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São minhas palavras perpetuando histórias. Revivendo as memórias de coisas que nunca vi. São minhas palavras que criam esse mundo misterioso, do real ao ficcional. COSTA, JOÃO. MEU PENSAR , CONTOS , PROSAS E POEMAS 2 (02) . Edição do Kindle.

sábado, 29 de junho de 2019

TEMPOS DE TRAIÇÃO POSSUÍDOS POR AMBIÇÃO.

Sinopse: Tempos de traição
Possuídos por ambição
Ao criar novos conceitos sobre as suas conquistas, descobriremos quem são os verdadeiros heróis da nossa história? Os que subjugam ou os subjugados? Podemos questionar sobre outros pontos de vista? Conhecer toda a espécie de homens que desbravaram essas terras desconhecidas, descobrindo novos mundos e novas civilizações, por séculos ajudaram seus sucessores a construir o seu próprio futuro e destruíram o presente de outros povos. Criaram histórias que foram escritas com sangue, por uma suposta bravura.
Suas mentes maquiavélicas foram determinantes nesse processo de domínio, considerados por eles inteligência maior. Eles amaram, na mesma intensidade com que odiaram o seu semelhante, formando-se mestres em traições em busca da riqueza e poder.
Homens aventureiros, conquistadores, destemidos, ambiciosos, homens possuídos pela cobiça, almejam conquistar tudo que estiver ao seu alcance, não medem esforços para atingirem seus objetivos, comumente de forma ilícita. Para eles, o preço da traição só será pago com a morte dos oponentes, agem como se fossem juízes e carrascos, criam suas próprias leis para se protegerem e para justificarem seus atos de barbárie, estabelecem uma apartheid para manterem seu poder absoluto de conquista sobre os mais fracos, e dessa forma se enriquecem com bens alheio.
Através de rituais, manipulam seus seguidores, usam a força e o poder para subjugarem os mais fracos. Para eles, o dinheiro também compra o amor e sua suposta felicidade, mas quando matam por vingança e esquecem a sua origem, se perdem na sua busca incessante da riqueza e do poder. Mesmo que atinjam seus objetivos, soberbamente estarão possuídos pela cobiça. Praticam em rituais malignamente consolidados seus laços de fé obscura, que dão ênfase às suas iras, por sede de poder, e desgraçadamente negociam a sua alma. Talvez levem décadas para descobrirem que ao colocar a ambição



Tempos atrás, homens dignos, de ideais claros e objetivos, sucumbiram ao ousar defender e a amar um povo nativo que os acolhera com amor. Suas determinações por séculos os levaram a defender com galhardia esse mesmo povo de vários clãs e de novos exploradores ambiciosos, que visavam somente a exploração das suas riquezas naturais e espoliavam seus monumentos e seus tesouros históricos. Por séculos, esses clãs seguiram impondo um regime cruel nefasto, exterminador e escravocrata. A história não registra o nome desses homens idealistas em seus anais - para os historiadores eles não existiram, mas suas ideias germinaram, seus feitos não foram de bravura sanguinolenta ou heroísmo desvairado, e seus algozes os temiam por serem semeadores de ideias. O último homem a tentar subverter tal ordem usou como arma seu espírito democrático e a perseverança. Mesmo perseguido, não mudou sua forma de luta.
Desde os tempos remotos da civilização, alguns homens, com sua bravura e sabedoria, uniram aldeias e tornaram-se reis de vastas extensões de terras, criando um país. Expandiram seu reinado por vários continentes. Tornaram-se poderosos, criaram impérios de dimensões continentais. Para perpetuarem esses feitos históricos para eternidade, usaram povos, dominados por eles como mão de obra escrava, para construírem grandes monumentos em homenagem às suas conquistas. Ao acumular grandes riquezas, se tornaram egoístas ambiciosos. Por ostentarem seus bens materiais, ornamentados em ouro e pedras preciosas, tornaram-se alvo da cobiça dos seus generais, de antes queridos e de outros povos. Com sua sabedoria ardilosa, souberam se defender contra intrigas e traições.
Por longo tempo, esses homens, vistos como heróis ou semideuses, delinearam o mapa do mundo comandando grandes exércitos, protegendo seu reinado dos agressores e se impondo como conquistadores. Constituíram famílias, criaram dinastias, ungiram herdeiros como deuses para substituí-los quando estivessem velhos para governar. Mas a cobiça entre seus herdeiros antecipava essas sucessões. Através de traições e possuídos pela cobiça, eliminavam todos aqueles que estivessem no seu caminho sucessório ao trono, inclusive o próprio rei, o seu próprio pai ou seu próprio irmão. Para sucedê-los, seriam capazes de envilecerem-se para atingir seus objetivos.

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