#ESCRITOR#João MC.jr Arte e Vida# São minhas palavras perpetuando histórias. Revivendo as memórias de coisas que nunca vi. São minhas palavras que criam esse mundo misterioso, do real ao ficcional. COSTA, JOÃO. MEU PENSAR , CONTOS , PROSAS E POEMAS 2 (02)KindleJoão Manoel da Costa Junior. Edição do Kindle.
Quem sou eu
- #ESCRITOR#João.mc.jr arte e vida#
- São minhas palavras perpetuando histórias. Revivendo as memórias de coisas que nunca vi. São minhas palavras que criam esse mundo misterioso, do real ao ficcional. COSTA, JOÃO. MEU PENSAR , CONTOS , PROSAS E POEMAS 2 (02) . Edição do Kindle.
sábado, 17 de junho de 2017
domingo, 11 de junho de 2017
TRAPAÇAS DO DESTINO CAUSA E EFEITO.
#kobo #readmore #quote #koboquote Veja o livro aqui: https://store.kobobooks.com/pt-BR/ebook/trapacas-do-destino-causa-e-efeito?utm_campaign=PhotoQuotesAdr&utm_medium=Social&utm_source=App_Acq
sexta-feira, 2 de junho de 2017
JOGO SUJO CIDADE DO CRIME.
Lembrei de você quando li esta citação de "Jogo Sujo: Cidade do Crime" de João MC Jr. -
"Trinta minutos depois Depois de passear pelo Champs-Elysées, o casal visitou a catedral de Notre-Dame, que é uma das mais antigas catedrais francesas em estilo gótico. Sua construção data do ano de 1163 e é dedicada à Maria, mãe de Jesus Cristo (daí o nome Notre– Dame – Nossa Senhora). Situa-se na Praça Parvis, na pequena ilha Île de la Cité, em Paris, rodeada pelas águas do Rio Sena. Duas horas depois eles seguiram para o Museu do Louvre, que está instalado no Palácio do Louvre e é um dos maiores e mais famosos museus do mundo. Localiza-se no centro de Paris, entre o rio Sena e a Rue de Rival dos Champs-Elysées, e dá forma assim ao núcleo onde começa o Axe historique (Eixo histórico). Malone tem os cabelos escuros com alguns fios brancos começando a aparecer nas têmporas. É de origem italiana, altura de 1,75 metro, 55 anos, e possui um bom porte atlético que não deixa transparecer a idade cronológica. Gosta de roupas esportivas geralmente pretas, tais como camisas de mangas compridas, e usa calças jeans e tênis de marca. Olga mostra-se uma mulher elegante, com cabelos loiros e olhos verdes. Ela usa poucas joias além da sua aliança, incluindo um cordão fino de ouro e um pingente com a figura de uma santa. Veste-se, quase sempre, com elegância e discrição. Quanto à sua idade ela não gosta de revelá-la, mas aparenta ter 40 anos. Os cabelos presos com prendedor dourado revelam uma pessoa de estilo clássico e ela usa um sobretudo bege de linha reta, e sua descendência alemã lhe dá certo ar elevado. Depois de passarem pela galeria em que havia a exposição de estátuas e múmias de animais do Egito da época dos faraós, Malone e Olga ficam tão entusiasmados que permanecem um bom tempo apreciando tudo e conversando. Uma hora depois eles seguem para outra galeria, onde observam, atentamente, uma bela exposição de obras de arte da Revolução Francesa. Há telas retratando George Jacques Danton e Honoré Gabriel Riqueti, Comte de Mirabeau e líderes políticos e tantos outros que tiveram atuação destacada na revolução. As imagens traziam ainda O Café dos Patriotas, Maria Antonieta, gravuras de um nobre representando a miséria e telas da tomada e da demolição da Bastilha. Todas as obras encantam o casal. A mulher mostra grande conhecimento sobre arte e explica ao marido a importância das obras, sua técnica, seus autores e o valor histórico de cada uma. Já Malone é um delegado especializado em recuperação de obras de arte roubadas de museus em seu país e tem a esposa como consultora – para aperfeiçoar seus conhecimentos na identificação de obras falsas. Enquanto observam o acervo do museu, eles comentam entre si como uma revolução muda o destino de um país para a melhor e lamentam o mesmo não ter acontecido em seu país há mais de um século. Ela diz: – O rumo da corrupção latente hoje nausearia bem menos e causaria menos estupor na nossa sociedade. Os que se apoderaram do nosso país não tinham o mesmo ideal – diz Olga a Malone. O esposo concorda plenamente com suas ideias fazendo sinal positivo com a cabeça, depois abraça e beija a mulher com olhar de admiração. No dia seguinte eles retornam à sua cidade natal, Rio de Rosário. De volta ao seu país, ambos voltam à sua rotina diária."
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segunda-feira, 29 de maio de 2017
O MENINO QUE QUERIA VOAR E-BOOK.
Lembrei de você quando li esta citação de "O menino que queria voar" de João M.C. Jr. -
"Quase todos os dias, o menino levantava muito cedo para ver o sol nascer e despertar as sensíveis dormideiras ao redor da casa. Gostava de andar descalço no riacho que ficava atrás da casa, onde seu irmão pescava os peixes piaba e cascudo e, algumas vezes, se deparava com a sucuri que ali habitava e comia todos os peixes do cesto do seu irmão. Decepcionado com a concorrência desleal, ele voltava para casa frustrado e de mãos vazias. À noite, seu irmão brincava com uma pedra muito brilhante, que emitia uma luz própria quando colocada no escuro. Ele achara esta pedra no riacho em meio à tabatinga, guardava-a como talismã e a escondia de todos, como um bem muito precioso. Tempos depois, um homem de nome Rachid, caixeiro viajante, encontrou -se por acaso com seu irmão, que tinha a fama de “o guri da pedra brilhante"
Comece a ler este livro gratuitamente: http://amz.onl/g0GjiNu
sábado, 27 de maio de 2017
sexta-feira, 26 de maio de 2017
O MENINO QUE QUERIA VOAR.
#kobo #readmore #quote #koboquote Veja o livro aqui: https://store.kobobooks.com/pt-BR/ebook/o-menino-que-queria-voar-1?utm_campaign=PhotoQuotesAdr&utm_medium=Social&utm_source=App_Acq
quinta-feira, 25 de maio de 2017
O GRANDE ASSALTO O DECLÍNIO DO PODER
O delegado pensa com seus botões que sua arma na
cintura pode ter assustado o rapaz e sua atitude não foi bem
interpretada pelos ocupantes daquele carro.
Achou normal nas circunstâncias. O número de
agressões no trânsito era alarmante, o que deixava todos
nervosos e apreensivos nos dias de hoje. Volta para o carro e
segue para a delegacia.
No caminho para a delegacia de roubos a banco, o
delegado visualiza um quadro desalentador em sua cidade.
Percebe que há uma degradação em curso na cidade de
Rosário.
Jovens ainda bem cedo, perambulam pelas ruas,
aglomeram-se embaixo de elevados. Estão jogados a própria
sorte. O mais alarmante para o delegado é que estes jovens não
são mais oriundos da classe pobre, mas da classe média.
Membros da gangue que vivem da venda e do uso diário de
drogas de todas as espécies.
A mudança da Delegacia de Roubos de Arte para a
Delegacia de Roubo a Bancos tirou o delegado do seu foco
anterior para deixá-lo cara a cara com a realidade em que vivia
a sua cidade. Para entender melhor a sua responsabilidade
atual, precisaria abandonar a redoma em que vivia há trinta
anos e tomar conta da realidade em que viveria dali pra frente.
Conscientizar-se rapidamente da atual conjuntura do cotidiano
seria o seu batismo de fogo, pensa o delegado.
Meia hora depois.
O delegado Antunes Malone chega ao pátio da
delegacia. Salta do carro, tenta abrir o seu guarda-chuva
automático, não funciona. Ele desiste e segue na chuva. Na
entrada quase é atropelado por policiais. Saíam apressados,
pois houve uma ocorrência de roubo de carro seguida de morte
cintura pode ter assustado o rapaz e sua atitude não foi bem
interpretada pelos ocupantes daquele carro.
Achou normal nas circunstâncias. O número de
agressões no trânsito era alarmante, o que deixava todos
nervosos e apreensivos nos dias de hoje. Volta para o carro e
segue para a delegacia.
No caminho para a delegacia de roubos a banco, o
delegado visualiza um quadro desalentador em sua cidade.
Percebe que há uma degradação em curso na cidade de
Rosário.
Jovens ainda bem cedo, perambulam pelas ruas,
aglomeram-se embaixo de elevados. Estão jogados a própria
sorte. O mais alarmante para o delegado é que estes jovens não
Membros da gangue que vivem da venda e do uso diário de
drogas de todas as espécies.
A mudança da Delegacia de Roubos de Arte para a
Delegacia de Roubo a Bancos tirou o delegado do seu foco
anterior para deixá-lo cara a cara com a realidade em que vivia
a sua cidade. Para entender melhor a sua responsabilidade
atual, precisaria abandonar a redoma em que vivia há trinta
anos e tomar conta da realidade em que viveria dali pra frente.
Conscientizar-se rapidamente da atual conjuntura do cotidiano
seria o seu batismo de fogo, pensa o delegado.
Meia hora depois.
O delegado Antunes Malone chega ao pátio da
delegacia. Salta do carro, tenta abrir o seu guarda-chuva
automático, não funciona. Ele desiste e segue na chuva. Na
entrada quase é atropelado por policiais. Saíam apressados,
pois houve uma ocorrência de roubo de carro seguida de morte
quinta-feira, 18 de maio de 2017
terça-feira, 16 de maio de 2017
VEM AI MEU PRÓXIMO LIVRO.
A
fonte
Bem antes de tomar
consciência da minha existência na vida, o meu mundo era incompreensível,
complexo e inconstante. E era nesse cotidiano em ebulição que eu me via como um
ser vivendo preso em um quadro abstrato de cores fortes e pinceladas confusas e
de difícil compreensão. Mas, com o passar do tempo, a arte da vida criou
movimentos de expressões mais claras aos olhos de um observador atento ao seu
cotidiano turvo e inexorável. Foi
somente ao longo dos anos que esse labirinto de cores fortes e desconexas foi se
dissipando e se revelando. Com o tempo descortinei que havia outro universo
paralelo à minha espera, pois nada havia mudado nesse contexto existencial. O
diferencial entre esses dois universos estava na mudança do meu modo de
interagir, de ver e de pensar. Foi nesse ponto crucial que passei a sentir e
compreender em minha mente de jovem, ainda imaturo, que essa era a realidade do
mundo em que vivia. E foram esses mesmos borrões de cores e linhas,
supostamente confusas, que, ao invés de me consumirem, se tornaram a minha
fonte de experiências, me permitindo a formação de conceitos e alimentando o
mote de possíveis inspirações.
quarta-feira, 10 de maio de 2017
TRAPAÇAS DO DESTINO CAUSA E EFEITO
O carro retorna uma hora depois à mansão do bairro
Santa Tereza
Na garagem, o motorista Jorge saltou do carro aflito e
olhou para a varanda. Imediatamente, a mulher de robe azul de seda chinesa surgiu na sacada e fez um sinal para ele subir ao escritório.
No escritório diálogo se da de forma rápida, pois a
patroa foi logo ao assunto e perguntou ao motorista:
– Como foi a missão Jorge, tudo bem? Ela esboçou alguma reação ou fez alguma ameaça? Não vai mentir pois
estou vendo as marcas da onça em seu rosto.
Jorge coça a cabeça e prefere não relatar os seus contra tempos com a jovem pelo caminho ate a cidade e resume o seu relatório.
– Não, Madame Albuquerque, isso foi fazendo a barba no
escuro que eu me aranhei com a navalha, mas esta tudo dentro do controle como a
senhora recomendou. Eu a deixei bem no centro como combinamos. E ainda dei um
tempo e fiquei por algum minutos observando sua reação e olhando, de longe para
ver se ela chamaria alguém para ajudá-la ou a polícia, mas ela simplesmente
ficou de cabeça baixa, chorando por algum tempo e depois seguiu a Rua Rio
Branco em direção à Candelária em meio a multidão. Talvez ela tente retornar
para casa.
Soltando uma risada de deboche- Disse Hortência, com ar
de quiromante de ocasião.
– Isso é pouco improvável; eu conheço essa gente,
Alfredo.
O que ela não consegue aqui em casa com certeza vai
tentar com
outro tolo como Marcos. que se encanta com essas carinhas bonitinhas e não
resistem a tentação carnal, e idiotamente eles caem na cilada dessas diabinhas
com cara de anjinhos. Além do mais Jorge, ela não tem dinheiro suficiente para
viajar para terra dela, e não sabe nem onde fica no mapa, e burra de pai e mãe,
e com certeza não tem coragem de se aventurar tentando achar o rumo da roça da onde
veio. E ela sabe, ou pelo ao menos isso ela
tem consciência que por tradição que sua família não aceitaria ela
grávida de volta , nem acreditaria na história dela. Parecendo exausta de tanto
falar Hortência para de andar de um lado pro outro o que já estava deixando o
motorista tonto de ter que acompanhar obrigatoriamente seus movimentos. Ela senta-se
pela primeira vez desde que o carro saiu de sua casa e da uma pequena pausa no
seu desabafo, ela pega sua carteira de cigarros dourada que esta em cima de um livro na mesinha ao lado da cadeira de
balanço. Por um instante ela pega o livro da autora Margaret Mitchell “E O
Vento Levou” que tentava ler a messes, ela olha sua capa franze sua testa e o coloca de
volta na mesa . retira um cigarro da sua carteira dourada coloca na piteira de
madrepérola e pontas douradas e pede ao motorista para acender. O motorista
Jorge imediatamente acende seu cigarro e se afasta, ela da uma tragada bem
profunda e solta uma baforada em direção ao motorista que prende a respiração .
Enquanto a fumaça se dispersa Jorge se mantem em posição de prontidão, como um
soldado torcendo pelo termino do discurso da madame Albuquerque como ela gostava de ser chamada
pelo motorista mas, infelizmente para Jorge ela não tocava no assunto do dinheiro o que o deixava desconcertado pois não ousaria tocar no assunto.
quinta-feira, 4 de maio de 2017
O MENINO QUE QUERIA VOAR
Os contadores
de história ficavam envolvidos pelo público, ávido por novas fábulas. Eles se
acotovelavam por um lugar na roda que se formava pela plateia, em volta dos
ilustres membros notívagos, sentados em número de doze, em uma grande mesa de
madeira rústica. Como se fossem os cavaleiros da Távola Redonda, os prosadores
permaneciam por horas a fio degustando linguiça,
torresmos e chouriços, regados à cana-caiana e pinga da roça. A plateia não
arredava o pé, hipnotizada pelos relatos mirabolantes. Envaidecidos, eles
seguiam entusiasmados, contando suas fábulas e supostas falácias.
O MENINO QUE QUERIA VOAR
Em um domingo alvissareiro de 1949, às sete
horas da manhã, na estrada de Maravilha, as dormideiras acordavam com os
primeiros raios de sol que penetravam entre os galhos do pé de mulungu, onde as
maritacas faziam algazarra, acordando o dorminhoco tatu-canastra, que repousava
em sua toca, abaixo do campo de cereais, aparentemente exausto, depois de uma
cansativa noite de caça. Os gaviões faziam voos rasantes, tentando pegar calangos,
que saíam das tocas em busca do calor do sol na pequena formação rochosa. Longe
do perigo, em uma frondosa castanheira, a juriti-gemedeira ajeitava seus ovos
no ninho, protegendo suas futuras crias. Um pouco mais acima do Morro do Fama,
na mata fechada, com sua preguiça costumeira da manhã, a onça-pintada descia do
tronco da peroba, afiando as suas garras e iniciava sua jornada de caça
matutina às capivaras, à beira do rio. Como de costume, seus obstinados
moradores já estavam na estradada ao alvorecer. Alguns recolhiam jenipapos, a
fim de produzir licores fortificantes para ajudar aos menos afortunados no
combate à tuberculose, que se alastrava na região. Os que se sentiam abençoados
estavam arrumados com as suas melhores roupas e rumavam em direção ao lugarejo
chamado Maravilha. Por esse motivo, o trânsito de charretes e cavalos, descendo
o Morro do Fama, em direção a uma pequena igreja congestionava a precária
estrada. Mesmo com todo cuidado, os hábeis condutores de charretes não evitavam
alguns acidentes com seus cavalos, que deslizavam no barro vermelho. O estado
calamitoso era devido à chuva da madrugada e aos sulcos deixados pelo intenso
tráfego de carros de boi no dia anterior, transportando leguminosas e
hortaliças em direção ao centro de Paty do Alferes. Tudo estava quase
intransitável
quarta-feira, 3 de maio de 2017
segunda-feira, 1 de maio de 2017
TEMPOS DE TRAIÇÃO POSUÍDOS POR AMBIÇÃO
Em tempos de disputa há alguém travando luta.
Alguns clãs se estabeleceram nesses continentes, tamanha era facilidade de ludibriar povos no terceiro mundo que não tinham conhecimento das suas riquezas naturais e potencialidades. Esse fato aguçou a cobiça de aventureiros exploradores sem escrúpulos, que usavam a bandeira do seu país de origem, como símbolo do poder e da força, para dominá-los e escravizá-los.
Alguns clãs se estabeleceram nesses continentes, tamanha era facilidade de ludibriar povos no terceiro mundo que não tinham conhecimento das suas riquezas naturais e potencialidades. Esse fato aguçou a cobiça de aventureiros exploradores sem escrúpulos, que usavam a bandeira do seu país de origem, como símbolo do poder e da força, para dominá-los e escravizá-los.
Todos esses continentes
foram explorados por novos conquistadores, ávidos por riquezas, que impunham
com seu poderio bélico uma política de domínio. Alguns impérios por séculos
impuseram tratados nocivos a países de vários continentes, que não tinham como
se opor ao poderio belicoso dessas nações, que delegavam poder a aventureiros
que se aproveitam da passividade desses povos, obrigando os nativos a cederem
seu território para exploração, sem os beneficiarem diretamente com as riquezas
geradas por produção extrativista do seu solo, rico em jazidas de minérios,
pedras preciosas, uma flora exuberante e fauna rica em espécies.
Por mais de um século, esse clã seria o foco da
aventura e da história que mostra que algo repetitivo e perverso aconteceu com
povos que não conseguiram se estabelecer como nações soberanas, e aos nativos
dessa região restaram poucas alternativas..
1º de Maio de
1925
Acima de seus interesses estavam seus ideais. Chacon
angariava simpatias dos mais humildes e despertava o ódio dois mais abastados,
por defender os menos favorecidos e lutar por justiça. Era uma tentativa
democrática de estabelecer uma alternativa para todos. Reivindicava melhorias
nas condições precárias de vida do seu povo, a quem amava como amava sua
esposa. Mercedes, principalmente por ser de origem indígena, sempre se colocava
à frente das passeatas com seu filho no colo, tentando mostrar ao seu povo a
afirmação da união que deveria prevalecer para governar o país. Ela tinha a
convicção de que seu povo não poderia estar a mercê de um único clã que
discriminava outras etnias que não fosse as suas.
A Frente Democrática Revolucionária de Talvegue,
como era chamada pelos camponeses, era composta por membros que preferiam a
luta armada para estabelecer a democracia. Chacon era pacifista e preferia
outros métodos, reivindicava melhores salários para os trabalhadores do campo,
que faziam greves nos canaviais, nas usinas de açúcar, reivindicando direitos
trabalhistas, direito ao voto e educação para todos os camponeses. Chacon
tentava organizar os camponeses em pequenos sindicatoquarta-feira, 26 de abril de 2017
quarta-feira, 19 de abril de 2017
JOGO SUJO CIDADE DO CRIME
No dia seguinte
O delegado Antunes Malone chega a um dos prédios mais suntuosos de Rosário,
que só perdia para a sede do Bank Imperial Chang. Todos os que passam em frente aos
dois prédios os chamam de As Duas Torres, até porque Rio de Rosário tinha a mania de
copiar os monumentos dos outros países. Contudo, a população não se referia às torres
de Nova York. A conotação era com as torres do filme O Senhor dos Anéis, como se
fossem as torres do mal.
A sede da Secretaria de Segurança de Rosário está localizada na Rua Amarelo
Imperial, nº 100, e sua construção é futurista e em granito preto importado da África
Central. Possui acabamentos interno e externo nos seus oitenta andares em blindex e
aço escovado. Os elevadores têm comando de voz e só funcionam com a leitura da
impressão digital.
Decoram o hall de entrada pinturas futuristas de artistas internacionais, versando
a temática das pinturas sobre a colonização do Universo pela raça humana. Há
televisores de led de sessenta polegadas 10K em todos os andares, onde se passam
filmes policiais noir como Pacto de Sangue (Billy Wilder), A Marca da
Maldade (Orson Welles), O Terceiro Homem (Carol Reed), Embriaguez do
Sucesso (Alexander Mackendrick), Relíquia Macabra (John Huston), O Mensageiro
do Diabo (Charles Laughton), Uma Rua Chamada Pecado (Elia Kazan),
Interlúdio (Alfred Hitchcock), Fúria Sanguinária (Raoul Walsh) e Pacto
Sinistro. Quase todos os filmes se referem aos anos das décadas de 1930, 1940 e 1950 e
são filmes escolhidos por recomendação do secretário, que é um aficionado do gênero.
Grafado em letras douradas, identifica-se o local.
Secretaria de Segurança de Rosário
A delegacia onde Malone trabalha é especializada em investigações a roubos de
obras de arte e está no centro da cidade, no bairro Amarelo. As investigações para
prender o chefe da quadrilha de roubos a obras de arte estava deixando o delegado de
cabelo em pé. Quanto mais Malone investigava, mais ele descobria pessoas importantes
dentro do esquema. Até os agentes da companhia de seguros estavam no esquema que
rendia milhões para a quadrilha. No mais, havia um esquema criminoso bem estruturado
e difícil de penetrar e tudo isso estava tirando o sono do delegado.
Antes de começar a trabalhar o delegado Malone sempre gosta de tomar
cafezinho, o qual está, quase sempre, frio. Folhear o jornal também faz parte do seu
ritual matinal, para saber como anda a cidade e principalmente no que diz respeito às
ações do governo na área da segurança. O delegado gosta especialmente dos cadernos
de eventos culturais e o de economia, pois seu círculo de amizades é formado por
intelectuais amigos da sua esposa.
A diretora do Museu de Arte Contemporânea da cidade de Rio de Rosário
felizmente não havia registrado nenhum roubo, isso talvez pelos valores baixos das
obras que não despertavam o interesse da quadrilha criminosa.
O delegado Antunes Malone chega a um dos prédios mais suntuosos de Rosário,
que só perdia para a sede do Bank Imperial Chang. Todos os que passam em frente aos
dois prédios os chamam de As Duas Torres, até porque Rio de Rosário tinha a mania de
copiar os monumentos dos outros países. Contudo, a população não se referia às torres
de Nova York. A conotação era com as torres do filme O Senhor dos Anéis, como se
fossem as torres do mal.
A sede da Secretaria de Segurança de Rosário está localizada na Rua Amarelo
Imperial, nº 100, e sua construção é futurista e em granito preto importado da África
Central. Possui acabamentos interno e externo nos seus oitenta andares em blindex e
aço escovado. Os elevadores têm comando de voz e só funcionam com a leitura da
impressão digital.
Decoram o hall de entrada pinturas futuristas de artistas internacionais, versando
a temática das pinturas sobre a colonização do Universo pela raça humana. Há
televisores de led de sessenta polegadas 10K em todos os andares, onde se passam
filmes policiais noir como Pacto de Sangue (Billy Wilder), A Marca da
Maldade (Orson Welles), O Terceiro Homem (Carol Reed), Embriaguez do
Sucesso (Alexander Mackendrick), Relíquia Macabra (John Huston), O Mensageiro
do Diabo (Charles Laughton), Uma Rua Chamada Pecado (Elia Kazan),
Interlúdio (Alfred Hitchcock), Fúria Sanguinária (Raoul Walsh) e Pacto
Sinistro. Quase todos os filmes se referem aos anos das décadas de 1930, 1940 e 1950 e
são filmes escolhidos por recomendação do secretário, que é um aficionado do gênero.
Grafado em letras douradas, identifica-se o local.
Secretaria de Segurança de Rosário
A delegacia onde Malone trabalha é especializada em investigações a roubos de
obras de arte e está no centro da cidade, no bairro Amarelo. As investigações para
prender o chefe da quadrilha de roubos a obras de arte estava deixando o delegado de
cabelo em pé. Quanto mais Malone investigava, mais ele descobria pessoas importantes
dentro do esquema. Até os agentes da companhia de seguros estavam no esquema que
rendia milhões para a quadrilha. No mais, havia um esquema criminoso bem estruturado
e difícil de penetrar e tudo isso estava tirando o sono do delegado.
Antes de começar a trabalhar o delegado Malone sempre gosta de tomar
cafezinho, o qual está, quase sempre, frio. Folhear o jornal também faz parte do seu
ritual matinal, para saber como anda a cidade e principalmente no que diz respeito às
ações do governo na área da segurança. O delegado gosta especialmente dos cadernos
de eventos culturais e o de economia, pois seu círculo de amizades é formado por
intelectuais amigos da sua esposa.
A diretora do Museu de Arte Contemporânea da cidade de Rio de Rosário
felizmente não havia registrado nenhum roubo, isso talvez pelos valores baixos das
obras que não despertavam o interesse da quadrilha criminosa.
domingo, 16 de abril de 2017
JOGO SUJO CIDADE DO CRIME
Na contramão dos
avanços de ordem científica e punitiva, a queda das desigualdades sociais – sendo
ambos fatores apontados como responsáveis pelo progresso nos países – no hemisfério
sul, na cidade de Rio de Rosário, vive-se à sombra do medo. Com o aumento dos
derivados de petróleo no mundo, devido à Guerra do Oriente o contrabando de
gasolina enriquecia a máfia do petróleo. O aumento da criminalidade abarrotava as
prisões de criminosos, as quais explodiam em violência com a superlotação. Muitos
prisioneiros amotinados degolavam seus rivais para poder reduzir a população
carcerária, que sem dúvida extrapolava o limite da tolerância humana. Nas ruas havia
um confronto diário que deixava rastros de sangue nas esquinas e nos guetos.
Como um
estranho no ninho, porém, um homem ainda resiste às tentações e à cobiça do enriquecimento
ilícito. Esse homem se chama Malone, um delegado aparentemente acuado pelo
sistema corrupto de sua cidade. Sua ética não lhe permite fugir de seus ideais
e ele sempre recorda uma frase de Che Guevara para definir suas atitudes: “Retroceder
sim, render-se jamais”. Consciente do perigo, Malone tenta resolver por conta
própria todos os desafios. Assim, ele precisa mais do que certo idealismo e
mais do que a coragem para encarar de frente o crime organizado. Não bastam os ideais
éticos, já que a situação requer mais astúcia e sangue-frio. Não estamos mais
na época das retóricas e o tempo, logicamente, agora é outro. De igual sorte,
jamais se deve confiar no sistema. Então, somente Malone sabe de suas
determinações.
Muitos
proeminentes cidadãos de Rio de Rosário se questionariam caso soubessem das
intenções de Malone. As duas perguntas prováveis seriam estas: “Por que um
delegado, bem-sucedido e no final de carreira, tem tais preocupações e seu conhecido
pudor e idealismo com a ética? Por que ele coloca sua vida em risco quando mais
fácil seria simplesmente aposentar-se e levar todas as suas condecorações por
bons serviços prestados, usufruindo da natural tranquilidade do ócio sem os
fantasmas dos inimigos seguindo seus passos?”.
Na atual
conjuntura é quase incompreensível tal posicionamento, talvez sendo mais fácil
entender suas convicções se pudéssemos invadir seu cérebro e penetrar nas
entranhas dos seus pensamentos. Assim poderíamos saber como se forma um caráter
e conhecer seus conceitos, sua forte chama ética e, consequentemente, seus
princípios morais e suas virtudes. Mas ao agir com sua sabedoria, senso de
justiça, coragem, moderação e lucidez, isso permite a Malone avaliar e concluir
que sua luta é inglória contra os valores pervertidos.
Em suas
reflexões ele chega à conclusão de que, nos dias atuais, a chama ética da
virtude se perde no universo nebuloso em que vivemos. Entre a percepção da
realidade e o universo ficcional inserido no cotidiano desta cidade, tudo é
possível e pode-se afirmar que o princípio
básico da ética está em um conceito que foi
deixado de lado: a vergonha. Desprovidas dessa moral, as pessoas não se deixam
formar conceitos éticos dentro de si e, sem tal excelência, não se deixam
inserir nos princípios básicos de outras virtudes. Os sem-vergonha não têm medo
do malfeito nem da cretinice e os indignados da cidade, enquanto isso, ficam
perplexos e não entendem por que os sem-vergonha são tratados com certa
benevolência e até são classificados carinhosamente por seus pares e por parte
da sociedade educada de caras de pau – e muitas vezes considerados, pelos
intelectuais analistas do comedimento humano, meros doentes mentais portadores
de desvios de condutas.
Como diz o
delegado Malone: “Já presenciei muitos bandidos, assassinos e corruptos
praticarem barbaridades e mudarem sua personalidade na frente do juiz, usando
artimanhas e se passando por loucos ou paraplégicos para escaparem de sentenças
maiores”. Seja de que forma sejam considerados, fica no ar esse sentimento
profundo e desagradável da depreciação do juízo e percebe-se nestas pessoas que
a falta do sentimento do medo, relacionado ao receio da desonra, foi perdido.
Tal
deplorável constatação deixa-nos atônitos e conclui-se que a chama ética se
apagou.
domingo, 9 de abril de 2017
TEMPOS DE TRAIÇÃO POSSUÍDOS POR AMBIÇÃO
UM CONTRA TEMPO DENTRO DA HISTÓRIA.
Sinopse:
Tempos atrás, homens dignos, de
ideais claros e objetivos, sucumbiram ao ousar defender e a amar um povo nativo
que os acolhera com amor. Suas determinações por séculos os levaram a defender com
galhardia esse mesmo povo de vários clãs e de novos exploradores ambiciosos, que
visavam somente à exploração das suas riquezas naturais e espoliavam seus
monumentos, seus tesouros históricos. Por séculos, esses clãs seguiram impondo
um regime cruel nefasto, exterminador e escravocrata. A história não registra o
nome desses homens idealistas em seus anais, para os historiadores eles não existiram,
mas suas ideias germinaram, seus feitos não foram de bravura sanguinolenta ou
heroísmo desvairado, e seus algozes os temiam por serem, semeadores de ideias. O
último homem a tentar subverter tal ordem usou como arma seu espírito
democrático e a perseverança. Mesmo perseguido, não mudou sua forma de luta.
Chacon era um homem pacífico, que adotara
o lema da igualdade racial, da paz e da sabedoria para vencer seu inimigo
ideológico e lutar contra seu próprio medo. Seus feitos são relatados por aqueles
que viveram no seu tempo e leram seus manifestos, colados em muros, igrejas, bancos
de espera de hospitais e de praças públicas. Os que compartilharam da sua luta de
fé não se esqueceram jamais da sua determinação. Ele teve a coragem de
desmistificar a histórias desses homens que se passavam por homens de bens, em
nome de uma nova ordem mundial. Ao concluir seus estudos sobre a origem desses
clãs, e sobre suas conquistas, ele deixou escrita sua teoria sobre eles, o que
foi um alerta para os seus seguidores, e leais companheiros de luta;
-Desde os tempos remotos da
civilização, alguns homens, com sua bravura e sabedoria, uniram aldeias e
tornaram-se reis, de vastas extensões de
terras, criando um país. Expandiram seu reinado por vários continentes. Tornaram-se
poderosos, criaram impérios de dimensões continentais. Para perpetuarem esses
feitos históricos para eternidade, usaram povos, dominados por eles como mão de
obra escrava, para construírem grandes monumentos em homenagem ás suas
conquistas. Ao acumular grandes riquezas, se tornaram egoístas ambiciosos. Por
ostentarem seus bens materiais, ornamentados em ouro e pedras preciosas, tornaram-se
alvo da cobiça dos seus generais, de antes queridos e de outros povos. Com sua sabedoria
ardilosa, souberam se defender contra intrigas e traições.
Por
longo tempo, esses homens, vistos como heróis ou semideuses, delinearam o mapa
do mundo comandando grandes exércitos, protegendo seu reinado dos agressores e
se impondo como conquistadores. Constituíram famílias, criaram dinastias,
ungiram herdeiros como deuses para substituí-los quando estivessem velhos para
governar. Mas a cobiça entre seus herdeiros antecipava essas sucessões. Através
de traições e possuídos pela cobiça, eliminavam todos aqueles que estivessem no
seu caminho sucessório ao trono, inclusive o próprio rei, o seu próprio pai ou seu
próprio irmão. Para sucedê-los, seriam capazes de envilecerem-se para atingir seus
objetivos.
Esses homens sem escrúpulos praticaram por
décadas ardilosamente todo tido de traição. Chacon, líder dos camponeses de San
José de Talvegue, alertava aos menos instruídos do povo nativo em seus
discursos de esclarecimentos sobre seus deveres e seus valores, seus direitos legais
e históricos; lutava por um povo que vivia pacificamente e que desconhecia a
sua força. Eles foram excluídos desse processo por serem descendentes dos
nativos que habitaram essas terras há milhares de anos. Eles desconheciam m que
possuíam um legado, uma história milenar sobre aquele solo, sobreos verdadeiros
donos das terras em que viviam.
Chacon
por mais de uma década lutou contra a tirania de ocupação de um clã ambicioso. Ele
mantinha as suas convicções de que para entender o presente, devemos pesquisar os
anais da história para conhecer o legado e seus legatários.
A
forma como foram constituídos, idealizados
e sacramentados em seus pergaminhos e seus monumentos foi relatado unicamente por
seus escribas em seus livros e por toda a espécie de aventureiros que compartilharam
esses momentos de conquista e povoaram regiões remotas deste planeta.
Chacon
estudara com afinco a história o continente em que vivia e se tornara conhecedor
de que, no passado não muito distante, certos clãs foram constituídos por esses
aventureiros, que da mesma forma construíram grandes cidades, onde quase nada
existia. Transformaram aldeias em países, e povos considerados primitivos,
silvícolas, nômades foram domesticados, contra sua vontade os que tentavam
resistir a essa nova ordem eram considerados transgressores das leis
constituídas por eles,uma constituinte sem a participação dos nativos.Se
reagiam contra os opressores em buscas de seus direitos, eram denominados como
guerrilheiros, baderneiros. Quando escapavam das milícias, eram julgados a
revelia e marginalizados. Conhecedores das fraquezas desses povos nativos, sabiamente
catequizaram,doutrinaram, iludiram e escravizaram. Chacon conhecia as suas
artimanhas e as suas pretensões expansionistas, sabia da sua capacidade de
ludibria-los pois não tiveram as suas terras registradas nas leis, que os
exploradores criaram para espoliá-los das suas riquezas e das suas terras-
nunca houve na história desse povo a necessidade de tal lei.
Esse
era o único e verdadeiro objetivo dos novos exploradores, que ao dominarem, para
extinguir as aspirações dos povos, passariam a serem os únicos donos das terras.
Chacon
dizia que ao conhecê-los melhor poderíamos reescrever a história, esse momento
obscuro que vivemos e nos remete ao passado. De alguma forma, esses
aventureiros nos fazem querer decifrar seus segredos, seus códigos de conduta, sua
irmandade e os relatos dos seus feitos heróicos. Há no universo das pesquisas
bons motivos.
Ao
criar novos conceitos sobre as suas conquistas, descobriremos quem são os
verdadeiros heróis da nossa história?Os que subjugam ou os subjugados? Podemos questionar
sobre outros pontos de vista? Conhecer toda a espécie de homens que desbravaram
essas terras desconhecidas, descobrindo novos mundos e novas civilizações, por
séculos ajudaram seus sucessores a construir o seu próprio futuro e destruíram
o presente de outros povos. Criaram histórias que foram escritas com sangue,
por uma suposta bravura.
Suas mentes maquiavélicas foram determinantes
nesse processo de domínio, considerados por eles inteligência maior. Eles amaram,
na mesma intensidade com que odiaram o seu semelhante, formando-se mestres em
traições, em busca da riqueza e poder. Homens aventureiros, conquistadores, destemidos,
ambiciosos, homens possuídos pela cobiça, almejam conquistar tudo que estiver
ao seu alcance, não medem esforços para atingirem seus objetivos, comumente de forma
ilícita. Para eles, o preço da traição só será pago com a morte dos oponentes, agem
como se fossem juízes e carrascos, criam suas próprias leis para se protegerem
e para justificarem seus atos de barbárie, estabelecem uma apartheid para
manterem seu poder absoluto de conquista sobre os mais fracos, e dessa forma se
enriquecem com bens alheio.
Através
de rituais, manipulam seus seguidores, usam a força e o poder para subjugarem
os mais fracos. Para eles, o dinheiro também compra o amor e sua suposta
felicidade, mas quando matam por vingança e esquecem a sua origem, se perdem na
sua busca incessante da riqueza e do poder. Mesmo que atinjam seus objetivos, soberbamente
estarão possuídos pela cobiça. Praticam em rituais malignamente consolidados
seus laços de fé obscura, que dão ênfase às suas iras, por sede de poder, e desgraçadamente
negociam a sua alma. Talvez levem décadas para descobrirem que ao colocar a
ambição acima de todas as coisas, suas conquistas não irão perdurar, e sua ruína
não tardara.
Governantes
oriundos de vários clãs, que se estabeleceram de forma obscura no poder por séculos,
dizem que não se pode mudar a história já escrita e consolidada, que não há
como mudar o destino de raças predestinadas a serem dominadas por outra raça supostamente
superior, como se fosse o destino que estabelecera tal ordem ao universo da
humanidade, e, portanto, se justificam, como se não houvesse injustiças
cometidas por eles. Quando julgados, não sentem culpa pelos crimes praticados ao
longo dos anos de opressão.e consideram que suas conquistas e suas riquezas tenham sido fruto da
espoliação das riquezas desses povos. Não consideram crimes seus erros
cometidos pela desumanidade, agem como bárbaros, déspotas, tiranos, ditadores e
corruptos, que não podem reparar o passado para construir o
futuro, e devolver
tudo que tiraram por séculos de povos oprimidos - como dignidade, perseverança
e autoestima.
Mas
sempre haverá homens como Chacon, que
acreditam que se pode escrever uma nova história para o seu povo, fruto de uma
luta democrática, de uma consciência plena sobre seus direitos universais, como
seres iguais perante a lei, que um dia servirá para punir todos os tiranos,
ditadores, corruptos.
sexta-feira, 7 de abril de 2017
O MENINO QUE QUERIA VOAR
Nas asas da imaginação, nasce um desejo prematuro, presságio de novos tempos. Diz a lenda que, nesse lugar de origem de histórias e magias, nunca houve limites nem idade para determinados sonhos. Esses nasceram de forma inusitada e perduraram por décadas, mas somente para alguns nativos tornaram-se verdadeiros e concretos. Comprovadamente, muitos desejos e sonhos sobreviveram ao tempo, ganhando vida ao serem alimentados ao longo dos anos por realidade ou fantasia. Não importa a fonte e não existe maneira de proibi-los. Sonhos são enigmas que regem a natureza humana; eles brotam em turbilhões, renascem das cinzas e se tornam reais, transcendem a fantasia e, com o tempo, ganham asas, alçam voos. O menino era alimentado na rica fonte do imaginário popular e, principalmente, das muitas lembranças do passado de uma criança que muito cedo aprendera a voar. Esse rico cenário tem como referência a cidade onde o menino nasceu. Ele ouvia, com a curiosidade de quem necessitava reviver seu passado, as histórias da sua família e relatos de lendas e magia que eram compartilhados com seus irmãos em noites de chuva, quando se reuniam na pequena sala, onde todos se agrupavam em volta do rádio para ouvir o programa Teatro de Mistério da Rádio Nacional, nos anos cinquenta. Como habitualmente ocorria nessa época, faltava luz, quase sempre no melhor da dramaturgia. Era nesse momento oportuno, que seu irmão mais velho, o contador de contos de terror, com seu acervo de histórias da região surgia no escuro para contar seus “causos” da infância, repletos de mistérios.
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