#ESCRITOR#João MC.jr Arte e Vida# São minhas palavras perpetuando histórias. Revivendo as memórias de coisas que nunca vi. São minhas palavras que criam esse mundo misterioso, do real ao ficcional. COSTA, JOÃO. MEU PENSAR , CONTOS , PROSAS E POEMAS 2 (02)KindleJoão Manoel da Costa Junior. Edição do Kindle.
Quem sou eu
- #ESCRITOR#João.mc.jr arte e vida#
- São minhas palavras perpetuando histórias. Revivendo as memórias de coisas que nunca vi. São minhas palavras que criam esse mundo misterioso, do real ao ficcional. COSTA, JOÃO. MEU PENSAR , CONTOS , PROSAS E POEMAS 2 (02) . Edição do Kindle.
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015
terça-feira, 24 de fevereiro de 2015
O MENINO QUE QUERIA VOAR
TRECHOS DO LIVRO- O MENINO QUE QUERIA VOAR
O menino ficava deslumbrado com toda
aquele clima de festa e alegria envolvente e, mesmo não
ganhando nada, sentia-se feliz de participar e aceitava as
desculpas da sua irmã, que dizia que o dinheiro era pouco
e não dava para comprar nada para ele. Depois de tentar
sem sucesso vender limonada e engraxar sapatos para
arrumar um dinheirinho e assistir ao seu primeiro filme
no cinema Metro, que era mais caro que o olinda, contou
com a sorte. Descendo a ladeira, ele achou uma nota de
dez cruzeiros. o inusitado aconteceu pela primeira vez:
achar dinheiro na rua na descida do morro, onde quase
todo mundo anda olhando para o chão, em pleno domingo,
em que todos se preparavam para ir ao cinema,
só poderia ser considerado um milagre. Seus irmãos não
tinham dinheiro para levá-lo ao cinema. Achar dinheiro
no morro era um verdadeiro golpe da sorte, pois poucos
tinham para gastar e nenhum para perder. o filme era de
fantasia, de Walt Disney, e o cinema Olinda era o maior
da praça. Ele perdeu mais tempo olhando as pilastras do
que o filme. Entre uma brincadeira e outra treinava autodefesa
chutando pedras e socos nas cercas de madeira e
alguns tapas trocados entre ele e seus sobrinhos .
menino observava com angustia sua mãe, noites a fio, na sua máquina
de costura a pedalando para colocar a comida na mesa,
ela poupava o pouco que tinha para poder comprar um
cobertor para quando o inverno batesse a sua porta cheia
de fendas onde o vento gelado da madrugada penetrava
impiedosamente sobre o menino que dormia no chão frio
sobre uma esteira. Era o sacrifício de agasalhar com um
coberto de flanela, para um sonho acalentar na esperança
de dias melhores para viver e fé em deus para vencer “Ao
soprar do vento, não há jardins nem flores, não derrube a
rosa faceira o fruto e a flor da Mangueira”, dizia seu
irmão Paulo em forma de música, no seu momento
poético.
“Quando a rosa cair no chão espantará a dor e a
tristeza, alegrando os corações”.
O menino ficava deslumbrado com toda
aquele clima de festa e alegria envolvente e, mesmo não
ganhando nada, sentia-se feliz de participar e aceitava as
desculpas da sua irmã, que dizia que o dinheiro era pouco
e não dava para comprar nada para ele. Depois de tentar
sem sucesso vender limonada e engraxar sapatos para
arrumar um dinheirinho e assistir ao seu primeiro filme
no cinema Metro, que era mais caro que o olinda, contou
com a sorte. Descendo a ladeira, ele achou uma nota de
dez cruzeiros. o inusitado aconteceu pela primeira vez:
achar dinheiro na rua na descida do morro, onde quase
todo mundo anda olhando para o chão, em pleno domingo,
em que todos se preparavam para ir ao cinema,
só poderia ser considerado um milagre. Seus irmãos não
tinham dinheiro para levá-lo ao cinema. Achar dinheiro
no morro era um verdadeiro golpe da sorte, pois poucos
tinham para gastar e nenhum para perder. o filme era de
fantasia, de Walt Disney, e o cinema Olinda era o maior
da praça. Ele perdeu mais tempo olhando as pilastras do
que o filme. Entre uma brincadeira e outra treinava autodefesa
chutando pedras e socos nas cercas de madeira e
alguns tapas trocados entre ele e seus sobrinhos .
menino observava com angustia sua mãe, noites a fio, na sua máquina
de costura a pedalando para colocar a comida na mesa,
ela poupava o pouco que tinha para poder comprar um
cobertor para quando o inverno batesse a sua porta cheia
de fendas onde o vento gelado da madrugada penetrava
impiedosamente sobre o menino que dormia no chão frio
sobre uma esteira. Era o sacrifício de agasalhar com um
coberto de flanela, para um sonho acalentar na esperança
de dias melhores para viver e fé em deus para vencer “Ao
soprar do vento, não há jardins nem flores, não derrube a
rosa faceira o fruto e a flor da Mangueira”, dizia seu
irmão Paulo em forma de música, no seu momento
poético.
“Quando a rosa cair no chão espantará a dor e a
tristeza, alegrando os corações”.
sábado, 21 de fevereiro de 2015
TRAPAÇAS DO DESTINO CAUSA E EFEITO
TRECHOS DO LIVRO
Por trinta e cinco anos, José Francisco não pensou diferente:
rua era sua casa, sua mãe biológica não existia, não tinha como
encontrar seus parentes biológicos, tarefa impossível para ele,
não havia aquém recorrer ou que ele conhecesse para buscar ajuda.
Sem contar com seus pais adotivos que o esquecera para sempre e
ele passou a aceitar placidamente resignado com seu destino.
Depois de um bom tempo nas ruas longe das pressões diárias da sua
mãe adotiva ele passou a sentir uma mudança repentina e
estava evoluindo mentalmente, e naquele momento tinha a
noção exata de que a vida estava lhe pregando uma peça. O
tempo passara e ele não havia encontrado a formula certa de
como reagir ou superar aquela situação adversa. Ele passava o
tempo escrevendo frases de desejos contidos, amores pedidos
que nunca tivera e sonhar passou a fazer parte da sua vida
como forma de sobreviver ao relento, sonhar de novo com
um lar e imaginar uma família, filhos para poder dar o que
não recebera. No entanto, tinha plena consciência de que era
um sonho quase impossível de realizar. Só uma reviravolta,
uma trapaça do destino o colocaria de volta em sincronia com
o mundo real e distante. Por esse motivo, ele escrevia como
se tivesse vivido um passado que não existiu, sentia falta de
um amor que perdeu, mas que não viveu.
Por trinta e cinco anos, José Francisco não pensou diferente:
rua era sua casa, sua mãe biológica não existia, não tinha como
encontrar seus parentes biológicos, tarefa impossível para ele,
não havia aquém recorrer ou que ele conhecesse para buscar ajuda.
Sem contar com seus pais adotivos que o esquecera para sempre e
ele passou a aceitar placidamente resignado com seu destino.
Depois de um bom tempo nas ruas longe das pressões diárias da sua
mãe adotiva ele passou a sentir uma mudança repentina e
estava evoluindo mentalmente, e naquele momento tinha a
noção exata de que a vida estava lhe pregando uma peça. O
tempo passara e ele não havia encontrado a formula certa de
como reagir ou superar aquela situação adversa. Ele passava o
tempo escrevendo frases de desejos contidos, amores pedidos
que nunca tivera e sonhar passou a fazer parte da sua vida
como forma de sobreviver ao relento, sonhar de novo com
um lar e imaginar uma família, filhos para poder dar o que
não recebera. No entanto, tinha plena consciência de que era
um sonho quase impossível de realizar. Só uma reviravolta,
uma trapaça do destino o colocaria de volta em sincronia com
o mundo real e distante. Por esse motivo, ele escrevia como
se tivesse vivido um passado que não existiu, sentia falta de
um amor que perdeu, mas que não viveu.
Levar a vida em verso
Este é o meu momento,
Fazer uma prosa não é lamento,
Pode ser a dor de um sentimento,
Pode ser tudo ou nada,
Pode ser o amor neste momento,
Pode ser a saudade que vem como o vento,
Pode ser o que pensei neste momento,
Nos vestígios deixados pelo passado vivido.
Pode ser um sonho não esquecido
Do qual não acordei e estou adormecido.
Pode ser o que foi, ou o que será do amanhã que virá,
Na certeza de te encontrar,
Deste sonho acordar
Muitos de vocês convivem comigo há muito tempo e não
sabem o meu nome. Meu nome quer saber meu nome? Eu
sou aquele hospedeiro que te oprime todo esse tempo, que
te fez baixar a guarda, que te tirou à autoestima, e subverteu
teu ânimo, que sugou o teu sangue. Eu te fiz rastejar aos pés
de teus senhores opressores escravocratas. Por séculos não te
dei chance de reação, pois já me apoderara de teu espírito
de derrotado, te fiz sofrer calado, pois não te dei o direito do
saber, não te deixei expandir seus horizontes, bloqueei a sua
mente e te mantive longe da altivez e do conhecimento, Por
muito tempo não te deixei evoluir, para ó manter longe dos
seus direitos, por isso não te deixei aspirar à liberdade. Ainda
queres saber meu nome? Pois bem, eu vou dizer... Meu nome
é Medo Covardia, mas eu não sou invencível; já fui derrotado
em outras eras por povos que se libertaram da minha opressão,
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015
O MENINO QUE QUERIA VOAR
Por ter passado por
maus momentos, tentava não deixá-lo mais sozinho. os
fatos ocorridos meses antes a fizeram passar por dois
sustos, e fizeram dela uma mãe sempre alerta, sempre
o MENiNo QUE QUERiAVoAR
29
pronta a proteger seu pequeno tesouro. Um deles foi
quando dona Candida, ao ver seu filho sendo arrastado
por uma porca que acabara de da criar, o abocanhou pela
roupa no quintal e tentava levá-lo a todo custo para dentro
do chiqueiro, talvez para servir de alimento aos porcos
capados da raça White Chester seus companheiros de
chiqueiro, pai dos seus doze filhos suínos robustos
“Animais introduzidos pelos ingleses na região no início
do século” Porcos enormes criados para serem mortos e
vendidos na cidade de Paty. inutilmente, o menino
franzino lutava e gritava por sua mãe, que, por sorte,
encontrava-se cortando lenha no quintal. Ao ouvir seus
apelos, em segundos ela surgiu para resgatá-lo e salvá-lo
da fúria do animal. obstinada, ela entrou em luta corporal
com a porca, agarrando-a pelos pés. Seguiu-se uma luta
desesperada entre aquela pequena mulher e o animal
enraivecido. Com muito esforço, ela a manteve perto de
si, segurando-a pelo rabo, foi ganhando terreno e por
muito custo a arrastou para perto de onde estava cortando
a lenha, afastando-a do chiqueiro e mantendo a porca ao
seu alcance. Usou a sua astúcia e a fibra de mãe, quando
viu sua cria em risco de vida
maus momentos, tentava não deixá-lo mais sozinho. os
fatos ocorridos meses antes a fizeram passar por dois
sustos, e fizeram dela uma mãe sempre alerta, sempre
o MENiNo QUE QUERiAVoAR
29
pronta a proteger seu pequeno tesouro. Um deles foi
quando dona Candida, ao ver seu filho sendo arrastado
por uma porca que acabara de da criar, o abocanhou pela
roupa no quintal e tentava levá-lo a todo custo para dentro
do chiqueiro, talvez para servir de alimento aos porcos
capados da raça White Chester seus companheiros de
chiqueiro, pai dos seus doze filhos suínos robustos
“Animais introduzidos pelos ingleses na região no início
do século” Porcos enormes criados para serem mortos e
vendidos na cidade de Paty. inutilmente, o menino
franzino lutava e gritava por sua mãe, que, por sorte,
encontrava-se cortando lenha no quintal. Ao ouvir seus
apelos, em segundos ela surgiu para resgatá-lo e salvá-lo
da fúria do animal. obstinada, ela entrou em luta corporal
com a porca, agarrando-a pelos pés. Seguiu-se uma luta
desesperada entre aquela pequena mulher e o animal
enraivecido. Com muito esforço, ela a manteve perto de
si, segurando-a pelo rabo, foi ganhando terreno e por
muito custo a arrastou para perto de onde estava cortando
a lenha, afastando-a do chiqueiro e mantendo a porca ao
seu alcance. Usou a sua astúcia e a fibra de mãe, quando
viu sua cria em risco de vida
domingo, 1 de fevereiro de 2015
segunda-feira, 19 de janeiro de 2015
TRAPAÇAS DO DESTINO CAUSA E EFEITO
O mundo estava à deriva com a Guerra Fria,
articulando-se mudanças ideológicas em vários continentes.
As superpotências influenciavam vários governos de forma
explícita, financiando e articulando o destino dessas nações
e para manterem seus interesses financeiros pelo mundo, e
consequentemente seus domínios sobre elas
A tropa passou por ela posicionando-se em direção ao
Aeroporto Santos Dumont. Ela recompôs-se, respirou fundo,
tentando manter o equilíbrio do seu corpo e de sua emoção.
Depois de descansar por mais alguns minutos nas escadarias
do prédio do Ministério do Trabalho, ela reuniu a pouca força
que lhe restava, respirando fundo e segurando a sua imensa
barriga, pois teria de seguir em frente. Seu aspecto físico
impressionava os poucos transeuntes que olhavam para sua
barriga imensa, e ironicamente se perguntavam o que seria
dessa pobre criatura desamparada, mas sem nada fazerem
para ajudá-la.
Consciente do seu estado e sabendo que estava só nesse
mundo desconexo, contava apenas com seu esforço, nessa
jornada descomunal. Ela ergueu-se lentamente do chão.
Seu olhar em busca de uma direção mostrava uma pessoa
aparentemente perdida
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