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São minhas palavras perpetuando histórias. Revivendo as memórias de coisas que nunca vi. São minhas palavras que criam esse mundo misterioso, do real ao ficcional. COSTA, JOÃO. MEU PENSAR , CONTOS , PROSAS E POEMAS 2 (02) . Edição do Kindle.

sábado, 28 de dezembro de 2019

UM SILICONE ACIMA DE QUALQUER SUSPEITA.

E logo depois de terminarem o drinque, a cantora diz que vai ao toalete e sai, e pede para ele aguardar um pouco, pois ela vai trocar de roupa, pois ainda estava trajando o vestido da apresentação do show. O detetive diz com um sorriso. – Sinceramente, por mim você ficaria vestida por um tempo com ele, pois lhe deixa muito sensual. A cantora diz, virando-se para ele e olhando de rabo de olho: – Pode ser, mas, prefiro ficar mais à vontade, e se você quiser, pode tirar esse seu sobretudo e colocar essa sua arma de lado para ficar mais à vontade. Obediente como um cachorrinho, ele mais que depressa segue seu conselho e coloca sua roupa e a arma em um sofá ao lado e relaxa esperando a cantora, imaginando uma noite quente, principalmente ao ouvir o barulho da água do chuveiro que começava a cair e imaginando ela totalmente nua. O detetive fica eufórico; coça as mãos e resolve pegar e acender seu cachimbo que está em seu sobretudo, para dar um certo charme ao seu visual sherlockiano. Ele já se preparava,

Costa, JOÃO. UM SILICONE ACIMA DE QUALQUER SUSPEITA. (01) (Locais do Kindle 244-251). UNKNOWN. Edição do Kindle.

quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

UM SILICONE ACIMA DE QUALQUER SUSPEITA.

TRECHO DO LIVRO.

Ele não havia percebido que ainda estava com sua arma no coldre atravessado no peito, mas, se lembrou que na pressa em sair do hotel a colocara de baixo da camisa e não sobre a mesma, por isso se assustou com ela em seu corpo porque ela, por ter seu cabo metalizado, reluzia na escuridão do apartamento, só assim ele resolveu tira-la colocando-a sobre a mesa. Sentindo a garganta ressecada mais do que o habitual, ele encaminha-se até a cozinha, pegou o bule para fazer um café em vez de tomar uma dose de uísque para curar a possível ressaca como de costume. Dessa vez, ele preferiu colocar a água para esquentar, e o pó de café no coador. Enquanto a água não fervia, ele resolveu ligar o rádio para tentar ouvir uma música para tirar os zumbidos como um barulho de cachoeiras impertinentes dos seus ouvidos. Ele tenta localizar uma estação, mas por ser muito cedo, ele só consegue sintonizar a que pega– a única no ar, a rádio-relógio. Irritado com o velho rádio velho que ganhara do cunhado, seu chefe e Comissário de polícia, ele o desliga e coloca o café

Costa, JOÃO. UM SILICONE ACIMA DE QUALQUER SUSPEITA. (01) (Locais do Kindle 265-272). UNKNOWN. Edição do Kindle. 

segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

O SEGREDO, A CURA.

Uma semana depois, Jordan permaneceu em Berlim com sua amiga Emma, à procura de Mercedes. Porém, nem na sede da ONG conseguiam informação pois fora também depredada e até tentaram incendiá-la, o que não aconteceu totalmente graças à ação de alguns poucos e resistentes membros presentes, que entraram em luta corporal, rechaçando essa investida. Jordan, por mais algumas horas, continuou a sua peregrinação por várias ruas de Berlim, mas não encontrava a namorada em lugar algum por mais dois meses. Ia ao hospital quase todos os dias, até que ela foi transferida pela família dela para o Chile. Jordan ficou transtornado, pois sabia que nunca mais poderia se relacionar com Mercedes, o amor da sua vida. Ele foi confortado pelo pai e pela mãe da sua namorada e resolveu voltar para o Brasil, onde se graduou em Arqueologia Forense e passou a trabalhar em vários países, sempre que era chamado. Mas algo passou a acontecer com ele após alguns meses. Jordan, depois que soube do falecimento de Mercedes, de vez em quando tinha sonhos estranhos.

Jr, João M. C.. O segredo, a cura . Autografia. Edição do Kindle. 

sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

OS USURPADORES.

TRECHO.
Chacon, sua mulher e seu filho sempre que se sentiam ameaçados e se escondiam em grutas e vilarejos na floresta de San José. Às vezes eles passavam fome e frio nessa fuga constante e aparentemente sem fim, às vezes davam a sorte de encontrar nativos nas florestas que os cediam algum alimento e os escondiam em suas aldeias por um tempo; mas não poderiam permanecer muito tempo, pois Chacon sabia que colocava a vida dos nativos em risco, pois, eles seriam dizimados caso a milícia soubesse que eles os protegiam.  E Chacon seguia a sua jornada mata adentro. Ele e sua esposa às vezes tinham que deixar de comer para dar ao filho o direito à sobrevivência naquela fuga pela vida. A prioridade era salvar sua dignidade, manter seu ideal e preservar a vida de seu único filho.    ​Enquanto Chacon, “o pacífico”, continuava acuado pelos seus caçadores nas montanhas de Talvegue, ele sobrevivia com sua astúcia de homem do campo, e mantinha sua fé e coragem inabalável, seguindo em sua luta pela liberdade dele e desse povo que ele tanto amava, colocando a própria vida, e de sua família, em risco.

JUNIOR, JOÃO MANOEL. OS USURPADORES (01) . Edição do Kindle.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

O MENINO QUE QUERIA VOAR.

Em um domingo alvissareiro de 1949, às sete horas da manhã, na estrada de Maravilha, as dormideiras acordavam com os primeiros raios de sol que penetravam entre os galhos do pé de mulungu, onde as maritacas faziam algazarra, acordando o dorminhoco tatu-canastra, que repousava em sua toca, abaixo do campo de cereais, aparentemente exausto, depois de uma cansativa noite de caça. Os gaviões faziam voos rasantes, tentando pegar calangos, que saíam das tocas em busca do calor do sol na pequena formação rochosa. Longe do perigo, em uma frondosa castanheira, a juriti-gemedeira ajeitava seus ovos no ninho, protegendo suas futuras crias. Um pouco mais acima do Morro do Fama, na mata fechada, com sua preguiça costumeira da manhã, a onça-pintada descia do tronco da peroba, afiando as suas garras e iniciava sua jornada de caça matutina às capivaras, à beira do rio. Como de costume, seus obstinados moradores já estavam na estradada ao alvorecer. Alguns recolhiam jenipapos, a fim de produzir licores fortificantes para ajudar aos menos afortunados

domingo, 1 de dezembro de 2019

LANÇAMENTO . "OS USURPADORES"

TRECHO DO LIVRO
O questionável para Chacon nessa retórica da história é que. ​Por mais que tenham tentado apagar dos livros de História certas verdades, elas sempre germinaram de forma espontânea, ressurgiram alguns relatos de outras fonte, e então ficaremos sabendo que também havia nesse mesmo tempo a existência de questionadores e insurgentes que se rebelavam contra esses usurpadores que advinham das camadas mais pobres desses povos e não só da elite destronada. Mas, nesse mesmo período da história não há registro de nenhum nome dos muitos homens idealistas que se sacrificaram nessa luta inglória em seus anais. Talvez para esses historiadores não lhes fosse permitido relatar a veracidade dos fatos ocorridos, então, eles não existiram em seus relatos, muito menos em glifos, papiros, pergaminhos ou mesmo após a escrita moderna em livros. Os supostos resistentes aos opressores foram fazer parte das histórias com uma  certa glamorização e a pecha de heróis salteadores ou bandoleiros que, supostamente, dividiam o produto dos seus saques contra a nobreza, com os mais pobres e oprimidos. Mas, os que lutavam com suas ideias e seus ideais sonhadores, não praticavam tais atos. Eles morreram no ostracismo e germinam como ressureições através dos tempos. Pois seus feitos não foram de bravura sanguinolenta ou heroísmo desvairado e seus algozes os temiam por serem semeadores de ideia. Todo homem idealista de bem desse do passado ou do presente tempo tenta subverter tal ordem e as usa como arma o seu espírito democrático e a perseverança. Mesmo perseguido não mudará sua forma de luta.

JUNIOR, JOÃO MANOEL. OS USURPADORES (01) . Edição do Kindle.

JUNIOR, JOÃO MANOEL. OS USURPADORES (01) . Edição do Kindle. 

sábado, 30 de novembro de 2019

OS USURPADORES LANÇAMENTO

AVENTURA E HISTÓRIA.In memoriam.Dedico este livro a todos os homens e mulheres de bem que, através dos séculos até os dias de hoje, dedicaram-se e ainda se dedicam de corpo e alma a uma causa justa, como pela igualdade dos direitos humanos em defesa dos mais fracos e oprimidos. Uma luta como sabemos inglória, pois muitos deles tiveram suas vidas subtraídas por se oporem a governos tiranos e a uma parte da sociedade injusta e egoísta. Por isso o meu respeito a esses heróis que sacrificaram/sacrificam suas vidas em troca de causas na maioria das vezes perdidas.

INTRODUÇÃO

 HISTÓRIA NOS CONTA QUE...Através dos tempos, nas narrativas de historiadores, revelou-se que vários impérios foram formados por grandes homens de astúcia ímpar e bravura inquestionável. E os responsáveis por descrevê-los através da história os retrataram com uma certa glamorização e talvez elogios exagerados, pois sempre que podiam os enchiam de valores imensuráveis e pareciam orgulhosos em retratar suas façanhas sempre tentando amenizar suas barbaridades destrutivas contra cidades e extermínio de seres humanos. Eles eram endeusados por seus súditos amados, por uma parte do povo de sua etnia e, principalmente, pelos seus felizardos descendentes que eram os prováveis herdeiros ao trono que se enriqueciam com as pilhagens de guerras e invasões, engrandecendo-os. Sabedores dessas façanhas, que duraram por muitos séculos, eles se sentiam uma espécie rara neste planeta e os mais privilegiados dessa espécie humana na face da terra, consideravam-se de sangue “azul” como gostavam de se autodenominar. Mas, por trás dessa suposta grandeza, hoje sabemos que não passavam de conquistadores sanguinários que, por séculos, criaram diversos clãs de várias origens, e dominaram vários continentes, depondo reis e rainhas de seus tronos, seguindo impondo um regime cruel, nefasto, exterminador e escravocrata. E, consequentemente, impuseram um desterro de vários povos em sua própria pátria. Eles eram vistos como heróis por seus seguidores e considerados bárbaros para outros povos dominados por eles. Esse outro lado, a história não nos conta, mas...por trás dessa suposta grandeza, hoje sabemos que não passavam de conquistadores sanguinários que, por séculos, criaram diversos clãs de várias origens, e dominaram vários continentes, depondo reis e rainhas de seus tronos, seguindo impondo um regime cruel, nefasto, exterminador e escravocrata.