#ESCRITOR#João MC.jr Arte e Vida# São minhas palavras perpetuando histórias. Revivendo as memórias de coisas que nunca vi. São minhas palavras que criam esse mundo misterioso, do real ao ficcional. COSTA, JOÃO. MEU PENSAR , CONTOS , PROSAS E POEMAS 2 (02)KindleJoão Manoel da Costa Junior. Edição do Kindle.
Quem sou eu
- #ESCRITOR#João.mc.jr arte e vida#
- São minhas palavras perpetuando histórias. Revivendo as memórias de coisas que nunca vi. São minhas palavras que criam esse mundo misterioso, do real ao ficcional. COSTA, JOÃO. MEU PENSAR , CONTOS , PROSAS E POEMAS 2 (02) . Edição do Kindle.
sábado, 24 de maio de 2014
sexta-feira, 23 de maio de 2014
TRAPAÇAS DO DESTINO CAUSA E EFEITO
TRECHOS DO LIVRO [ TRAPAÇAS DO DESTINO CAUSA E EFEITO]
Lamentavelmente
para o público em busca de lazer e boêmios da noite carioca, os teatros e
boates dos arredores estavam sob um toque de recolher. Artistas fechavam
desiludidos seus camarins, enquanto músicos guardavam seus instrumentos
desolados, prostitutas e gigolôs deixavam as ruas, recolhiam-se aos
prostíbulos, à espera de clientes sigilosos. O céu se fechava com trovoadas e
raios e ameaçadoras descargas elétricas: era prenúncio de tempestade. Como de
costume nessa cidade, chuvas torrenciais e repentinas poderiam ocasionar
enchentes e causar danos difíceis de reparar, deixando uma mácula na cidade e
nas pessoas, e poderia deixar todos incautos presos nesse túnel do tempo
nebuloso.
A jovem,
extremamente cansada, procurava uma posição que não a deixasse comprimindo sua
barriga protuberante e se ajeitou recostada à parede pichada em letras
garrafais. Em seguida, cobriu-se com seu cobertor de listras azuis. Antes que o
sono tomasse conta do seu corpo, uma luz se acendeu no prédio à sua frente, e
seu olhar fixou-se nesse ponto de luz que emanava do último andar do prédio,
onde visualizava um homem gesticular com uma arma na mão, parecendo interrogar
outro que se encontrava sentado amarrado a uma cadeira, com os olhos vendados.
Para não continuar visualizando essa cena que a amedrontava, ela puxou o
cobertor até a altura do rosto, cobrindo seus olhos enquanto um estampido ecoou
no ar. Curiosa, ela não resistiu e voltava a olhar para a janela. A cortina se
fechou lentamente. O medo tomava conta da pobre jovem pelo trágico episódio
visualizado e desconhecido desfecho. Seu estado de exaustão não a permitiu
raciocinar a respeito e seus olhos se fecharam também. Em minutos, ela adormeceu
enrolada em um cobertor de lã, sob gélida marquise que não a protegia do vento
frio na esquina da rua Santa Luzia com a Primeiro de Março. Alguns mendigos
dormiam ao redor; eles viviam ainda sob o impacto de boatos de supostos
extermínio de alguns deles. Precavidos, revezavam-se na vigília à noite,
temerosos por suas vidas.
quinta-feira, 22 de maio de 2014
João MC.jr arte e vida: O GRANDE ASSALTO O DECLÍNIO DO PODER
João MC.jr arte e vida: O GRANDE ASSALTO O DECLÍNIO DO PODER: TRECHOS DO LIVRO O GRANDE ASSALTO Depois de tomar o seu café, Malone pede licença E dirige-se ao banheiro para refletir por alguns min...
O GRANDE ASSALTO O DECLÍNIO DO PODER
TRECHOS DO LIVRO O GRANDE ASSALTO
Depois de tomar o seu café, Malone pede licença E
dirige-se ao banheiro para refletir por alguns minutos. Pensa
nos prós e contras, os riscos serão enormes. Olga
provavelmente ia achar que ele estava ficando louco, mas
sentia que poderia fazer um favor a sociedade aceitando a
missão. Volta à sala dirige-se ao secretario:
- Certo. Seis meses e nem mais um dia. - Responde o delegado,
aceitando o apelo do Secretario de Segurança de Rosário.
- Obrigado, Malone, sabia que você não me deixaria na mão.
Tem mais um detalhe. Sua equipe não poderá ir com você,
escolha somente um detetive da sua equipe que você ache
imprescindível. Eles não seriam úteis a você naquela delegacia,
seriam corrompidos e as investigações por aqui ficariam
comprometidas. E o mais importante, tome cuidado com o
detetive de nome Osmar Canora. Ele é um agente duplo.
Trabalha tanto pra gente como para a AICD (Agência
Internacional de Combate às Drogas). Tem costas quentes. É
sem escrúpulos, escorregadio. Ninguém tem a coragem de
depor contra ele. Sobrevive graças as suas conexões
internacionais e o apoio do governo federal pelos seus
resultados obtidos no combate ao tráfico internacional.
terça-feira, 20 de maio de 2014
O GRANDE ASSALTO O DECLÍNIO DO PODER
TRECHOS DO LIVRO.
Malone resiste e argumenta:
- Talvez eu não seja a pessoa indicada. Gosto de atuar em área
de menos confronto, não sou de jogar pesado. Não é o meu
estilo de trabalho.
- A sua eficiência não está em julgamento, muito pelo
contrário, é exatamente por isto que eu estou aqui. É por sua
capacidade de organização e honradez no seu cargo que eu
estou recorrendo a você. E afirma.
- Olha, Malone, não vejo outro com a sua capacidade para
colocar ordem na casa.
- Desculpe, secretário. Sinto uma grande preocupação nas suas
palavras, poderia ser mais claro?
- A situação é a seguinte. Tenho uma grande dor de cabeça com
a Delegacia de roubos a Bancos. Há um grupo de policiais que
tem me tirado do sério. Sei que eles estão envolvidos em
alguma falcatrua, porém, não consegui reunir provas concretas
contra eles.
- Opa! Espera um pouco. – Afirma Malone, interrompendo o
secretário. – O senhor não vai querer que eu assuma aquele
antro?
- Sei que você tem toda razão. É realmente um antro. Só este
mês, afastei dois delegados e cinco detetives foram presos, mas
não foi o suficiente para reduzir os assaltos a bancos, minhas
medidas não surtiram os efeitos desejados. Sinto que só você,
utilizando seu método, poderá desmantelar esta gangue que se
apoderou da delegacia.
segunda-feira, 19 de maio de 2014
O GRANDE ASSALTO O DECLÍNIO DO PODDER
TRECHOS DO LIVRO O GRANDE ASSALTO O DECLÍNIO DO PODER
comprimento por vinte de largura para que ela pudesse ser vista
como um símbolo da cidade e talvez fosse vista até da lua. -
dizia o deputado euforicamente aos colegas parlamentares
várias vezes ao dia. A ideia da cruz foi sugerida pelo padre
Francesco Antonioni, conselheiro do governador e apoiado por
todos os conselheiros e representantes de outros seguimentos
da sociedade, de deputados da base aliada que viam no
simbolismo da cruz e nas cores, um novo tempo de paz para
Rosário. Todos os outros elementos simbólicos que há séculos
representavam RIO DE ROSÁRIO perderam seu prestígio.
Divisão das cores
A cor dourada foi escolhida para um bairro da zona sul
onde mora toda classe alta milionária; azul para classe média
(entre a zona sul e o centro da cidade); amarelo para o centro
financeiro, a região serrana e rural; a cor verde para as regiões
do subúrbio, norte do município; a cor marrom onde mora a classe de baixa renda e se localizam as instalações de fábricas e lixões. Lá, as inundações eram constantes.
Os moradores do bairro marrom que trabalhavam nos bairros
de classe alta e média agora tinham um passaporte que lhes
permitia somente circular durante o horário de trabalho.
Assim como os bairros, algumas ruas também levavam nomes
de cores para agradar a gregos e troianos. A rua da praia
frequentada por gays, passou a se chamar avenida arco-íris, as
faixas das ruas eram pintadas nas cores azul, verde, rosa e lilás,
as do bairro nobre tinham nomes como azul-turquesa, verde
imperial, amarelo nobre.
Já os bairros menos privilegiados, levavam nomes de
frutas como Rua do Abacaxi, Avenida Maracujá, Rua da
Carambola ou Praça do Pepino. Por ser um país tropical, estes
nomes não soariam tão mal. Achavam os reformistas do governo, nos seus sonhos quiméricos que, com passar do
tempo, apagariam da memória das pessoas as referências ao
passado.
O PODER
Com esta ideia mirabolante, pensavam as autoridades,
daria mais visibilidade à cidade das cores como eles passaram a
chamá-la. Pensavam que a mudança transformaria a cidade na
Meca do turismo, ao mesmo tempo uma cidade dos
cosmopolitas modernos poderia estar nascendo. Mas,
lamentavelmente, o que se via era o alto índice de corrupção e
criminalidade ali existente e coeso, não perdia sua força. Muito
pelo contrário, aumentava o seu poder, pois já estava inserido
no judiciário, na política e dominava boa parte da polícia de um
modo geral. Como uma praga, tomava conta da cidade em alta
velocidade, contaminando até o Bairro Azul e se aproximando
da elite dominante através dos novos riscos oriundos da
corrupção.
O DECLÍNIO
A riqueza oriunda da corrupção era fácil de detectar,
pois pertencia a parentes de políticos ou por fornecedores do
estado e surgia após grandes obras que sempre eram
superfaturadas, testas de ferro e também as máfias oriundas da
Europa e Ásia, que chegavam à cidade disfarçadas de
investidores para a lavagem de dinheiro do narcotráfico e
contrabando de armas que entravam na cidade pelo cais
abandonado e estradas mal policiadas. Os mafiosos compravam
mansões, montavam escritórios de fachada, bares e boates no
Bairro Dourado, investiam nos bancos multinacionais que não
eram investigados para não atrapalhar o fluxo de capital na
bolsa de valores local.
INDIGNAÇÃO
O delegado Malone se perguntava: - Será que um dia
isto terá fim? Será que o poder público chegou ao fundo do
poço?
comprimento por vinte de largura para que ela pudesse ser vista
como um símbolo da cidade e talvez fosse vista até da lua. -
dizia o deputado euforicamente aos colegas parlamentares
várias vezes ao dia. A ideia da cruz foi sugerida pelo padre
Francesco Antonioni, conselheiro do governador e apoiado por
todos os conselheiros e representantes de outros seguimentos
da sociedade, de deputados da base aliada que viam no
simbolismo da cruz e nas cores, um novo tempo de paz para
Rosário. Todos os outros elementos simbólicos que há séculos
representavam RIO DE ROSÁRIO perderam seu prestígio.
Divisão das cores
A cor dourada foi escolhida para um bairro da zona sul
onde mora toda classe alta milionária; azul para classe média
(entre a zona sul e o centro da cidade); amarelo para o centro
financeiro, a região serrana e rural; a cor verde para as regiões
do subúrbio, norte do município; a cor marrom onde mora a classe de baixa renda e se localizam as instalações de fábricas e lixões. Lá, as inundações eram constantes.
Os moradores do bairro marrom que trabalhavam nos bairros
de classe alta e média agora tinham um passaporte que lhes
permitia somente circular durante o horário de trabalho.
Assim como os bairros, algumas ruas também levavam nomes
de cores para agradar a gregos e troianos. A rua da praia
frequentada por gays, passou a se chamar avenida arco-íris, as
faixas das ruas eram pintadas nas cores azul, verde, rosa e lilás,
as do bairro nobre tinham nomes como azul-turquesa, verde
imperial, amarelo nobre.
Já os bairros menos privilegiados, levavam nomes de
frutas como Rua do Abacaxi, Avenida Maracujá, Rua da
Carambola ou Praça do Pepino. Por ser um país tropical, estes
nomes não soariam tão mal. Achavam os reformistas do governo, nos seus sonhos quiméricos que, com passar do
tempo, apagariam da memória das pessoas as referências ao
passado.
O PODER
Com esta ideia mirabolante, pensavam as autoridades,
daria mais visibilidade à cidade das cores como eles passaram a
chamá-la. Pensavam que a mudança transformaria a cidade na
Meca do turismo, ao mesmo tempo uma cidade dos
cosmopolitas modernos poderia estar nascendo. Mas,
lamentavelmente, o que se via era o alto índice de corrupção e
criminalidade ali existente e coeso, não perdia sua força. Muito
pelo contrário, aumentava o seu poder, pois já estava inserido
no judiciário, na política e dominava boa parte da polícia de um
modo geral. Como uma praga, tomava conta da cidade em alta
velocidade, contaminando até o Bairro Azul e se aproximando
da elite dominante através dos novos riscos oriundos da
corrupção.
O DECLÍNIO
A riqueza oriunda da corrupção era fácil de detectar,
pois pertencia a parentes de políticos ou por fornecedores do
estado e surgia após grandes obras que sempre eram
superfaturadas, testas de ferro e também as máfias oriundas da
Europa e Ásia, que chegavam à cidade disfarçadas de
investidores para a lavagem de dinheiro do narcotráfico e
contrabando de armas que entravam na cidade pelo cais
abandonado e estradas mal policiadas. Os mafiosos compravam
mansões, montavam escritórios de fachada, bares e boates no
Bairro Dourado, investiam nos bancos multinacionais que não
eram investigados para não atrapalhar o fluxo de capital na
bolsa de valores local.
INDIGNAÇÃO
O delegado Malone se perguntava: - Será que um dia
isto terá fim? Será que o poder público chegou ao fundo do
poço?
sábado, 17 de maio de 2014
O GRANDE ASSALTO O DECLÍNIO DO PODER
Trechos do livro O GRANDE ASSALTO O DECLÍNIO DO PODER
Aos favelados, o governo prometia casas no Bairro
Marrom, para onde o tráfico já havia se transferido quando os
morros foram pacificados.
O governo juntou os moradores ao tráfico mais uma
vez, demonstrando a sua incapacidade de planejamento quando
se tratava de política social.
A educação de nível transformador não era prioridade,
só se ensinava o básico, o sistema de cotas só favorecia os
negros, os pobres de origem branca eram preteridos. A inclusão
social se dava através de programas de conteúdo primário, não
visava a ganhos futuro na área do conhecimento de nível
superior. A transformação por investimento em conhecimento e
domínio da tecnologia e cultura era aquém do esperado para
um estado que pretendesse sair do atraso nessas áreas.
Desta forma, os jovens moradores não foram incluídos
em nenhum programa de desenvolvimento educacional de
grande porte e voltaram a vender CDs piratas em novos
camelódromos no Bairro Marrom onde não eram incomodados
por negociarem suas mercadorias longe do centro de Rio de
Rosário, não interferindo assim no comércio da classe média.
Ser reféns do tráfico virou rotina para estes jovens. Os
traficantes se sentiam menos incomodados e continuavam
abastecendo com drogas de toda espécie a classe alta e média
da cidade. Aos pobres viciados em drogas só restava o crack, a
sub-droga que matava cada vez mais rápido em todo país, não
dando muito trabalho ao governo que considerava um caso
perdido investir na recuperação destas vítimas do tráfico.
Por este motivo, o governo de Rosário criou lugares na
periferia onde se permitia o uso indiscriminado da droga letal.
O governo também desenvolveu um sistema rápido de
remoção de corpos. Os cadáveres encontrados ao relento eram
retirados imediatamente e levados para o crematório municipal.
Um sistema ágil, não dando tempo à imprensa de fazer
qualquer reportagem a respeito das dezenas de corpos de
jovens abandonados. O procedimento não deixava pistas e só
aumentava a estatística de desaparecidos. As mães de Rosário
choravam o desaparecimento dos seus filhos, consumidos pelo
vício, sem uma “Praça de Maio” ou uma causa lógica,
choravam em qualquer canto da cidade e em qualquer beco do
Bairro Marrom.
Rio de Rosário vive um momento perigoso e decadente
na área social devido a má administração ao longo dos anos.
Em uma das manchetes do jornal, um juiz corajoso, parecendo
ser a única voz dissonante diz que a corrupção cresce por culpa
do judiciário e o dinheiro da área social some no ralo da
corrupção. Uma constatação que todos Sabiam, mas não se
tomava nenhuma providência.
O delegado Malone lia tudo isto nauseado e incrédulo.
Com tanta incompetência, o seu conceito de democracia e
conquistas sociais estava a léguas de distância do governo para
o qual ele trabalhava.
O Grande Assalto
Aos favelados, o governo prometia casas no Bairro
Marrom, para onde o tráfico já havia se transferido quando os
morros foram pacificados.
O governo juntou os moradores ao tráfico mais uma
vez, demonstrando a sua incapacidade de planejamento quando
se tratava de política social.
A educação de nível transformador não era prioridade,
só se ensinava o básico, o sistema de cotas só favorecia os
negros, os pobres de origem branca eram preteridos. A inclusão
social se dava através de programas de conteúdo primário, não
visava a ganhos futuro na área do conhecimento de nível
superior. A transformação por investimento em conhecimento e
domínio da tecnologia e cultura era aquém do esperado para
um estado que pretendesse sair do atraso nessas áreas.
Desta forma, os jovens moradores não foram incluídos
em nenhum programa de desenvolvimento educacional de
grande porte e voltaram a vender CDs piratas em novos
camelódromos no Bairro Marrom onde não eram incomodados
por negociarem suas mercadorias longe do centro de Rio de
Rosário, não interferindo assim no comércio da classe média.
Ser reféns do tráfico virou rotina para estes jovens. Os
traficantes se sentiam menos incomodados e continuavam
abastecendo com drogas de toda espécie a classe alta e média
da cidade. Aos pobres viciados em drogas só restava o crack, a
sub-droga que matava cada vez mais rápido em todo país, não
dando muito trabalho ao governo que considerava um caso
perdido investir na recuperação destas vítimas do tráfico.
Por este motivo, o governo de Rosário criou lugares na
periferia onde se permitia o uso indiscriminado da droga letal.
O governo também desenvolveu um sistema rápido de
remoção de corpos. Os cadáveres encontrados ao relento eram
retirados imediatamente e levados para o crematório municipal.
Um sistema ágil, não dando tempo à imprensa de fazer
qualquer reportagem a respeito das dezenas de corpos de
jovens abandonados. O procedimento não deixava pistas e só
aumentava a estatística de desaparecidos. As mães de Rosário
choravam o desaparecimento dos seus filhos, consumidos pelo
vício, sem uma “Praça de Maio” ou uma causa lógica,
choravam em qualquer canto da cidade e em qualquer beco do
Bairro Marrom.
Rio de Rosário vive um momento perigoso e decadente
na área social devido a má administração ao longo dos anos.
Em uma das manchetes do jornal, um juiz corajoso, parecendo
ser a única voz dissonante diz que a corrupção cresce por culpa
do judiciário e o dinheiro da área social some no ralo da
corrupção. Uma constatação que todos Sabiam, mas não se
tomava nenhuma providência.
O delegado Malone lia tudo isto nauseado e incrédulo.
Com tanta incompetência, o seu conceito de democracia e
conquistas sociais estava a léguas de distância do governo para
o qual ele trabalhava.
O Grande Assalto
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