Rio de Rosário é uma cidade turística cuja característica principal é o legado
cultural deixado pelo seu passado de capital do país há mais de quinhentos anos, com
belos museus, teatros e bons hotéis. Além da renda advinda do turismo, a cidade estava
tentando ser a maior exportadora de rosas do hemisfério sul, tendo tal produto sido
inserido havia pouco tempo na política e floricultura do Estado.
Também havia certa euforia, nos meios de comunicação, para se melhorar a
segurança pública. Depois de longos anos investindo na compra de tecnologias para
combater o narcotráfico, o uso da força ainda era o carro-chefe do governo, causando
um clima de guerra na cidade e aumentando o índice de mortes entre civis e policiais.
Os confrontos não tinham hora para acontecer, se davam à luz do dia e assustavam a
população de madrugada.
Mesmo com inúmeros confrontos, o número de traficantes presos era ridículo e a
maioria se evadia antes de a polícia chegar. Geralmente eram avisados antes das
operações acontecerem e isso deixava uma pergunta no ar: o governo realmente queria
reduzir o tráfico de drogas ou simplesmente queria os traficantes habitando outro lugar,
longe dos olhares da classe média, da elite e da mídia?
A mídia, tendenciosa, recebia alto valor investido pelo Estado em propagandas
de sua autopromoção e não dispensava esse valor mesmo que estivesse fazendo falta a
hospitais e a escolas públicas, tal como revelavam suas próprias reportagens.
O delegado se indignava com as filas dos doentes nos hospitais por escassez e
falta de remédios, leitos e médicos, e ficava horrorizado ao saber que escolas estavam
caindo aos pedaços por má conservação e supostamente por falta de verbas. Apesar
disso, a verba da mídia para manter o governo com uma boa imagem era considerada
legal por estar no orçamento dos gastos aprovados pelos deputados da base e era o único
dinheiro liberado integralmente pelo governo de Rosário. Ainda assim, às vezes a mídia
não tinha como esconder os fatos de tão visível que era a violência.
Com uma política de transformação material e não humana, o investimento na
formação dos policiais era mal elaborado, a seleção dos policiais se dava de forma
equivocada, o governo se preocupava mais com a quantidade de policiais do que com a
qualidade e os resultados eram pífios. Havia corrupção endêmica, o código de conduta
era inexistente e o número de viciados, roubos e mortes só crescia em Rosário
cultural deixado pelo seu passado de capital do país há mais de quinhentos anos, com
belos museus, teatros e bons hotéis. Além da renda advinda do turismo, a cidade estava
tentando ser a maior exportadora de rosas do hemisfério sul, tendo tal produto sido
inserido havia pouco tempo na política e floricultura do Estado.
Também havia certa euforia, nos meios de comunicação, para se melhorar a
segurança pública. Depois de longos anos investindo na compra de tecnologias para
combater o narcotráfico, o uso da força ainda era o carro-chefe do governo, causando
um clima de guerra na cidade e aumentando o índice de mortes entre civis e policiais.
Os confrontos não tinham hora para acontecer, se davam à luz do dia e assustavam a
população de madrugada.
Mesmo com inúmeros confrontos, o número de traficantes presos era ridículo e a
maioria se evadia antes de a polícia chegar. Geralmente eram avisados antes das
operações acontecerem e isso deixava uma pergunta no ar: o governo realmente queria
reduzir o tráfico de drogas ou simplesmente queria os traficantes habitando outro lugar,
longe dos olhares da classe média, da elite e da mídia?
A mídia, tendenciosa, recebia alto valor investido pelo Estado em propagandas
de sua autopromoção e não dispensava esse valor mesmo que estivesse fazendo falta a
hospitais e a escolas públicas, tal como revelavam suas próprias reportagens.
O delegado se indignava com as filas dos doentes nos hospitais por escassez e
falta de remédios, leitos e médicos, e ficava horrorizado ao saber que escolas estavam
caindo aos pedaços por má conservação e supostamente por falta de verbas. Apesar
disso, a verba da mídia para manter o governo com uma boa imagem era considerada
legal por estar no orçamento dos gastos aprovados pelos deputados da base e era o único
dinheiro liberado integralmente pelo governo de Rosário. Ainda assim, às vezes a mídia
não tinha como esconder os fatos de tão visível que era a violência.
Com uma política de transformação material e não humana, o investimento na
formação dos policiais era mal elaborado, a seleção dos policiais se dava de forma
equivocada, o governo se preocupava mais com a quantidade de policiais do que com a
qualidade e os resultados eram pífios. Havia corrupção endêmica, o código de conduta
era inexistente e o número de viciados, roubos e mortes só crescia em Rosário
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