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São minhas palavras perpetuando histórias. Revivendo as memórias de coisas que nunca vi. São minhas palavras que criam esse mundo misterioso, do real ao ficcional. COSTA, JOÃO. MEU PENSAR , CONTOS , PROSAS E POEMAS 2 (02) . Edição do Kindle.

quinta-feira, 14 de setembro de 2017

TRAPAÇAS DO DESTINO CAUSA E EFEITO

José tinha uma alma pacifista, mas vivia em um mundo conturbado. Era uma das vítimas da discriminação nas abordagens quase diárias da polícia. Em suas andanças pelas ruas, quase sempre, era confundido com um desocupado que incomodava uma parte da sociedade e, por diversas vezes, fora levado para delegacias para acareações como suspeito de algo que não tinha conhecimento. Essa era a rotina de quem vivia nesse mundo de medo e violências. Porém, quando as autoridades percebiam que ele não oferecia risco à sociedade, o libertavam e o deixavam em paz por um bom tempo. Ao passar por essas situações da falta de liberdade, ele se sentia um pária da sociedade, que incomodava o sistema falido nas suas instituições, incapaz de encaminhar as pessoas a uma nova realidade ou ampará-las em suas instituições desprovidas de tudo. Suas reflexões o levavam a escrever cada vez mais em busca de um mundo ficcional para viver. Questionava o mundo e seu próprio destino. O que parecia sem sentido para muitos, para ele era uma forma crítica de constatar as incertezas do mundo e suas consequências. “O que nos reserva o destino? O que esperar deste mundo tão gasto e sofrido? O que exigir de ser tão corrompido? O que cobrar de mentes de mandantes esquecidos, de filosofias arcaicas, de planos diabólicos com afinidades bélicas de destruição em massa, com fins lucrativos que a morte compensam os fabricantes de armas senhores da guerra que pelo mundo se espalham urbanas, mundanas, maliciosas milícias se formam em grupos para militar, os contra a paz e a favor da dor da perda, senhores das tribos das gangues”.

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