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São minhas palavras perpetuando histórias. Revivendo as memórias de coisas que nunca vi. São minhas palavras que criam esse mundo misterioso, do real ao ficcional. COSTA, JOÃO. MEU PENSAR , CONTOS , PROSAS E POEMAS 2 (02) . Edição do Kindle.

segunda-feira, 31 de agosto de 2020

O SEGREDO, A CURA

Jordan também era, como ela gostava de se definir, um semiateu, porém, não muito convicto como Einstein, pois, ainda estava à procura de algo que o convencesse ou que o pudesse esclarecer melhor suas dúvidas cientificamente e comprovar o contrário para ele. Enquanto Einstein olhava para cima, para o infinito, ou seja, para as profundezas do universo e para a teoria matemática científica na sua complexidade dimensional e numérica, ele olhava em volta e seus olhos estavam voltados para própria Terra, como uma enciclopédia ainda não publicada e que pudesse, através dos seus registros geológicos, em suas finitas profundezas conter a verdade e se revelar a qualquer momento para o mundo. Talvez pudessem ser esses os segredos guardados pelo tempo. Ele pensava a todo instante que talvez fosse esse, por ironia, o destino da Terra e, por mais absurdo que parecesse para ele, isso estava ficando cada vez mais evidente. O que parecia se desenhar com esses acontecimentos catastróficos, que se aproximavam de um possível fim da humanidade.
Talvez por isso, aquele seria um momento oportuno de se revelarem tais segredos, assim como as descobertas de DNA de outros ancestrais de humanos na Espanha em 2017, o que desmoronava com as teses anteriores. Essas descobertas comprovavam a sua forma de pensar, que estava de acordo com essas novas pesquisas publicadas em revistas de ciência. Tratava-se do DNA mitocondrial, um orgânulo da célula que se herda só por via materna, com um único cromossomo. Como era seu campo de pesquisa, no qual ele se aprofundava cada vez mais, apesar das restrições impostas no momento com relação às divulgações dessas pesquisas e baseado no que já fora divulgado, ele mantinha essas informações e partia delas para ir adiante

quarta-feira, 19 de agosto de 2020

ACASO DO DESTINO.

 Para muitas pessoas o nascimento de uma criança é uma dádiva do céu, desde que seja perfeita, sadia e não bastarda. Ficamos estarrecidos quando alguém morre de forma prematura ou trágica, e surgem muitos questionamentos e uma pergunta costumeira “por quê? Seriam essas pessoas vítimas da casualidade, ou simplesmente estariam aguardando a mão do destino? Todavia, todos os dias milhares de pessoas escapam de acidentes ou de violências urbanas. Também todos os dias pessoas são agraciadas por prêmios ou heranças que mudam suas vidas para melhor. Predestinação, sorte ou desígnio. Essas determinações, substantivos e adjetivos se entrelaçam e se completam. Tudo isso tem um preço, tudo isso tem certo mistério que intriga a mente de todos seres humanos. Podemos atribuir ao destino todos os acontecimentos do mundo? Devemos atribuir ao destino todas as nossas conquistas ou mazelas?

Questionamentos para alguns, certezas para muitos. E principalmente os mistérios que todos tentam decifrar. Então, surge aquela interrogação de sempre, quando algo de ruim acontece e perguntamos a nós mesmos: “Por que tinha que ser assim?”. E é esse o mistério das palavras mágicas que todos tentam interpretar: “Acaso do Destino”. Existem bons motivos para podermos alimentar esse universo de questões indubitáveis. Os mistérios que entrelaçam aparentemente vidas distintas de forma inusitada é sem dúvida a grande razão para tentarmos decifrar esse mistério penetrando nesses questionamentos, quase que diários, e seguimos tentando, de uma forma contextual, extrair a sensibilidade, a razão e o porquê. 

Acaso do Destino. por João M.C. Jr. | 10 jan 2019. Capa comum ... Ho

sábado, 15 de agosto de 2020

MEU PENSAR CONTOS PROSAS E POEMAS. 1

 DESEJO.

 Como o Sol que me aquece o corpo, você acende minha paixão. És como uma perfeita Lua que brilha no céu e me inspira uma canção. Embarco em uma nau do desejo, em uma viagem no tempo, envolvido em sonhos de quimeras e conquistas. Descanso em nuvens passageiras, que me arremessa em paz duradoura, no infinito céu de estrelas. Quero ver no horizonte tua luz a brilhar em meus olhos e cegar-me de amor. Pois somos um corpo de luz, feito de restos de estrelas, que vaga no infinito desejo nessa viagem no tempo e sempre em busca da alma gêmea. É o sonho de conquista de quem sempre deseja encontrar a felicidade derradeira, que não seja passageira, e que arrebata os sentimentos, provoca volúpias entre abraços e beijos, e nos remeta a uma alucinante paixão.


Manoel da Costa Junior, João. MEU PENSAR: CONTOS PROSAS POEMAS (01) . Edição do Kindle. 


Manoel da Costa Junior, João. MEU PENSAR: CONTOS PROSAS POEMAS (01) . Edição do Kindle. 

domingo, 9 de agosto de 2020

O MENINO QUE QUERIA VOAR.

 Sinopse .

Nas asas da imaginação, nasce um desejo prematuro, presságio de novos tempos. Diz a lenda que, nesse lugar de origem de histórias e magias, nunca houve limites nem idade para determinados sonhos. Esses nasceram de forma inusitada e perduraram por décadas, mas somente para alguns nativos tornaram-se verdadeiros e concretos. Comprovadamente, muitos desejos e sonhos sobreviveram ao tempo, ganhando vida ao serem alimentados ao longo dos anos por realidade ou fantasia. Não importa a fonte e não existe maneira de proibi-los. Sonhos são enigmas que regem a natureza humana; eles brotam em turbilhões, renascem das cinzas e se tornam reais, transcendem a fantasia e, com o tempo, ganham asas, alçam voos. O menino era alimentado na rica fonte do imaginário popular e, principalmente, das muitas lembranças do passado de uma criança que muito cedo aprendera a voar. Esse rico cenário tem como referência a cidade onde o menino nasceu. Ele ouvia, com a curiosidade de quem necessitava reviver seu passado, as histórias da sua família e relatos de lendas e magia que eram compartilhados com seus irmãos em noites de chuva, quando se reuniam na pequena sala, onde todos se agrupavam em volta do rádio para ouvir o programa Teatro de Mistério da Rádio Nacional, nos anos cinquenta. Como habitualmente ocorria nessa época, faltava luz, quase sempre no melhor da dramaturgia. Era nesse momento oportuno, que seu irmão mais velho, o contador de contos de terror, com seu acervo de histórias da região surgia no escuro para contar seus “causos” da infância, repletos de mistérios. Gostava de amedrontar os pequenos, em noites de chuva, principalmente, no breu que tomava conta da humilde casa em que eles viviam no Rio de Janeiro, em 1957, cenário propício para narrar o passado fantasmagórico do Morro do Fama. Assim, manteve suas lembranças vivas. Ouvir essas histórias, para ele, era como beber a água da fonte do pequeno riacho da sua infância, saciar sua sede do passado e manter-se ligado, efetivamente, a esse lugar de boas lembranças, que dava prazer à sua alma e asas ao seu sentido.


M.C. Jr., João. O menino que queria voar . SG Leitura Digital. Edição do Kindle. 




M.C. Jr., João. O menino que queria voar . SG Leitura Digital. Edição do Kindle. 

quinta-feira, 6 de agosto de 2020

O SEGREDO A, CURA

O tempo foi passando e esses sonhos estavam se tornados constantes. Não importava onde ele tivesse, eles sempre eram os mesmos e sempre começavam com ele descendo em uma grande fenda na Terra com sua falecida namorada.
Esses sonhos o acompanharam mesmo quando ele estava trabalhando um na África por uns dois anos e depois no Brasil, trabalhando no Jalapão, um parque que passava por bruscas mudanças climáticas e que, depois de um terremoto nunca antes visto no Brasil, começou a revelar alguns sítios arqueológicos até então inimagináveis. Quando se encontrava nessa região, foram inúmeros os sonhos que o faziam acordar na madrugada e perambular ao relento observando o céu, que já mostrava sinais de muitos pequenos meteoros, como os vistos da fazenda pelos colegas de trabalho, que os chamavam de chuvas brilhantes. Esses pequenos objetos estavam se tornando corriqueiros, o que intrigava os cientistas dos centros espaciais da NASA. Rússia, China, Japão e Correia unificaram seus regimes de forma surpreendente para os Estados Unidos,

domingo, 26 de julho de 2020

UM SILICONE ACIMA DE QUALQUER SUSPEITA

O personagem central é um detetive com um vasto currículo em elucidações de crimes e, abandonado pela mulher, que não aguentava mais a sua vida de boêmio, e perturbado pela separação, circula pela noite em busca de emoções nas noites cariocas. Ele, meio que sem destino certo, passa a circular dos arredores dos inferninhos da Lapa decadente de Madame Satã ao majestoso Cassino da Urca, onde descobre sua possível alma gêmea. Determinado, ele tentará aproximar-se dela na tentativa de conquistar essa misteriosa cantora da noite de nome Rita

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segunda-feira, 20 de julho de 2020

OS USURPADORES.

Apesar de ser de origem europeia, Chacon se sentia de corpo e alma como um deles. Ele afirmava com suas convicções que todos nós podemos questionar sobre outros pontos de vista. E temos o direito de conhecer toda a espécie de homens que desbravaram essas terras desconhecidas, descobrindo supostamente novos mundos, novas civilizações e depois de dominarem esses povos, por séculos, ajudaram a criar seus sucessores a construir seu próprio futuro e com isso destruíram o presente desse e de outros povos. Sutilmente criaram histórias que foram escritas com sangue e com uma suposta bravura. Chacon desvendara que suas mentes maquiavélicas foram determinantes nesse processo de domínio, considerados por eles inteligência maior. Eles abusaram da passividade do povo de San José de Talvegue e isso fez com que Chacon se rebelasse, pois Chacon bem sabia que eles amaram na mesma intensidade com que odiaram o seu semelhante. Transformando-se em tiranos e num engodo para esse povo.https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=https://www.amazon.com.br/OS-USURPADORES-01-Livro-1-ebook/dp/B08265X168&ved=2ahUKEwjLtqqB99zqAhVEA9QKHbPRDVcQFjACegQIAxAC&usg=AOvVaw1-OnKpGZp_OofTv3UfOIPI

sábado, 18 de julho de 2020

JOGO SUJO CIDADE DO CRIME

JOGO SUJO CIDADE DO CRIME.
Percebe-se que a cidade tem um toque de jogos vorazes em suas entranhas, em que a competição tem dono, não tem limites e ao vencedor é resguardado o direito de enriquecer rápido. Vive-se uma roleta russa na qual não é você quem puxa o gatilho. Explosões rotineiras dão o toque de guerra terrorista à cidade e estraçalham caixas eletrônicos, saqueados à luz do dia e nas madrugadas sombrias. Nas ações dos bandidos, civis são feitos reféns e viram escudos para os bandidos em fuga. Na mídia essas cenas banalizadas aparecem por segundos, como sendo reflexos de trailers de gângsteres em cartaz. Constata-se que há uma fonte inesgotável de fornecimento de explosivos e de armas aos bandidos .
MC Jr., João. Jogo Sujo: Cidade do Crime . Ponto Vital. Edição do Kindle.

terça-feira, 14 de julho de 2020

MEU PENSAR CONTOS PROSAS E POEMAS.

                                                           MEU TEMPO.
 Vi, o tempo passar como água corrente. Vi, a vida fluir lentamente, como gotas de orvalho no campo, que vão dissipando ao vento. Vi o mundo girando e o vento soprando e alguns sonhos sendo levados, para bem longe, carregando consigo as amarguras da vida. Vi, o tempo decompondo os traços abstratos de quadros inacabados. Vi, o tempo refazendo os compassos, nas trilhas tortuosas da partida. Vi, o tempo reescrevendo sobre as feridas deixadas, nos sulcos das terras arrasadas, de cicatrizes esquecidas. Vi, o tempo através do espelho refletindo pessoas aflitas, querendo ter a certeza que depois da morte, há vida. Vi, no tempo e nas sombras da noite o ardil das incertezas, a rondar minha mente e tentei me abrigar no refúgio da solidão, cercados de murros de lamentações. Vi, o tempo em que acordei com a sutileza do som, de despertar para vida.

COSTA, JOÃO. MEU PENSAR , CONTOS , PROSAS E POEMAS 2 (02) (Locais do Kindle 88-92). João Manoel da Costa Junior. Edição do Kindle. 

COSTA, JOÃO. MEU PENSAR , CONTOS , PROSAS E POEMAS 2 (02) (Locais do Kindle 84-88). João Manoel da Costa Junior. Edição do Kindle.

domingo, 12 de julho de 2020

O SEGREDO, A CURA

Jordan sabia que estava no caminho certo, porque agora, após esse avanço com essa nova possibilidade de pesquisa, ele poderia ir mais longe com seus estudos mais aprofundados, baseados em pesquisa com equipamentos mais avançados. Isso passou para outro patamar, abrindo a possibilidade de conhecer genes dos antepassados de Neandertais e denisovanos. Enquanto Jordan passava a limpo suas ideias, totalmente desligado de que tinha um compromisso, a campainha tocou. Ele se levantou e foi atender. Não teve nenhuma surpresa, apesar de nos últimos tempos estar sempre esperando alguma visita indesejável devido ao monitoramento de grupos estranhos que tentavam interferir nos andamentos das suas pesquisas. Para sua felicidade, era sua amiga Emma que chegara para buscá-lo para a conferência em Berna. Ela entrou, deu um abraço apertado e um beijo em seu rosto e fez uma observação: — Que barba é essa, querido? Está parecendo bem mais velho. Pode me dizer por que está escondendo esse lindo rosto?

Jr, João M. C.. O segredo, a cura . Autografia. Edição do Kindle.

quinta-feira, 9 de julho de 2020

JOGO SUJO CIDADE DO CRIME.

Sul da cidade Em um shopping no bairro Dourado, o detetive Romão, lotado na Delegacia de Roubos e Furtos, passeia com sua namorada. Eles entram numa loja de roupas femininas da marca Lellis France e sua namorada escolhe cinco pares de sapatos importados de 500£ e bolsas de R$ 2.000,00. Romão está sentado bem relaxado numa poltrona de couro, parecendo mais um DJ bem-sucedido trajando uma calça jeans da grife DL. Ostentando um relógio Rolex de ouro no pulso e um cordão de ouro com uma cruz cravejada de brilhantes, Romão age como uma celebridade do mundo do showbiz. É bajulado pelas vendedoras que já o conhecem como um possível novo rico, alguém que gasta sem reclamar. Muito solícitas, elas o agradam servindo, numa bandeja de prata, drinques e petiscos. Enquanto ele degusta canapés, azeitonas, calabresas e toma reforçada dose de uísque, sua namorada marombada e loiríssima gasta a rodo. Minutos depois eles saem do shopping abarrotados de compras e ele, na garagem, entra na sua Lamborghini modelo 2025, depois seguem pelas ruas do bairro Dourado. O verão de 40°C aumenta o fluxo de turistas e a cidade se transforma, em boa parte do ano, quase numa Torre de Babel. No seu momento surreal, Rio de Rosário transmite seu calor humano através de suas festas monumentais, pois ela é, pode-se assim dizer, uma cidade cosmopolita. Mas o poder paralelo do crime organizado cresce sorrateiramente no submundo sombrio da cidade. Seus chefões, em alguns casos, são vistos como homens de negócios e seus frutíferos e colossais empreendimentos estão diversificados e crescem dispersados por todo lado. Estão camuflados em alguns bairros nas fachadas discretas de boates, bares e prostíbulos de luxo em prédios de sua propriedade, juntamente a clínicas de aborto que rendem milhões e a pequenos cassinos parceiros das máfias local e internacional. São oferecidas noites de orgias animadas por boa dose de drogas ao alcance de todos. Em alguns pontos, inclusive, a prostituição é livre e menores frequentam os locais sem nenhuma restrição nem combate dos órgãos competentes.https://www.amazon.com.br › Jogo-...
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quarta-feira, 1 de julho de 2020

ACASO DO DESTINO


    ACASO DO DESTINO.

Era exatamente 4hs,30 da manhã, o silêncio só era quebrado pelo vento uivante da madrugada. E nessa casa de dois andares estilo colonial, situada no bairro de Santa Teresa, a luz da lua refletia sobre o pátio da casa e iluminava a silhueta de um homem a deambular na parte internada da mansão. Essa misteriosa silhueta remetia quem a visualiza-se a pensar que se tratava de um intruso invadindo uma propriedade para um provável furto, algo que ocorria eventualmente nessa região das mansões do Rio; por esse motivo o vizinho xereta não desgrudava os olhos nem da varanda nem da silhueta misteriosa. Mas a noite tem seus mistérios, segredos e armadilhas, que nem sempre são o que nós pensamos ser. A sutileza e a descontraída desenvoltura da misteriosa silhueta deixava claro que, apesar do mistério a que remetia seu comportamento, não era o que parecia ser, e as suspeitas se dissipavam ao perceber o misterioso vulto cruzar calmamente no seu caminho com dois enormes cães da raça Dobermann, os guardiões ferozes da mansão, que não esboçaram nenhuma reação e permaneceram com olhar sonolento, deitados e inertes. O máximo que os cães se propuseram a fazer foi simplesmente acompanhar com o olhar a figura do homem a passear nas sombras da noite tranquilamente, sem se preocupar com a reação das feras. E essa interação com as feras desfazia de uma vez por todas a suspeita de que era um intruso. Toda essa ação recíproca ia deixando bem claro tratar-se de alguém que conhecia o terreno onde pisava. E, desfeito o mistério, a suposta misteriosa silhueta, ao chegar perto da iluminação que emanava dos lampadários, revelou-se. Pôde-se ver que era o chofer da família que circulava naquela madrugada de lua cheia, propicia a voos rasantes de morcegos hematófagos, que ajudavam a criar uma atmosfera fúnebre, ainda mais com a neblina que cobria parte da casa e a temperatura baixa com ventos uivantes e cortantes. E, se não fosse pela exuberante cor rosa-choque da mansão, que ajudava a desfazer essa má impressão, a ideia que ficaria no ar é de que se tratava de uma casa mal-assombrada e assustadora, ou de uma casa habitada por espíritos do mal, ou provavelmente seria propriedade de alguns ilustres moradores misteriosos. O voyeur desiludido e cansado de esperar pela dama da madrugada, como ele gostava de imaginar a vizinha de robe rosa, e convicto de que nada era o que parecia ser, ele resolve se retirar da varanda, entrar em sua casa e talvez esquecer do que ocorria no vizinho. Mas, aparentemente alheio a tudo isso, o chofer continuava seu rumo e andava como um fantasma, parecendo flutuar lentamente no suntuoso jardim de Azaleias e Coqueiros Imperiais.
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segunda-feira, 29 de junho de 2020

OS USURPADORES.

Enquanto Chacon lutava sabiamente para formar uma consciência em seu povo, San José de Talvegue estava cada vez mais sendo espoliado de suas riquezas por um sistemático processo de concessões fraudulentas instituídas por um clã conquistador e prepotente. Durante séculos de domínio, os nativos foram praticamente dizimados através de tiranias de ocupação e exploração de suas riquezas minerais. Os poucos nativos, que ainda resistiram em outros comarcas, estavam começando a incomodar o governo, elegendo representantes de origem indígena e miscigenados para representá-los na assembleia constituinte do país, esse movimento não poderia ser sufocado como tantos outros que através de séculos foram reprimidos com violência e assassinatos.

JUNIOR, JOÃO MANOEL. OS USURPADORES (01) . Edição do Kindle.

quarta-feira, 24 de junho de 2020

O SEGREDO, A CURA

Ano terráqueo 2045

O mundo passa por grandes turbulências de toda ordem. Desde eventos catastróficos com impactos constantes de meteoros ao descontrole do clima, que causa caos em toda a Terra. Esses eventos vêm causando descontrole na economia mundial e nos Governos sobre a população. Uma nova ordem mundial tomou o controle da economia em todo o planeta, o poder sobre a maioria dos governos e colocou em andamento suas diretrizes políticas de um só sistema e uma só doutrina financeira, que superou o new capitalismo imposto por Wall Street até o início dos anos de 2030 d.C. No inicio da década de quarenta, essa nova ordem, que nada mais é do que uma irmandade, como do século XII d.C, e composta por remanescentes dos legendários Templários dos séculos XI e XII d.C., os quais tiveram muito êxito. O súbito desaparecimento da maior parte da infraestrutura europeia da Ordem deu origem a especulações e lendas que mantêm o nome dos Templários vivo até os dias de hoje. Ou como as ordens dos Iluminati, com várias vertentes. No final do século XVIII, teóricos da conspiração reacionários, como um físico escocês e um sacerdote jesuíta francês, começaram a especular que os Illuminati sobreviveram à repressão e tornaram-se os cérebros por trás da Revolução Francesa e do Reino do Terror. Os Illuminati foram acusados de serem déspotas esclarecidos que estavam tentando secretamente orquestrar uma revolução mundial, a fim de globalizar os ideais mais radicais do Iluminismo — o anticlericalismo, a antimonarquia e o antipatriarcalismo.https://www.amazon.com.br › Segre...
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terça-feira, 23 de junho de 2020

AVENTURA E HISTÓRIA.In memoriam.Dedico este livro a todos os homens e mulheres de bem que, através dos séculos até os dias de hoje, dedicaram-se e ainda se dedicam de corpo e alma a uma causa justa, como pela igualdade dos direitos humanos em defesa dos mais fracos e oprimidos. Uma luta como sabemos inglória, pois muitos deles tiveram suas vidas subtraídas por se oporem a governos tiranos e a uma parte da sociedade injusta e egoísta. Por isso o meu respeito a esses heróis que sacrificaram/sacrificam suas vidas em troca de causas na maioria das vezes perdidas.
INTRODUÇÃO
A HISTÓRIA NOS CONTA QUE...Através dos tempos, nas narrativas de historiadores, revelou-se que vários impérios foram formados por grandes homens de astúcia ímpar e bravura inquestionável. E os responsáveis por descrevê-los através da história os retrataram com uma certa glamorização e talvez elogios exagerados, pois sempre que podiam os enchiam de valores imensuráveis e pareciam orgulhosos em retratar suas façanhas sempre tentando amenizar suas barbaridades destrutivas contra cidades e extermínio de seres humanos. Eles eram endeusados por seus súditos amados, por uma parte do povo de sua etnia e, principalmente, pelos seus felizardos descendentes que eram os prováveis herdeiros ao trono que se enriqueciam com as pilhagens de guerras e invasões, engrandecendo-os. Sabedores dessas façanhas, que duraram por muitos séculos, eles se sentiam uma espécie rara neste planeta e os mais privilegiados dessa espécie humana na face da terra, consideravam-se de sangue “azul” como gostavam de se autodenominar. Mas, por trás dessa suposta grandeza, hoje sabemos que não passavam de conquistadores sanguinários que, por séculos, criaram diversos clãs de várias origens, e dominaram vários continentes, depondo reis e rainhas de seus tronos, seguindo impondo um regime cruel, nefasto, exterminador e escravocrata. E, consequentemente, impuseram um desterro de vários povos em sua própria pátria. Eles eram vistos como heróis por seus seguidores e considerados bárbaros para outros povos dominados por eles. Esse outro lado, a história não nos conta, mas...por trás dessa suposta grandeza, hoje sabemos que não passavam de conquistadores sanguinários que, por séculos, criaram diversos clãs de várias origens, e dominaram vários continentes, depondo reis e rainhas de seus tronos, seguindo impondo um regime cruel, nefasto, exterminador e escravocrata.

OS USURPADORES (01 Livro 1) eBook Kindle


sexta-feira, 19 de junho de 2020

JOGO SUJO CIDADE DO CRIME.

JOGO SUJO CIDADE DO CRIME.

Mas o poder paralelo do crime organizado cresce sorrateiramente no submundo sombrio da cidade. Seus chefões, em alguns casos, são vistos como homens de negócios e seus frutíferos e colossais empreendimentos estão diversificados e crescem dispersados por todo lado. Estão camuflados em alguns bairros nas fachadas discretas de boates, bares e prostíbulos de luxo em prédios de sua propriedade, juntamente a clínicas de aborto que rendem milhões e a pequenos cassinos parceiros das máfias local e internacional. São oferecidas noites de orgias animadas por boa dose de drogas ao alcance de todos. Em alguns pontos, inclusive, a prostituição é livre e menores frequentam os locais sem nenhuma restrição nem combate dos órgãos competentes. Percebe-se que a cidade tem um toque de jogos vorazes em suas entranhas, em que a competição tem dono, não tem limites e ao vencedor é resguardado o direito de enriquecer rápido. Vive-se uma roleta russa na qual não é você quem puxa o gatilho. Explosões rotineiras dão o toque de guerra terrorista à cidade e estraçalham caixas eletrônicos, saqueados à luz do dia e nas madrugadas sombrias. Nas ações dos bandidos, civis são feitos reféns e viram escudos para os bandidos em fuga. Na mídia essas cenas banalizadas aparecem por segundos, como sendo reflexos de trailers de gângsteres em cartaz. Constata-se que há uma fonte inesgotável de fornecimento de explosivos e de armas aos bandidos e que também há um lado glamoroso nisso, pois vive-se um clima de grande festa nos bairros Dourado, Azul e Amarelo, onde se desfruta de certa tranquilidade, mesmo que passageira. Nas ruas, por sua vez, a tranquilidade pode ser duradoura nas fortalezas das classes do poder, nos seus carros blindados e pela garantia dada por seguranças particulares. Esse antagonismo demonstra de forma desumana dois extremos vivendo na cidade e tal paradigma determina o modelo conceptual equivocado vivido e fora de controle. Extrapola-se o bom senso e algumas retaliações aos bandidos são proporcionadas, que excedem suas fronteiras e atacam pessoas ilustres em demonstração de força. A consequência é que o véu da beleza que cobre a bela cidade banhada pelo Atlântico Sul e de clima tropical, que contagia a todos que a visitam, às vezes cai. Em contrapartida, verifica-se uma realidade cruel do outro lado da cidade, longe dos holofotes da mídia e do olhar de muitos. Nas periferias do bairro Marrom as mazelas e a violência imperam, mesmo assim, tal como se propaga na mídia, Rio de Rosário ainda é considerada uma das melhores cidades do mundo e é uma cidade caliente e bonita por natureza. Mas a decadência moral e o declínio do poder estão favorecendo os criminosos mais astutos, que diversificam seus ganhos com o crime organizado. A união das forças do mal está ganhando terreno e o poder político local age de forma equivocada, pois estabelece políticas utópicas e proporciona oportunidades aos fora da lei. Os que deveriam zelar pela segurança da cidade estão se abastecendo na fonte inesgotável do submundo do crime e se associam e às vezes comandam as organizações criminosas de maneira sutil. As organizações os enriquecem de modo rápido e assustador para a elite dominante, que os vê cada vez mais próximos e vizinhos de seus condomínios de luxo."
― de "Jogo Sujo: Cidade do Crime"

sábado, 13 de junho de 2020

OS USURPADORES.

TRECHO.
A origem, “1886”. Em mil oitocentos e oitenta e seis o pai de Lancarto, na época com vinte anos, Charles Lancarto, filho de herói de guerra inglês, que lutara na guerra contra a independência dos estados Unidos da América, com uma holandesa, filha de um negociador de escravos nas Américas. Ele explorava minas de ouro no Congo belga, na África, junto com o seu sócio de origem Inglesa, Lorde Thomas York, chamado de “spider” pela sua capacidade de envolver as pessoas nas suas armadilhas. Os dois jovens ajudavam a enriquecer o Rei Leopoldo II que recebera o Congo como possessão pessoal na conferência de Berlim em 1884, um tratado que divide a África entre as potências europeias. Esse reino Africano que na antiguidade pertencera ao povo Bantos, originários da áfrica Oriental. Charles e Lancarto eram considerados fiéis ao Rei da Bélgica, que executava grandes obras em Bruxelas construindo museus e palácios no seu reinado Congo Belga, na cidade de Lubumbashi, perto da fronteira com Zâmbia. Esses dois jovens ambiciosos exploravam minas de diamantes e ouro, caçavam e contrabandeavam peles e animais para quase todas as modernas e belas promissoras cidades da Europa.

JUNIOR, JOÃO MANOEL. OS USURPADORES (01) . Edição do Kindle.

quinta-feira, 11 de junho de 2020

OS USURPADORES. Trecho do livro.

Chacon estudara com afinco a história do continente em que vivia, e se tornara conhecedor de que, no passado, não muito distante, certos clãs foram constituídos por esses aventureiros, que da mesma forma construíram grandes cidades onde quase nada existia, a não ser os povos nativos. ​Então eles transformaram essas aldeias em países, e os povos considerados primitivos como silvícolas. Nômades foram domesticados contra sua vontade, e os que tentavam resistir a essa nova ordem eram considerados transgressores das leis constituídas por eles. Elaboraram uma constituinte sem a participação dos nativos. Por isso,  Chacon, o “pacífico”, reagia contra os opressores e orientava os nativos a resistir e a ir em frente com base nas suas reivindicações e, assim, lutar em buscas de seus direitos. Mas, ao mesmo tempo, Chacon sofria ao vê-los sendo presos ou mortos covardemente por milicianos desse clã, pois se reagiam a opressão, eram denominados como guerrilheiros, baderneiros e eram caçados como bichos. E, quando por sorte escapavam das milícias, eram julgados a revelia e marginalizados. Eles, os usurpadores, eram conhecedores das fraquezas desses povos nativos e sabiamente conseguiram, na sua maioria, catequizá-los, doutriná-los, iludi-los e escravizá-los. Mas Chacon conhecia suas artimanhas, suas pretensões expansionistas e a capacidade de ludibriar esses povos que não tiveram suas terras registradas nas leis que os exploradores criaram para espoliá-los de suas riquezas e terras. Por séculos nunca houve na história desse povo a necessidade de tal lei. Mas esse era o único e verdadeiro objetivo desses novos exploradores, dominar esses povos pacíficos para extinguir suas aspirações. Eles não tinham a plena consciência que já constituíam uma nação, então ficava fácil para esses usurpadores os ludibriar e com seu poderio bélico ir impondo um revés a eles, tornando-se os únicos donos dessas terras. ​Chacon dizia a seus seguidores que a única forma de combatê-los era juntar esforços, pois teriam que conhecê-los melhor para só assim poderem reescrever a história. E para ele esse momento obscuro da história que se vive o remete ao passado distante. Estava consciente que de alguma forma esses aventureiros nos faz querer decifrar seus segredos, seus códigos de conduta, sua irmandade obscura com seus segredos fechados a sete chaves, protegendo-os de relatos de seus falsos feitos heroicos.

domingo, 7 de junho de 2020

OS USURPADORES.

TRECHOS DO LIVRO.

SÉCULO XVIII  D.C. 
​Depois do domínio do novo mundo pelos exploradores do século XlV, que ocasionaram outro extermínio em massa dos povos nativos dessa região e, consequentemente, provocaram um declínio extraordinário de toda a ordem em sua população. Talvez, para sorte dos poucos sobreviventes, eles só não exterminaram toda a sua população por necessitarem dessa mão de obra escravizada para sua expansão urbana. Por mais alguns séculos, eles mantiveram esse regime imperialista na exploração desses territórios. Algum tempo depois, vários levantes dos líderes dos nativos desencadearam lutas sangrentas. E alguns remanescentes dos exploradores, por compaixão ou por serem miscigenados, mudaram de lado e ajudaram os nativos a expulsar esses exploradores de alguma região e retomaram seu território com a ajuda desses novos libertadores, que já se consideravam também donos de uma parte desse território. Eles passaram a renegar suas origens, pois já estavam na segunda geração e haviam constituído famílias, gerando uma população miscigenada. ​Conhecido pelos nativos em San José de Talvegue como Chacon, o “pacífico”, e odiado por seu opositor, Don Lancarto, que era obcecado por sua captura, o líder dos camponeses de San José de Talvegue, no final do século XVlll, alertava o povo nativo de sua região em seus discursos de esclarecimentos aos menos instruídos sobre seus direitos, deveres e valores ancestrais, mais especificamente, seus direitos legais e históricos sobre as terras em que viviam. Ele lutava por direitos para esse povo nativo que vivia pacificamente e desconhecia a sua força. Há séculos eles foram excluídos de seus direitos à cidadania por serem descendentes dos nativos que habitavam essas terras há milhares de anos e eram vítimas de um desterro em sua própria pátria. Eles desconheciam que possuíam um legado, uma história milenar sobre aquele solo


JUNIOR, JOÃO MANOEL. OS USURPADORES (01) . Edição do Kindle. 

##musica TENHO TEMPO DE PENSAR

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