OS USURPADORES.

TRECHO DO LIVRO. Com os olhos cheios de lágrimas, Chacon recebeu alguns presentes de despedidas e amuletos de boa sorte como era a tradição dos indígenas. Ele se despediu dos amigos indígenas prometendo voltar para ajudá-los com os seus conhecimentos e prometeu que iria adquirir conhecimentos estudando para que pudesse ajudá-los no futuro. Ele levaria para o mosteiro de San José a sua experiência em relação ao convívio com os nativos que se mostrou muito útil nos seus debates entre os colegas europeus que estudavam Teologia se preparando para o magistério, eles possivelmente teriam que conviver com os nativos no futuro em suas futuras igrejas que seriam construídas em grande escala por toda San José para catequizar os nativos. Já no mosteiro, o tempo foi benéfico para Chacon. Transformouse com o tempo em um grande orador, fora muito incentivado pelo padre Francesco que via em Chacon um futuro religioso com um viés político de ideias democráticas e progressistas. No mosteiro, onde estudou até os dezoito anos, também ensinava seus colegas a língua nativa. Ao concluir o seu período básico de ensino, tornou-se um grande defensor das causas indígenas, formou-se em História das Civilizações e se tornou um dos maiores contestadores nos debates internos sobre a forma como os colonizadores dominaram outros povos. Cinco anos depois Chacon sentiu a necessidade de voltar para casa, sentiu que o pouco que aprendera em Matemática e História, sua matéria preferida, e noções básicas de como gerenciar seu plantio seriam o suficiente para tocar sua pequena propriedade. Ele voltou para suas terras e começou a explorar de uma forma sustentável,