junco e a tabatinga.
Porém, seus chapéus permaneciam misteriosamente em
suas cabeças. Em estado de turbidez, eles pareciam
acometidos de um sono profundo, pois permaneciam
deitados de bruços e pálidos, como se estivessem mortos
durante a madrugada.

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

O MENINO QUE QUERIA VOAR

TRECHOS DO LIVRO.
O MENINO 
      QUE 
QUERIA VOAR

Vaidoso, ele gostava de ouvir os elogios dos parentes e membros da igreja à sua voz forte e afinada. Logo após o encerramento das pregações do seu tio Margarino, que dava ênfase ao pecado da gula do vício, e das mentiras que levaria o homem à ruína, ele pegava seu cavalo tinhoso e ia para o armazém do João Gouvêa, situado a menos de um quilômetro dali. Sua esposa, que todos chamavam de Dona Cândida, tinha as feições de uma pessoa bem mais jovem. Apesar dos seus quarenta anos, nove filhos e toda a dureza da vida, tinham seus cabelos negros, pele morena, sem nenhuma marca da vida dura que levava no campo, e duas lindas tranças grossas sobre os ombros, herança do seu sangue indígena. Transbordava alegria por estar servindo a este propósito. Seu vestido, com motivos florais confeccionados por ela, a deixava em sintonia com a natureza ao redor, e por hábito usava um véu branco, presente da sua sogra de origem [luso-alemã, casada com Messias, seu sogro, o artesão de colchões de origem cabocla]. Ela o mantinha cobrindo sua cabeça enquanto permanecesse no templo. Estava grávida de nove meses, e acompanhada por seus três filhos mais novos. Como fazia todos os domingos, ela repartiria entre os membros presentes o bolo de fubá e o café com leite que ainda se mantinha quente dentro de bules de ágata sobre o fogão a lenha na pequena e bem arrumada cozinha nos fundos da igreja. Os bolos de fubá ainda exalavam o cheirinho da erva doce, que perfumava o ambiente, deixando todos salivando, enquanto dona Candida orava, agradecendo o alimento que estava sobre uma mesa de Jacarandá, os bolos e pães estavam coberto por guardanapos de linho bege bordados com o tema que ela mais gostava: as flores Maravilha

terça-feira, 16 de setembro de 2014

O MENINO QUE QUERIA VOAR.

Um livro vai para além de um objeto. É um encontro entre duas pessoas
através da palavra escrita. É esse encontro entre autores e leitores que a
Chiado Editora procura todos os dias, trabalhando cada livro com a dedicação
de uma obra única e derradeira, seguindo a máxima pessoana “põe tudo
quanto és no mínimo que fazes”. Queremos que este livro seja um desafio
para si. O nosso desafio é merecer que este livro faça parte da sua vida.
chiadoeditora.com
Brasil | Portugal | Angola | Cabo Verde

                                                                    Maravilha poderia ter sido um lugar comum, como
tantos outros situados na região serrana do Rio de
       Janeiro, se não tivesse proporcionado histórias incomuns
para aqueles que vivenciaram seus momentos mais
 derradeiros, desde a sua fundação aos dias em que se
    passaram esses fatos, inumeráveis e comprovadamente
extraordinários.
Tais fatos foram protagonizados por seus moradores
e eram perpetuados nas lembranças dos prosadores,
noctívagos e contadores de histórias desse passado
                                                                      inusitado.                                                                                                                                                        O MENINO                                                                                                       QUE
                                                                          QUERIA VOAR

TRAPAÇAS DO DESTINO CAUSA E EFEITO.






Completavam a euforia das ruas foliões embriagados pelo som das bandas formado por multidões embalados com os Blocos de sujos
que tomavam conta das ruas da lapa. Nessa grande onda
humana eufórica, a pobre jovem não tinha motivos para
tamanha alegria e tentava caminhar comprimida entre eles,
tentando desvencilhar-se para poder descansar na Praça
Paris, onde provavelmente encontraria o amigo jardineiro
para conversar, a água do chafariz para beber e um banco da
praça desocupado para poder dormir. Mas, antes de atingir
seu objetivo, teria de vencer o cordão do bola preta e um
chuva de confetes entre colombinas e pierrôs. Depois dessa
batalha campal contra o festejo local, seguiu em frente para
atingir seu tão sonhado descanso. Finalmente como em um
sonho, na manhã seguinte, ela acordou com o jardineiro
cuidando dos seus afazeres e assoviando um trecho da música
“Manhã de carnaval”: “Manhã tão bonita manhã a vida e
uma eterna canção” de Luis Bonfá e Antônio Maria. A jovem
acordou feliz com o que ouvia, sorriu para o jardineiro, que
lhe desejou um bom dia com um sorriso largo, mas não lhe
pareceu correto continuar dormindo enquanto ele trabalhava.
Preocupada por estar dormindo na praça até às 8 horas da
manhã, ela se apressou em levantar-se, mas foi contida pelo
jardineiro, que lhe disse para não se preocupar, pois não estava
a atrapalhando. Ele procurou acalmá-la, e mostrou interesse
pela jovem grávida, pensando em ajudá-la.

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

O GRANDE ASSALTO O DECLÍNIO DO PODER

Mais isto era pouco para um governo que tentava a todo
custo encontrar uma fórmula mágica de reverter esta situação
caótica.
O delegado, quando voltou de suas férias, ficou sabendo
da mudança impensável feita pelo governo. Havia na câmara
um projeto – feito na calada da noite com uma só canetada –
que o delegado considerava uma utopia impensável e
impossível de ser aprovado pelos deputados, com o apoio de
parte da sociedade dominante.
Em mais um de seus devaneios, o governo numa
tentativa inusitada baixa um decreto, para uma mudança no
perfil da cidade. E faz uso da Utopia desvairada, baseado no
País imaginário idealizado por Thomas More* em seu livro,
onde um povo subordinado a um governo justo e igualitário,
leva uma vida equilibrada e feliz (concepção de um governo
ideal).
Esta nova e ambiciosa mudança utópica era a última
cartada antes das eleições. O governador apoiado pelos
deputados, muda todos os nomes antigos dos bairros de
Rosário. Os nomes são substituídos imediatamente por nomes
de cores.
O governo classifica através das cores, as classes
sociais e financeiras. A nova divisão dos bairros daria a
Rosário um novo traçado urbanístico. O mapa geográfico com
um formato de uma gigantesca cruz foi criado, passando a ser a
maior cruz do mundo, que poderia ser vista até da lua, como
enfatizava um deputado em seus discursos em defesa do
projeto.
O deputado, entusiasta da mudança e dono de uma
empresa de importação que fornece material de iluminação
comprado da china por centavos de dólar, revendia para o
estado com quatro mil por cento de lucro. Pedia, através de
discursos na câmara dos deputados, a colocação de lâmpadas
LEDs em toda a extensão da cruz de sessenta quilômetros

sábado, 6 de setembro de 2014


O Menino Que Queria Voar

O Menino Que Queria Voar

Preço: €10.00

Deseja mais informação sobre este livro?
Autor: João M. C. Jr.Colecção: Viagens na Ficção
Páginas: 97
Data de publicação: Outubro de 2013
Género: Ficção
Preço: 10,00 €
ISBN: 978-989-51-0633-2

Nas asas da imaginação nasce um desejo prematuro, presságio de novos tempos. Diz a lenda que, nesse lugar de origem de histórias e magias, nunca houve limites nem idade para determinados sonhos. Esses nasceram de formas inusitadas e perduraram por décadas, mas somente para alguns nativos se tornaram verdadeiros e concretos. Poderemos comprovar que muitos desejos e sonhos sobrevivem ao tempo, ganhando vida ao serem alimentados, por realidade ou por fantasia, ao longo dos anos. Não importa a fonte e não existe maneira de proibi-los. Sonhos são enigmas que regem a natureza humana; eles brotam em turbilhões, renascem das cinzas e se tornam reais, transcendem a fantasia, e com o tempo ganham asas, alçam voos.

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

O GRANDE ASSALTO O DECLÍNIO DO PODER

Malone dá um tempo, toma o seu banho. O jantar já
está na mesa, o delegado come calado. Olga percebe que não é
o comportamento habitual do seu esposo e pergunta:
- O que você quer me contar? Pode falar, querido. Nada mais
me assusta neste país. O que roubaram desta vez, o retrato do
governador pintado por Van Gogh no gabinete do Palácio
Laranja? - Pergunta ironicamente Olga para descontrair e não
pensar que poderia ser algo pior.
- Olga, tenho uma novidade não muito agradável pra te contar.
Sei que você pode me achar fora do juízo, mas quero deixar
claro que não foi uma punição, como pode parecer num
primeiro momento. Também não foi uma decisão fácil. - E
complementa. - O secretário me pediu que assumisse a
Delegacia de Roubos a Bancos que está tirando o sono dele.
Olga interrompe o marido - Ma
ma mia, Malone! Se
entendi bem, ele simplesmente passou pra você as
preocupações dele. Como você aceita um convite destes? Isto
parece mais uma cilada. Você está prestes a se aposentar!
Correr todo este risco pra agradar o secretário? Desculpe,
querido, mas essa não foi uma decisão muito inteligente.
- Entendo a sua preocupação, Olga, mas o que pesou na minha
decisão foi o fato de estar na polícia há trinta anos. Fiz uma
análise da minha carreira até o presente momento e cheguei à
conclusão de que, apesar de todo esse tempo, parece que eu
não fiz nada para a sociedade.

terça-feira, 2 de setembro de 2014

TRAPAÇAS DO DESTINO CAUSA E EFEITO

Sem rostos que os identifiquem, surgem oriundos das
sombras, e entrelaçam na vida alheia. Esses seres sorrateiros
surgem aliciando, são maquiavélicos. Perfumam o rastro que
deixa disfarçando o veneno letal que carregam em suas entranhas
e exterminam aos poucos suas presas doentes, escravas
do seu ritual.eu ritual.




Tempos depois, convicta de que deveria tomar uma
decisão, ela o matriculou em um curso de inglês para mantê-lo
ocupado, o que deu certo por algum tempo. Ele arrumou
uma namorada, filha de um coronel do exército. A moça
gostava de contar histórias da vida de seu pai, porém, como
ele não compartilhava das mesmas ideias, discutiam muito, e
o namoro durou somente seis meses, quando ele voltou a usar
as drogas.

APRESENTAÇÃO

https://youtube.com/shorts/qdngHg1eO3M?si=ORq6NhaSUzRvAO5o