Chacon estudara com afinco a história do continente em que vivia, e se tornara conhecedor de que, no passado, não muito distante, certos clãs foram constituídos por esses aventureiros, que da mesma forma construíram grandes cidades onde quase nada existia, a não ser os povos nativos. Então eles transformaram essas aldeias em países, e os povos considerados primitivos como silvícolas. Nômades foram domesticados contra sua vontade, e os que tentavam resistir a essa nova ordem eram considerados transgressores das leis constituídas por eles. Elaboraram uma constituinte sem a participação dos nativos. Por isso, Chacon, o “pacífico”, reagia contra os opressores e orientava os nativos a resistir e a ir em frente com base nas suas reivindicações e, assim, lutar em buscas de seus direitos. Mas, ao mesmo tempo, Chacon sofria ao vê-los sendo presos ou mortos covardemente por milicianos desse clã, pois se reagiam a opressão, eram denominados como guerrilheiros, baderneiros e eram caçados como bichos. E, quando por sorte escapavam das milícias, eram julgados a revelia e marginalizados. Eles, os usurpadores, eram conhecedores das fraquezas desses povos nativos e sabiamente conseguiram, na sua maioria, catequizá-los, doutriná-los, iludi-los e escravizá-los. Mas Chacon conhecia suas artimanhas, suas pretensões expansionistas e a capacidade de ludibriar esses povos que não tiveram suas terras registradas nas leis que os exploradores criaram para espoliá-los de suas riquezas e terras. Por séculos nunca houve na história desse povo a necessidade de tal lei. Mas esse era o único e verdadeiro objetivo desses novos exploradores, dominar esses povos pacíficos para extinguir suas aspirações. Eles não tinham a plena consciência que já constituíam uma nação, então ficava fácil para esses usurpadores os ludibriar e com seu poderio bélico ir impondo um revés a eles, tornando-se os únicos donos dessas terras. Chacon dizia a seus seguidores que a única forma de combatê-los era juntar esforços, pois teriam que conhecê-los melhor para só assim poderem reescrever a história. E para ele esse momento obscuro da história que se vive o remete ao passado distante. Estava consciente que de alguma forma esses aventureiros nos faz querer decifrar seus segredos, seus códigos de conduta, sua irmandade obscura com seus segredos fechados a sete chaves, protegendo-os de relatos de seus falsos feitos heroicos.
#ESCRITOR#João MC.jr Arte e Vida# São minhas palavras perpetuando histórias. Revivendo as memórias de coisas que nunca vi. São minhas palavras que criam esse mundo misterioso, do real ao ficcional. COSTA, JOÃO. MEU PENSAR , CONTOS , PROSAS E POEMAS 2 (02)KindleJoão Manoel da Costa Junior. Edição do Kindle.
Quem sou eu

- #ESCRITOR#João.mc.jr arte e vida#
- São minhas palavras perpetuando histórias. Revivendo as memórias de coisas que nunca vi. São minhas palavras que criam esse mundo misterioso, do real ao ficcional. COSTA, JOÃO. MEU PENSAR , CONTOS , PROSAS E POEMAS 2 (02) . Edição do Kindle.
quinta-feira, 11 de junho de 2020
domingo, 7 de junho de 2020
OS USURPADORES.
TRECHOS DO LIVRO.
SÉCULO XVIII D.C.
Depois do domínio do novo mundo pelos exploradores do século XlV, que ocasionaram outro extermínio em massa dos povos nativos dessa região e, consequentemente, provocaram um declínio extraordinário de toda a ordem em sua população. Talvez, para sorte dos poucos sobreviventes, eles só não exterminaram toda a sua população por necessitarem dessa mão de obra escravizada para sua expansão urbana. Por mais alguns séculos, eles mantiveram esse regime imperialista na exploração desses territórios. Algum tempo depois, vários levantes dos líderes dos nativos desencadearam lutas sangrentas. E alguns remanescentes dos exploradores, por compaixão ou por serem miscigenados, mudaram de lado e ajudaram os nativos a expulsar esses exploradores de alguma região e retomaram seu território com a ajuda desses novos libertadores, que já se consideravam também donos de uma parte desse território. Eles passaram a renegar suas origens, pois já estavam na segunda geração e haviam constituído famílias, gerando uma população miscigenada. Conhecido pelos nativos em San José de Talvegue como Chacon, o “pacífico”, e odiado por seu opositor, Don Lancarto, que era obcecado por sua captura, o líder dos camponeses de San José de Talvegue, no final do século XVlll, alertava o povo nativo de sua região em seus discursos de esclarecimentos aos menos instruídos sobre seus direitos, deveres e valores ancestrais, mais especificamente, seus direitos legais e históricos sobre as terras em que viviam. Ele lutava por direitos para esse povo nativo que vivia pacificamente e desconhecia a sua força. Há séculos eles foram excluídos de seus direitos à cidadania por serem descendentes dos nativos que habitavam essas terras há milhares de anos e eram vítimas de um desterro em sua própria pátria. Eles desconheciam que possuíam um legado, uma história milenar sobre aquele solo
JUNIOR, JOÃO MANOEL. OS USURPADORES (01) . Edição do Kindle.
SÉCULO XVIII D.C.
Depois do domínio do novo mundo pelos exploradores do século XlV, que ocasionaram outro extermínio em massa dos povos nativos dessa região e, consequentemente, provocaram um declínio extraordinário de toda a ordem em sua população. Talvez, para sorte dos poucos sobreviventes, eles só não exterminaram toda a sua população por necessitarem dessa mão de obra escravizada para sua expansão urbana. Por mais alguns séculos, eles mantiveram esse regime imperialista na exploração desses territórios. Algum tempo depois, vários levantes dos líderes dos nativos desencadearam lutas sangrentas. E alguns remanescentes dos exploradores, por compaixão ou por serem miscigenados, mudaram de lado e ajudaram os nativos a expulsar esses exploradores de alguma região e retomaram seu território com a ajuda desses novos libertadores, que já se consideravam também donos de uma parte desse território. Eles passaram a renegar suas origens, pois já estavam na segunda geração e haviam constituído famílias, gerando uma população miscigenada. Conhecido pelos nativos em San José de Talvegue como Chacon, o “pacífico”, e odiado por seu opositor, Don Lancarto, que era obcecado por sua captura, o líder dos camponeses de San José de Talvegue, no final do século XVlll, alertava o povo nativo de sua região em seus discursos de esclarecimentos aos menos instruídos sobre seus direitos, deveres e valores ancestrais, mais especificamente, seus direitos legais e históricos sobre as terras em que viviam. Ele lutava por direitos para esse povo nativo que vivia pacificamente e desconhecia a sua força. Há séculos eles foram excluídos de seus direitos à cidadania por serem descendentes dos nativos que habitavam essas terras há milhares de anos e eram vítimas de um desterro em sua própria pátria. Eles desconheciam que possuíam um legado, uma história milenar sobre aquele solo
JUNIOR, JOÃO MANOEL. OS USURPADORES (01) . Edição do Kindle.
domingo, 31 de maio de 2020
Os USURPADORES.
INTRODUÇÃO.
A HISTÓRIA NOS CONTA QUE... Através dos tempos, nas narrativas de historiadores, revelou-se que vários impérios foram formados por grandes homens de astúcia ímpar e bravura inquestionável. E os responsáveis por descrevê-los através da história os retrataram com uma certa glamorização e talvez elogios exagerados, pois sempre que podiam os enchiam de valores imensuráveis e pareciam orgulhosos em retratar suas façanhas sempre tentando amenizar suas barbaridades destrutivas contra cidades e extermínio de seres humanos. Eles eram endeusados por seus súditos amados, por uma parte do povo de sua etnia e, principalmente, pelos seus felizardos descendentes que eram os prováveis herdeiros ao trono que se enriqueciam com as pilhagens de guerras e invasões, engrandecendo-os. Sabedores dessas façanhas, que duraram por muitos séculos, eles se sentiam uma espécie rara neste planeta e os mais privilegiados dessa espécie humana na face da terra, consideravam-se de sangue “azul” como gostavam de se autodenominar. Mas, por trás dessa suposta grandeza, hoje sabemos que não passavam de conquistadores sanguinários que, por séculos, criaram diversos clãs de várias origens, e dominaram vários continentes, depondo reis e rainhas de seus tronos, seguindo impondo um regime cruel, nefasto, exterminador e escravocrata. E, consequentemente, impuseram um desterro de vários povos em sua própria pátria. Eles eram vistos como heróis por seus seguidores e considerados bárbaros para outros povos dominados por eles. Esse outro lado, a história não nos conta, mas... Há escondido nas ampulhetas do tempo, em fragmentos ou em lendas e no universo verbal de certos povos, a constatação que heróis também existiram entre eles, no continente chamado novo mundo, no período em que foram dominados pelos temerosos e denominados exploradores e conquistadores desse novo mundo, que na realidade não passavam de meros conquistadores, esses ardilosos “usurpadores”.
sexta-feira, 29 de maio de 2020
UM SILICONE ACIMA DE QUALQUER SUSPEITA.
TRECHO DO LIVRO.
No Cassino da Urca, o show só estava começando e a noite seria longa e misteriosa. Na plateia repleta de personalidades, havia uma grande expectativa para a abertura desse show. As estrelas do espetáculo de estreia eram uma dupla internacional desconhecida do público brasileiro. Uma cantora russa e um pianista da mesma nacionalidade fariam pela primeira vez um show no Brasil, cantando músicas de Frank Sinatra, algo inusitado nessa apresentação, em virtude da Guerra Fria que rondava o mundo na disputa entre os dois países. Talvez por isso o show despertasse tanto interesse de curiosos e fãs do grande Frank Sinatra. A não ser por uma única figura presente nessa noite, que discretamente, sentado no bar, não desgrudava os olhos da cantora que não só atraia a atenção por sua bela voz, mas, também, por sua beleza e sensualidade. Ao piano, os primeiros acordes em homenagem aos dois maiores ícones da bossa nova, considerada como o movimento revolucionário da música brasileira do século, que tem como ícones, além de outros percussores famosos, Tom Jobim e Vinicius de Moraes. A música escolhida pelo pianista era uma das mais tocadas naquele momento: – Eu sei que vou te amar... Após esse breve concerto, o pianista, que soube agradar os presentes no show, escolhendo essa bela música, levantou-se, agradeceu os aplausos educadamente e retornou ao seu lugar.
Costa, JOÃO. UM SILICONE ACIMA DE QUALQUER SUSPEITA. (01) (Locais do Kindle 87-90). UNKNOWN. Edição do Kindle.
Costa, JOÃO. UM SILICONE ACIMA DE QUALQUER SUSPEITA. (01) (Locais do Kindle 80-87). UNKNOWN. Edição do Kindle.
No Cassino da Urca, o show só estava começando e a noite seria longa e misteriosa. Na plateia repleta de personalidades, havia uma grande expectativa para a abertura desse show. As estrelas do espetáculo de estreia eram uma dupla internacional desconhecida do público brasileiro. Uma cantora russa e um pianista da mesma nacionalidade fariam pela primeira vez um show no Brasil, cantando músicas de Frank Sinatra, algo inusitado nessa apresentação, em virtude da Guerra Fria que rondava o mundo na disputa entre os dois países. Talvez por isso o show despertasse tanto interesse de curiosos e fãs do grande Frank Sinatra. A não ser por uma única figura presente nessa noite, que discretamente, sentado no bar, não desgrudava os olhos da cantora que não só atraia a atenção por sua bela voz, mas, também, por sua beleza e sensualidade. Ao piano, os primeiros acordes em homenagem aos dois maiores ícones da bossa nova, considerada como o movimento revolucionário da música brasileira do século, que tem como ícones, além de outros percussores famosos, Tom Jobim e Vinicius de Moraes. A música escolhida pelo pianista era uma das mais tocadas naquele momento: – Eu sei que vou te amar... Após esse breve concerto, o pianista, que soube agradar os presentes no show, escolhendo essa bela música, levantou-se, agradeceu os aplausos educadamente e retornou ao seu lugar.
Costa, JOÃO. UM SILICONE ACIMA DE QUALQUER SUSPEITA. (01) (Locais do Kindle 87-90). UNKNOWN. Edição do Kindle.
Costa, JOÃO. UM SILICONE ACIMA DE QUALQUER SUSPEITA. (01) (Locais do Kindle 80-87). UNKNOWN. Edição do Kindle.
terça-feira, 26 de maio de 2020
Book Trailer JOGO SUJO
Os reformistas do governo achavam, nos seus sonhos quiméricos, que, com passar do tempo, apagariam da memória das pessoas as suas referências ao passado. Pensavam as autoridades que sua ideia mirabolante daria mais visibilidade à Cidade das Cores, tal como eles passaram a chamá-la. Pensavam que a mudança transformaria a cidade na meca do turismo, ao mesmo tempo em que uma cidade dos cosmopolitas modernos estaria nascendo. Mas o que se via, lamentavelmente, eram os altos índices de corrupção e de criminalidade ali existentes, retroalimentados pela criminalidade que aumentava seu raio de poder. Os criminosos já estavam inseridos no Judiciário, na política e dominavam boa parte da polícia de modo geral. Como uma praga, tomavam conta da cidade em alta velocidade e já contaminavam até o bairro Azul, e se aproximavam da classe dominante através dos novos riscos oriundos da corrupção. A riqueza oriunda da corrupção era fácil de ser detectada, pois pertencia a parentes de políticos e a fornecedores do Estado. Surgiam após as grandes obras que sempre superfaturadas e por meio de testas de ferro e também das máfias oriundas da Europa e da Ásia, que chegavam à cidade disfarçadas como investidores e aqui promoviam a lavagem do dinheiro do narcotráfico e do contrabando de armas – as quais entravam na cidade pelo cais abandonado e pelas estradas mal policiadas. Os mafiosos compravam mansões, montavam escritórios de fachada e bares e boates no bairro Dourado, depois investiam nos bancos multinacionais que não eram investigados para que o fluxo de capitais na Bolsa de Valores de Rio de Rosário corresse tranquilo.
MC Jr., João. Jogo Sujo: Cidade do Crime (Locais do Kindle 490-494). Ponto Vital. Edição do Kindle.
MC Jr., João. Jogo Sujo: Cidade do Crime (Locais do Kindle 482-490). Ponto Vital. Edição do Kindle.
domingo, 24 de maio de 2020
OS USURPADORES.
TÍTULO OS USURPADORES .
In memoriam.
Dedico este livro a todos os homens e mulheres de bem que, através dos séculos até os dias de hoje, dedicaram-se e ainda se dedicam de corpo e alma a uma causa justa, como pela igualdade dos direitos humanos em defesa dos mais fracos e oprimidos. Uma luta como sabemos inglória, pois muitos deles tiveram suas vidas subtraídas por se oporem a governos tiranos e a uma parte da sociedade injusta e egoísta. Por isso o meu respeito a esses heróis que sacrificaram/sacrificam suas vidas em troca de causas na maioria das vezes perdidas. INTRODUÇÃO A HISTÓRIA NOS CONTA QUE...
Através dos tempos, nas narrativas de historiadores, revelou-se que vários impérios foram formados por grandes homens de astúcia ímpar e bravura inquestionável. E os responsáveis por descrevê-los através da história os retrataram com uma certa glamorização e talvez elogios exagerados, pois sempre que podiam os enchiam de valores imensuráveis e pareciam orgulhosos em retratar suas façanhas sempre tentando amenizar suas barbaridades destrutivas contra cidades e extermínio de seres humanos. Eles eram endeusados por seus súditos amados, por uma parte do povo de sua etnia e, principalmente, pelos seus felizardos descendentes que eram os prováveis herdeiros ao trono que se enriqueciam com as pilhagens de guerras e invasões, engrandecendo-os. Sabedores dessas façanhas, que duraram por muitos séculos, eles se sentiam uma espécie rara neste planeta e os mais privilegiados dessa espécie humana na face da terra, consideravam-se de sangue “azul” como gostavam de se autodenominar. Mas, por trás dessa suposta grandeza, hoje sabemos que não passavam de conquistadores sanguinários que, por séculos, criaram diversos clãs de várias origens, e dominaram vários continentes, depondo reis e rainhas de seus tronos, seguindo impondo um regime cruel, nefasto, exterminador e escravocrata. E, consequentemente, impuseram um desterro de vários povos em sua própria pátria. Eles eram vistos como heróis por seus seguidores e considerados bárbaros para outros povos dominados por eles. Esse outro lado, a história não nos conta, mas... Há escondido nas ampulhetas do tempo, em fragmentos ou em lendas e no universo verbal de certos povos, a constatação que heróis também existiram entre eles, no continente chamado novo mundo, no período em que foram dominados pelos temerosos e denominados exploradores e conquistadores desse novo mundo, que na realidade não passavam de meros conquistadores, esses ardilosos “usurpadores”. CAPÍTULO UM SÉCULO XVIII D.C.
In memoriam.
Dedico este livro a todos os homens e mulheres de bem que, através dos séculos até os dias de hoje, dedicaram-se e ainda se dedicam de corpo e alma a uma causa justa, como pela igualdade dos direitos humanos em defesa dos mais fracos e oprimidos. Uma luta como sabemos inglória, pois muitos deles tiveram suas vidas subtraídas por se oporem a governos tiranos e a uma parte da sociedade injusta e egoísta. Por isso o meu respeito a esses heróis que sacrificaram/sacrificam suas vidas em troca de causas na maioria das vezes perdidas. INTRODUÇÃO A HISTÓRIA NOS CONTA QUE...
Através dos tempos, nas narrativas de historiadores, revelou-se que vários impérios foram formados por grandes homens de astúcia ímpar e bravura inquestionável. E os responsáveis por descrevê-los através da história os retrataram com uma certa glamorização e talvez elogios exagerados, pois sempre que podiam os enchiam de valores imensuráveis e pareciam orgulhosos em retratar suas façanhas sempre tentando amenizar suas barbaridades destrutivas contra cidades e extermínio de seres humanos. Eles eram endeusados por seus súditos amados, por uma parte do povo de sua etnia e, principalmente, pelos seus felizardos descendentes que eram os prováveis herdeiros ao trono que se enriqueciam com as pilhagens de guerras e invasões, engrandecendo-os. Sabedores dessas façanhas, que duraram por muitos séculos, eles se sentiam uma espécie rara neste planeta e os mais privilegiados dessa espécie humana na face da terra, consideravam-se de sangue “azul” como gostavam de se autodenominar. Mas, por trás dessa suposta grandeza, hoje sabemos que não passavam de conquistadores sanguinários que, por séculos, criaram diversos clãs de várias origens, e dominaram vários continentes, depondo reis e rainhas de seus tronos, seguindo impondo um regime cruel, nefasto, exterminador e escravocrata. E, consequentemente, impuseram um desterro de vários povos em sua própria pátria. Eles eram vistos como heróis por seus seguidores e considerados bárbaros para outros povos dominados por eles. Esse outro lado, a história não nos conta, mas... Há escondido nas ampulhetas do tempo, em fragmentos ou em lendas e no universo verbal de certos povos, a constatação que heróis também existiram entre eles, no continente chamado novo mundo, no período em que foram dominados pelos temerosos e denominados exploradores e conquistadores desse novo mundo, que na realidade não passavam de meros conquistadores, esses ardilosos “usurpadores”. CAPÍTULO UM SÉCULO XVIII D.C.
JUNIOR, JOÃO MANOEL. OS USURPADORES (01) . Edição do Kindle.
segunda-feira, 18 de maio de 2020
OS USURPADORES.
À tarde, Lancarto e seu sócio, Lorde Thomas Spider, resolvem voltar à caverna, dessa vez estão sós. Após uma hora de caminhada alcançam o desfiladeiro que dá acesso ao pé da montanha, sem parar para descansar eles alcançam o topo da montanha onde se localiza a caverna em quarenta minutos. Na entrada da caverna param e olham ao redor para se certificarem que não foram seguidos, adentram a caverna e começam a se aprofundar sozinhos na nova exploração de outro corredor. Deslumbrados com a possibilidade de nova descoberta penetram cada vez mais na sombria e rica caverna. À medida que visualizavam as belezas naturais da caverna ficaram fascinados com as paredes em quartzo e a estalagmite no chão da caverna que de um branco sem igual os deixavam atônitos, não perceberam que havia inúmeras aranhas habitando no teto da caverna e se aglutinavam em posição de defesa. Depois de caminharem mais alguns minutos, o cabo de uma das ferramentas que Thomas carregava nas costas esbarrou em uma das teias da aranha criando um despertar entre elas, uma das aranhas de cor marrom cai sobre o pescoço de Charles Lancarto, ele se assusta com o contato em seu pescoço, na tentativa de removê-la Lancarto a aperta com força contra seu pescoço, a picada da aranha lhe causa um edema instantâneo na altura da medula espinhal, o veneno injetado pela aranha causa subitamente a paralisação de seus movimentos e em segundos ele cai desfalecido, seu sócio inicialmente tenta socorrê-lo, mas percebe que seria um fardo pesado carregar um homem de quase dois metros até a saída da caverna que era íngreme. Por alguns minutos ele observa o corpo de Charles inerte e a sua mercê
JUNIOR, JOÃO MANOEL. OS USURPADORES (01) . Edição do Kindle.
JUNIOR, JOÃO MANOEL. OS USURPADORES (01) . Edição do Kindle.
domingo, 17 de maio de 2020
domingo, 10 de maio de 2020
MEU PENSAR , CONTOS PROSAS E POEMAS.
A VERTENTE DO AMOR.
O amor é o sentimento supremo do bem querer. É o amor o arrebatador do sentimento maior que se pode ter, e o poder que segue transformando tudo em luz de um novo amanhecer. O amor é o devaneio na razão de viver. Amor, e a força que emerge das profundezas do desconhecido desejo do querer, sem tempo ou hora para nascer. Amor é como a razão sem razão, e não necessita da compaixão para o perdão. Surge ao acaso sem escolhas de corações. Amor é um sentimento sem religião, sem etnias, sem escolhas da cor da pele. O amor nasce desprovido de valores monetários. Amor é o sentimento incontrolável de um encontro ao acaso com a alegria do querer viver emoções e turbinar corações e elevar a capacidade de sentir sensações, afeição e admiração. O amor tem o poder de transformar desencontros em momentos de harmonia. Amor transforma as noites turbulentas em momentos de calmaria, e determina um momento de aperto em sintonia. Amor, o remédio da cura do amargor e da agonia que se transforma como um passe de mágica em esplendor e euforia. Amor, um passo rumo ao céu, embalando promessas de felicidades eternas. Amor é a magia do coração que supre as necessidades da razão. E compensa qualquer vazio da existência humana ou não. O amor é o poder oculto que segue aflorando virtudes nos mais insensíveis. Ao mais desprezível ser, que abra seu coração a ele, o amor.
Manoel da Costa Junior, João. MEU PENSAR: CONTOS PROSAS POEMAS (01) (Locais do Kindle 605-618). Edição do Kindle.
O amor é o sentimento supremo do bem querer. É o amor o arrebatador do sentimento maior que se pode ter, e o poder que segue transformando tudo em luz de um novo amanhecer. O amor é o devaneio na razão de viver. Amor, e a força que emerge das profundezas do desconhecido desejo do querer, sem tempo ou hora para nascer. Amor é como a razão sem razão, e não necessita da compaixão para o perdão. Surge ao acaso sem escolhas de corações. Amor é um sentimento sem religião, sem etnias, sem escolhas da cor da pele. O amor nasce desprovido de valores monetários. Amor é o sentimento incontrolável de um encontro ao acaso com a alegria do querer viver emoções e turbinar corações e elevar a capacidade de sentir sensações, afeição e admiração. O amor tem o poder de transformar desencontros em momentos de harmonia. Amor transforma as noites turbulentas em momentos de calmaria, e determina um momento de aperto em sintonia. Amor, o remédio da cura do amargor e da agonia que se transforma como um passe de mágica em esplendor e euforia. Amor, um passo rumo ao céu, embalando promessas de felicidades eternas. Amor é a magia do coração que supre as necessidades da razão. E compensa qualquer vazio da existência humana ou não. O amor é o poder oculto que segue aflorando virtudes nos mais insensíveis. Ao mais desprezível ser, que abra seu coração a ele, o amor.
Manoel da Costa Junior, João. MEU PENSAR: CONTOS PROSAS POEMAS (01) (Locais do Kindle 605-618). Edição do Kindle.
sábado, 9 de maio de 2020
quinta-feira, 7 de maio de 2020
quarta-feira, 6 de maio de 2020
ACASO DO DESTINO CAUSA E EFEITO
TRECHO
DO LIVRO
https://loja.editoraalbatroz.com.br/acaso-do-destino
DO LIVRO
https://loja.editoraalbatroz.com.br/acaso-do-destino
ACASO DO DESTINO.
TRECHOS.
Maria não esboçou nenhuma reação, pois essa não era a primeira vez que ele a abordava com um beijo e que a deixava encabulada, mas, ao mesmo tempo, ligeiramente deslumbrada, pois tinha lá no fundo certa admiração pelo patrão, que era no seu íntimo o homem dos seus sonhos, mas tinha a consciência de que era um sonho impossível. Ele quase sempre se aproximava da jovem criada com muitos elogios à sua beleza. Maria é uma bela jovem de origem amazonense, de pele morena, cabelos negros e olhos castanhos bem claros, quase esverdeados, fruto da sua miscigenação, pois sua mãe é de origem indígena e seu pai era europeu. E ela era fruto desse breve relacionamento da sua mãe com um engenheiro de uma empresa estrangeira que explorava a extração de matéria-prima para borracha. Maria não chegou a conhecê-lo. E essa sua beleza incomum começou a se revelar muito cedo, o que despertou essa cobiça do seu patrão por ela, que, por ser muito jovem e Ingênua, não sabia dimensionar o risco que corria atraindo os olhares maldosos dos homens.Marcos tinha A aproximadamente 35 anos, era casado com a filha de um General do Exército de nome Hortência. Ele era bem-sucedido como empresário, com bons relacionamentos nas altas esferas do governo, mas nutria certo fascínio por suas empregadas,
CONTOS PROSAS E POEMA 02
TRECHOS DO LIVRO.
IRONIAS DO TEMPO .
Quando jovem, tempos outros, pensamos ter todo tempo do mundo para viver, aprender e questionar tudo a nossa volta, mas, nada ainda a dizer. E, quando nos tornamos mais maduros e bem mais velhos, depois de acumular um longo aprendizado com nossas conquistas profissionais e com alguns conhecimentos, nos sentimos prontos para um entendimento melhor do mundo e sobre as pessoas. Portanto, pensamos ser melhor preparados e mais racionais. Então, passamos a acreditar naquilo que nos tornamos. E, achamos que nos transformamos em pessoas mais sábias. E é quando chegamos à conclusão que temos muito a dizer. E, acreditamos que temos muito para dizer. Mas, percebemos que há muito muito pouco tempo para dizer tudo que queríamos dizer. Então num piscar de olhos, foi-se o tempo. E, talvez, o melhor do muito que tínhamos pra dizer, ficou pra trás.
-----------------------------------------------------------
COSTA, JOÃO. MEU PENSAR , CONTOS , PROSAS E POEMAS 2 (02) . Edição do Kindle.
=======================================================================
VIDA DE UM ERRANTE.
Ele segue trôpego, cambaleante como todos seres de vida, errante. Seus olhos lacrimejantes só fitam o infinito, seu destino distante. E, seus pés descalços desafiam em passos lentos, pedras pontiagudas no caminho, que dilacera seus pés descalços, e eles sangram manchando suas pegadas de descaminhos. Ele vagueia sem rumo entregue a própria sorte. E, a vida rumo a morte de um errante. Nuvens escuras cobrem seu horizonte. Noites de amarguras são o seu cobertor. Sem esperança ele segue em desatino. De corpo franzino como um frágil menino sem forças, sem esperança para erguer-se. E, na escuridão da noite sobre sua cabeça, as estrelas no céu brilham distante, e sem que ele perceba se apagam ao amanhecer, como sua lucidez que finda, a vida e, determina a sorte, de um errante.
COSTA, JOÃO. MEU PENSAR , CONTOS , PROSAS E POEMAS 2 (02) . Edição do Kindle.
COSTA, JOÃO. MEU PENSAR , CONTOS , PROSAS E POEMAS 2 (02) . Edição do Kindle.
IRONIAS DO TEMPO .
Quando jovem, tempos outros, pensamos ter todo tempo do mundo para viver, aprender e questionar tudo a nossa volta, mas, nada ainda a dizer. E, quando nos tornamos mais maduros e bem mais velhos, depois de acumular um longo aprendizado com nossas conquistas profissionais e com alguns conhecimentos, nos sentimos prontos para um entendimento melhor do mundo e sobre as pessoas. Portanto, pensamos ser melhor preparados e mais racionais. Então, passamos a acreditar naquilo que nos tornamos. E, achamos que nos transformamos em pessoas mais sábias. E é quando chegamos à conclusão que temos muito a dizer. E, acreditamos que temos muito para dizer. Mas, percebemos que há muito muito pouco tempo para dizer tudo que queríamos dizer. Então num piscar de olhos, foi-se o tempo. E, talvez, o melhor do muito que tínhamos pra dizer, ficou pra trás.
-----------------------------------------------------------
COSTA, JOÃO. MEU PENSAR , CONTOS , PROSAS E POEMAS 2 (02) . Edição do Kindle.
=======================================================================
VIDA DE UM ERRANTE.
Ele segue trôpego, cambaleante como todos seres de vida, errante. Seus olhos lacrimejantes só fitam o infinito, seu destino distante. E, seus pés descalços desafiam em passos lentos, pedras pontiagudas no caminho, que dilacera seus pés descalços, e eles sangram manchando suas pegadas de descaminhos. Ele vagueia sem rumo entregue a própria sorte. E, a vida rumo a morte de um errante. Nuvens escuras cobrem seu horizonte. Noites de amarguras são o seu cobertor. Sem esperança ele segue em desatino. De corpo franzino como um frágil menino sem forças, sem esperança para erguer-se. E, na escuridão da noite sobre sua cabeça, as estrelas no céu brilham distante, e sem que ele perceba se apagam ao amanhecer, como sua lucidez que finda, a vida e, determina a sorte, de um errante.
COSTA, JOÃO. MEU PENSAR , CONTOS , PROSAS E POEMAS 2 (02) . Edição do Kindle.
COSTA, JOÃO. MEU PENSAR , CONTOS , PROSAS E POEMAS 2 (02) . Edição do Kindle.
segunda-feira, 4 de maio de 2020
OS USURPADORES.
TRECHOS DO LIVRO
Um pouco antes desse encontro acidental com o menino Venâncio Lancarto estava transpirando após ter preparado os obstáculos para seu treino matinal, ele secou o suor do rosto com um fino lenço de linho branco. O jovem Lancarto gostava de preparar os obstáculos para o seu cavalo saltar na bela pista da fazenda onde ele treinava quase todos os dias para uma prova de hipismo que ocorreria no suntuoso hipódromo construído por seu pai, Don Lancarto. O jovem Lancarto monta seu cavalo árabe de cor negra de nome Spider. Estava trajando uma roupa impecável de montaria na cor vermelha, tudo que fascinava o pequeno Venâncio era este contraste, entre seu mundo real e o fascinante mundo de Lancarto, pintado de cores fortes e de forma linear. Lancarto aqueceu o cavalo dando uma volta em toda pista, em seguida, ele posicionou para o salto a vinte metros do primeiro obstáculo. Imprimiu uma corrida com o intuito de saltar sobre o mesmo. É neste instante que Venâncio surge repentinamente a sua frente assustando o animal, Lancarto só percebeu um vulto e puxou a rédea para não atropelar o pequeno Venâncio. O cavalo inclinou-se levantando as patas, que passaram raspando a cabeça de Venâncio que caia de costas na pista, Lancarto perdeu o controle do animal e caiu da montaria, por sorte sua mão direita ficou presa à rédea, evitando que seu corpo fosse para debaixo do cavalo, seus pés não chegaram a tocar o chão, o jovem Lancarto não soltara as rédeas e com habilidade de um cavalheiro conseguiu dominar o animal. Venâncio tentou fugir, mas cercado por Lancarto que levantara rápido junto ao cavalo com o impulso montou de novo o animal que se colocara de frente a Venâncio antes que ele ficasse de pé, impedindo sua fuga.
JUNIOR, JOÃO MANOEL. OS USURPADORES (01) . Edição do Kindle.
Assinar:
Postagens (Atom)
#FILHOS DO BEM FILHOS DO MAL#
FILHOS DO BEM FILHOS DO MAL. Vídeo Clipe! Criado por: João 07/04/2025 O mundo tem. Certos. Conceitos. Que precisam. Ser refeitos. ...

-
O segredo, a cura - Autografia www.autografia.com.br/loja/o-segredo,-a-cura/detalhes O segredo, a cura Voltar. O...
-
TRECHO DO LIVRO Tais fatos foram protagonizados por seus moradores e eram perpetuados nas lembranças dos prosadores, noctívagos e contad...
-
TRECHO DO LIVRO À noite, as novelas aguçavam a imaginação e os faziam esquecer, por algum tempo, da pobre existência. Ouviam horas a fio,...
-
Enquanto uma nova ordem mundial tenta impor ao mundo, suas novas doutrinas financeiras e dominar a ciência, manipulando-a em benefício pró...
-
Europa, ano 2025. O delegado Malone e sua esposa Olga fazem um tour pelo continente com seus dois filhos, que depois retornam para onde e...
-
TRECHOS DO LIVRO Governantes oriundos de vários clãs, que se estabeleceram de forma obscura no poder por séculos, dizem que não ...
-
#kobo #readmore #quote #koboquote Veja o livro aqui: http://bit.ly/2hu1pyeOs MC Jr., João. Jogo Sujo: Cidade do Crime (Locais do Kindle 3...
-
TRECHO DO LIVRO. Ele sorria feliz por preencher com sua voz afinada a acústica da pequena igreja, a Casa de Oração de Maravilha construíd...