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São minhas palavras perpetuando histórias. Revivendo as memórias de coisas que nunca vi. São minhas palavras que criam esse mundo misterioso, do real ao ficcional. COSTA, JOÃO. MEU PENSAR , CONTOS , PROSAS E POEMAS 2 (02) . Edição do Kindle.

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

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Ano 2025.
Os principais jornais internacionais noticiam, com grande pompa, a aterrissagem
de uma nave espacial chinesa no planeta Marte. Sem muito alarde, os chineses
venceram a corrida espacial e chegaram antes dos americanos e dos russos e se
consagraram como os primeiros seres humanos a pisar no solo de Marte. Eles ainda não
haviam detectado sinais de vida inteligente em Marte mas, ao fincarem sua bandeira
vermelha lá, descobriram um volume de petróleo tão abundante como se fosse um mar
de lama negra.
O problema dos chineses seria a construção de naves de carga, para assim poder
transportar o petróleo e se tornarem os novos reis do ouro-negro. Já na Terra, em outra
manchete alentadora, era feita a descoberta da cura do câncer na Índia, sendo ambos os
fatos extraordinários para humanidade. Em alguns países estavam sendo desativadas
prisões de segurança máxima com a redução do número de criminosos e,
consequentemente, do crime – organizado ou não. Certos governos haviam equacionado
de forma inteligente a onda de violência urbana em seus países e, com a ciência
evoluindo quase ao ritmo da velocidade da luz, foi possível a descoberta da vacina
antidroga.
Na contramão dos avanços de ordem científica e punitiva, a queda das
desigualdades sociais – sendo ambos fatores apontados como responsáveis pelo
progresso nos países – no hemisfério sul, na cidade de Rio de Rosário, vive-se à sombra
do medo. Com o aumento dos derivados de petróleo no mundo, devido à Guerra do
Oriente o contrabando de gasolina enriquecia a máfia do petróleo. O aumento da
criminalidade abarrotava as prisões de criminosos, as quais explodiam em violência
com a superlotação. Muitos prisioneiros amotinados degolavam seus rivais para poder
reduzir a população carcerária, que sem dúvida extrapolava o limite da tolerância
humana. Nas ruas havia um confronto diário que deixava rastros de sangue nas esquinas
e nos guetos

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