Ao saírem do Vale da Lua, já a alguns quilômetros, eles se depararam com algo que tentaram, até aquele momento não pensar, mas que, agora, teriam que cair na realidade. Espalhados por pequenos espaços, eles reconheceram alguns dos corpos pelas vestimentas e utensílios, além do próprio Jeep: eram os membros da equipe, que saíram na noite anterior do acampamento. Eles relutaram em chegar muito perto, mas Jordan convenceu ao seu amigo Sanches, que estava com receio de serem interceptado por outros grupos da organização que estava por perto, monitorando todos os pesquisadores. Jordan o convenceu a enterrá-los nas pequenas crateras para que os animais não devorarem seus corpos, ao mesmo tempo para tentar recolher seus documentos e posteriormente informar às famílias do fatídico. Por sorte deles, havia várias fendas no solo do deserto, onde puderam depositar os corpos das pessoas que foram abatidas a tiros, provavelmente do alto, pois as perfurações a bala estavam nos ombros e nas cabeças com indícios de que foram alvejadas de cima para baixo. Jordan derramou algumas lágrimas junto com seu amigo, ao verem os quatro homens e duas mulheres. Alguns ainda eram bem jovens e eles já até nutriam uma certa admiração por serem jovens estudantes de Geologia e Arqueologia, que, provavelmente, teriam um futuro promissor.
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