#ESCRITOR#João MC.jr Arte e Vida# São minhas palavras perpetuando histórias. Revivendo as memórias de coisas que nunca vi. São minhas palavras que criam esse mundo misterioso, do real ao ficcional. COSTA, JOÃO. MEU PENSAR , CONTOS , PROSAS E POEMAS 2 (02)KindleJoão Manoel da Costa Junior. Edição do Kindle.
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- #ESCRITOR#João.mc.jr arte e vida#
- São minhas palavras perpetuando histórias. Revivendo as memórias de coisas que nunca vi. São minhas palavras que criam esse mundo misterioso, do real ao ficcional. COSTA, JOÃO. MEU PENSAR , CONTOS , PROSAS E POEMAS 2 (02) . Edição do Kindle.
quarta-feira, 26 de abril de 2017
quarta-feira, 19 de abril de 2017
JOGO SUJO CIDADE DO CRIME
No dia seguinte
O delegado Antunes Malone chega a um dos prédios mais suntuosos de Rosário,
que só perdia para a sede do Bank Imperial Chang. Todos os que passam em frente aos
dois prédios os chamam de As Duas Torres, até porque Rio de Rosário tinha a mania de
copiar os monumentos dos outros países. Contudo, a população não se referia às torres
de Nova York. A conotação era com as torres do filme O Senhor dos Anéis, como se
fossem as torres do mal.
A sede da Secretaria de Segurança de Rosário está localizada na Rua Amarelo
Imperial, nº 100, e sua construção é futurista e em granito preto importado da África
Central. Possui acabamentos interno e externo nos seus oitenta andares em blindex e
aço escovado. Os elevadores têm comando de voz e só funcionam com a leitura da
impressão digital.
Decoram o hall de entrada pinturas futuristas de artistas internacionais, versando
a temática das pinturas sobre a colonização do Universo pela raça humana. Há
televisores de led de sessenta polegadas 10K em todos os andares, onde se passam
filmes policiais noir como Pacto de Sangue (Billy Wilder), A Marca da
Maldade (Orson Welles), O Terceiro Homem (Carol Reed), Embriaguez do
Sucesso (Alexander Mackendrick), Relíquia Macabra (John Huston), O Mensageiro
do Diabo (Charles Laughton), Uma Rua Chamada Pecado (Elia Kazan),
Interlúdio (Alfred Hitchcock), Fúria Sanguinária (Raoul Walsh) e Pacto
Sinistro. Quase todos os filmes se referem aos anos das décadas de 1930, 1940 e 1950 e
são filmes escolhidos por recomendação do secretário, que é um aficionado do gênero.
Grafado em letras douradas, identifica-se o local.
Secretaria de Segurança de Rosário
A delegacia onde Malone trabalha é especializada em investigações a roubos de
obras de arte e está no centro da cidade, no bairro Amarelo. As investigações para
prender o chefe da quadrilha de roubos a obras de arte estava deixando o delegado de
cabelo em pé. Quanto mais Malone investigava, mais ele descobria pessoas importantes
dentro do esquema. Até os agentes da companhia de seguros estavam no esquema que
rendia milhões para a quadrilha. No mais, havia um esquema criminoso bem estruturado
e difícil de penetrar e tudo isso estava tirando o sono do delegado.
Antes de começar a trabalhar o delegado Malone sempre gosta de tomar
cafezinho, o qual está, quase sempre, frio. Folhear o jornal também faz parte do seu
ritual matinal, para saber como anda a cidade e principalmente no que diz respeito às
ações do governo na área da segurança. O delegado gosta especialmente dos cadernos
de eventos culturais e o de economia, pois seu círculo de amizades é formado por
intelectuais amigos da sua esposa.
A diretora do Museu de Arte Contemporânea da cidade de Rio de Rosário
felizmente não havia registrado nenhum roubo, isso talvez pelos valores baixos das
obras que não despertavam o interesse da quadrilha criminosa.
O delegado Antunes Malone chega a um dos prédios mais suntuosos de Rosário,
que só perdia para a sede do Bank Imperial Chang. Todos os que passam em frente aos
dois prédios os chamam de As Duas Torres, até porque Rio de Rosário tinha a mania de
copiar os monumentos dos outros países. Contudo, a população não se referia às torres
de Nova York. A conotação era com as torres do filme O Senhor dos Anéis, como se
fossem as torres do mal.
A sede da Secretaria de Segurança de Rosário está localizada na Rua Amarelo
Imperial, nº 100, e sua construção é futurista e em granito preto importado da África
Central. Possui acabamentos interno e externo nos seus oitenta andares em blindex e
aço escovado. Os elevadores têm comando de voz e só funcionam com a leitura da
impressão digital.
Decoram o hall de entrada pinturas futuristas de artistas internacionais, versando
a temática das pinturas sobre a colonização do Universo pela raça humana. Há
televisores de led de sessenta polegadas 10K em todos os andares, onde se passam
filmes policiais noir como Pacto de Sangue (Billy Wilder), A Marca da
Maldade (Orson Welles), O Terceiro Homem (Carol Reed), Embriaguez do
Sucesso (Alexander Mackendrick), Relíquia Macabra (John Huston), O Mensageiro
do Diabo (Charles Laughton), Uma Rua Chamada Pecado (Elia Kazan),
Interlúdio (Alfred Hitchcock), Fúria Sanguinária (Raoul Walsh) e Pacto
Sinistro. Quase todos os filmes se referem aos anos das décadas de 1930, 1940 e 1950 e
são filmes escolhidos por recomendação do secretário, que é um aficionado do gênero.
Grafado em letras douradas, identifica-se o local.
Secretaria de Segurança de Rosário
A delegacia onde Malone trabalha é especializada em investigações a roubos de
obras de arte e está no centro da cidade, no bairro Amarelo. As investigações para
prender o chefe da quadrilha de roubos a obras de arte estava deixando o delegado de
cabelo em pé. Quanto mais Malone investigava, mais ele descobria pessoas importantes
dentro do esquema. Até os agentes da companhia de seguros estavam no esquema que
rendia milhões para a quadrilha. No mais, havia um esquema criminoso bem estruturado
e difícil de penetrar e tudo isso estava tirando o sono do delegado.
Antes de começar a trabalhar o delegado Malone sempre gosta de tomar
cafezinho, o qual está, quase sempre, frio. Folhear o jornal também faz parte do seu
ritual matinal, para saber como anda a cidade e principalmente no que diz respeito às
ações do governo na área da segurança. O delegado gosta especialmente dos cadernos
de eventos culturais e o de economia, pois seu círculo de amizades é formado por
intelectuais amigos da sua esposa.
A diretora do Museu de Arte Contemporânea da cidade de Rio de Rosário
felizmente não havia registrado nenhum roubo, isso talvez pelos valores baixos das
obras que não despertavam o interesse da quadrilha criminosa.
domingo, 16 de abril de 2017
JOGO SUJO CIDADE DO CRIME
Na contramão dos
avanços de ordem científica e punitiva, a queda das desigualdades sociais – sendo
ambos fatores apontados como responsáveis pelo progresso nos países – no hemisfério
sul, na cidade de Rio de Rosário, vive-se à sombra do medo. Com o aumento dos
derivados de petróleo no mundo, devido à Guerra do Oriente o contrabando de
gasolina enriquecia a máfia do petróleo. O aumento da criminalidade abarrotava as
prisões de criminosos, as quais explodiam em violência com a superlotação. Muitos
prisioneiros amotinados degolavam seus rivais para poder reduzir a população
carcerária, que sem dúvida extrapolava o limite da tolerância humana. Nas ruas havia
um confronto diário que deixava rastros de sangue nas esquinas e nos guetos.
Como um
estranho no ninho, porém, um homem ainda resiste às tentações e à cobiça do enriquecimento
ilícito. Esse homem se chama Malone, um delegado aparentemente acuado pelo
sistema corrupto de sua cidade. Sua ética não lhe permite fugir de seus ideais
e ele sempre recorda uma frase de Che Guevara para definir suas atitudes: “Retroceder
sim, render-se jamais”. Consciente do perigo, Malone tenta resolver por conta
própria todos os desafios. Assim, ele precisa mais do que certo idealismo e
mais do que a coragem para encarar de frente o crime organizado. Não bastam os ideais
éticos, já que a situação requer mais astúcia e sangue-frio. Não estamos mais
na época das retóricas e o tempo, logicamente, agora é outro. De igual sorte,
jamais se deve confiar no sistema. Então, somente Malone sabe de suas
determinações.
Muitos
proeminentes cidadãos de Rio de Rosário se questionariam caso soubessem das
intenções de Malone. As duas perguntas prováveis seriam estas: “Por que um
delegado, bem-sucedido e no final de carreira, tem tais preocupações e seu conhecido
pudor e idealismo com a ética? Por que ele coloca sua vida em risco quando mais
fácil seria simplesmente aposentar-se e levar todas as suas condecorações por
bons serviços prestados, usufruindo da natural tranquilidade do ócio sem os
fantasmas dos inimigos seguindo seus passos?”.
Na atual
conjuntura é quase incompreensível tal posicionamento, talvez sendo mais fácil
entender suas convicções se pudéssemos invadir seu cérebro e penetrar nas
entranhas dos seus pensamentos. Assim poderíamos saber como se forma um caráter
e conhecer seus conceitos, sua forte chama ética e, consequentemente, seus
princípios morais e suas virtudes. Mas ao agir com sua sabedoria, senso de
justiça, coragem, moderação e lucidez, isso permite a Malone avaliar e concluir
que sua luta é inglória contra os valores pervertidos.
Em suas
reflexões ele chega à conclusão de que, nos dias atuais, a chama ética da
virtude se perde no universo nebuloso em que vivemos. Entre a percepção da
realidade e o universo ficcional inserido no cotidiano desta cidade, tudo é
possível e pode-se afirmar que o princípio
básico da ética está em um conceito que foi
deixado de lado: a vergonha. Desprovidas dessa moral, as pessoas não se deixam
formar conceitos éticos dentro de si e, sem tal excelência, não se deixam
inserir nos princípios básicos de outras virtudes. Os sem-vergonha não têm medo
do malfeito nem da cretinice e os indignados da cidade, enquanto isso, ficam
perplexos e não entendem por que os sem-vergonha são tratados com certa
benevolência e até são classificados carinhosamente por seus pares e por parte
da sociedade educada de caras de pau – e muitas vezes considerados, pelos
intelectuais analistas do comedimento humano, meros doentes mentais portadores
de desvios de condutas.
Como diz o
delegado Malone: “Já presenciei muitos bandidos, assassinos e corruptos
praticarem barbaridades e mudarem sua personalidade na frente do juiz, usando
artimanhas e se passando por loucos ou paraplégicos para escaparem de sentenças
maiores”. Seja de que forma sejam considerados, fica no ar esse sentimento
profundo e desagradável da depreciação do juízo e percebe-se nestas pessoas que
a falta do sentimento do medo, relacionado ao receio da desonra, foi perdido.
Tal
deplorável constatação deixa-nos atônitos e conclui-se que a chama ética se
apagou.
domingo, 9 de abril de 2017
TEMPOS DE TRAIÇÃO POSSUÍDOS POR AMBIÇÃO
UM CONTRA TEMPO DENTRO DA HISTÓRIA.
Sinopse:
Tempos atrás, homens dignos, de
ideais claros e objetivos, sucumbiram ao ousar defender e a amar um povo nativo
que os acolhera com amor. Suas determinações por séculos os levaram a defender com
galhardia esse mesmo povo de vários clãs e de novos exploradores ambiciosos, que
visavam somente à exploração das suas riquezas naturais e espoliavam seus
monumentos, seus tesouros históricos. Por séculos, esses clãs seguiram impondo
um regime cruel nefasto, exterminador e escravocrata. A história não registra o
nome desses homens idealistas em seus anais, para os historiadores eles não existiram,
mas suas ideias germinaram, seus feitos não foram de bravura sanguinolenta ou
heroísmo desvairado, e seus algozes os temiam por serem, semeadores de ideias. O
último homem a tentar subverter tal ordem usou como arma seu espírito
democrático e a perseverança. Mesmo perseguido, não mudou sua forma de luta.
Chacon era um homem pacífico, que adotara
o lema da igualdade racial, da paz e da sabedoria para vencer seu inimigo
ideológico e lutar contra seu próprio medo. Seus feitos são relatados por aqueles
que viveram no seu tempo e leram seus manifestos, colados em muros, igrejas, bancos
de espera de hospitais e de praças públicas. Os que compartilharam da sua luta de
fé não se esqueceram jamais da sua determinação. Ele teve a coragem de
desmistificar a histórias desses homens que se passavam por homens de bens, em
nome de uma nova ordem mundial. Ao concluir seus estudos sobre a origem desses
clãs, e sobre suas conquistas, ele deixou escrita sua teoria sobre eles, o que
foi um alerta para os seus seguidores, e leais companheiros de luta;
-Desde os tempos remotos da
civilização, alguns homens, com sua bravura e sabedoria, uniram aldeias e
tornaram-se reis, de vastas extensões de
terras, criando um país. Expandiram seu reinado por vários continentes. Tornaram-se
poderosos, criaram impérios de dimensões continentais. Para perpetuarem esses
feitos históricos para eternidade, usaram povos, dominados por eles como mão de
obra escrava, para construírem grandes monumentos em homenagem ás suas
conquistas. Ao acumular grandes riquezas, se tornaram egoístas ambiciosos. Por
ostentarem seus bens materiais, ornamentados em ouro e pedras preciosas, tornaram-se
alvo da cobiça dos seus generais, de antes queridos e de outros povos. Com sua sabedoria
ardilosa, souberam se defender contra intrigas e traições.
Por
longo tempo, esses homens, vistos como heróis ou semideuses, delinearam o mapa
do mundo comandando grandes exércitos, protegendo seu reinado dos agressores e
se impondo como conquistadores. Constituíram famílias, criaram dinastias,
ungiram herdeiros como deuses para substituí-los quando estivessem velhos para
governar. Mas a cobiça entre seus herdeiros antecipava essas sucessões. Através
de traições e possuídos pela cobiça, eliminavam todos aqueles que estivessem no
seu caminho sucessório ao trono, inclusive o próprio rei, o seu próprio pai ou seu
próprio irmão. Para sucedê-los, seriam capazes de envilecerem-se para atingir seus
objetivos.
Esses homens sem escrúpulos praticaram por
décadas ardilosamente todo tido de traição. Chacon, líder dos camponeses de San
José de Talvegue, alertava aos menos instruídos do povo nativo em seus
discursos de esclarecimentos sobre seus deveres e seus valores, seus direitos legais
e históricos; lutava por um povo que vivia pacificamente e que desconhecia a
sua força. Eles foram excluídos desse processo por serem descendentes dos
nativos que habitaram essas terras há milhares de anos. Eles desconheciam m que
possuíam um legado, uma história milenar sobre aquele solo, sobreos verdadeiros
donos das terras em que viviam.
Chacon
por mais de uma década lutou contra a tirania de ocupação de um clã ambicioso. Ele
mantinha as suas convicções de que para entender o presente, devemos pesquisar os
anais da história para conhecer o legado e seus legatários.
A
forma como foram constituídos, idealizados
e sacramentados em seus pergaminhos e seus monumentos foi relatado unicamente por
seus escribas em seus livros e por toda a espécie de aventureiros que compartilharam
esses momentos de conquista e povoaram regiões remotas deste planeta.
Chacon
estudara com afinco a história o continente em que vivia e se tornara conhecedor
de que, no passado não muito distante, certos clãs foram constituídos por esses
aventureiros, que da mesma forma construíram grandes cidades, onde quase nada
existia. Transformaram aldeias em países, e povos considerados primitivos,
silvícolas, nômades foram domesticados, contra sua vontade os que tentavam
resistir a essa nova ordem eram considerados transgressores das leis
constituídas por eles,uma constituinte sem a participação dos nativos.Se
reagiam contra os opressores em buscas de seus direitos, eram denominados como
guerrilheiros, baderneiros. Quando escapavam das milícias, eram julgados a
revelia e marginalizados. Conhecedores das fraquezas desses povos nativos, sabiamente
catequizaram,doutrinaram, iludiram e escravizaram. Chacon conhecia as suas
artimanhas e as suas pretensões expansionistas, sabia da sua capacidade de
ludibria-los pois não tiveram as suas terras registradas nas leis, que os
exploradores criaram para espoliá-los das suas riquezas e das suas terras-
nunca houve na história desse povo a necessidade de tal lei.
Esse
era o único e verdadeiro objetivo dos novos exploradores, que ao dominarem, para
extinguir as aspirações dos povos, passariam a serem os únicos donos das terras.
Chacon
dizia que ao conhecê-los melhor poderíamos reescrever a história, esse momento
obscuro que vivemos e nos remete ao passado. De alguma forma, esses
aventureiros nos fazem querer decifrar seus segredos, seus códigos de conduta, sua
irmandade e os relatos dos seus feitos heróicos. Há no universo das pesquisas
bons motivos.
Ao
criar novos conceitos sobre as suas conquistas, descobriremos quem são os
verdadeiros heróis da nossa história?Os que subjugam ou os subjugados? Podemos questionar
sobre outros pontos de vista? Conhecer toda a espécie de homens que desbravaram
essas terras desconhecidas, descobrindo novos mundos e novas civilizações, por
séculos ajudaram seus sucessores a construir o seu próprio futuro e destruíram
o presente de outros povos. Criaram histórias que foram escritas com sangue,
por uma suposta bravura.
Suas mentes maquiavélicas foram determinantes
nesse processo de domínio, considerados por eles inteligência maior. Eles amaram,
na mesma intensidade com que odiaram o seu semelhante, formando-se mestres em
traições, em busca da riqueza e poder. Homens aventureiros, conquistadores, destemidos,
ambiciosos, homens possuídos pela cobiça, almejam conquistar tudo que estiver
ao seu alcance, não medem esforços para atingirem seus objetivos, comumente de forma
ilícita. Para eles, o preço da traição só será pago com a morte dos oponentes, agem
como se fossem juízes e carrascos, criam suas próprias leis para se protegerem
e para justificarem seus atos de barbárie, estabelecem uma apartheid para
manterem seu poder absoluto de conquista sobre os mais fracos, e dessa forma se
enriquecem com bens alheio.
Através
de rituais, manipulam seus seguidores, usam a força e o poder para subjugarem
os mais fracos. Para eles, o dinheiro também compra o amor e sua suposta
felicidade, mas quando matam por vingança e esquecem a sua origem, se perdem na
sua busca incessante da riqueza e do poder. Mesmo que atinjam seus objetivos, soberbamente
estarão possuídos pela cobiça. Praticam em rituais malignamente consolidados
seus laços de fé obscura, que dão ênfase às suas iras, por sede de poder, e desgraçadamente
negociam a sua alma. Talvez levem décadas para descobrirem que ao colocar a
ambição acima de todas as coisas, suas conquistas não irão perdurar, e sua ruína
não tardara.
Governantes
oriundos de vários clãs, que se estabeleceram de forma obscura no poder por séculos,
dizem que não se pode mudar a história já escrita e consolidada, que não há
como mudar o destino de raças predestinadas a serem dominadas por outra raça supostamente
superior, como se fosse o destino que estabelecera tal ordem ao universo da
humanidade, e, portanto, se justificam, como se não houvesse injustiças
cometidas por eles. Quando julgados, não sentem culpa pelos crimes praticados ao
longo dos anos de opressão.e consideram que suas conquistas e suas riquezas tenham sido fruto da
espoliação das riquezas desses povos. Não consideram crimes seus erros
cometidos pela desumanidade, agem como bárbaros, déspotas, tiranos, ditadores e
corruptos, que não podem reparar o passado para construir o
futuro, e devolver
tudo que tiraram por séculos de povos oprimidos - como dignidade, perseverança
e autoestima.
Mas
sempre haverá homens como Chacon, que
acreditam que se pode escrever uma nova história para o seu povo, fruto de uma
luta democrática, de uma consciência plena sobre seus direitos universais, como
seres iguais perante a lei, que um dia servirá para punir todos os tiranos,
ditadores, corruptos.
sexta-feira, 7 de abril de 2017
O MENINO QUE QUERIA VOAR
Nas asas da imaginação, nasce um desejo prematuro, presságio de novos tempos. Diz a lenda que, nesse lugar de origem de histórias e magias, nunca houve limites nem idade para determinados sonhos. Esses nasceram de forma inusitada e perduraram por décadas, mas somente para alguns nativos tornaram-se verdadeiros e concretos. Comprovadamente, muitos desejos e sonhos sobreviveram ao tempo, ganhando vida ao serem alimentados ao longo dos anos por realidade ou fantasia. Não importa a fonte e não existe maneira de proibi-los. Sonhos são enigmas que regem a natureza humana; eles brotam em turbilhões, renascem das cinzas e se tornam reais, transcendem a fantasia e, com o tempo, ganham asas, alçam voos. O menino era alimentado na rica fonte do imaginário popular e, principalmente, das muitas lembranças do passado de uma criança que muito cedo aprendera a voar. Esse rico cenário tem como referência a cidade onde o menino nasceu. Ele ouvia, com a curiosidade de quem necessitava reviver seu passado, as histórias da sua família e relatos de lendas e magia que eram compartilhados com seus irmãos em noites de chuva, quando se reuniam na pequena sala, onde todos se agrupavam em volta do rádio para ouvir o programa Teatro de Mistério da Rádio Nacional, nos anos cinquenta. Como habitualmente ocorria nessa época, faltava luz, quase sempre no melhor da dramaturgia. Era nesse momento oportuno, que seu irmão mais velho, o contador de contos de terror, com seu acervo de histórias da região surgia no escuro para contar seus “causos” da infância, repletos de mistérios.
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