REFLEXÕES.
Quando buscamos momentos eternizados em sonhos.
Esquecemo-nos da realidade.
Achamos que tudo será para sempre
Não sabemos o que reserva o destino
Todo sonho desfaz-se, em lagrimas.
Em um piscar do tempo, nada será como antes.
Amenidades, futilidades tomam conta da relação.
Vaidades deturpam o ser que conhecemos
Desfaz o encanto que tivemos
Pois dentro si esconde-se outro ser
Que nunca conheceremos.
TRECHOS DO MENINO QUE QUERIA VOAR.
Quando a noite chegava, no inverno, algo fora do anormal ocorria nas cercanias do Morro do Fama e tomava conta dos seres de todas as espécies. As noites de sábados eram assustadoras para todos naquela casa, principalmente quando seu pai chegava na madrugada das festas no arraiá no João Gouveia, que varava a madrugada. Messias surgia na estrada atirando em supostos perseguidores na escuridão da noite, e acordava todos os vizinhos a mais de um quilômetro de distância. Gritando, com sua voz de barítono que todos na igreja apreciavam, repetia várias vezes, com a certeza de que aquilo era coisa das trevas “arreda boi zebu”, e disparava sua garrucha na estrada, dando tiros para o alto. Com maestria de um bom cavaleiro, mantinha o controle absoluto sobre o animal
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