trecho do livro
“EXTRA EXTRA! Líder do Congresso Sul Africano
Nelson Mandela é condenado à prisão perpétua!”. Apesar do
esforço do menino jornaleiro, poucas pessoas se interessavam
pela notícia, e os poucos leitores que compravam o jornal
davam sua opinião na mesa de bares. Entre um chope e uma
caipirinha, confabulavam em baixo tom de voz, desconfiados
de ouvidos alheios. Viviam tomados por sentimentos de
perdas em consequência das suas decepções momentâneas.
Eles eram céticos nas suas análises decretando seu destino.
Previam o fim do líder da luta contra o apartheid na prisão na
Ilha de Robben na Cidade do Cabo. Não acreditando no seu
futuro político no país do apartheid, diziam enfaticamente “O
destino desse bravo guerreiro já está selado; o pobre coitado vai
morrer na prisão”. Muitas dessas pessoas estavam preocupadas
com a própria pele e temiam por um destino parecido. O
ceticismo tomava conta do ânimo das pessoas, pois o dia fora
estafante para a grande maioria delas que trabalharam sob
as perspectivas de novos tempo.
TRAPAÇAS DO DESTINO CAUSA E EFEITO
O mundo estava à deriva com a Guerra Fria,
articulando-se mudanças ideológicas em vários continentes.
As superpotências influenciavam vários governos de forma
explícita, financiando e articulando o destino dessas nações
e para manterem seus interesses financeiros pelo mundo, e
consequentemente seus domínios sobre elas.
Os jornais, com suas notícias de primeira página, faziam
ecoar sobre esta cidade rumores e temores. No linear da vida,
a angústia de muitos se tornava latente. Sentimentos de perda
eram o tema recorrente, e uma certa sofreguidão tomava
conta de todos. No meio de tudo isto, contida em si mesma, a
jovem vivia a dor da humilhação. Na câmara dos deputados,
alguns discursos de certos deputados alertavam para o futuro
incerto. “Tenho dito, senhores, alertai-vos. Haverá tempos
difíceis, para muitos, que lutam contra opressão, pois sonhos
distantes se perderam na escuridão”.
10 de fevereiro de 1964. Segunda-feira de carnaval
“EXTRA EXTRA! Líder do Congresso Sul Africano
Nelson Mandela é condenado à prisão perpétua!”. Apesar do
esforço do menino jornaleiro, poucas pessoas se interessavam
pela notícia, e os poucos leitores que compravam o jornal
davam sua opinião na mesa de bares. Entre um chope e uma
caipirinha, confabulavam em baixo tom de voz, desconfiados
de ouvidos alheios. Viviam tomados por sentimentos de
perdas em consequência das suas decepções momentâneas.
Eles eram céticos nas suas análises decretando seu destino.
Previam o fim do líder da luta contra o apartheid na prisão na
Ilha de Robben na Cidade do Cabo. Não acreditando no seu
futuro político no país do apartheid, diziam enfaticamente “O
destino desse bravo guerreiro já está selado; o pobre coitado vai
morrer na prisão”. Muitas dessas pessoas estavam preocupadas
com a própria pele e temiam por um destino parecido. O
ceticismo tomava conta do ânimo das pessoas, pois o dia fora
estafante para a grande maioria delas que trabalharam sob
as perspectivas de novos tempo.
TRAPAÇAS DO DESTINO CAUSA E EFEITO
O mundo estava à deriva com a Guerra Fria,
articulando-se mudanças ideológicas em vários continentes.
As superpotências influenciavam vários governos de forma
explícita, financiando e articulando o destino dessas nações
e para manterem seus interesses financeiros pelo mundo, e
consequentemente seus domínios sobre elas.
Os jornais, com suas notícias de primeira página, faziam
ecoar sobre esta cidade rumores e temores. No linear da vida,
a angústia de muitos se tornava latente. Sentimentos de perda
eram o tema recorrente, e uma certa sofreguidão tomava
conta de todos. No meio de tudo isto, contida em si mesma, a
jovem vivia a dor da humilhação. Na câmara dos deputados,
alguns discursos de certos deputados alertavam para o futuro
incerto. “Tenho dito, senhores, alertai-vos. Haverá tempos
difíceis, para muitos, que lutam contra opressão, pois sonhos
distantes se perderam na escuridão”.
10 de fevereiro de 1964. Segunda-feira de carnaval