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São minhas palavras perpetuando histórias. Revivendo as memórias de coisas que nunca vi. São minhas palavras que criam esse mundo misterioso, do real ao ficcional. COSTA, JOÃO. MEU PENSAR , CONTOS , PROSAS E POEMAS 2 (02) . Edição do Kindle.

domingo, 10 de maio de 2020

MEU PENSAR , CONTOS PROSAS E POEMAS.

A VERTENTE DO AMOR.
 O amor é o sentimento supremo do bem querer. É o amor o arrebatador do sentimento maior que se pode ter, e o poder que segue transformando tudo em luz de um novo amanhecer. O amor é o devaneio na razão de viver. Amor, e a força que emerge das profundezas do desconhecido desejo do querer, sem tempo ou hora para nascer. Amor é como a razão sem razão, e não necessita da compaixão para o perdão. Surge ao acaso sem escolhas de corações. Amor é um sentimento sem religião, sem etnias, sem escolhas da cor da pele. O amor nasce desprovido de valores monetários. Amor é o sentimento incontrolável de um encontro ao acaso com a alegria do querer viver emoções e turbinar corações e elevar a capacidade de sentir sensações, afeição e admiração. O amor tem o poder de transformar desencontros em momentos de harmonia. Amor transforma as noites turbulentas em momentos de calmaria, e determina um momento de aperto em sintonia. Amor, o remédio da cura do amargor e da agonia que se transforma como um passe de mágica em esplendor e euforia. Amor, um passo rumo ao céu, embalando promessas de felicidades eternas. Amor é a magia do coração que supre as necessidades da razão. E compensa qualquer vazio da existência humana ou não. O amor é o poder oculto que segue aflorando virtudes nos mais insensíveis. Ao mais desprezível ser, que abra seu coração a ele, o amor.

Manoel da Costa Junior, João. MEU PENSAR: CONTOS PROSAS POEMAS (01) (Locais do Kindle 605-618). Edição do Kindle. 

sábado, 9 de maio de 2020

MEU PENSAR CONTOS PROSAS E POEMAS.

A fonte do pensar poético é, provavelmente, uma essência transcendental que erradia, e que por isso já vem iluminada de uma nascente inesgotável de sublimes palavras que abastece nossos cérebros, e o desperta com essas ideias que são os nossos anseios. 

quarta-feira, 6 de maio de 2020

ACASO DO DESTINO CAUSA E EFEITO

TRECHO
 DO LIVRO

https://loja.editoraalbatroz.com.br/acaso-do-destino

ACASO DO DESTINO.
TRECHOS.
Maria não esboçou nenhuma reação, pois essa não era a primeira vez que ele a abordava com um beijo e que a deixava encabulada, mas, ao mesmo tempo, ligeiramente deslumbrada, pois tinha lá no fundo certa admiração pelo patrão, que era no seu íntimo o homem dos seus sonhos, mas tinha a consciência de que era um sonho impossível. Ele quase sempre se aproximava da jovem criada com muitos elogios à sua beleza. Maria é uma bela jovem de origem amazonense, de pele morena, cabelos negros e olhos castanhos bem claros, quase esverdeados, fruto da sua miscigenação, pois sua mãe é de origem indígena e seu pai era europeu. E ela era fruto desse breve relacionamento da sua mãe com um engenheiro de uma empresa estrangeira que explorava a extração de matéria-prima para borracha. Maria não chegou a conhecê-lo. E essa sua beleza incomum começou a se revelar muito cedo, o que despertou essa cobiça do seu patrão por ela, que, por ser muito jovem e Ingênua, não sabia dimensionar o risco que corria atraindo os olhares maldosos dos homens.Marcos tinha A aproximadamente 35 anos, era casado com a filha de um General do Exército de nome Hortência. Ele era bem-sucedido como empresário, com bons relacionamentos nas altas esferas do governo, mas nutria certo fascínio por suas empregadas,

CONTOS PROSAS E POEMA 02

TRECHOS DO LIVRO.

IRONIAS DO TEMPO .
Quando jovem, tempos outros, pensamos ter todo tempo do mundo para viver, aprender e questionar tudo a nossa volta, mas, nada ainda a dizer. E, quando nos tornamos mais maduros e bem mais velhos, depois de acumular um longo aprendizado com nossas conquistas profissionais e com alguns conhecimentos, nos sentimos prontos para um entendimento melhor do mundo e sobre as pessoas. Portanto, pensamos ser melhor preparados e mais racionais. Então, passamos a acreditar naquilo que nos tornamos. E,  achamos que nos transformamos em pessoas mais sábias. E é quando chegamos à conclusão que temos muito a dizer. E, acreditamos que temos muito para dizer. Mas, percebemos que há muito muito pouco tempo para dizer tudo que queríamos dizer. Então num piscar de olhos, foi-se o tempo. E, talvez, o melhor do muito que tínhamos pra dizer, ficou pra trás.
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COSTA, JOÃO. MEU PENSAR , CONTOS , PROSAS E POEMAS 2 (02) . Edição do Kindle. 
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VIDA DE UM ERRANTE.
 Ele segue trôpego, cambaleante como todos seres de vida, errante. Seus olhos lacrimejantes só fitam o infinito, seu destino distante. E, seus pés descalços desafiam em passos lentos, pedras pontiagudas no caminho, que dilacera seus pés descalços, e eles sangram manchando suas pegadas de descaminhos. Ele vagueia sem rumo entregue a própria sorte. E, a vida rumo a morte de um errante. Nuvens escuras cobrem seu horizonte. Noites de amarguras são o seu cobertor. Sem esperança ele segue em desatino. De corpo franzino como um frágil menino sem forças, sem esperança para erguer-se. E, na escuridão da noite sobre sua cabeça, as estrelas no céu brilham  distante, e sem que ele perceba se apagam ao amanhecer,  como sua lucidez que finda, a vida e, determina a sorte, de um errante.



COSTA, JOÃO. MEU PENSAR , CONTOS , PROSAS E POEMAS 2 (02) . Edição do Kindle. 

COSTA, JOÃO. MEU PENSAR , CONTOS , PROSAS E POEMAS 2 (02) . Edição do Kindle. 

segunda-feira, 4 de maio de 2020

OS USURPADORES.

TRECHOS DO LIVRO
                                                                                                        Um pouco antes desse encontro acidental com o menino Venâncio Lancarto estava transpirando após ter preparado os obstáculos para seu treino matinal, ele secou o suor do rosto com um fino lenço de linho branco. O jovem Lancarto gostava de preparar os obstáculos para o seu cavalo saltar na bela pista da fazenda onde ele treinava quase todos os dias para uma prova de hipismo que ocorreria no suntuoso hipódromo construído por seu pai, Don Lancarto.  ​O jovem Lancarto monta seu cavalo árabe de cor negra de nome Spider. Estava trajando uma roupa impecável de montaria na cor vermelha, tudo que fascinava o pequeno Venâncio era este contraste, entre seu mundo real e o fascinante mundo de Lancarto, pintado de cores fortes e de forma linear. Lancarto aqueceu o cavalo dando uma volta em toda pista, em seguida, ele posicionou para o salto a vinte metros do primeiro obstáculo. Imprimiu uma corrida com o intuito de saltar sobre o mesmo. É neste instante que Venâncio surge repentinamente a sua frente assustando o animal, Lancarto só percebeu um vulto e puxou a rédea para não atropelar o pequeno Venâncio. O cavalo inclinou-se levantando as patas, que passaram raspando a cabeça de Venâncio que caia de costas na pista, Lancarto perdeu o controle do animal e caiu da montaria, por sorte sua mão direita ficou presa à rédea, evitando que seu corpo fosse para debaixo do cavalo, seus pés não chegaram a tocar o chão, o jovem Lancarto não soltara as rédeas e com habilidade de um cavalheiro conseguiu dominar o animal. Venâncio tentou fugir, mas cercado por Lancarto que levantara rápido junto ao cavalo com o impulso montou de novo o animal que se colocara de frente a Venâncio antes que ele ficasse de pé, impedindo sua fuga.

JUNIOR, JOÃO MANOEL. OS USURPADORES (01) . Edição do Kindle.