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São minhas palavras perpetuando histórias. Revivendo as memórias de coisas que nunca vi. São minhas palavras que criam esse mundo misterioso, do real ao ficcional. COSTA, JOÃO. MEU PENSAR , CONTOS , PROSAS E POEMAS 2 (02) . Edição do Kindle.

terça-feira, 6 de novembro de 2018

MEU PENSAR, CONTOS PROSAS E POEMAS.

A fonte
Bem antes de tomar consciência da minha existência na vida, o meu mundo era incompreensível, complexo e inconstante. E era nesse cotidiano em ebulição que eu me via como um ser vivendo preso em um quadro abstrato de cores fortes e pinceladas confusas e de difícil compreensão. Mas, com o passar do tempo, a arte da vida criou movimentos de expressões mais claras aos olhos de um bservador atento ao seu cotidiano turvo e inexorável. Foi somente ao longo dos anos  que esse labirinto de cores fortes e desconexas foi se dissipando e se revelando. Com o tempo descortinei que havia outro universo paralelo à minha espera, pois nada havia mudado nesse contexto existencial. O diferencial entre esses dois universos estava na mudança do meu modo de interagir, de ver e de pensar. Foi nesse ponto crucial que passei a sentir e compreender em minha mente de jovem, ainda imaturo, que essa era a realidade do mundo em que vivia. E foram esses mesmos borrões de cores e linhas, supostamente confusas, que, ao invés de me consumirem, se tornaram a minha fonte de experiências, me permitindo a formação de conceitos e alimentando o mote de possíveis inspirações. E passei a sentir a magia desse mundo  para ter a certeza de que deveria tomar consciência da minha existência. Foi quando passei a conviver com a veracidade de forma concreta. E com essa descoberta pude perceber que poderia extrair o que seria útil e de grande valia e que poderia ser usado como uma fonte de inspiração de infinitas possibilidades. Com essas experiências fui percebendo o que poderia dar certo ou errado na vida e delinear minha caminhada. As circunstâncias extremas mantinham minha mente em ebulição permanente. Eram tempos difíceis, então, devia captar o que era relevante ou não para essa pobre e difícil existência.;
Seguir adiante se tornou imperativo para minha sobrevivência nesse conturbado mundo de possibilidades ínfimas. A arte ou a literatura, mesmo que precárias, chegavam às minhas mãos fragmentadas. Logo percebi que o que eu tinha que fazer era juntá-las para que pudesse usufruir e alimentar-me com essas referências. E foi graças aos parcos contatos com esse universo e a influência de dois de meus irmãos que pude alimentar essa vertente, mesmo que de forma rudimentar. Era o que tínhamos para consumir e nutrir o nosso pensar. E, dessa forma, ao longo dos anos, fui alimentando meus anseios e, com as vivências nesse universo quase nebuloso, protegido por esse pensar, pude manter as esperanças e continuar turbinando os sonhos com esse abstrato mundo. Ao longo do tempo me tornei um arquivo vivo das minhas auto-análises e mantive nutrido o desejo de expressar de forma contextual meu lado pragmático, poético e prosador:
Essa foi, sem dúvida, a minha melhor forma de expressão das experiências vividas, das minhas andanças por esse meu mundo real, imaginário e ficcional, dentro desse meu universo existencial.


domingo, 4 de novembro de 2018

TEMPOS DE REFLEXÃO.


MEU TEMPO.
Vi, o tempo passar como água corrente;
Vi, a vida fluir lentamente, como gotas de orvalho no campo, que vão dissipando ao vento. Vi o mundo girando e o vento soprando e alguns sonhos  sendo levados,  para bem longe, carregando consigo as  amarguras da vida. Vi, o tempo decompondo os traços abstratos de quadros inacabados. Vi, o tempo refazendo os compassos, nas trilhas tortuosas da partida. Vi, o tempo reescrevendo sobre as feridas deixadas, nos sulcos das terras arrasadas, de cicatrizes esquecidas.  Vi, o tempo através do espelho refletindo pessoas aflitas, querendo ter a certeza que depois da morte, há vida. Vi, no tempo e nas sombras da noite o ardil das incertezas, a rondar minha mente e tentei me abrigar no refúgio da solidão, cercados de murros de lamentações. Vi, o tempo em que acordei com a sutileza do som, de despertar para vida. Vivi assombrado pelos medos de ser possuído pelos desejos que atormenta a mente da gente, no apagar da luz dos sonhos presentes em nossas convictas incertezas. Vi, no tempo o diluir da minha alma a procura do paraíso e da calmaria que alimenta e verbera esse pensar. Vi, no tempo o soar da voz da razão, e segui correndo contra os mistérios que ameaçava meu despertar. Mas, vi que a vida era efêmera e segui procurando e não lutando contra o tempo, mas, lutando contra as nuvens de tormenta para um novo tempo de luz da manhã de sol, que ilumina a razão da vida no inusitado e feliz despertar.
AUTOR.



João M.C.Jr

sexta-feira, 2 de novembro de 2018

NEW OBRA. "O EMBRIÃO "

Da FASE TORMENTAS.

TRAPAÇAS DO DESTINO CAUSA E EFEITO


Hipótese

Ao abordar esse tema tão aparentemente complexo surgiram algumas perguntas  questionáveis na mente do autor. 
E poderíamos ter começado com uma pergunta para aqueles que não gostam de surpresas na vida e, não temem as respostas sobre seu futuro. Os únicos a responderem positivamente provavelmente teriam sido esses corajosos ou curiosos seres humanos que não temem o inusitado, ou seria talvez porque gostariam de saber antecipadamente se vale a pena viver?
A pergunta é.
 Quem não gostaria de prever seu futuro



Destino
“Encadeamento de fatos determinados por leis necessárias ou não, fatalidade, sorte, sina, fim.” Poder superior à vontade do ser. Sucessão de fato que constituem a vida de alguém e que se creem independentes da sua vontade; fado.
A definição do destino inexiste da forma concreta. O destino é algo incontrolável, imprevisível, indeterminado previamente por qualquer lei, mas quase sempre interfere no caminho inequívoco da nossa existência. Porém, podemos classificá-lo de acordo com a definição da palavra no sentido figurado: rumo, direção. Mas o que se supõe e que o poder misterioso do destino e superior à vontade do homem que pensa ter o poder de fixar de maneira irrevogável o curso dos acontecimentos na vida de outras pessoas.

quinta-feira, 25 de outubro de 2018

TRAPAÇAS DO DESTINO CAUSA E EFEITO

Dia seguinte Doutor Osvaldo Augusto chegou à enfermaria, observando aquela jovem mãe que ainda dormia. Ele passou alguns minutos admirando-a, pois ela chamava sua atenção pela semelhança com uma de suas irmãs. Sua pele morena e cabelos negros e lisos lembravam sua irmã caçula, o que o deixava emocionado. Ao acordar, a jovem mãe fitou o médico. “Sua aparência está excelente”, pensou ele, pegando em seu pulso e analisando seu estado pós-gravidez. Instintivamente, o médico percebeu que seus olhos cor de violeta mostravam uma mistura de raças. Doutor Osvaldo chamou as duas enfermeiras: elas entraram na enfermaria, carregando os três bebês no colo para apresentar à mãe, ainda sonolenta. Ela assustou-se com a presença dos três

MC Jr., João. Trapaças do Destino: causa e efeito (Locais do Kindle 501-508). Ponto Vital Editora. Edição do Kindle.

TRAPAÇAS DO DESTINO CAUSA E EFEITO



terça-feira, 23 de outubro de 2018

Sinopse: Tempos atrás, homens dignos, de ideais claros e objetivos, sucumbiram ao ousar defender e a amar um povo nativo que os acolhera com amor. Suas determinações por séculos os levaram a defender com galhardia esse mesmo povo de vários clãs e de novos exploradores ambiciosos, que visavam somente a exploração das suas riquezas naturais e espoliavam seus monumentos e seus tesouros históricos. Por séculos, esses clãs seguiram impondo um regime cruel nefasto, exterminador e escravocrata. A história não registra o nome desses homens idealistas em seus anais - para os historiadores eles não existiram, mas suas ideias germinaram, seus feitos não foram de bravura sanguinolenta ou heroísmo desvairado, e seus algozes os temiam por serem semeadores de ideias. O último homem a tentar subverter tal ordem usou como arma seu espírito democrático e a perseverança. Mesmo perseguido, não mudou sua forma de luta.