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São minhas palavras perpetuando histórias. Revivendo as memórias de coisas que nunca vi. São minhas palavras que criam esse mundo misterioso, do real ao ficcional. COSTA, JOÃO. MEU PENSAR , CONTOS , PROSAS E POEMAS 2 (02) . Edição do Kindle.

sábado, 10 de novembro de 2018

Book Trailer JOGO SUJO



Enquanto isso, na América do Sul...
Em Rio de Rosário o calor é abrasador e dizem que é por causa da guerra
climática denominada de HAARP – um projeto de estudos sobre a ionosfera terrestre
usado, por certos países, como arma secreta contra os países concorrentes. Talvez fosse
esta a razão de o verão torrar os miolos das pessoas durante o dia com a temperatura
constante de 55Cº, pela qual os mananciais estão secando e as chuvas fortes, típicas de
dilúvio, inundam as avenidas com seus bueiros entupidos no final das tardes. Isso causa
tremendos transtornos, provoca doenças advindas dos ratos e grandes engarrafamentos,
o que também proporciona, aos delinquentes, a oportunidade de saquear os motoristas
presos no trânsito.
Como várias cidades do extremo sul do planeta, Rio de Rosário também vive
uma epidemia malévola e algo sinistro toma conta de tudo sutilmente, como sendo um
poder paralelo. Percebe-se uma inércia no ar que favorece os bandidos e os
conspiradores de plantão. Milhares de cruzes são fincadas quase todos os dias sobre rios
de lágrimas, respingadas do sangue de inocentes vítimas de balas perdidas e de assaltos
nas saídas de bancos, dentro dos ônibus, nos trens e nos metrôs. A violência não escolhe
vítimas, pois crianças, velhos e policiais são todos vitimados por essa onda nefasta.
Ademais, corriqueiramente algumas cidades são sitiadas por bandos armados que nos
remetem ao passado, fazendo-nos relembrar o faroeste do tempo das diligências.

sexta-feira, 9 de novembro de 2018

TEMPOS DE TRAIÇÃO POSSUÍDOS POR AMBIÇÃO.

Ambos estavam aparentemente felizes e compartilhavam essa extrema alegria com os nativos e com os fiscais representantes do rei Gustavo, que fiscalizavam toda a exploração de ouro e diamantes. Nesse dia, o grande estado de felicidade era motivado por um grande feito, comemoravam a descoberta de um filão de ouro numa caverna natural com mais de quinhentos metros de profundidade nas montanhas de Lumbumbashi, no Congo Belga.
A parte da manhã transcorrera tranquila e festiva, emendando com o almoço, que teve como prato principal javali assado em brasas vulcânicas e vinho holandês. À tarde, Lancarto e seu sócio Lorde Thomas Spider resolveram voltar à caverna, a sós. Após uma hora de caminhada, alcançaram o desfiladeiro que dava acesso ao sopé da montanha. Sem parar para descansar, eles alcançaram o topo da montanha, onde se localiza a caverna, em quarenta minutos.
Na entrada da caverna, pararam, olharam ao redor para se certificarem de que não haviam sido seguidos, adentraram a caverna e começaram a se aprofundar sozinhos na nova exploração de outro corredor. Deslumbrados com a possibilidade de nova descoberta, penetraram cada vez mais na sombria e rica caverna. À medida que visualizavam as belezas naturais da caverna, ficavam mais fascinados com as paredes em quartzo e a estalagmite no chão, de um branco sem igual, que os deixava atônitos.
Por conta disso, eles não perceberam que havia inúmeras aranhas no teto da caverna, que se aglutinavam em posição de defesa. Depois de caminharem mais alguns minutos, o cabo de uma das ferramentas que Thomas carregava nas costas esbarrou em uma das teias de aranha, as despertando, e uma delas, de cor marrom, caiu sobre o pescoço de Charles Lancarto. Ele se assustou com o contato em seu pescoço, e na tentativa de removê-la, a apertou com força contra seu pescoço. A picada da aranha lhe causou um edema instantâneo na altura da medula espinhal, o veneno injetado causou uma paralisação em seus movimentos, e em segundos ele caiu desfalecido.
Thomas inicialmente tentou socorrê-lo, mas percebeu que seria um fardo carregar um homem de quase dois metros até a saída da caverna, que era íngreme. Por alguns minutos, ele observou o corpo de Charles inerte, com um olhar desprezível, sem demonstrar nenhuma emoção.

Tempos De Traição - Possuídos Por Ambição - Livros - Romance ...

quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Ao abrir a porta do meu pensar, me dou conta do universo ao meu redor, repleto de muitas razões temperadas de muitas incertezas a envolver minha memória. Um lampejo do inconsciente instintivamente descortina, transforma e fecunda a minha verve e me diz sussurrando em minha mente que há muito para contar. Muitas vezes palavras, ideias me vêm e invadem o meu meditar. Elas surgem envoltas em nuvens trazidas pelas cores de um céu vermelho ao entardecer, quando o sol despede-se do dia. Às vezes elas vêm e me trazem à tona benditas palavras, repletas de belas e malditas histórias. E é nessa vertente que se alimenta o meu inconsciente e que se transformam em doces ou amargas palavras bem ditas.

terça-feira, 6 de novembro de 2018

MEU PENSAR, CONTOS PROSAS E POEMAS.

A fonte
Bem antes de tomar consciência da minha existência na vida, o meu mundo era incompreensível, complexo e inconstante. E era nesse cotidiano em ebulição que eu me via como um ser vivendo preso em um quadro abstrato de cores fortes e pinceladas confusas e de difícil compreensão. Mas, com o passar do tempo, a arte da vida criou movimentos de expressões mais claras aos olhos de um bservador atento ao seu cotidiano turvo e inexorável. Foi somente ao longo dos anos  que esse labirinto de cores fortes e desconexas foi se dissipando e se revelando. Com o tempo descortinei que havia outro universo paralelo à minha espera, pois nada havia mudado nesse contexto existencial. O diferencial entre esses dois universos estava na mudança do meu modo de interagir, de ver e de pensar. Foi nesse ponto crucial que passei a sentir e compreender em minha mente de jovem, ainda imaturo, que essa era a realidade do mundo em que vivia. E foram esses mesmos borrões de cores e linhas, supostamente confusas, que, ao invés de me consumirem, se tornaram a minha fonte de experiências, me permitindo a formação de conceitos e alimentando o mote de possíveis inspirações. E passei a sentir a magia desse mundo  para ter a certeza de que deveria tomar consciência da minha existência. Foi quando passei a conviver com a veracidade de forma concreta. E com essa descoberta pude perceber que poderia extrair o que seria útil e de grande valia e que poderia ser usado como uma fonte de inspiração de infinitas possibilidades. Com essas experiências fui percebendo o que poderia dar certo ou errado na vida e delinear minha caminhada. As circunstâncias extremas mantinham minha mente em ebulição permanente. Eram tempos difíceis, então, devia captar o que era relevante ou não para essa pobre e difícil existência.;
Seguir adiante se tornou imperativo para minha sobrevivência nesse conturbado mundo de possibilidades ínfimas. A arte ou a literatura, mesmo que precárias, chegavam às minhas mãos fragmentadas. Logo percebi que o que eu tinha que fazer era juntá-las para que pudesse usufruir e alimentar-me com essas referências. E foi graças aos parcos contatos com esse universo e a influência de dois de meus irmãos que pude alimentar essa vertente, mesmo que de forma rudimentar. Era o que tínhamos para consumir e nutrir o nosso pensar. E, dessa forma, ao longo dos anos, fui alimentando meus anseios e, com as vivências nesse universo quase nebuloso, protegido por esse pensar, pude manter as esperanças e continuar turbinando os sonhos com esse abstrato mundo. Ao longo do tempo me tornei um arquivo vivo das minhas auto-análises e mantive nutrido o desejo de expressar de forma contextual meu lado pragmático, poético e prosador:
Essa foi, sem dúvida, a minha melhor forma de expressão das experiências vividas, das minhas andanças por esse meu mundo real, imaginário e ficcional, dentro desse meu universo existencial.


domingo, 4 de novembro de 2018

TEMPOS DE REFLEXÃO.


MEU TEMPO.
Vi, o tempo passar como água corrente;
Vi, a vida fluir lentamente, como gotas de orvalho no campo, que vão dissipando ao vento. Vi o mundo girando e o vento soprando e alguns sonhos  sendo levados,  para bem longe, carregando consigo as  amarguras da vida. Vi, o tempo decompondo os traços abstratos de quadros inacabados. Vi, o tempo refazendo os compassos, nas trilhas tortuosas da partida. Vi, o tempo reescrevendo sobre as feridas deixadas, nos sulcos das terras arrasadas, de cicatrizes esquecidas.  Vi, o tempo através do espelho refletindo pessoas aflitas, querendo ter a certeza que depois da morte, há vida. Vi, no tempo e nas sombras da noite o ardil das incertezas, a rondar minha mente e tentei me abrigar no refúgio da solidão, cercados de murros de lamentações. Vi, o tempo em que acordei com a sutileza do som, de despertar para vida. Vivi assombrado pelos medos de ser possuído pelos desejos que atormenta a mente da gente, no apagar da luz dos sonhos presentes em nossas convictas incertezas. Vi, no tempo o diluir da minha alma a procura do paraíso e da calmaria que alimenta e verbera esse pensar. Vi, no tempo o soar da voz da razão, e segui correndo contra os mistérios que ameaçava meu despertar. Mas, vi que a vida era efêmera e segui procurando e não lutando contra o tempo, mas, lutando contra as nuvens de tormenta para um novo tempo de luz da manhã de sol, que ilumina a razão da vida no inusitado e feliz despertar.
AUTOR.



João M.C.Jr

sexta-feira, 2 de novembro de 2018

NEW OBRA. "O EMBRIÃO "

Da FASE TORMENTAS.

TRAPAÇAS DO DESTINO CAUSA E EFEITO


Hipótese

Ao abordar esse tema tão aparentemente complexo surgiram algumas perguntas  questionáveis na mente do autor. 
E poderíamos ter começado com uma pergunta para aqueles que não gostam de surpresas na vida e, não temem as respostas sobre seu futuro. Os únicos a responderem positivamente provavelmente teriam sido esses corajosos ou curiosos seres humanos que não temem o inusitado, ou seria talvez porque gostariam de saber antecipadamente se vale a pena viver?
A pergunta é.
 Quem não gostaria de prever seu futuro



Destino
“Encadeamento de fatos determinados por leis necessárias ou não, fatalidade, sorte, sina, fim.” Poder superior à vontade do ser. Sucessão de fato que constituem a vida de alguém e que se creem independentes da sua vontade; fado.
A definição do destino inexiste da forma concreta. O destino é algo incontrolável, imprevisível, indeterminado previamente por qualquer lei, mas quase sempre interfere no caminho inequívoco da nossa existência. Porém, podemos classificá-lo de acordo com a definição da palavra no sentido figurado: rumo, direção. Mas o que se supõe e que o poder misterioso do destino e superior à vontade do homem que pensa ter o poder de fixar de maneira irrevogável o curso dos acontecimentos na vida de outras pessoas.

TRAMA DA VIDA

Eram exatamente 4h30 da manhã, o silêncio só era quebrado pelo vento uivante da madrugada. E nessa casa de dois andares estilo colonial, si...