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São minhas palavras perpetuando histórias. Revivendo as memórias de coisas que nunca vi. São minhas palavras que criam esse mundo misterioso, do real ao ficcional. COSTA, JOÃO. MEU PENSAR , CONTOS , PROSAS E POEMAS 2 (02) . Edição do Kindle.

terça-feira, 4 de julho de 2023

Coletãnea ,falada do meu pensar, contos prosas poema e reflexões.

A ORIGEM ​Nasci no beco, sem saída, e dá viela, vi a janela, pra vida. Criei asas na imaginação, sem pensar na solidão dessa vida. Forjei nas sombras, a luz da vida, em passos lentos curei feridas. Reguei minhas plantas com suor e lágrima, e da esperança surgiu a outra vida. Brotei em campos e canteiros urbanos semeando amor, despendido de sofrimento e dor. Sou a flor do cerrado, testemunha do rio assoreado de um tempo de confronto, onde caminhei concentrado entre seres desnorteados, que viviam em um mundo devastado. Sou um terço da senzala um terço de ameríndios, um terço de caucasiano, e cem por cento da mistura que criou essa criatura, de pele clara pele escura. Cresci descalço pisando em terra clara, vermelha ou  escura, onde desalojados descansam corpos, de vidas duras. Andei por onde as nascentes formam os rios serenos que se transformam em corredeiras ferozes. E, vivenciei entre as amarguras de almas perdidas que correm sempre em busca dessa nascente que alimenta a fonte da vida. Cresci cheio de esperança, mas, no tempo de discórdias. Criei asas e alcei voos ao fugir, as regras estabelecidas e, me consenti viver a ternura perdida. Sou a gota da aventura, que criou essa criatura sem frescura com pele clara ou escura. Sou vida e derme de uma só fonte, sem loucuras. Cresci no beco, sem saída, e escapei das amarras permitidas, por sistemas permissivos. E, nas garras da escuridão do saber eu vi a janela pra vida. Criei asas na imaginação, pra alcançar a saída, sem pensar nas tristezas da vida. Forjei nas sombras, a luz da vida, em passos lentos curei as mais profundas feridas. Reguei as plantas do meu caminho, com suor e lágrimas, e com fé, surgiu à outra porta pra vida. Brotei das Raízes, em campos minados, desmontando armadilhas e, semeando amor, despendido de sofrimento e dor. Cresci no beco, sem saída, mas, da escuridão vi da janela, a saída.  Criei asas na imagina como um pássaro ferido, sem pensar na queda ou no voo perdido. Forjei nas sombras, a luz da vida, em passos lentos dei a partida. Cultivei minhas plantas nos jardins do saber, abrindo a mente para o um novo amanhecer. Sou a semente adormecida que brotou em campos, transformados em desertos, de sofrimento. Sou a planta do cerrado, que recupera o rio assoreado de um tempo de confronto, de seres desnorteado, vivendo em um mundo, devastado. E, cresci entre tormentas e tempestades de agonias, na imensidão de um mundo de discórdias, mas, segui semeando amor, despendido de sofrimento e dor. COSTA, JOÃO. MEU PENSAR , CONTOS , PROSAS E POEMAS 2 (02) . João Manoel da Costa Junior. Edição do Kindle. COSTA, JOÃO. MEU PENSAR , CONTOS , PROSAS E POEMAS 2 (02) . João Manoel da Costa Junior. Edição do Kindle. COSTA, JOÃO. MEU PENSAR , CONTOS , PROSAS E POEMAS 2 (02) . João Manoel da Costa Junior. Edição do Kindle. COSTA, JOÃO. MEU PENSAR , CONTOS , PROSAS E POEMAS 2 (02) . João Manoel da Costa Junior. Edição do Kindle.

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