Trecho do livro JOGO SUJO CIDADE DO CRIME DO CRIME

Lembrei de você quando li esta citação de "Jogo Sujo: Cidade do Crime" de João MC Jr. - "Depois de passarem pela galeria em que havia a exposição de estátuas e múmias de animais do Egito da época dos faraós, Malone e Olga ficam tão entusiasmados que permanecem um bom tempo apreciando tudo e conversando. Uma hora depois eles seguem para outra galeria, onde observam, atentamente, uma bela exposição de obras de arte da Revolução Francesa. Há telas retratando George Jacques Danton e Honoré Gabriel Riqueti, Comte de Mirabeau e líderes políticos e tantos outros que tiveram atuação destacada na revolução. As imagens traziam ainda O Café dos Patriotas, Maria Antonieta, gravuras de um nobre representando a miséria e telas da tomada e da demolição da Bastilha. Todas as obras encantam o casal. A mulher mostra grande conhecimento sobre arte e explica ao marido a importância das obras, sua técnica, seus autores e o valor histórico de cada uma. Já Malone é um delegado especializado em recuperação de obras de arte roubadas de museus em seu país e tem a esposa como consultora – para aperfeiçoar seus conhecimentos na identificação de obras falsas. Enquanto observam o acervo do museu, eles comentam entre si como uma revolução muda o destino de um país para a melhor e lamentam o mesmo não ter acontecido em seu país há mais de um século. Ela diz: – O rumo da corrupção latente hoje nausearia bem menos e causaria menos estupor na nossa sociedade. Os que se apoderaram do nosso país não tinham o mesmo ideal – diz Olga a Malone. O esposo concorda plenamente com suas ideias fazendo sinal positivo com a cabeça, depois abraça e beija a mulher com olhar de admiração. No dia seguinte eles retornam à sua cidade natal, Rio de Rosário. De volta ao seu país, ambos voltam à sua rotina diária" Comece a ler este livro gratuitamente: http://amz.onl/5NwonLh

JOGO SUJO CIDADE DO CRIME DO CRIME.

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TRAPAÇAS DO DESTINO CAUSA E EFEITO

TRECHO DO LIVRO.

O incansável Francisco embala seus sonhos seus desejos e devaneios nos muros e paredes sem tempo a perder, versejava pois, cada dia era o novo dia no seu amanhecer, às vezes lúcidos às vezes conturbados  não havia tempo a perder ele dava asas a sua imaginação.

 Desencanto.

“Quando buscamos momentos eternizados em sonhos,

Esquecemo-nos da realidade, achamos que tudo será para sempre. Não sabemos o que reserva o destino.

Todo sonho desfaz-se, em lágrimas, em um piscar do tempo nada será como antes.Amenidades, futilidades tomam conta da relação. Vaidades deturpam o ser que conhecemos, desfazem o encanto que tivemos”.

Anos atrás.

A vida pregou peças em José Francisco, como se quisesse testar sua resistência para a vida. O destino parecia conspirar contra ele e definir sua existência, mas havia algo mais a ser desvendado, e o início de tudo teve uma origem;

Com menos de dez anos, José Francisco descobrira que fora adotado. E ele soube da verdade de uma forma dramática, pela sua mãe de criação, que surtara em um dia   de fúria. Indignada com suas notas baixas na escola, não se conformando com a sua falta de capacidade para os estudos,

ela o agrediu verbalmente, insultou e jogara na sua cara suas frustrações.

TEMPOS DE TRAIÇÃO POSSUÍDOS POR AMBIÇÃO

Em tempos de DISPUTA HÁ ALGUÉM TRAVANDO LUTA.
Em Tempos de palavras HÁ UM autor contando uma saga

TRECHO DO LIVRO O MENINO QUE QUERIA VOAR

Ela ouviu o som da vida, pois o menino soltou um choro fraquinho e respirou fundo, provando que estava vivo e fazendo sua mãe chorar de alegria. Imediatamente, dona Nedina o colocou sobre o peito da mãe, e ela logo percebeu que este era o menor dos filhos que tivera, com o olhar fixo no menino. Lentamente o erguia sobre seu peito e percebia que , à medida que a cor roxa desaparecia do seu rosto, revelava-se o mais moreninho de todos, de cabelos negros e de feições mais parecidas com a sua. O dia clareava, e Dona Candida sentia na sua alma de mãe que este pequeno e frágil menino seria muito especial para ela, pois fatos inusitados ocorreram dias antes de ele nascer, segredos que ela não contava para ninguém. Quer exemplos? Ela era ajudada por uma mão amiga que surgia do nada em momentos difíceis, auxiliando-a a carregar pesadas moringas -d’água da fonte, que ficava longe da casa, até a sua cozinha; ou, ao amanhecer, deparava-se com o milho que deixara, à noite, em sacos perto do moinho, já moído no recipiente

TRAPAÇAS DO DESTINO CAUSA E EFEITO

Essa mudança repentina em sua vida o deixou abalado por um bom tempo, mas ao se recompor das pressões dos acionistas, diretores e parentes ambiciosos que surgiam a todo instante querendo um cargo na empresa, ele retirou-se de cena por um instante para poder refletir, algo o alimentava fazendo com que ele não perdesse o equilíbrio sobre os negócios, e ganhasse tempo para um plano de retomada do controle das empresas.Apesar de tudo Marcos era tomado por um sentimento bom que inexplicável que o deixava confuso, mas feliz. O que para ele parecia uma mensagem de esperanças envoltas em névoas e difícil de decifrar,  que se transformava em uma sensação de estar tendo um estranho presságio que o levava acreditar que estava no caminho certo. E por tudo isso que estava ocorrendo ele se sentia realmente filho de Marcos , apesar de seu pai ter lhe confessado que o adotara com três anos de idade em um orfanato de freiras. Marcos virou um obstinado na tentativa de conhecer seu passado e seus verdadeiros pais, ele já tinha tentado em vão, várias vezes em visita ao orfanato, encontrar sua verdadeira mãe, mas ninguém lhe dava uma informação completa sobre sua possível origem. As informações nunca se confirmavam.Ele até sonhava que pudesse ter irmãos, como José, o rapaz brasileiro que passou três anos nos Estados Unidos morando em sua casa, para ele um irmão que gostaria de ter tido, pois havia certa sintonia entre os dois. Apesar de sua mãe fazer questão de mostrar suas diferenças de classe, ele sentia falta daquela amizade que foi passageira, mas deixou um certo elo de ligação que agora parecia ser mais necessário na sua vida. No entanto, infelizmente ele não tivera mais notícias do outro, apesar das tentativas, e não mais sabia do seu paradeiro, por isso sentia essa necessidade. Achava que, se realmente existisse algum parente, a sua família talvez estivesse precisando dele. Sabia que seria uma busca árdua, mas não descansaria até encontrar a sua verdadeira origem.

TRECHO DO LIVRO JOGO SUJO CIDADE DO CRIME DO CRIME

O detetive Romão estava sentado no banco de um bar e, tomando uma coca-cola, comandava a operação a certa distância. Romão dizia aos colegas que não queria sujar seus sapatos novos com o sangue das vítimas e, bastante agitado, gesticulava e ordenava para andarem rápido, pois não tinha o dia todo. Para um bom policial no comando de uma investigação tais atitudes estariam fora dos padrões, mas esse era o padrão da polícia em Rio de Rosário. Romão tomava as decisões de forma afoita e apressada enquanto os policiais, sob seu comando, seguiam recolhendo cartuchos pelo chão sem muito cuidado, pois vários cartuchos ficaram no meio fio e outros foram empurrados para dentro do esgoto. Longe de suas famílias, muitos moradores aguardavam nas estações de trem e nos pontos de ônibus a chance de voltar para casa. Estavam loucos para preparar o jantar e para tomar um banho quente, pois era noite de inverno e estava frio. Mas um pouco adiante a história era bem diferente. Na Rua Prelúdio, a principal do bairro e onde se localizavam as casas de show, as boates já estavam funcionando. Os pontos de venda de drogas eram mais conhecidos como lojas das viagens e a rua como sendo a rua da perdição. O movimento já era grande e a nata do crime havia incorporado aos seus ganhos essa nova modalidade de negócio neste bairro recentemente criado pelo governo local, que se transformara em terra de ninguém. Os novos “Senhores do Pedaço”, como eram conhecidos pelas pessoas de bem