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São minhas palavras perpetuando histórias. Revivendo as memórias de coisas que nunca vi. São minhas palavras que criam esse mundo misterioso, do real ao ficcional. COSTA, JOÃO. MEU PENSAR , CONTOS , PROSAS E POEMAS 2 (02) . Edição do Kindle.

sexta-feira, 22 de março de 2019

Trecho do livro.
O SEGREDO, A CURA .

Enquanto isso, na NASA, os cientistas queimavam a pestana tentando decifrar os enigmas do universo. Vários cientistas acreditam que o colapso do nosso Universo é iminente e que vai acontecer antes do que o esperado. De acordo com um novo estudo e observações vindas dos telescópicos instalados na Lua e em Marte, buracos negros sugam as galáxias e podem transformá-las em pequenos vários pedaços. O que era alarmante, pois estavam muito perto de nossa estrela, o Sol. Jordan, em seu laboratório de pesquisa, também acompanhava com apreensão tais descobertas. Apesar de pertencer a área distinta de ciência que a sua, Jordan era um fã de Einstein 



domingo, 10 de março de 2019

.Na faculdade de Arqueologia, na Suíça, um jovem brasileiro acabara de se formar em arqueologia forense, pois era fascinado pelos segredos enterrados nas profundezas dos sítios arqueológicos do passado. Como era um jovem atento também às mudanças climáticas, ele estava muito mais preocupado com o presente do planeta Terra, por isso, ele se tornara um ativista e se engajava em protestos com seus colegas de turma, ativistas ambientais da faculdade. Estava sempre ao lado da sua inseparável namorada, Mercedes, que, como ele, era estrangeira e bolsista na faculdade de Arqueologia e Ciências em Berna, na Suíça. Os acompanhavam, também, sua amiga Emma, que era suíça


sábado, 9 de março de 2019

Na faculdade de Arqueologia, na Suíça, um jovem brasileiro acabara de se formar em arqueologia forense, pois era fascinado pelos segredos enterrados nas profundezas dos sítios arqueológicos do passado. Como era um jovem atento também às mudanças climáticas, ele estava muito mais preocupado com o presente do planeta Terra, por isso, ele se tornara um ativista e se engajava em protestos com seus colegas de turma, ativistas ambientais da faculdade. Estava sempre ao lado da sua inseparável namorada, Mercedes, que, como ele, era estrangeira e bolsista na faculdade de Arqueologia e Ciências em Berna, na Suíça. Os acompanhavam, também, sua amiga Emma, que era suíça.

O SEGREDO, A CURA

TRECHO DO LIVRO.

Arqueologia Forense e passou a trabalhar em vários países, sempre que era chamado. Mas algo passou a acontecer com ele após alguns meses.
Jordan, depois que soube do falecimento de Mercedes, de vez em quando tinha sonhos estranhos. Nesses sonhos, ele ia de encontro a um abismo, e vinham até ele pessoas de fisionomias angelicais que o chamavam para dentro de uma gruta. Lá, estavam depositados, sob imensos montes de terra, a origem de um segredo. E, nesse instante, homens com máscaras de alienígenas apareciam e o prendiam em uma gaiola de ferro. Jordan acordava transpirando. Esses sonhos o perturbaram por um bom tempo até ele regressar para a faculdade, quando deixou de ter esses pesadelos. Pensou que era um aviso e que, talvez, no futuro, algo mais se revelaria para ele e, quando chegasse a hora, provaria sua teoria. Provavelmente estaria prestes a encontrar algo que poderia vir a ser o elo perdido entre a origem da concepção da raça humana. Ele não levava muito a sério esses sonhos, como um cientista, não gostava de trabalhar em função de presságios ou acreditar piamente neles, pois isso o afastaria de vez do meio acadêmico.
O tempo foi passando e esses sonhos estavam se tornados constantes. Não importava onde ele tivesse, eles sempre eram os mesmos e sempre começavam com ele descendo em uma grande fenda na Terra com sua falecida namorada.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

TEMPOS DE TRAIÇÃO POSSUÍDOS POR AMBIÇÃO.

Thomas havia levado todas as ferramentas com ele, incluindo a picareta. Lancarto usou o pé para quebrar uma estalagmite, que se mostrou um pouco mais resistente do que ele achava, pegou uma ponta e começou a escavar num ritmo frenético. As paredes de quartzo não eram tão resistentes, a ponto de fazê-lo desistir. Suas forças vinham da sua linhagem: seu pai fora um herói que morrera com honra, e ele guardara suas medalhas como referência de vida.
Suas mãos começaram a sangrar, e ele diminuiu o ritmo. Descansou recostado na parede da caverna e chorou de dor e raiva. Disposto a nascer de novo, depois de mais duas horas de escavação, com o cansaço querendo abater de novo sobre ele, Lancarto buscou forças nas entranhas da sua mente vingativa, invocou as forças das trevas para concluir seu intento,e mesmo exaurido quebrou quantas estalagmites eram necessária para continuar escavando. Rasgou sua calça e a manga da sua camisa e fez uma proteção para continuar sua tentativa de liberdade. Quando se sentia exausto, parava por alguns minutos somente e logo retornava àquela dura empreitada em busca da liberdade.
Lancarto era alimentado por um ódio que só crescia dentro de si. Por dois dias, a proteína das últimas aranhas o alimentou o suficiente para conseguir a sua liberdade. Seu esforço não havia sido em vão, e depois de muito escavar conseguiu uma abertura o suficiente para passar o seu corpo avantajado - ele havia perdido uns dez quilos, o que o ajudou a sair por uma fenda não muito larga. As suas mãos estavam em carne viva, agora ele era obrigado a rasgar o resto das pernas das suas calças para improvisar proteção para suas mãos, para escalar uma pequena parede. Com muito sacrifício

TEMPOS DE TRAIÇÃO POSSUÍDOS POR AMBIÇÃO.

1886 - A ORIGEM DA FAMÍLIA LANCARTO ARANHA
O pai de Don Lancarto, Charles Lancarto, era filho de um inglês herói de guerra, que lutara contra a independência dos Estados Unidos da América, e de uma holandesa, filha de um negociador de escravos nas Américas. Charles explorava minas de ouro no Congo Belga, na África, junto com o seu sócio de origem inglesa, Lorde Thomas York, chamado de “Spider’’pela sua capacidade de envolver as pessoas nas suas armadilhas. Os dois jovens ajudavam a enriquecer o Rei Leopoldo II, que recebera o Congo como possessão pessoal na conferência de Berlim em 1884, um tratado que dividiu a África entre as potências europeias. Esse reino africano na antiguidade pertencera ao povo banto, originário da África oriental. Charles e Lancarto eram considerados fiéis ao Rei da Bélgica, que executava grandes obras em Bruxelas, construindo museus e palácios no seu reinado Congo Belga, na cidade de Lubumbashi, perto da fronteira com Zâmbia. Os dois ambiciosos exploravam minas de diamantes e ouro e cassavam animais e contrabandeavam peles, para quase todas as modernas, belas e promissoras cidades da Europa Em uma manhã agradável, o céu estava coberto de nuvens brancas que suavizavam o calor habitual daquela região do Congo. Algumas gazelas e zebras passeavam e pastavam tranquilamente, pois os leões famintos não estavam por perto. Thomas comentou com seu amigo Lancarto a beleza das zebras e de sua pele de grande valor comercial no mercado europeu, mercadoria que ele pretendia negociar com os ricos ingleses amantes das peles de animais africanos e de suas cabeças, que eram usadas como troféus de caça em seus castelos, sem nunca terem ido a África caçar. Os ricos com títulos de nobreza comprados por serviços prestados ao Reino Unido gostavam de se gabar, contando histórias de aventuras pelas quais nunca haviam passado, a mentira era comum entre os novos nobres ingleses. Lancarto e Thomas ganhavam muito prestígio e dinheiro com essas operações comerciais ilegais.
Lancarto chamou a atenção de Thomas, e disse apontando para algumas hienas que comiam uma carcaça de Gnu:
- Como se parecem com os novos nobres ingleses quando eles comem e sorriem em suas reuniões em pubs e tabernas!
Thomas concordou plenamente com aquela colocação e fez uma imitação deles ao fazerem uma saudação, ou quando os rei estavam bêbados dentro dos pubs:
- Deus salve o rei, vida longa ao rei! - e ria com a boca cheia de biscoito e com os dentes escancarados. Os dois se abraçaram e caíram na gargalhada, chamando a atenção de todos os serviçais e fiscais do rei Gustavo, que não resistiram à imitação e sorriram discretamente