Chacon para por minutos admirando-os, no seu momento
de reflexão se questiona se tudo aquilo que estava passando valeria a pena, se
tinha realmente algum sentido ter colocado sua vida e da sua família em risco
por uma causa que parecia perdida, ao mesmo tempo em que refletia com o coração
apertado pelo medo de perdê-los. Ambos significavam suas únicas duas joias
preciosas, suas preces pareciam não ser ouvida, mas sua fé não esmorecia e seu
ideal permanecia incólume.
TRECHOS DO LIVRO
TEMPOS DE TRAIÇÃO POSSUÍDOS POR AMBIÇÃO.
No centro da aldeia reunia-se com o chefe Tuntúnque
Amarú e na presença de todos, ele se despede na língua nativa que aprendera
neste tempo de convívio. Com os olhos cheios de lagrimas Chacon despede-se dos
amigos indígenas prometendo voltar para ajudá-los com os seus conhecimentos que
iria adquirir estudando. Ele Levaria para o mosteiro de San Jose a sua
experiência do convívio com os nativos que se mostrou muito útil nos seus
debates entre os colegas europeus que estudavam teologia se preparando para o
magistério, eles possivelmente teriam que conviver com os nativos no futuro
provavelmente em suas futuras igrejas que eram construídas em grande escala por
toda San Jose. Com o tempo Chacon transformou-se em um grande orador, fora
muito incentivado pelo padre Francesco que via em Chacon um futuro político de
ideias democráticas e progressistas. No mosteiro onde estudou ate os dezoito
anos, ele também ensinava seus colegas a língua nativa Ao concluir o seu período
básico de ensino tornou-se um grande defensor das causas indígenas, formou-se
em história das civilizações e se tornou um dos maiores contestadores nos
debates internos
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