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São minhas palavras perpetuando histórias. Revivendo as memórias de coisas que nunca vi. São minhas palavras que criam esse mundo misterioso, do real ao ficcional. COSTA, JOÃO. MEU PENSAR , CONTOS , PROSAS E POEMAS 2 (02) . Edição do Kindle.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Trecho do livro Trapaças do Destino do Causa e Efeito.

Lembrei de você quando li esta citação de "Trapaças do Destino: causa e efeito" de João MC Jr. - "Ela não admitia que ele tivesse essa doença, como ela dizia, dislexia e burrice. Helena o considerava um estorvo na sua vida. Também não admitia a sua pouca inteligência e consequente, dificuldade no aprendizado. Aos dez anos, José Francisco não conseguira sair do primeiro ano básico do ensino. Com o tempo, as relações se agravaram e seus pais adotivos já haviam perdido a paciência com ele. Ele era insultado com frequência por sua mãe, pois não correspondia à ambição social dos seus pais, que ameaçavam devolvê-lo a uma instituição de órfãos, esquecendo-se de que o haviam registrado como filho, ainda bebê, e falsificado seu registro de nascimento. De qualquer maneira, por lei, ele era filho legítimo e legalmente registrado. Portanto, jamais poderiam devolvê-lo a qualquer instituição. As atitudes dos adultos provavelmente ajudavam a agravar os problemas de saúde do menino. Muitas vezes, o deixavam de castigo no quarto à noite, enquanto iam passear ou ir ao cinema. Quando perceberam que ele tinha reais dificuldades de aprendizado, deixaram de levá-lo à praia aos domingos para não terem que dar satisfações aos amigos, do seu círculo social, que tinham filhos para eles “normais” e bem adiantados na escola. Helena escondia a realidade por não ter a capacidade de lidar com tal problema. Quanto a Otavio, estava dominado por Helena e, mesmo gostando do garoto, não tinha poder de decisão e se omitia, deixando a esposa assumir toda a responsabilidade sobre o destino de José Francisco. Inocente, ele sorria sempre, pois essa era sua maneira de encarar as situações adversas impostas pelos seus pais até aquele momento." Comece a ler este livro gratuitamente: http://amz.onl/aMqic8t

domingo, 5 de fevereiro de 2017

O MENINO QUE QUERIA VOAR

Nas asas da imaginação, nasce um desejo prematuro, presságio de novos tempos. Diz a lenda que, nesse lugar de origem de histórias e magias, nunca houve limites nem idade para determinados sonhos. Esses nasceram de forma inusitada e perduraram por décadas, mas somente para alguns nativos tornaram-se verdadeiros e concretos. Comprovadamente, muitos desejos e sonhos sobreviveram ao tempo, ganhando vida ao serem alimentados ao longo dos anos por realidade ou fantasia. Não importa a fonte e não existe maneira de proibi-los. Sonhos são enigmas que regem a natureza humana; eles brotam em turbilhões, renascem das cinzas e se tornam reais, transcendem a fantasia e, com o tempo, ganham asas, alçam voos. O menino era alimentado na rica fonte do imaginário popular e, principalmente, das muitas lembranças do passado de uma criança que muito cedo aprendera a voar. Esse rico cenário tem como referência a cidade onde o menino nasceu. Ele ouvia, com a curiosidade de quem necessitava reviver seu passado, as histórias da sua família e relatos de lendas e magia que eram compartilhados com seus irmãos em noites de chuva, quando se reuniam na pequena sala, onde todos se agrupavam em volta do rádio para ouvir o programa Teatro de Mistério da Rádio Nacional, nos anos cinquenta. Como habitualmente ocorria nessa época, faltava luz, quase sempre no melhor da dramaturgia. Era nesse momento oportuno, que seu irmão mais velho, o contador de contos de terror, com seu acervo de histórias da região surgia no escuro para contar seus “causos” da infância, repletos de mistérios..

Trecho do livro Trapaças do Destino do Causa e Efeito.

Lembrei de você quando li esta citação de "Trapaças do Destino: causa e efeito" de João MC Jr. - "Ela não admitia que ele tivesse essa doença, como ela dizia, dislexia e burrice. Helena o considerava um estorvo na sua vida. Também não admitia a sua pouca inteligência e consequente, dificuldade no aprendizado. Aos dez anos, José Francisco não conseguira sair do primeiro ano básico do ensino. Com o tempo, as relações se agravaram e seus pais adotivos já haviam perdido a paciência com ele. Ele era insultado com frequência por sua mãe, pois não correspondia à ambição social dos seus pais, que ameaçavam devolvê-lo a uma instituição de órfãos, esquecendo-se de que o haviam registrado como filho, ainda bebê, e falsificado seu registro de nascimento. De qualquer maneira, por lei, ele era filho legítimo e legalmente registrado. Portanto, jamais poderiam devolvê-lo a qualquer instituição. As atitudes dos adultos provavelmente ajudavam a agravar os problemas de saúde do menino. Muitas vezes, o deixavam de castigo no quarto à noite, enquanto iam passear ou ir ao cinema. Quando perceberam que ele tinha reais dificuldades de aprendizado, deixaram de levá-lo à praia aos domingos para não terem que dar satisfações aos amigos, do seu círculo social, que tinham filhos para eles “normais” e bem adiantados na escola. Helena escondia a realidade por não ter a capacidade de lidar com tal problema. Quanto a Otavio, estava dominado por Helena e, mesmo gostando do garoto, não tinha poder de decisão e se omitia, deixando a esposa assumir toda a responsabilidade sobre o destino de José Francisco. Inocente, ele sorria sempre, pois essa era sua maneira de encarar as situações adversas impostas pelos seus pais até aquele momento." Comece a ler este livro gratuitamente: http://amz.onl/aMqic8t

sábado, 4 de fevereiro de 2017

Sonhos são enigmas que regem a natureza humana.

Lembrei de você quando li esta citação de "O menino que queria voar" de João M.C. Jr. - "Em busca de uma fantasia para sobreviver, o menino, muito cedo, aprenderá a voar. O menino sempre ouviu com atenção as histórias que seu irmão contava de um menino sonhador , de nome Zé Polin, o pequeno inventor. Ele morava do outro lado do Morro do Fama e tinha um sonho equidistante do seu mundo real: queria ser aviador. De tanto ouvir lendas de homens que voavam em máquinas voadoras, o menino sonhador, um dia, por acaso, viu bater à sua porta em uma tarde de vento forte, prenúncio de tempestade. Curioso com a batida insistente, pensou que era gente. Correu para a porta apressado, abaixou a tramela, e, ansioso, foi logo abrindo a porta da sala para ver quem batia insistente; assustou-se por não ver ninguém. Com seu olhar de menino desolado, deparou-se somente com um vento forte e gelado." Comece a ler este livro gratuitamente: http://amz.onl/2HSmHAZ

TRAMA DA VIDA

Eram exatamente 4h30 da manhã, o silêncio só era quebrado pelo vento uivante da madrugada. E nessa casa de dois andares estilo colonial, si...