UM CONTO DE AMOR EM UMA ESTRADA VAZIA
Estava perdido na estrada, estava ao sabor do vento, havia um vazio dentro de mim, estava só. Somente minha sombra caminhava ao meu lado. Não havia sombra no caminho, somente o vazio. Não sei até onde pretendia andar nem que distância percorrera, estava na estrada há tanto tempo que já me esquecera. De onde eu vim? Perguntava a mim mesmo e não encontrava as respostas, não sabia de onde vinha, só sei que corria contra o tempo, caminhava contra o vento. Ao amanhecer, mil perguntas eu fiz ao vento que por ali passava, trazendo o cheiro de maresia, quanta distância faltava, pro mar que pré-dizia. Nenhuma resposta me dava o vento e seu rumo seguia. Mil léguas talvez faltassem pro rumo que me levaria. Era o destino que me escolhera, não era eu que o conduzia. Não sei até onde pretendia andar nem que distância percorrera, estava na estrada há tanto tempo que já me esquecera. De onde eu vim? Perguntava a mim mesmo e não encontrava a resposta,não sabia de onde vinha, só sei que corria contra o tempo, andava contra o vento. Depois de léguas, encontrei uma fonte e parei, minha sede aplaquei e ali mesmo adormeci. A noite chegou, o frio me congelou e, logo que acordei na madrugada mais longa que já conheci, muitos olhos espreitavam-me ao meu redor. Fitavam-me à distância, não queriam contato, sentiam-me pelo olfato. Ao amanhecer, mil perguntas eu fiz ao vento que por ali passava trazendo o cheiro de maresia, quanta distância faltava pro mar que pré-dizia. Nenhuma resposta me dava o vento e seu rumo seguia.
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