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São minhas palavras perpetuando histórias. Revivendo as memórias de coisas que nunca vi. São minhas palavras que criam esse mundo misterioso, do real ao ficcional. COSTA, JOÃO. MEU PENSAR , CONTOS , PROSAS E POEMAS 2 (02) . Edição do Kindle.

domingo, 19 de abril de 2020

MEU PENSAR CONTOS PROSAS E POEMAS 01

O TEMPO
 Entre o meu olhar e o vai e vem das ondas do mar um pensamento emergiu. Consciente da vida lá fora, fito no horizonte o encontro das horas. O tic tac da espera marca os segundos da vida a passar, abundante e repleta de mistérios de vidas e histórias para contar nesse badalar do tempo. Há muitos anseios e desejos desfeitos. Há o tempo certo nessa roda girando no tempo. Chega sem demora a brisa para dissipar nos rochedos lembranças amargas na sutileza das marés. Elas seguem molhando o rosto de quem buscou o frescor da manhã. O regresso e o tempo de espera na reflexão da existência sem angústia, o olhar no horizonte em busca do encontro com a paz, e o descanso na beira do mar ao sabor do vai e vem das ondas. Surge, então, o desejo de seguir desfrutando do consciente despertar.

Manoel da Costa Junior, João. MEU PENSAR: CONTOS PROSAS POEMAS (01) . Edição do Kindle. 

Manoel da Costa Junior, João. MEU PENSAR: CONTOS PROSAS POEMAS (01) . Edição do 
Kindle. 

sexta-feira, 17 de abril de 2020

OS USURPADORES

Cinco horas depois, avistaram a grande fazenda identificada por uma entrada suntuosa com um longo mastro ostentando a bandeira da Inglaterra no portão de mogno da entrada com dez metros de largura por sete de altura. Havia no centro um brasão com a marca do clã Lancarto, os boias-frias chegaram exauridos pela viagem, mas a exuberante visão da propriedade com pastos verdejantes e milhares de cabeças de gado os deixou de olhos bem abertos. Admirando a suntuosidade da fazenda, caminharam por mais duas horas até o que seriam os alojamentos. Logo que chegaram com o comboio de dezenas de trabalhadores na fazenda dos Lancarto, os capatazes os retiraram imediatamente das carroças, em seguida, eles foram divididos em dez grupos de vinte trabalhadores em pequenas casas comunitárias perto do Rio São Francisco, que cortava a fazenda dos Lancarto por mais de trezentos quilômetros, o objetivo de estarem tão perto do rio era para que pudessem tomar banhos antes de entrarem nas casas comunitárias, a ordem partia dos capatazes que transmitiam as regras básicas de higiene, afirmando que o patrão não admitia que seus trabalhadores dormissem sujos. Eles também foram avisados do perigo de tentarem cruzar o rio, habitat de piranhas e de jacarés.  Os trabalhadores são chamados de boias-frias pelos patrões porque eles se alimentavam com a comida que levavam para o campo durante o trabalho, sem tempo de aquecê-las comiam frias sentadas no chão, embaixo das poucas árvores existentes.

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terça-feira, 14 de abril de 2020

UM SILICONE ACIMA DE QUALQUER SUSPEITA.

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O mistério tem seu início na pérgula da piscina do mais glamoroso hotel do Rio, onde desfilam bilionários brasileiros e a nata do Jet Set internacional; eles se banharam toda a manhã de sol nessa que era a mais glamorosa delas, e não imaginavam que mais tarde ali seria o palco do misterioso assassinato de uma corista de danças eróticas. As dúvidas, com relação ao caso, questionam se poderia ter sido praticado por um tarado admirador da corista, que estava na festa, ou se seria um crime passional. O detetive tem outras suspeitas, e bons motivos, mas, reluta acreditar que possa ser um crime com enredo internacional, que relembra os tempos de Mata Hari;Uma cantora russa e um pianista da mesma nacionalidade fariam pela primeira vez um show no Brasil, cantando músicas de Frank Sinatra, algo inusitado nessa apresentação, em virtude da Guerra Fria que rondava o mundo na disputa entre os dois países. Talvez por isso o show despertasse tanto interesse de curiosos e fãs do grande Frank Sinatra. A não ser por uma única figura presente nessa noite, que discretamente, sentado no bar, não desgrudava os olhos da cantora que não só atraia a atenção por sua bela voz, mas, também, por sua beleza e sensualidade.

segunda-feira, 13 de abril de 2020

OS USURPADORES.

Francesco identificava Chacon como um homem forte de ideias sólidas, membro do grupo que lutava contra aquela tirania, que ele como padre também combatia. Usando os encontros em missas pelo país a fora, levava mensagens dos grupos de resistência de um vilarejo ao outro criando assim uma rede de informação. Chacon era um revolucionário de ideias e não de armas e por esse motivo tinha a admiração do padre Francesco, e também por esse motivo era considerado nos meios revolucionários um homem ideal para disseminar as causas entre os camponeses. O padre Francesco o ajudava com orientação de ordem política, trabalhavam em cima da constituição americana que servia como base para a formação de uma frente com objetivos partidários. Alguns minutos depois de conversarem, o padre Francesco pediu ao Chacon que deixasse sua réplica da constituição americana com ele, pois não seria aconselhável ele ser pego com o livro que fomentava ideias democráticas do estado americano. O padre escondeu Chacon e sua família na parte superior da igreja onde ficava o sino, um espaço reduzido a três metros quadrados, onde somente o padre tinha acesso, um lugar seguro para não serem achados pela milícia de San José de Talvegue, que sempre vasculhava a área durante à noite, eles tinham ordem de Don Lancarto para exterminar todos que encontravam lutando por essa causa.

sexta-feira, 10 de abril de 2020

CONTOS PROSAS E POEMAS.



OS USURPADORES

O questionável para Chacon nessa retórica da história é que. ​Por mais que tenham tentado apagar dos livros de História certas verdades, elas sempre germinaram de forma espontânea, ressurgiram alguns relatos de outras fonte, e então ficaremos sabendo que também havia nesse mesmo tempo a existência de questionadores e insurgentes que se rebelavam contra esses usurpadores que advinham das camadas mais pobres desses povos e não só da elite destronada. Mas, nesse mesmo período da história não há registro de nenhum nome dos muitos homens idealistas que se sacrificaram nessa luta inglória em seus anais. Talvez para esses historiadores não lhes fosse permitido relatar a veracidade dos fatos ocorridos, então, eles não existiram em seus relatos, muito menos em glifos, papiros, pergaminhos ou mesmo após a escrita moderna em livros. Os supostos resistentes aos opressores foram fazer parte das histórias com uma  certa glamorização e a pecha de heróis salteadores ou bandoleiros que, supostamente, dividiam o produto dos seus saques contra a nobreza, com os mais pobres e oprimidos. Mas, os que lutavam com suas ideias e seus ideais sonhadores, não praticavam tais atos. Eles morreram no ostracismo e germinam como ressurreições através dos forma na maioria das vezes violenta pelos seus algozes deixam de forma escrita ou verbal sua teoria sobre os mesmos para que sirva de alerta para os seus seguidores e leais companheiros de luta.

JUNIOR, JOÃO MANOEL. OS USURPADORES (01) . Edição do Kindle.

JUNIOR, JOÃO MANOEL. OS USURPADORES (01) . Edição do Kindle. 

JOGO SUJO CIDADEDO CRIME

TRECHO DO LIVRO.

Em alguns pontos, inclusive, a prostituição é livre e menores frequentam os locais sem nenhuma restrição nem combate dos órgãos competentes. Percebe-se que a cidade tem um toque de jogos vorazes em suas entranhas, em que a competição tem dono, não tem limites e ao vencedor é resguardado o direito de enriquecer rápido. Vive-se uma roleta russa na qual não é você quem puxa o gatilho. Explosões rotineiras dão o toque de guerra terrorista à cidade e estraçalham caixas eletrônicos, saqueados à luz do dia e nas madrugadas sombrias. Nas ações dos bandidos, civis são feitos reféns e viram escudos para os bandidos em fuga. Na mídia essas cenas banalizadas aparecem por segundos, como sendo reflexos de trailers de gângsteres em cartaz. Constata-se que há uma fonte inesgotável de fornecimento de explosivos e de armas aos bandidos e que também há um lado glamoroso nisso, pois vive-se um clima de grande festa nos bairros Dourado, Azul e Amarelo, onde se desfruta de certa tranquilidade, mesmo que passageira. Nas ruas, por sua vez, a tranquilidade pode ser duradoura nas fortalezas das classes do poder, nos seus carros blindados e pela garantia dada por seguranças seguranças particulares. Esse antagonismo demonstra de forma desumana dois extremos vivendo na cidade e tal paradigma determina o modelo conceptual equivocado vivido e fora de controle. Extrapola-se o bom senso e algumas retaliações aos bandidos são proporcionadas, que excedem suas fronteiras e atacam pessoas ilustres em demonstração de força. A consequência é que o véu da beleza que cobre a bela cidade banhada pelo Atlântico Sul e de clima tropical, que contagia a todos que a visitam, às vezes cai. Em contrapartida, verifica-se uma realidade cruel do outro lado da cidade, longe dos holofotes da mídia e do olhar de muitos. Nas periferias do bairro Marrom as mazelas e a violência imperam, mesmo assim, tal como se propaga na mídia, Rio de Rosário ainda é considerada uma das melhores cidades do mundo e é uma cidade caliente e bonita por natureza.

MC Jr., João. Jogo Sujo: Cidade do Crime . Ponto Vital. Edição do Kindle. 

MC Jr., João. Jogo Sujo: Cidade do Crime . Ponto Vital. Edição do Kindle. 

quinta-feira, 9 de abril de 2020

Meu PENSAR CONTOS PROSAS E POEMAS. 01

Nada como uma "PROSA CONTOS PROSAS E POEMAS" PARA SUAVIZAR UMA QUARENTENA. 
 CORRENTE VIVER.
 Das águas limpas do teu olhar nasceu a fonte do meu pensar. Correndo entre vales, traz mais vida em quem tocar. Segue serena, alimentando o rio que corre pro mar. Sou passageiro nessa vertente, alimento a vida nessa corrente. Banhando os sonhos, lavando a alma, me sinto limpo e calmo.

quarta-feira, 8 de abril de 2020

O MENINO QUE QUERIA VOAR.

O menino era alimentado na rica fonte do imaginário popular e, principalmente, das muitas lembranças do passado de uma criança que muito cedo aprendera a voar. Esse rico cenário tem como referência a cidade onde o menino nasceu. Ele ouvia, com a curiosidade de quem necessitava reviver seu passado, as histórias da sua família e relatos de lendas e magia que eram compartilhados com seus irmãos em noites de chuva, quando se reuniam na pequena sala, onde todos se agrupavam em volta do rádio para ouvir o programa Teatro de Mistério da Rádio Nacional, nos anos cinquenta. Como habitualmente ocorria nessa época, faltava luz, quase sempre no melhor da dramaturgia. Era nesse momento oportuno, que seu irmão mais velho, o contador de contos de terror, com seu acervo de histórias da região surgia no escuro para contar seus “causos” da infância, repletos de mistérios. Gostava de amedrontar os pequenos, em noites de chuva, principalmente, no breu que tomava conta da humilde casa em que eles viviam no Rio de Janeiro, em 1957, cenário propício para narrar o passado fantasmagórico do Morro do Fama. Assim, manteve suas lembranças vivas. Ouvir essas histórias, para ele, era como beber a água da fonte do pequeno riacho da sua infância, saciar sua sede do passado e manter-se ligado, efetivamente, a esse lugar de boas lembranças, que dava prazer à sua alma e asas ao seu sentido.

O SEGREDO A CURA

Jordan dá uma pausa e diz: — Você acha que, se eu conseguir enviar pra você uma amostra de tecido humano, você consegue extrair DNA para clonagem no seu laboratório? — Sim, sim. Já estamos capacitados a fazer transferência nuclear de embriões humanos mesmo que tenham milhares de anos. Logicamente, desde que possamos extrair de tecidos bem-preservados. Com o material genético em bom estado, será possível desenvolver um embrião desse tecido para fecundá-lo na nossa encadeira em nosso laboratório. Ai, mas só de imaginar, isso já me deixou nervosa, Jordan. — Você está achando que temos chance provável de isso acontecer? — Bem, é isso que espero encontrar com a extração da amostra. E sinto que é possível devido ao que você me relatou das primeiras evidências. Posteriormente terei certeza, caso seja possível encontrar um útero para desenvolver.

quinta-feira, 2 de abril de 2020

JOGO SUJO CIDADE DO CRIME

“Retroceder sim, render-se jamais”. Consciente do perigo, Malone tenta resolver por conta própria todos os desafios. Assim, ele precisa mais do que certo idealismo e mais do que a coragem para encarar de frente o crime organizado. Não bastam os ideais éticos, já que a situação requer mais astúcia e sangue-frio. Não estamos mais na época das retóricas e o tempo, logicamente, agora é outro. De igual sorte, jamais se deve confiar no sistema. Então, somente Malone sabe de suas determinações. Muitos proeminentes cidadãos de Rio de Rosário se questionariam caso soubessem das intenções de Malone. As duas perguntas prováveis seriam estas: “Por que um delegado, bem-sucedido e no final de carreira, tem tais preocupações e seu conhecido pudor e idealismo com a ética? Por que ele coloca sua vida em risco quando mais fácil seria simplesmente aposentar-se e levar todas as suas condecorações por bons serviços prestados, usufruindo da natural tranquilidade do ócio sem os fantasmas dos inimigos seguindo seus passos?”. Na atual conjuntura é quase incompreensível tal posicionamento, talvez sendo mais fácil entender suas convicções se pudéssemos invadir seu cérebro e penetrar nas entranhas dos seus pensamentos. Assim poderíamos saber como se forma um caráter e conhecer seus conceitos, sua forte chama ética e, consequentemente, seus princípios morais e suas virtudes. Mas ao agir com sua sabedoria, senso de justiça, coragem, moderação e lucidez, isso permite a Malone avaliar e concluir que sua luta é inglória contra os valores pervertidos. Em suas reflexões ele chega à conclusão de que, nos dias atuais, a chama ética da virtude se perde no universo nebuloso em que vivemos. Entre a percepção da realidade e o universo ficcional inserido no cotidiano desta cidade, tudo é possível e pode-se afirmar que o princípio básico da ética está em um conceito que foi deixado de lado: a vergonha. Desprovidas dessa moral, as pessoas não se deixam formar conceitos éticos dentro de si e, sem tal excelência, não se deixam inserir nos princípios básicos de outras virtudes. Os sem-vergonha não têm medo do malfeito nem da cretinice e os indignados da cidade, enquanto isso, ficam perplexos e não entendem por que os sem-vergonha são tratados com certa benevolência e até são classificados carinhosamente por seus pares e por parte da sociedade educada

MC Jr., João. Jogo Sujo: Cidade do Crime . Ponto Vital. Edição do Kindle.

#FILHOS DO BEM FILHOS DO MAL#

FILHOS DO BEM FILHOS DO MAL. Vídeo Clipe! Criado por: João 07/04/2025 O mundo tem. Certos. Conceitos. Que precisam. Ser refeitos. ...