#ESCRITOR#João MC.jr Arte e Vida# São minhas palavras perpetuando histórias. Revivendo as memórias de coisas que nunca vi. São minhas palavras que criam esse mundo misterioso, do real ao ficcional. COSTA, JOÃO. MEU PENSAR , CONTOS , PROSAS E POEMAS 2 (02)KindleJoão Manoel da Costa Junior. Edição do Kindle.
Quem sou eu
- #ESCRITOR#João.mc.jr arte e vida#
- São minhas palavras perpetuando histórias. Revivendo as memórias de coisas que nunca vi. São minhas palavras que criam esse mundo misterioso, do real ao ficcional. COSTA, JOÃO. MEU PENSAR , CONTOS , PROSAS E POEMAS 2 (02) . Edição do Kindle.
quinta-feira, 31 de dezembro de 2015
quarta-feira, 23 de dezembro de 2015
TRAPAÇAS DO DESTINO CAUSA EFEFITO
Capítulo 2
Segunda-feira, 23 de dezembro de 1963,
Segunda-feira, 23 de dezembro, 16 hs
No centro da cidade do Rio de Janeiro, o povo vivia a expectativa de novos tempos com a proximidade do ano novo. A política no país capengava com incertezas e rumores, mas o povo mantinha as esperanças em dias vindouros. Era a semana do Natal, e o espírito cristão e natalino ainda predominava sobre a maioria das pessoas, fazendo com que esquecessem, por alguns instantes, da acidez do mundo. As lojas estavam enfeitadas,com presépios retratando o nascimento do menino Jesus. Nas vitrines das lojas, bolas coloridas e luzes piscavam em ritmo cadenciado nas árvores natalinas, iluminando o Papai Noel e suas renas em cenários com neve, montados dentro das lojas, aguçando os sonhos das crianças. As cores vivas encantavam os passantes, vidrados em seu efeito mágico. Nessa época de festa, todos se mantinham centrados em seus afazeres. O som das músicas ecoava nas ruas, vindo das lojas de nome como Rei da Voz e dava o clima festivo do mês de dezembro. “Jingle Bells” era a melodia que tocava na maioria dos estabelecimentos comerciais. A multidão, aglomerada em busca de novidades, se acotovelava nas lojas de discos, pois as vendas de músicas natalinas aumentava com novos lançamentos. A preferida era “Noite Feliz”, escrita em 1818 pelo padre Joseph Mohr e musicada por Franz Gruber.
O clima era contagiante nas ruas da Alfândega e Sete de Setembro, que estavam cheias de homens, mulheres e crianças aparentemente felizes. Eram os consumidores em busca de presentes. Muita gente se amontoava em frente às vitrines de joalherias e a jovem ficava de olhos bem abertos, vidrados e arregalados, admirando os homens comprando colares para suas mulheres ou amantes. Proeminentes senhoras da alta sociedade, ávidas por novidades, enchiam os magazines do centro da cidade e levavam a tiracolo suas empregadas
Segunda-feira, 23 de dezembro de 1963,
Segunda-feira, 23 de dezembro, 16 hs
No centro da cidade do Rio de Janeiro, o povo vivia a expectativa de novos tempos com a proximidade do ano novo. A política no país capengava com incertezas e rumores, mas o povo mantinha as esperanças em dias vindouros. Era a semana do Natal, e o espírito cristão e natalino ainda predominava sobre a maioria das pessoas, fazendo com que esquecessem, por alguns instantes, da acidez do mundo. As lojas estavam enfeitadas,com presépios retratando o nascimento do menino Jesus. Nas vitrines das lojas, bolas coloridas e luzes piscavam em ritmo cadenciado nas árvores natalinas, iluminando o Papai Noel e suas renas em cenários com neve, montados dentro das lojas, aguçando os sonhos das crianças. As cores vivas encantavam os passantes, vidrados em seu efeito mágico. Nessa época de festa, todos se mantinham centrados em seus afazeres. O som das músicas ecoava nas ruas, vindo das lojas de nome como Rei da Voz e dava o clima festivo do mês de dezembro. “Jingle Bells” era a melodia que tocava na maioria dos estabelecimentos comerciais. A multidão, aglomerada em busca de novidades, se acotovelava nas lojas de discos, pois as vendas de músicas natalinas aumentava com novos lançamentos. A preferida era “Noite Feliz”, escrita em 1818 pelo padre Joseph Mohr e musicada por Franz Gruber.
O clima era contagiante nas ruas da Alfândega e Sete de Setembro, que estavam cheias de homens, mulheres e crianças aparentemente felizes. Eram os consumidores em busca de presentes. Muita gente se amontoava em frente às vitrines de joalherias e a jovem ficava de olhos bem abertos, vidrados e arregalados, admirando os homens comprando colares para suas mulheres ou amantes. Proeminentes senhoras da alta sociedade, ávidas por novidades, enchiam os magazines do centro da cidade e levavam a tiracolo suas empregadas
sexta-feira, 18 de dezembro de 2015
quinta-feira, 17 de dezembro de 2015
TEMPOS DE TRAIÇÃO POSSUÍDOS POR AMBIÇÃO.
TRECHOS DO LIVRO.
Mercedes, filha de imigrante espanhol com
indígena, tinha uma história de luta. Foi criada em um convento até os dezoito
anos, teve sua prisão decretada porque ensinava história do seu povo para
crianças órfãs em um mosteiro em San Paranhos, foi salva da morte por milagre
quando um terremoto destruiu a prisão onde ela se encontrava encarcerada em 1942, e de onde provavelmente não sairia
com vida. Depois do acontecido, os corpos que eram achados sob os escombros
eram jogados em uma vala comum no cemitério de indigentes, seu corpo estava
entre os mortos, retirados à noite e transportados em caminhões. No outro dia
seriam enterrados e uma retroescavadeira jogaria terra sobre os corpos.
Mercedes por um milagre acordou no meio da noite com
a chuva molhando o seu rosto. Tossindo muito, ela respirava com dificuldade.
Seu rosto esta coberto de terra, e
embaixo dela uma pilha de corpos se amontoava, na mais horripilante cena de
terror. Mercedes sentiu pernas e braços entrelaçados aos seus; inicialmente
imaginou estar ainda na prisão, onde poucos segundos antes de desmoronar havia
sido comunicada da sua transferência - os soldados estavam começando a abrir a
cela quando o evento se deu. Cinco horas depois ela encontrava-se em cima de
uma pilha de corpos de militantes e dos próprios soldados que a levariam talvez
para morte.
Mercedes se levantou dos mortos como numa cena de
ressurreição e bateu a terra do seu uniforme de prisioneira. A lua voltava a
brilhar sobre sua face. Ela caminhou em passos firmes; nenhuma alma naquela
noite circulava pelas ruas de Talvegue, nem a milícia ousava vasculhar os
escombros da cidade abalada por um tremor da liberdade. Sua silhueta dobrou a
esquina da rua do cemitério e sumiu na noite
Nos anos setenta, as vésperas das eleições, os
jornais pertencentes à família Lancarto noticiavam grandes festas populares de
graça nas praias e nas praças; e na televisão, os programas enalteciam os
feitos do governo nas áreas econômicas.
Nas ruas de Talvegue, os dias se tornavam cheios de
armadilhas para os desavisados. A truculência da polícia se fazia cada vez mais
constante; era proibido discursos de opositores a Lancarto, os simpatizantes da
candidata Mercedes Dolores eram presos e os pequenos jornais que apoiavam a sua
candidatura eram fechados ou incendiados à noite – fato que ficou conhecido como
noites das chamas antidemocráticas. Mercedes não aparecia em público por
segurança, e ficava em San Mercedes, onde tinha a sua base eleitoral. Não havia
dinheiro para ela se locomover, suas viagens eram feitas em ônibus e caminhões.
Por precaução Lancarto tomava atitudes tipicas de politico que tinha muitos inimigos.e quase toda a família de Lancarto passava as
férias na Europa durante as eleições, exceto em Londres. Lancarto percorria San
José no seu avião particularsegunda-feira, 14 de dezembro de 2015
JOGO SUJO CIDADE DO CRIME.
AMAZON, KOBO.
TRECHO DO LIVRO
Europa, ano 2025.
O delegado Malone e sua esposa Olga fazem um tour pelo continente com seus dois filhos, que depois retornam para onde estudam, a Suíça. Eles estão na Itália em breve passagem e saem do hotel, às 19h45, para visitar os parentes que moram em Roma.
Caminham tranquilamente como um casal romântico e de vez quando se abraçam e se beijam para se aquecer, pois a noite está fria. Minutos depois Malone pisa em falso ao atravessar a rua e quase cai, mas por sorte ele está abraçado à sua esposa e ela o ampara. Com o movimento brusco do seu corpo, porém, sua carteira escapa do seu bolso sem que ambos percebam e eles continuam a caminhada descontraídos.
Um pouco adiante ele segue distraído e admira a sua obra de arte barroca preferida, agora um pouco afastados dos inúmeros turistas aglomerados em frente à Fontana di Trevi. Como a Fontana di Trevi é a maior e a mais ambiciosa construção de fontes barrocas da Itália, localizada na rione Trevi, em Roma, Malone pensa em jogar uma moeda e fazer um pedido de proteção contra os inimigos ocultos. Ele pede uma moeda para a esposa e faz menção de jogá-la, quando se assusta com o ronco de uma Scooter que freia bruscamente. Ele se volta para olhar e, nesse ínterim, alguém bate em suas costas. Ele dá de cara com um jovem cabeludo com jaqueta de couro e com um sorriso no rosto, que ostenta uma carteira na mão direita. O jovem italiano se dirige a ele e diz o seguinte em sua língua, que Malone domina muito bem por ser filho de italianos:
– Me dispiace, signore, che tu caduto il portafogli.
Em seguida o jovem lhe devolve a carteira e Malone, bastante surpreso, pega-a e coloca a mão no bolso da calça para certificar-se de que aquela era mesmo a sua. Depois, agradecido, ele segura a mão do jovem e diz:
– Molto grato, giovane.
O rapaz sorri para o delegado, sobe na sua Scooter 350 CL e sai cantando pneus e sumindo na esquina.
Malone olha para Olga, dá um sorriso maroto e, olhando a carteira intacta, diz para a esposa:
– Que sorte a minha! Além dos documentos, ainda tem aqui 700£.
Olga segura Malone pelos braços, vira-o de costas e enfia a mão no bolso da calça do seu marido para se certificar de que estava rasgado, depois diz:
– O bolso não está rasgado, querido, mas sua sorte é estar onde o rato não roeu a roupa do rei de Roma, e não lá, em Rosário, onde o corrupto ri à toa. Mas também pudera, Malone, o bolso da sua calça está muito raso. Quando voltarmos, vou escolher uma calça de bolsos fundos para você andar em Rosário.
Malone dá uma risada e diz:
– Esse seu trocadilho é bem antigo e infame, Olga, mas gostei. Confesso que foi bem repaginado e não deixou de ser engraçado.
TRECHO DO LIVRO
Europa, ano 2025.
O delegado Malone e sua esposa Olga fazem um tour pelo continente com seus dois filhos, que depois retornam para onde estudam, a Suíça. Eles estão na Itália em breve passagem e saem do hotel, às 19h45, para visitar os parentes que moram em Roma.
Caminham tranquilamente como um casal romântico e de vez quando se abraçam e se beijam para se aquecer, pois a noite está fria. Minutos depois Malone pisa em falso ao atravessar a rua e quase cai, mas por sorte ele está abraçado à sua esposa e ela o ampara. Com o movimento brusco do seu corpo, porém, sua carteira escapa do seu bolso sem que ambos percebam e eles continuam a caminhada descontraídos.
Um pouco adiante ele segue distraído e admira a sua obra de arte barroca preferida, agora um pouco afastados dos inúmeros turistas aglomerados em frente à Fontana di Trevi. Como a Fontana di Trevi é a maior e a mais ambiciosa construção de fontes barrocas da Itália, localizada na rione Trevi, em Roma, Malone pensa em jogar uma moeda e fazer um pedido de proteção contra os inimigos ocultos. Ele pede uma moeda para a esposa e faz menção de jogá-la, quando se assusta com o ronco de uma Scooter que freia bruscamente. Ele se volta para olhar e, nesse ínterim, alguém bate em suas costas. Ele dá de cara com um jovem cabeludo com jaqueta de couro e com um sorriso no rosto, que ostenta uma carteira na mão direita. O jovem italiano se dirige a ele e diz o seguinte em sua língua, que Malone domina muito bem por ser filho de italianos:
– Me dispiace, signore, che tu caduto il portafogli.
Em seguida o jovem lhe devolve a carteira e Malone, bastante surpreso, pega-a e coloca a mão no bolso da calça para certificar-se de que aquela era mesmo a sua. Depois, agradecido, ele segura a mão do jovem e diz:
– Molto grato, giovane.
O rapaz sorri para o delegado, sobe na sua Scooter 350 CL e sai cantando pneus e sumindo na esquina.
Malone olha para Olga, dá um sorriso maroto e, olhando a carteira intacta, diz para a esposa:
– Que sorte a minha! Além dos documentos, ainda tem aqui 700£.
Olga segura Malone pelos braços, vira-o de costas e enfia a mão no bolso da calça do seu marido para se certificar de que estava rasgado, depois diz:
– O bolso não está rasgado, querido, mas sua sorte é estar onde o rato não roeu a roupa do rei de Roma, e não lá, em Rosário, onde o corrupto ri à toa. Mas também pudera, Malone, o bolso da sua calça está muito raso. Quando voltarmos, vou escolher uma calça de bolsos fundos para você andar em Rosário.
Malone dá uma risada e diz:
– Esse seu trocadilho é bem antigo e infame, Olga, mas gostei. Confesso que foi bem repaginado e não deixou de ser engraçado.
terça-feira, 1 de dezembro de 2015
quinta-feira, 26 de novembro de 2015
sábado, 21 de novembro de 2015
quarta-feira, 18 de novembro de 2015
domingo, 15 de novembro de 2015
sábado, 14 de novembro de 2015
sexta-feira, 13 de novembro de 2015
quinta-feira, 12 de novembro de 2015
domingo, 8 de novembro de 2015
TEMPOS DE TRAIÇÃO POSSUÍDOS POR AMBIÇÃO.
Em outro ponto da cidade, o clima estava tenso nos
bastidores da campanha de Lancarto, em uma suíte de um hotel. O governador
Lancarto Aranha discutia com seu secretário sobre o rumo das eleições.
- Como é possível, Hernandes? Nós estávamos na
frente o tempo todo.
- Houve uma reviravolta nas pesquisas. Estão dizendo
que a imprensa vai publicar um documento bombástico sobre o passado do coronel
Ferraço e da sua família amanhã.
Nervoso, andando de um lado para o outro, Lancarto,
aos sessenta e cinco anos, já aparentava ter setenta. Tinha marcas de um homem
possuído pelo poder e prestes a perdê-lo. Ele não estava preparado para a
derrota que viria. Como alguém que construiu um poder que considerava vitalício
poderia agora estar perdendo de forma tão constrangedora?
TEMPOS DE TRAIÇÃO POSSUÍDOS POR AMBIÇÃO. E- BOOK
Lancarto começou um discurso para os seus assessores
como se estivesse no palanque, a única diferença era que esse seria um discurso
em tom melancólico, como uma despedida do poder. Entoando a voz, ainda com o
seu charuto cubano na mão direita e um copo de vodka na outra, ele começou com
o tema que mais fizera parte da sua vida.
- Que traição ocorrera que eu não percebi entre
os meus colaboradores? Onde estão indo os amigos que alimentei por décadas, com
acesso às riquezas deste país, país este que fora construído pelo meu pai, que
há cem anos soube fazer desta terra de ninguém um lugar próspero. Ele foi o primeiro
a explorar as riquezas desta terra, e com muita luta seguiu por décadas criando
uma classe de novos empreendedores, criando empresas que foram desenvolvida por
sua mente brilhante e por mim, que soubemos explorar suas riquezas minerais
criando uma sociedade próspera, abrindo as portas para o capital, que soube
valorizar o legado deixado por Don Lancarto, governando com sabedoria e criando
um país que não existia para o mundoquinta-feira, 5 de novembro de 2015
JOGO SUJO CIDADE DO CRIME
TRECHOS DO LIVRO
Como várias cidades do extremo sul do planeta, Rio de Rosário também vive
uma epidemia malévola e algo sinistro toma conta de tudo sutilmente, como sendo um
poder paralelo. Percebe-se uma inércia no ar que favorece os bandidos e os
conspiradores de plantão. Milhares de cruzes são fincadas quase todos os dias sobre rios
de lágrimas, respingadas do sangue de inocentes vítimas de balas perdidas e de assaltos
nas saídas de bancos, dentro dos ônibus, nos trens e nos metrôs. A violência não escolhe
vítimas, pois crianças, velhos e policiais são todos vitimados por essa onda nefasta.
Ademais, corriqueiramente algumas cidades são sitiadas por bandos armados que nos
remetem ao passado, fazendo-nos relembrar o faroeste do tempo das diligências.
Sul da cidade.
Em um shopping no bairro Dourado, o detetive Romão, lotado na Delegacia de
Roubos e Furtos, passeia com sua namorada. Eles entram numa loja de roupas
femininas da marca Lellis France e sua namorada escolhe cinco pares de sapatos
importados de 500£ e bolsas de R$ 2.000,00. Romão está sentado bem relaxado numa
poltrona de couro, parecendo mais um DJ bem-sucedido trajando uma calça jeans da
grife DL. Ostentando um relógio Rolex de ouro no pulso e um cordão de ouro com uma
cruz cravejada de brilhantes, Romão age como uma celebridade do mundo do showbiz.
É bajulado pelas vendedoras que já o conhecem como um possível novo rico, alguém
que gasta sem reclamar. Muito solícitas, elas o agradam servindo, numa bandeja de
prata, drinques e petiscos. Enquanto ele degusta canapés, azeitonas, calabresas e toma
reforçada dose de uísque, sua namorada marombada e loiríssima gasta a rodo. Minutos
depois eles saem do shopping abarrotados de compras e ele, na garagem, entra na sua
Lamborghini modelo 2025, depois seguem pelas ruas do bairro Dourado.
O verão de 40°C aumenta o fluxo de turistas e a cidade se transforma, em boa
parte do ano, quase numa Torre de Babel. No seu momento surreal, Rio de Rosário
transmite seu calor humano através de suas festas monumentais, pois ela é, pode-se
assim dizer, uma cidade cosmopolita.
Mas o poder paralelo do crime organizado cresce sorrateiramente no submundo
sombrio da cidade. Seus chefões, em alguns casos, são vistos como homens de negócios
e seus frutíferos e colossais empreendimentos estão diversificados e crescem
dispersados por todo lado. Estão camuflados em alguns bairros nas fachadas discretas
de boates, bares e prostíbulos de luxo em prédios de sua propriedade, juntamente a
clínicas de aborto que rendem milhões e a pequenos cassinos parceiros das máfias local
Como várias cidades do extremo sul do planeta, Rio de Rosário também vive
uma epidemia malévola e algo sinistro toma conta de tudo sutilmente, como sendo um
poder paralelo. Percebe-se uma inércia no ar que favorece os bandidos e os
conspiradores de plantão. Milhares de cruzes são fincadas quase todos os dias sobre rios
de lágrimas, respingadas do sangue de inocentes vítimas de balas perdidas e de assaltos
nas saídas de bancos, dentro dos ônibus, nos trens e nos metrôs. A violência não escolhe
vítimas, pois crianças, velhos e policiais são todos vitimados por essa onda nefasta.
Ademais, corriqueiramente algumas cidades são sitiadas por bandos armados que nos
remetem ao passado, fazendo-nos relembrar o faroeste do tempo das diligências.
Sul da cidade.
Em um shopping no bairro Dourado, o detetive Romão, lotado na Delegacia de
Roubos e Furtos, passeia com sua namorada. Eles entram numa loja de roupas
femininas da marca Lellis France e sua namorada escolhe cinco pares de sapatos
importados de 500£ e bolsas de R$ 2.000,00. Romão está sentado bem relaxado numa
poltrona de couro, parecendo mais um DJ bem-sucedido trajando uma calça jeans da
grife DL. Ostentando um relógio Rolex de ouro no pulso e um cordão de ouro com uma
cruz cravejada de brilhantes, Romão age como uma celebridade do mundo do showbiz.
É bajulado pelas vendedoras que já o conhecem como um possível novo rico, alguém
que gasta sem reclamar. Muito solícitas, elas o agradam servindo, numa bandeja de
prata, drinques e petiscos. Enquanto ele degusta canapés, azeitonas, calabresas e toma
reforçada dose de uísque, sua namorada marombada e loiríssima gasta a rodo. Minutos
depois eles saem do shopping abarrotados de compras e ele, na garagem, entra na sua
Lamborghini modelo 2025, depois seguem pelas ruas do bairro Dourado.
O verão de 40°C aumenta o fluxo de turistas e a cidade se transforma, em boa
parte do ano, quase numa Torre de Babel. No seu momento surreal, Rio de Rosário
transmite seu calor humano através de suas festas monumentais, pois ela é, pode-se
assim dizer, uma cidade cosmopolita.
Mas o poder paralelo do crime organizado cresce sorrateiramente no submundo
sombrio da cidade. Seus chefões, em alguns casos, são vistos como homens de negócios
e seus frutíferos e colossais empreendimentos estão diversificados e crescem
dispersados por todo lado. Estão camuflados em alguns bairros nas fachadas discretas
de boates, bares e prostíbulos de luxo em prédios de sua propriedade, juntamente a
clínicas de aborto que rendem milhões e a pequenos cassinos parceiros das máfias local
quarta-feira, 4 de novembro de 2015
JOGO SUJO CIDADE DOCRIME
JOGO SUJO CIDADE DO CRIME
Paris, ano 2025
Na Europa, há muitos dias longe do caos urbano de Rio de Rosário, Malone e
Olga usufruíam do seu último dia de férias.
A manhã agradável, o clima perfeito e o céu salpicado com poucas nuvens e de
um azul-turquesa ao fundo são uma aquarela a valorizar a paisagem e um convite para
se envolver e desfrutar da manhã. A temperatura de 15°C anima o casal, que acorda
cedo para aproveitar o penúltimo dia de férias na Cidade Luz.
Haviam deixado para esse dia o passeio que consideravam mais relevante. O
clima cooperava para a maratona cultural programada, já que era uma estação perfeita
para quem está de férias num país visto como símbolo da democracia no mundo.
O casal toma café no Pax Hotel e eles conversam bastante, enquanto fazem a
degustação do Pan au Chocolat.
Olga diz:
E-BOOK
LIVRO FÍSICO
– Malone, meu querido, sempre que está em Paris você acorda disposto e está
com uma cara de felicidade esta manhã! Parece que há uma energia boa emanando de
você. Não vai me dizer que tudo isso é fruto da nossa noite de amor ou é só o passeio
que está mexendo com você?
– Sabe, Olga, você tem sempre razão. Os anos passam e tanto você quanto Paris
ainda me revigoram e me enchem de amor e desejo – respondeu Malone.
Depois, com um sorriso e um beijo na face delicada da esposa, Malone completa
dizendo:
– Você adora Paris, Olga, e eu adoro você! Também vejo que você está mais
saltitante e até parece uma bailarina do Bolshoi!
– Continue massageando o meu ego, quem sabe eu não o retribua mais tarde –
insinuou-se Olga.
Prosseguindo, continuou ela:
– Mas como não gostar, meu Don Juan? O clima desta cidade faz cócegas
também no seu ego e você fica parecendo um adolescente com toda essa energia que
chega a me assustar. Te pergunto: como evitar todo esse clima afrodisíaco se aqui se
come bem, se respira democracia, o ar está impregnado de cultura, há museus por toda
parte, o passado está presente e o futuro se concretiza dia após dia? A violência não está
presente no cotidiano desta cidade nem a corrupção não se estabelece como meio de
enriquecimento ilícito. Tudo isso nos deixa com certa leveza no ser e você segue sem
suas paranoias e desligado das preocupações rotineiras.
– Você ficou tão poética hoje, querida! É até provável que nós voltaremos para a
suíte mais cedo...
Paris, ano 2025
Na Europa, há muitos dias longe do caos urbano de Rio de Rosário, Malone e
Olga usufruíam do seu último dia de férias.
A manhã agradável, o clima perfeito e o céu salpicado com poucas nuvens e de
um azul-turquesa ao fundo são uma aquarela a valorizar a paisagem e um convite para
se envolver e desfrutar da manhã. A temperatura de 15°C anima o casal, que acorda
cedo para aproveitar o penúltimo dia de férias na Cidade Luz.
Haviam deixado para esse dia o passeio que consideravam mais relevante. O
clima cooperava para a maratona cultural programada, já que era uma estação perfeita
para quem está de férias num país visto como símbolo da democracia no mundo.
O casal toma café no Pax Hotel e eles conversam bastante, enquanto fazem a
degustação do Pan au Chocolat.
Olga diz:
E-BOOK
LIVRO FÍSICO
– Malone, meu querido, sempre que está em Paris você acorda disposto e está
com uma cara de felicidade esta manhã! Parece que há uma energia boa emanando de
você. Não vai me dizer que tudo isso é fruto da nossa noite de amor ou é só o passeio
que está mexendo com você?
– Sabe, Olga, você tem sempre razão. Os anos passam e tanto você quanto Paris
ainda me revigoram e me enchem de amor e desejo – respondeu Malone.
Depois, com um sorriso e um beijo na face delicada da esposa, Malone completa
dizendo:
– Você adora Paris, Olga, e eu adoro você! Também vejo que você está mais
saltitante e até parece uma bailarina do Bolshoi!
– Continue massageando o meu ego, quem sabe eu não o retribua mais tarde –
insinuou-se Olga.
Prosseguindo, continuou ela:
– Mas como não gostar, meu Don Juan? O clima desta cidade faz cócegas
também no seu ego e você fica parecendo um adolescente com toda essa energia que
chega a me assustar. Te pergunto: como evitar todo esse clima afrodisíaco se aqui se
come bem, se respira democracia, o ar está impregnado de cultura, há museus por toda
parte, o passado está presente e o futuro se concretiza dia após dia? A violência não está
presente no cotidiano desta cidade nem a corrupção não se estabelece como meio de
enriquecimento ilícito. Tudo isso nos deixa com certa leveza no ser e você segue sem
suas paranoias e desligado das preocupações rotineiras.
– Você ficou tão poética hoje, querida! É até provável que nós voltaremos para a
suíte mais cedo...
domingo, 1 de novembro de 2015
TEMPOS DE TRAIÇÃO POSSUÍDOS POR AMBIÇÃO.
TRECHOS DO LIVRO.
Chacon
era um homem pacífico, que adotara o lema da igualdade racial, da paz e da
sabedoria para vencer seu inimigo ideológico e lutar contra seu próprio medo. Seus
feitos são relatados por aqueles que viveram no seu tempo e leram seus
manifestos, colados em muros, igrejas, bancos de espera de hospitais e de praças
públicas. Os que compartilharam da sua luta de fé não se esqueceram jamais da
sua determinação. Ele teve a coragem de desmistificar a histórias desses homens
que se passavam por homens de bens, em nome de uma nova ordem mundial. Ao
concluir seus estudos sobre a origem desses clãs, e sobre suas conquistas, ele
deixou escrita sua teoria sobre eles, o que foi um alerta para os seus
seguidores, e leais companheiros de luta;
Chacon dizia que ao
conhecê-los melhor poderíamos reescrever a história, esse momento obscuro que
vivemos e nos remete ao passado. De alguma forma, esses aventureiros nos fazem querer
decifrar seus segredos, seus códigos de conduta, sua irmandade e os relatos dos
seus feitos heroicos. Há no universo das pesquisas bons motivos.
Ao criar novos conceitos sobre as suas conquistas,
descobriremos quem são os verdadeiros heróis da nossa história?Os que subjugam
ou os subjugados? Podemos questionar sobre outros pontos de vista? Conhecer
toda a espécie de homens que desbravaram essas terras desconhecidas, descobrindo
novos mundos e novas civilizações, por séculos ajudaram seus sucessores a
construir o seu próprio futuro e destruíram o presente de outros povos.
Suas mentes
maquiavélicas foram determinantes nesse processo de domínio, considerados por
eles inteligência maior. Eles amaram, na mesma intensidade com que odiaram o
seu semelhante, formando-se mestres em traições, em busca da riqueza e poder. Homens
aventureiros, conquistadores, destemidos, ambiciosos, homens possuídos pela cobiça,
almejam conquistar tudo que estiver ao seu alcance, não medem esforços para
atingirem seus objetivos, comumente de forma ilícita. Para eles, o preço da traição
só será pago com a morte dos oponentes, agem como se fossem juízes e carrascos,
criam suas próprias leis para se protegerem e para justificarem seus atos de
barbárie, estabelecem uma apartheid para manterem seu poder absoluto de
conquista sobre os mais fracos, e dessa forma se enriquecem com bens alheio.
domingo, 25 de outubro de 2015
quinta-feira, 22 de outubro de 2015
JOGO SUJO CIDADE DO CRIME
DIÁLOGOS DO LIVRO.
Temos investido em compras de armas de última geração, carros blindados para delegados e uma central de escuta que custou milhões ao governo, e isto, Malone, é só o começo. Conto contigo para uma nova empreitada, numa cruzada contra o crime. Se você for bem-sucedido na missão e quiser arrumar um extra para comprar aquele tão sonhado apartamento em Miami de cara para a praia, coloco você na área de compras e tudo se resolve. – Desculpe, secretário, agradeço-o pela oferta, mas não tenho a intenção de mudar de ramo. Agora, com relação ao convite para assumir esta delegacia isso me deixa confuso. O senhor poderia ser mais claro? É que estou sentindo grande preocupação nas suas palavras e sei que temos ótimos policiais. Assim, por que logo eu que não sou da área sou convocado? Gostaria que fosse direto e, se possível, poderia ser mais claro. – A situação é a seguinte, meu caro amigo. Tenho uma grande dor de cabeça com a Delegacia de Roubos a Bancos... A frase é interrompida quando o telefone toca e o secretário o atende. Ele se vira de costas para Malone e, só depois de ouvir bem quem está do outro lado da linha, responde com evasivas palavras: “Sim, de acordo, está quase tudo acertado. É lógico que vai dar certo, pode confiar. Já falei, não se preocupe, está quase tudo certo”. Segundos depois, o secretário Adriano Torres retoma o diálogo com o delegado Malone: – Desculpe a interrupção, Malone, minha cabeça tá a mil nestes dias! Logicamente que você deve assistir aos noticiários e sabe que a coisa tá preta, amigo. Todo dia tenho de exonerar alguém envolvido com o crime, pois há um festival de delitos na cidade, o governador anda me pressionando e há um grupo de policiais que me tira do sério. Sei que eles estão envolvidos em falcatruas, porém não consegui reunir provas concretas contra eles.
Temos investido em compras de armas de última geração, carros blindados para delegados e uma central de escuta que custou milhões ao governo, e isto, Malone, é só o começo. Conto contigo para uma nova empreitada, numa cruzada contra o crime. Se você for bem-sucedido na missão e quiser arrumar um extra para comprar aquele tão sonhado apartamento em Miami de cara para a praia, coloco você na área de compras e tudo se resolve. – Desculpe, secretário, agradeço-o pela oferta, mas não tenho a intenção de mudar de ramo. Agora, com relação ao convite para assumir esta delegacia isso me deixa confuso. O senhor poderia ser mais claro? É que estou sentindo grande preocupação nas suas palavras e sei que temos ótimos policiais. Assim, por que logo eu que não sou da área sou convocado? Gostaria que fosse direto e, se possível, poderia ser mais claro. – A situação é a seguinte, meu caro amigo. Tenho uma grande dor de cabeça com a Delegacia de Roubos a Bancos... A frase é interrompida quando o telefone toca e o secretário o atende. Ele se vira de costas para Malone e, só depois de ouvir bem quem está do outro lado da linha, responde com evasivas palavras: “Sim, de acordo, está quase tudo acertado. É lógico que vai dar certo, pode confiar. Já falei, não se preocupe, está quase tudo certo”. Segundos depois, o secretário Adriano Torres retoma o diálogo com o delegado Malone: – Desculpe a interrupção, Malone, minha cabeça tá a mil nestes dias! Logicamente que você deve assistir aos noticiários e sabe que a coisa tá preta, amigo. Todo dia tenho de exonerar alguém envolvido com o crime, pois há um festival de delitos na cidade, o governador anda me pressionando e há um grupo de policiais que me tira do sério. Sei que eles estão envolvidos em falcatruas, porém não consegui reunir provas concretas contra eles.
terça-feira, 20 de outubro de 2015
TRAPAÇAS DO DESTINO CAUSA E EFEITO
TRECHOS DO LIVRO.
A cabeça da vítima, com o impacto do projétil, tombou à direita do seu corpo, escondendo temporariamente o sangue derramado.
Demostrando frieza, eles não fizeram questão de descobrir a vítima por inteiro. Levantaram somente a parte superior do cobertor, em que o orifício da bala entrou para se certificarem da sua eficácia e da sua trajetória na cabeça da vítima.
Parecendo satisfeitos com o resultado, eles coçaram a cabeça e confabularam em tom baixo, para que ninguém ouvisse seus segredos e se retiraram, comentando entre si sobre o estado físico do homem em local de risco. As nuvens se agruparam sobre a cidade e a chuva começou a cair, apagando rastros na noite, mas não com a intensidade anunciada, deixando pistas para trás. Mais adiante, a jovem estava tentando dormir, protegendo-se do frio com folhas de papelão, encostada na porta de entrada do Ministério do Trabalho.
Uma hora depois, acordou trêmula e assustada com o intenso tráfego de caminhões e tanques de guerra, que trafegavam pela contramão, na rua Primeiro de Março. O forte pisar da tropa de soldados em marcha na cidade vazia, ecoava de forma uníssona em seus ouvidos. Eles passavam, olhando aquele ser envolto em folhas de papelão de listras amarelas e verdes.
Seu queixo batia debaixo do cobertor rasgado e gasto que ela achara na rua. Ela parecia desconexa, vivendo nesse clima sombrio e tenso, que tomava conta do país e passava por momentos de grandes incertezas políticas. Estava alheia a tudo isto e há dias tentava somente ter direito à vida e sobreviver a essa gestação. Vagava a esmo, no burburinho da cidade. Seu lento deslocar era indício do que estava prestes a ocorrer. Com algumas contrações a incomodando, e com suas forças esvaindo-se, caminhava lentamente entre tanques de guerra e centenas de soldados.Estava enfraquecida pela falta de alimentação regular e pela luta diária para a sobrevivência dela e da sua gravidez. A incansável jovem buscava forças na providência divina. Precisava de uma mão amiga que a socorresse naquele momento crucial da sua vida. Não necessitava de esmolas, mas de compaixão, de amor do próximo, algo aparentemente inexistente no clima em volta dela, naqueles últimos dias de gestação.
A tropa passou por ela, posicionando-se em direção ao Aeroporto Santos Dumont. Ela recompôs-se, respirou fundo, tentando manter o equilíbrio do seu corpo e de sua emoção.
Depois de descansar por mais alguns minutos nas escadarias do prédio do Ministério do Trabalho, reuniu a pouca força que lhe restava,
A cabeça da vítima, com o impacto do projétil, tombou à direita do seu corpo, escondendo temporariamente o sangue derramado.
Demostrando frieza, eles não fizeram questão de descobrir a vítima por inteiro. Levantaram somente a parte superior do cobertor, em que o orifício da bala entrou para se certificarem da sua eficácia e da sua trajetória na cabeça da vítima.
Parecendo satisfeitos com o resultado, eles coçaram a cabeça e confabularam em tom baixo, para que ninguém ouvisse seus segredos e se retiraram, comentando entre si sobre o estado físico do homem em local de risco. As nuvens se agruparam sobre a cidade e a chuva começou a cair, apagando rastros na noite, mas não com a intensidade anunciada, deixando pistas para trás. Mais adiante, a jovem estava tentando dormir, protegendo-se do frio com folhas de papelão, encostada na porta de entrada do Ministério do Trabalho.
Uma hora depois, acordou trêmula e assustada com o intenso tráfego de caminhões e tanques de guerra, que trafegavam pela contramão, na rua Primeiro de Março. O forte pisar da tropa de soldados em marcha na cidade vazia, ecoava de forma uníssona em seus ouvidos. Eles passavam, olhando aquele ser envolto em folhas de papelão de listras amarelas e verdes.
Seu queixo batia debaixo do cobertor rasgado e gasto que ela achara na rua. Ela parecia desconexa, vivendo nesse clima sombrio e tenso, que tomava conta do país e passava por momentos de grandes incertezas políticas. Estava alheia a tudo isto e há dias tentava somente ter direito à vida e sobreviver a essa gestação. Vagava a esmo, no burburinho da cidade. Seu lento deslocar era indício do que estava prestes a ocorrer. Com algumas contrações a incomodando, e com suas forças esvaindo-se, caminhava lentamente entre tanques de guerra e centenas de soldados.Estava enfraquecida pela falta de alimentação regular e pela luta diária para a sobrevivência dela e da sua gravidez. A incansável jovem buscava forças na providência divina. Precisava de uma mão amiga que a socorresse naquele momento crucial da sua vida. Não necessitava de esmolas, mas de compaixão, de amor do próximo, algo aparentemente inexistente no clima em volta dela, naqueles últimos dias de gestação.
A tropa passou por ela, posicionando-se em direção ao Aeroporto Santos Dumont. Ela recompôs-se, respirou fundo, tentando manter o equilíbrio do seu corpo e de sua emoção.
Depois de descansar por mais alguns minutos nas escadarias do prédio do Ministério do Trabalho, reuniu a pouca força que lhe restava,
quarta-feira, 14 de outubro de 2015
E-BOOK NAS LIVRARIAS, AMAZON, SARAIVA,
“Os grandes pensadores como Aristóteles já falavam da ética em
sua Física, afirmando que a função natural do homem é
raciocinar bem e raciocinar bem é raciocinar em consonância
com a virtude. Portanto, a ética de Aristóteles se concentra no
caráter do agente como aquele que é bom ou moralmente mau.
Essa é a chamada ética da virtude.”
Citação do autor
Aviso
Se você não gosta de pôr em dúvida suas virtudes e é desprovido dessa
chama e não tem coragem de encarar seus medos, e se, igualmente, não
quinta-feira, 8 de outubro de 2015
Nas asas da imaginação nasce um desejo.
https://m.facebook.com/sharer.php?u=http%3A%2F%2Fwww.fnac.pt%2FO-Menino-que-Queria-Voar-Joao-M-C-Jr%2Fa739197&sid=0&app_id=966242223397117&referrer=share_button&ref=plugin&_rdr
Assinar:
Comentários (Atom)
##musica TENHO TEMPO DE PENSAR
Bjjpcff hn
-
O segredo, a cura - Autografia www.autografia.com.br/loja/o-segredo,-a-cura/detalhes O segredo, a cura Voltar. O...
-
TRECHO DO LIVRO Tais fatos foram protagonizados por seus moradores e eram perpetuados nas lembranças dos prosadores, noctívagos e contad...
-
Enquanto uma nova ordem mundial tenta impor ao mundo, suas novas doutrinas financeiras e dominar a ciência, manipulando-a em benefício pró...
-
TRECHO DO LIVRO À noite, as novelas aguçavam a imaginação e os faziam esquecer, por algum tempo, da pobre existência. Ouviam horas a fio,...
-
Europa, ano 2025. O delegado Malone e sua esposa Olga fazem um tour pelo continente com seus dois filhos, que depois retornam para onde e...
-
TRECHOS DO LIVRO Governantes oriundos de vários clãs, que se estabeleceram de forma obscura no poder por séculos, dizem que não ...
-
#kobo #readmore #quote #koboquote Veja o livro aqui: http://bit.ly/2hu1pyeOs MC Jr., João. Jogo Sujo: Cidade do Crime (Locais do Kindle 3...
-
TRECHO DO LIVRO. Ele sorria feliz por preencher com sua voz afinada a acústica da pequena igreja, a Casa de Oração de Maravilha construíd...




















