1886 - A ORIGEM DA FAMÍLIA LANCARTO ARANHA
O pai de Don Lancarto, Charles Lancarto, era filho de um inglês herói de guerra, que lutara contra a independência dos Estados Unidos da América, e de uma holandesa, filha de um negociador de escravos nas Américas. Charles explorava minas de ouro no Congo Belga, na África, junto com o seu sócio de origem inglesa, Lorde Thomas York, chamado de “Spider’’pela sua capacidade de envolver as pessoas nas suas armadilhas. Os dois jovens ajudavam a enriquecer o Rei Leopoldo II, que recebera o Congo como possessão pessoal na conferência de Berlim em 1884, um tratado que dividiu a África entre as potências europeias. Esse reino africano na antiguidade pertencera ao povo banto, originário da África oriental. Charles e Lancarto eram considerados fiéis ao Rei da Bélgica, que executava grandes obras em Bruxelas, construindo museus e palácios no seu reinado Congo Belga, na cidade de Lubumbashi, perto da fronteira com Zâmbia. Os dois ambiciosos exploravam minas de diamantes e ouro e cassavam animais e contrabandeavam peles, para quase todas as modernas, belas e promissoras cidades da Europa Em uma manhã agradável, o céu estava coberto de nuvens brancas que suavizavam o calor habitual daquela região do Congo. Algumas gazelas e zebras passeavam e pastavam tranquilamente, pois os leões famintos não estavam por perto. Thomas comentou com seu amigo Lancarto a beleza das zebras e de sua pele de grande valor comercial no mercado europeu, mercadoria que ele pretendia negociar com os ricos ingleses amantes das peles de animais africanos e de suas cabeças, que eram usadas como troféus de caça em seus castelos, sem nunca terem ido a África caçar. Os ricos com títulos de nobreza comprados por serviços prestados ao Reino Unido gostavam de se gabar, contando histórias de aventuras pelas quais nunca haviam passado, a mentira era comum entre os novos nobres ingleses. Lancarto e Thomas ganhavam muito prestígio e dinheiro com essas operações comerciais ilegais.
Lancarto chamou a atenção de Thomas, e disse apontando para algumas hienas que comiam uma carcaça de Gnu:
- Como se parecem com os novos nobres ingleses quando eles comem e sorriem em suas reuniões em pubs e tabernas!
Thomas concordou plenamente com aquela colocação e fez uma imitação deles ao fazerem uma saudação, ou quando os rei estavam bêbados dentro dos pubs:
- Deus salve o rei, vida longa ao rei! - e ria com a boca cheia de biscoito e com os dentes escancarados. Os dois se abraçaram e caíram na gargalhada, chamando a atenção de todos os serviçais e fiscais do rei Gustavo, que não resistiram à imitação e sorriram discretamente
O pai de Don Lancarto, Charles Lancarto, era filho de um inglês herói de guerra, que lutara contra a independência dos Estados Unidos da América, e de uma holandesa, filha de um negociador de escravos nas Américas. Charles explorava minas de ouro no Congo Belga, na África, junto com o seu sócio de origem inglesa, Lorde Thomas York, chamado de “Spider’’pela sua capacidade de envolver as pessoas nas suas armadilhas. Os dois jovens ajudavam a enriquecer o Rei Leopoldo II, que recebera o Congo como possessão pessoal na conferência de Berlim em 1884, um tratado que dividiu a África entre as potências europeias. Esse reino africano na antiguidade pertencera ao povo banto, originário da África oriental. Charles e Lancarto eram considerados fiéis ao Rei da Bélgica, que executava grandes obras em Bruxelas, construindo museus e palácios no seu reinado Congo Belga, na cidade de Lubumbashi, perto da fronteira com Zâmbia. Os dois ambiciosos exploravam minas de diamantes e ouro e cassavam animais e contrabandeavam peles, para quase todas as modernas, belas e promissoras cidades da Europa Em uma manhã agradável, o céu estava coberto de nuvens brancas que suavizavam o calor habitual daquela região do Congo. Algumas gazelas e zebras passeavam e pastavam tranquilamente, pois os leões famintos não estavam por perto. Thomas comentou com seu amigo Lancarto a beleza das zebras e de sua pele de grande valor comercial no mercado europeu, mercadoria que ele pretendia negociar com os ricos ingleses amantes das peles de animais africanos e de suas cabeças, que eram usadas como troféus de caça em seus castelos, sem nunca terem ido a África caçar. Os ricos com títulos de nobreza comprados por serviços prestados ao Reino Unido gostavam de se gabar, contando histórias de aventuras pelas quais nunca haviam passado, a mentira era comum entre os novos nobres ingleses. Lancarto e Thomas ganhavam muito prestígio e dinheiro com essas operações comerciais ilegais.
Lancarto chamou a atenção de Thomas, e disse apontando para algumas hienas que comiam uma carcaça de Gnu:
- Como se parecem com os novos nobres ingleses quando eles comem e sorriem em suas reuniões em pubs e tabernas!
Thomas concordou plenamente com aquela colocação e fez uma imitação deles ao fazerem uma saudação, ou quando os rei estavam bêbados dentro dos pubs:
- Deus salve o rei, vida longa ao rei! - e ria com a boca cheia de biscoito e com os dentes escancarados. Os dois se abraçaram e caíram na gargalhada, chamando a atenção de todos os serviçais e fiscais do rei Gustavo, que não resistiram à imitação e sorriram discretamente
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