#ESCRITOR#João MC.jr Arte e Vida# São minhas palavras perpetuando histórias. Revivendo as memórias de coisas que nunca vi. São minhas palavras que criam esse mundo misterioso, do real ao ficcional. COSTA, JOÃO. MEU PENSAR , CONTOS , PROSAS E POEMAS 2 (02)KindleJoão Manoel da Costa Junior. Edição do Kindle.
Quem sou eu

- #ESCRITOR#João.mc.jr arte e vida#
- São minhas palavras perpetuando histórias. Revivendo as memórias de coisas que nunca vi. São minhas palavras que criam esse mundo misterioso, do real ao ficcional. COSTA, JOÃO. MEU PENSAR , CONTOS , PROSAS E POEMAS 2 (02) . Edição do Kindle.
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017
domingo, 29 de janeiro de 2017
Book Trailer JOGO SUJO
Os grandes pensadores como Aristóteles já falavam da ética em sua Física, afirmando que a função natural do homem é raciocinar bem e raciocinar bem é raciocinar em consonância com a virtude. Portanto, a ética de Aristóteles se concentra no caráter do agente como aquele que é bom ou moralmente mau. Essa é a chamada ética da virtude.” Muitos proeminentes cidadãos de Rio de Rosário se questionariam caso soubessem das intenções de Malone. As duas perguntas prováveis seriam estas: “Por que um delegado, bem-sucedido e no final de carreira, tem tais preocupações e seu conhecido pudor e idealismo com a ética? Por que ele coloca sua vida em risco quando mais fácil seria simplesmente aposentar-se e levar todas as suas condecorações por bons serviços prestados, usufruindo da natural tranquilidade do ócio sem os fantasmas dos inimigos seguindo seus passos?”.
Na atual conjuntura é quase incompreensível tal posicionamento, talvez sendo mais fácil entender suas convicções se pudéssemos invadir seu cérebro e penetrar nas entranhas dos seus pensamentos. Assim poderíamos saber como se forma um caráter e conhecer seus conceitos, sua forte chama ética e, consequentemente, seus princípios morais e suas virtudes. Mas ao agir com sua sabedoria, senso de justiça, coragem, moderação e lucidez, isso permite a Malone avaliar e concluir que sua luta é inglória contra os valores pervertidos
Na atual conjuntura é quase incompreensível tal posicionamento, talvez sendo mais fácil entender suas convicções se pudéssemos invadir seu cérebro e penetrar nas entranhas dos seus pensamentos. Assim poderíamos saber como se forma um caráter e conhecer seus conceitos, sua forte chama ética e, consequentemente, seus princípios morais e suas virtudes. Mas ao agir com sua sabedoria, senso de justiça, coragem, moderação e lucidez, isso permite a Malone avaliar e concluir que sua luta é inglória contra os valores pervertidos
segunda-feira, 23 de janeiro de 2017
Trecho do livro Trapaças do Destino Causa e Efeito.
Lembrei de você quando li esta citação de "Trapaças do Destino: causa e efeito" de João MC Jr. -
"Com o tempo, Helena passou a não levá-lo mais às festas da família. Justificava-se, dizendo que ele não gostava de sair de casa. Com o tempo, trocou o menino de escola, matriculando-o em outro bairro. Augusto voltara a beber e não conseguia impor a sua autoridade. Estava dominado por Helena, cada vez mais autoritária. Ela, quando estava aborrecida, jogava em sua cara a culpa de ter adotado o menino. Augusto simplesmente amenizava suas frustrações na bebida e levava o menino aos jogos do seu time no Maracanã, proporcionando a si e ao filho raros momentos de alegria."
Comece a ler este livro gratuitamente: http://amz.onl/faFHcnQ
sábado, 21 de janeiro de 2017
quinta-feira, 19 de janeiro de 2017
terça-feira, 17 de janeiro de 2017
UM LUGAR CHAMADO MARAVILHA
João M. C. Jr
Um lugar chamado maravilha.
Nas asas da imaginação.
Contam os historiadores que os senhores da terra no passado tinham por hábito batizar as cidades fundadas por eles e as terras doadas pelo imperador com pompa e fanfarra. Gostavam de nomes compostos, eventualmente, por nomes indígenas nas terras menos produtivas, por serem excêntricos para eles, e de homenagear e agradar a igreja com nome de santos nas grandes capitais, ou quase sempre de pessoas importantes do império. Os desbravadores quando muito vaidosos seu próprio nome é de seus fundadores.
Mas, uma fazenda promissora surgiu no século XVII e teve supostamente seu batismo de forma inusitada, provavelmente por alguém deslumbrado por sua natureza.
Diz a lenda dos contadores de história que provavelmente seu proprietário, depois de vários dias de viagem, vindo de Minas Gerais, deslumbrou-se ao parar no Morro do Fama e admirar aquele vale. Ficou encantado ao olhar aquela paisagem verdejante repleta de pequenas flores vermelhas, azuis, e amarelas, e provavelmente exclamou a frase que daria o nome à sua fazenda.
O nome teria de ser sinônimo de quase tudo que é belo e se pode qualificar como algo além da sua expectativa, algo que o surpreendeu magnificamente, nesse cenário deslumbrante. O Alferes foi dominado por indescritível emoção, e, em estado de estupor, um largo sorriso brotou no sisudo homem do império. A alegria do momento o fez esquecer o cansaço da longa viagem que se arrastava a vários dias se transformou em euforia. Foi o que sentiu o Alferes, ao olhar para esse presente da natureza intocável. Só poderia fazê-lo vibrar com tamanha beleza e exclamar, em alto e bom som para todos que estavam em sua caravana ouvir: “Que maravilha esse lugar”. Depois desse dia, diz a lenda dos contadores de história de mula sem cabeça, saci-pererê, que todos que por ali passavam traziam consigo muitas lendas e histórias, de seus países de origem, e, ao partirem, depois de realizarem ou não seus sonhos, deixavam essa herança no imaginário popular. Essas lendas seguiam criando um folclórico festejo, dando vida e passado a esse lugar de encanto. Maravilha era emoldurada pela linda paisagem de montanhas, soberbamente coberta por nativas palmeiras.
Pati, cujo fruto as aves como juritis apreciavam e os nativos faziam seus brincos e colares, e existia uma vegetação rica, habitada por várias espécies de animais. As raras flores maravilha nativas da região, davam um colorido único, cobrindo todo o vale. As noites eram quase sempre claras, de um límpido céu azul, sem igual. Quando, no seu luminar, as estrelas brilhavam e pareciam cair sobre suas cabeças, aguçavam os desejos latentes de seus habitantes. Seus vales verdejantes nutriam os animais todos os dias do ano, e suas cachoeiras e rios, onde os índios se banharam por milhares de anos, ainda forneciam peixes em abundância. Todos que por ali passaram em busca de novos tempos ou habitaram através dos séculos nesse lugar ou que porventura exploraram suas riquezas foram acometidos de sonhos e quimeras. Isso porque nesse lugar habitavam os mais fortes desejos de voar nas mais altas nuvens, em busca de seus sonhos e realizações.
Desde quando se tornou o caminho do imperador na exploração do ouro, milhares de imigrantes chegaram a esta região em busca de riqueza, transformando suas florestas em pastos, e lavouras expulsando os nativos para longe. A pacata Maravilha e arredores, como Avelar e Paty do Alferes, acolhiam quase todas as etnias, de várias partes do mundo, como escravos oriundos da África para trabalhar no plantio da cana-de-açúcar e no plantio do café. Muitos migraram em busca de riquezas, outros chegavam contratados para gerenciar as fazendas dos alferes, homens ricos, donos das terras oriundas de doações do imperador. Eles mantinham a prosperidade do lugar e desenvolviam sua
cultura. Com isso, a cidade crescia, atraindo novos moradores. As estradas que levavam ao centro de Paty do Alferes viviam congestionadas de charretes, disputando espaço com as boiadas em direção à estação de trem, por onde escoavam a produção agrícola e desembarcavam e novos imigrantes.
A população crescia também com algumas famílias descendentes de sesmeiros, que se agruparam ao redor da cidade séculos antes, e antigos colonos viviam nesse recanto, usufruindo da magia e esplendor das fazendas de café. Terra de índios e caboclos”. Dessa mistura racial, só uma vontade permanecera latente: Alimentando seus sonhos de voar, para um mundo melhor, em busca de seus sonhos de liberdade e conquista.
Maravilha é o nome do lugar de sonhos dos imigrantes e pesadelos dos escravos que se rebelavam em busca da liberdade. Alimentou sonhos dos que por ali passaram na caminhada longínqua em busca do ouro em Minas Gerais, caminho desbravado pelo legendário caçador de esmeraldas Fernão Dias Pães Leme. Terra de Barões do café, berço de poetas e do autor da letra do hino nacional. Maravilha agora vivia das histórias do passado, sua herança maior.
A região progrediu e ajudou a concretizar sonhos, idealizados por aqueles que receberam benesses do imperador para cultivar as fazendas de café, que muita riqueza acumularam para suas famílias abastadas. Séculos depois, foi cenário de tentativas de vida melhor dos imigrantes japoneses, que fugiam da guerra e da fome e puderam desenvolver a cultura do tomate na região de terra fértil, mas que também cooperou para o contágio dos rios com agrotóxicos das lavouras, matando peixes e animais nativos. Refúgio espiritual e lugar de penitência de padres que saíam em romaria das igrejas locais, onde se açoitavam em procissão nas estradas da Fazenda maravilha rumo ao Morro do Fama em longos cortejos e atos solenes, querendo redimir-se dos seus pecados e do mundo pagando essa penitência.
Foi descanso de aventureiros regressados de outros cantos, como alguns caçadores de esmeraldas perdidos nas montanhas sem ter para onde ir, imbuídos do imenso desejo de voar para longe, de seus fracassos e sonhos desfeitos, serviu de exemplo para redenção daqueles que não conseguiram se beneficiar com a riqueza da extração mineral e só queriam uma vida melhor longe do garimpo, que só trazia riqueza para seus proprietários. Mas esse lugar tinha homens de olhar poético, sensibilidade latente, amor pela terra, paixão pela natureza. Contagiado por sua verve, o poeta caminhava por essas bandas, registrando no seu caderno. Ele versejava e deleitava-se encantado com a beleza no caminho para Avelar.
“Nessa terra tem palmeiras, castanheira, imbuia e jacarandá, alamedas de ipê roxo e o florido jequitibá. Seus rios de águas límpidas alimentam o bisbilhar de riachos que embalam nossos sonhos ao anoitecer. Também tem aves de canto, como canta o sabia. Não há dia em que não me encante com o furor lírico do canário-da-terra e a sua perfeita sinfonia no ar. Enche-me de alegria o fugaz festim de andorinhas no céu a bailar. Nessa terra onde devagar vai-se longe, caminho feliz, lentamente percebo que o esse pássaro Vira Campo ajuda a semear o seu fruto, e, ainda que lentamente, percebo que há mais vida na imbaúba, onde a habita a preguiça desfrutando do seu banquete alimentar. Logo adiante, resistentes e imponentes, construídas sobre os galhos do pau-brasil, há casas de joão-de-barro perfeitas para morar. Em meu devaneio de tanta beleza fitar, fico envaidecido e mergulho no meu soberbo delírio, pois meu olhar deslumbra-se mais ainda com o vigor do vermelho-sangue, da flor do pé de Mulungu onde descansam as maitacas em algazarra, ao revoar.
Um lugar chamado maravilha.
Nas asas da imaginação.
Contam os historiadores que os senhores da terra no passado tinham por hábito batizar as cidades fundadas por eles e as terras doadas pelo imperador com pompa e fanfarra. Gostavam de nomes compostos, eventualmente, por nomes indígenas nas terras menos produtivas, por serem excêntricos para eles, e de homenagear e agradar a igreja com nome de santos nas grandes capitais, ou quase sempre de pessoas importantes do império. Os desbravadores quando muito vaidosos seu próprio nome é de seus fundadores.
Mas, uma fazenda promissora surgiu no século XVII e teve supostamente seu batismo de forma inusitada, provavelmente por alguém deslumbrado por sua natureza.
Diz a lenda dos contadores de história que provavelmente seu proprietário, depois de vários dias de viagem, vindo de Minas Gerais, deslumbrou-se ao parar no Morro do Fama e admirar aquele vale. Ficou encantado ao olhar aquela paisagem verdejante repleta de pequenas flores vermelhas, azuis, e amarelas, e provavelmente exclamou a frase que daria o nome à sua fazenda.
O nome teria de ser sinônimo de quase tudo que é belo e se pode qualificar como algo além da sua expectativa, algo que o surpreendeu magnificamente, nesse cenário deslumbrante. O Alferes foi dominado por indescritível emoção, e, em estado de estupor, um largo sorriso brotou no sisudo homem do império. A alegria do momento o fez esquecer o cansaço da longa viagem que se arrastava a vários dias se transformou em euforia. Foi o que sentiu o Alferes, ao olhar para esse presente da natureza intocável. Só poderia fazê-lo vibrar com tamanha beleza e exclamar, em alto e bom som para todos que estavam em sua caravana ouvir: “Que maravilha esse lugar”. Depois desse dia, diz a lenda dos contadores de história de mula sem cabeça, saci-pererê, que todos que por ali passavam traziam consigo muitas lendas e histórias, de seus países de origem, e, ao partirem, depois de realizarem ou não seus sonhos, deixavam essa herança no imaginário popular. Essas lendas seguiam criando um folclórico festejo, dando vida e passado a esse lugar de encanto. Maravilha era emoldurada pela linda paisagem de montanhas, soberbamente coberta por nativas palmeiras.
Pati, cujo fruto as aves como juritis apreciavam e os nativos faziam seus brincos e colares, e existia uma vegetação rica, habitada por várias espécies de animais. As raras flores maravilha nativas da região, davam um colorido único, cobrindo todo o vale. As noites eram quase sempre claras, de um límpido céu azul, sem igual. Quando, no seu luminar, as estrelas brilhavam e pareciam cair sobre suas cabeças, aguçavam os desejos latentes de seus habitantes. Seus vales verdejantes nutriam os animais todos os dias do ano, e suas cachoeiras e rios, onde os índios se banharam por milhares de anos, ainda forneciam peixes em abundância. Todos que por ali passaram em busca de novos tempos ou habitaram através dos séculos nesse lugar ou que porventura exploraram suas riquezas foram acometidos de sonhos e quimeras. Isso porque nesse lugar habitavam os mais fortes desejos de voar nas mais altas nuvens, em busca de seus sonhos e realizações.
Desde quando se tornou o caminho do imperador na exploração do ouro, milhares de imigrantes chegaram a esta região em busca de riqueza, transformando suas florestas em pastos, e lavouras expulsando os nativos para longe. A pacata Maravilha e arredores, como Avelar e Paty do Alferes, acolhiam quase todas as etnias, de várias partes do mundo, como escravos oriundos da África para trabalhar no plantio da cana-de-açúcar e no plantio do café. Muitos migraram em busca de riquezas, outros chegavam contratados para gerenciar as fazendas dos alferes, homens ricos, donos das terras oriundas de doações do imperador. Eles mantinham a prosperidade do lugar e desenvolviam sua
cultura. Com isso, a cidade crescia, atraindo novos moradores. As estradas que levavam ao centro de Paty do Alferes viviam congestionadas de charretes, disputando espaço com as boiadas em direção à estação de trem, por onde escoavam a produção agrícola e desembarcavam e novos imigrantes.
A população crescia também com algumas famílias descendentes de sesmeiros, que se agruparam ao redor da cidade séculos antes, e antigos colonos viviam nesse recanto, usufruindo da magia e esplendor das fazendas de café. Terra de índios e caboclos”. Dessa mistura racial, só uma vontade permanecera latente: Alimentando seus sonhos de voar, para um mundo melhor, em busca de seus sonhos de liberdade e conquista.
Maravilha é o nome do lugar de sonhos dos imigrantes e pesadelos dos escravos que se rebelavam em busca da liberdade. Alimentou sonhos dos que por ali passaram na caminhada longínqua em busca do ouro em Minas Gerais, caminho desbravado pelo legendário caçador de esmeraldas Fernão Dias Pães Leme. Terra de Barões do café, berço de poetas e do autor da letra do hino nacional. Maravilha agora vivia das histórias do passado, sua herança maior.
A região progrediu e ajudou a concretizar sonhos, idealizados por aqueles que receberam benesses do imperador para cultivar as fazendas de café, que muita riqueza acumularam para suas famílias abastadas. Séculos depois, foi cenário de tentativas de vida melhor dos imigrantes japoneses, que fugiam da guerra e da fome e puderam desenvolver a cultura do tomate na região de terra fértil, mas que também cooperou para o contágio dos rios com agrotóxicos das lavouras, matando peixes e animais nativos. Refúgio espiritual e lugar de penitência de padres que saíam em romaria das igrejas locais, onde se açoitavam em procissão nas estradas da Fazenda maravilha rumo ao Morro do Fama em longos cortejos e atos solenes, querendo redimir-se dos seus pecados e do mundo pagando essa penitência.
Foi descanso de aventureiros regressados de outros cantos, como alguns caçadores de esmeraldas perdidos nas montanhas sem ter para onde ir, imbuídos do imenso desejo de voar para longe, de seus fracassos e sonhos desfeitos, serviu de exemplo para redenção daqueles que não conseguiram se beneficiar com a riqueza da extração mineral e só queriam uma vida melhor longe do garimpo, que só trazia riqueza para seus proprietários. Mas esse lugar tinha homens de olhar poético, sensibilidade latente, amor pela terra, paixão pela natureza. Contagiado por sua verve, o poeta caminhava por essas bandas, registrando no seu caderno. Ele versejava e deleitava-se encantado com a beleza no caminho para Avelar.
“Nessa terra tem palmeiras, castanheira, imbuia e jacarandá, alamedas de ipê roxo e o florido jequitibá. Seus rios de águas límpidas alimentam o bisbilhar de riachos que embalam nossos sonhos ao anoitecer. Também tem aves de canto, como canta o sabia. Não há dia em que não me encante com o furor lírico do canário-da-terra e a sua perfeita sinfonia no ar. Enche-me de alegria o fugaz festim de andorinhas no céu a bailar. Nessa terra onde devagar vai-se longe, caminho feliz, lentamente percebo que o esse pássaro Vira Campo ajuda a semear o seu fruto, e, ainda que lentamente, percebo que há mais vida na imbaúba, onde a habita a preguiça desfrutando do seu banquete alimentar. Logo adiante, resistentes e imponentes, construídas sobre os galhos do pau-brasil, há casas de joão-de-barro perfeitas para morar. Em meu devaneio de tanta beleza fitar, fico envaidecido e mergulho no meu soberbo delírio, pois meu olhar deslumbra-se mais ainda com o vigor do vermelho-sangue, da flor do pé de Mulungu onde descansam as maitacas em algazarra, ao revoar.
sábado, 14 de janeiro de 2017
quinta-feira, 12 de janeiro de 2017
Trecho do livro O MENINO que QUERIA VOAR.
Lembrei de você quando li esta citação de "O menino que queria voar" de João M.C. Jr. -
"Os fatos ocorridos meses antes a fizeram passar por dois sustos, e isso a tornou mais alerta, sempre pronta a proteger seu pequeno tesouro. Um deles foi quando dona Candida viu seu filho sendo arrastado por uma porca que acabara de dar cria , abocanhando-o pela roupa no quintal e tentando levá-lo a todo custo para dentro do chiqueiro. Talvez, o animal quisesse servir o garoto de alimento aos porcos capados da raça White Chester, seus companheiros de chiqueiro , pai dos seus doze filhos suínos robustos. Eram todos animais introduzidos pelos ingleses na região no início do século. Porcos enormes criados para serem mortos e vendidos na cidade de Paty. Inutilmente, o menino franzino lutava e gritava por sua"
Comece a ler este livro gratuitamente: http://amz
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segunda-feira, 9 de janeiro de 2017
TRAPAÇAS DO DESTINO CAUSA E EFEITO
Fingindo ser seu amigo, mas com seu tom de voz alterado,
ele a manteve sob pressão e a agredia com seus argumentos depreciativos.
– Você tem cara de meio bobinha, mas garanto que vai
aprender
rapidinho como se vive na cidade grande, como tantas
outras que eu conheço. E, lamento menina mas, foi uma pena você ter sido tão ingênua e caído nas lábias do patrão, ti
garanto que se você tivesse olhado um pouquinho pra mim ou escolhido alguém do
seu nível como eu, por exemplo, não estaria nessa situação tão complicada. E
complementou seu diálogo tentando passar a mão em sua perna. Mas, a jovem
estava atenta e antes que ele alcançasse seu intento, ela numa reação
espontânea, desferiu uma tapa em sua cara.
Em um movimento rápido, Jorge se esquivou da tapa
desferido
pela jovem que ainda assim resvalou em seu rosto,
deixando as marcas das suas unhas fazendo-o perder o controle do carro, que
derrapou na curva, quase batendo no murro da casa na esquina. Irado com a
reação da jovem tentando agredi-lo, a sua face ficou vermelha e ele soltou um
palavrão, ameaçando bater em seu rosto. Ela se afastou no banco encostando-se à
porta do carro e segurou sua saia plissada entre as pernas em posição de
defesa, enquanto ele a ameaçava espanca-la caso ela repetisse o seu ato. Depois de controlar
seu estado de nervo e o carro, e demostrando que era realmente um aproveitador
da fragilidade da jovem, ele se virou para ela, com um sorriso de canalha no
rosto, e disse:
–
Pode se fazer de difícil agora, menina, mas não se preocupe não. A vida pra
você pode se tornar muito fácil, é só você querer.- Presta atenção no que eu
vou lhe dizer, pode ser sua ultima chance na vida, não adianta esconder pois eu
sei que você esta gravidaTRAPAÇAS DO DESTINO CAUSA E EFEITO
Fingindo ser seu amigo, mas com seu tom de voz alterado,
ele a manteve sob pressão e a agredia com seus argumentos depreciativos.
– Você tem cara de meio bobinha, mas garanto que vai
aprender
rapidinho como se vive na cidade grande, como tantas
outras que eu conheço. E, lamento menina mas, foi uma pena você ter sido tão ingênua e caído nas lábias do patrão, ti
garanto que se você tivesse olhado um pouquinho pra mim ou escolhido alguém do
seu nível como eu, por exemplo, não estaria nessa situação tão complicada. E
complementou seu diálogo tentando passar a mão em sua perna. Mas, a jovem
estava atenta e antes que ele alcançasse seu intento, ela numa reação
espontânea, desferiu uma tapa em sua cara.
Em um movimento rápido, Jorge se esquivou da tapa
desferido
pela jovem que ainda assim resvalou em seu rosto,
deixando as marcas das suas unhas fazendo-o perder o controle do carro, que
derrapou na curva, quase batendo no murro da casa na esquina. Irado com a
reação da jovem tentando agredi-lo, a sua face ficou vermelha e ele soltou um
palavrão, ameaçando bater em seu rosto. Ela se afastou no banco encostando-se à
porta do carro e segurou sua saia plissada entre as pernas em posição de
defesa, enquanto ele a ameaçava espanca-la caso ela repetisse o seu ato. Depois de controlar
seu estado de nervo e o carro, e demostrando que era realmente um aproveitador
da fragilidade da jovem, ele se virou para ela, com um sorriso de canalha no
rosto, e disse:
–
Pode se fazer de difícil agora, menina, mas não se preocupe não. A vida pra
você pode se tornar muito fácil, é só você querersexta-feira, 6 de janeiro de 2017
Trecho do livro Trapaças do Destino Causa e Efeito
#kobo #readmore #quote #koboquote Veja o livro aqui: https://store.kobobooks.com/pt-BR/ebook/trapacas-do-destino-causa-e-efeito?utm_campaign=PhotoQuotesAdr&utm_medium=Social&utm_source=App_Acq
quinta-feira, 5 de janeiro de 2017
JOGO SUJO CIDADE DO CRIME
Nas ruas, por sua vez, a tranquilidade pode ser duradoura nas fortalezas das classes do poder, nos seus carros blindados e pela garantia dada por seguranças particulares.
Esse antagonismo demonstra de forma desumana dois extremos vivendo na cidade e tal paradigma determina o modelo conceptual equivocado vivido e fora de controle. Extrapola-se o bom senso e algumas retaliações aos bandidos são proporcionadas, que excedem suas fronteiras e atacam pessoas ilustres em demonstração de força.
A consequência é que o véu da beleza que cobre a bela cidade banhada pelo Atlântico Sul e de clima tropical, que contagia a todos que a visitam, às vezes cai. Em contrapartida, verifica-se uma realidade cruel do outro lado da cidade, longe dos holofotes da mídia e do olhar de muitos. Nas periferias do bairro Marrom as mazelas e a violência imperam, mesmo assim, tal como se propaga na mídia, Rio de Rosário ainda é considerada uma das melhores cidades do mundo e é uma cidade caliente e bonita por natureza. Mas a decadência moral e o declínio do poder estão favorecendo os criminosos mais astutos, que diversificam seus ganhos com o crime organizado. A união das forças do mal está ganhando terreno e o poder político local age de forma equivocada, pois estabelece políticas utópicas e proporciona oportunidades aos fora da lei.
Os que deveriam zelar pela segurança da cidade estão se abastecendo na fonte inesgotável do submundo do crime e se associam e às vezes comandam as organizações criminosas de maneira sutil. As organizações os enriquecem de modo rápido e assustador para a elite dominante, que os vê cada vez mais próximos e vizinhos de seus condomínios de luxo.
Um dia qualquer no bairro Marrom, Rua da Urtiga, às 17 horas
O dia está chuvoso e com nuvens negras que cobrem o céu numa tarde sombria de ar fúnebre. Relâmpagos riscam o céu e trovoadas ecoam e provocam alteração ruidosa nas ruas do bairro Marrom, mas nem mesmo o alagamento provocado pela chuva dissipou o cheiro de pólvora nos guetos do bairro e tampouco lavou a rua do sangue escorrendo pelos ralos
Esse antagonismo demonstra de forma desumana dois extremos vivendo na cidade e tal paradigma determina o modelo conceptual equivocado vivido e fora de controle. Extrapola-se o bom senso e algumas retaliações aos bandidos são proporcionadas, que excedem suas fronteiras e atacam pessoas ilustres em demonstração de força.
A consequência é que o véu da beleza que cobre a bela cidade banhada pelo Atlântico Sul e de clima tropical, que contagia a todos que a visitam, às vezes cai. Em contrapartida, verifica-se uma realidade cruel do outro lado da cidade, longe dos holofotes da mídia e do olhar de muitos. Nas periferias do bairro Marrom as mazelas e a violência imperam, mesmo assim, tal como se propaga na mídia, Rio de Rosário ainda é considerada uma das melhores cidades do mundo e é uma cidade caliente e bonita por natureza. Mas a decadência moral e o declínio do poder estão favorecendo os criminosos mais astutos, que diversificam seus ganhos com o crime organizado. A união das forças do mal está ganhando terreno e o poder político local age de forma equivocada, pois estabelece políticas utópicas e proporciona oportunidades aos fora da lei.
Os que deveriam zelar pela segurança da cidade estão se abastecendo na fonte inesgotável do submundo do crime e se associam e às vezes comandam as organizações criminosas de maneira sutil. As organizações os enriquecem de modo rápido e assustador para a elite dominante, que os vê cada vez mais próximos e vizinhos de seus condomínios de luxo.
Um dia qualquer no bairro Marrom, Rua da Urtiga, às 17 horas
O dia está chuvoso e com nuvens negras que cobrem o céu numa tarde sombria de ar fúnebre. Relâmpagos riscam o céu e trovoadas ecoam e provocam alteração ruidosa nas ruas do bairro Marrom, mas nem mesmo o alagamento provocado pela chuva dissipou o cheiro de pólvora nos guetos do bairro e tampouco lavou a rua do sangue escorrendo pelos ralos
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