LABIRINTO DA ILUSÃO.
Perdido no labirinto verde da vegetação abre-se um caminho na escuridão do meu pensar. Vejo, vergo e quebro a vara de marmelo na escuridão do meu caminho. Em um lampejo de lucidez vejo a cor do amor a curvar-se em minhas mãos e a escorrer entre meus dedos. Destemido por um instante eu sinto o poder efêmero desse devaneio, e deleito-me com a efêmera e pura ilusão de poder que abastece meu coração. No campo sinto o cheiro de jasmim a exalar das gotículas de orvalho que molham meus pés descalços na estrada deserta. Surgem vagas luzes no horizonte a clarear pedras no caminho, iluminam pensamentos em desatinos como se estivessem enrolados em pergaminho. Piso em falso, como um cego de amor não vejo as armadilhas, a aprisionar meu ser. E na miragem do amanhecer há uma brisa leve que molha o campo, e os pirilampos alçam voos apagados. Não há luz nem lucidez no meu pensar, parece ser uma pura insensatez, ou loucura talvez, tentar entender essas noites sem você. Por sentir a dor da solidão vago longe da razão, mergulho no mais profundo labirinto negro da ilusão sem fim. Fui um tolo ao perder quem estava nos meus braços e seguia os meus passos sem cansar de ir. Quem sentia o meu cheiro, repartia o travesseiro nas noites sem fim. Quem me acordava dos pesadelos, me protegia com seu zelo e cuidava bem de mim.
Manoel da Costa Junior, João. MEU PENSAR: CONTOS PROSAS POEMAS (01) . Edição do Kindle.
Manoel da Costa Junior, João. MEU PENSAR: CONTOS PROSAS POEMAS (01) . Edição do Kindle.
Perdido no labirinto verde da vegetação abre-se um caminho na escuridão do meu pensar. Vejo, vergo e quebro a vara de marmelo na escuridão do meu caminho. Em um lampejo de lucidez vejo a cor do amor a curvar-se em minhas mãos e a escorrer entre meus dedos. Destemido por um instante eu sinto o poder efêmero desse devaneio, e deleito-me com a efêmera e pura ilusão de poder que abastece meu coração. No campo sinto o cheiro de jasmim a exalar das gotículas de orvalho que molham meus pés descalços na estrada deserta. Surgem vagas luzes no horizonte a clarear pedras no caminho, iluminam pensamentos em desatinos como se estivessem enrolados em pergaminho. Piso em falso, como um cego de amor não vejo as armadilhas, a aprisionar meu ser. E na miragem do amanhecer há uma brisa leve que molha o campo, e os pirilampos alçam voos apagados. Não há luz nem lucidez no meu pensar, parece ser uma pura insensatez, ou loucura talvez, tentar entender essas noites sem você. Por sentir a dor da solidão vago longe da razão, mergulho no mais profundo labirinto negro da ilusão sem fim. Fui um tolo ao perder quem estava nos meus braços e seguia os meus passos sem cansar de ir. Quem sentia o meu cheiro, repartia o travesseiro nas noites sem fim. Quem me acordava dos pesadelos, me protegia com seu zelo e cuidava bem de mim.
Manoel da Costa Junior, João. MEU PENSAR: CONTOS PROSAS POEMAS (01) . Edição do Kindle.
Manoel da Costa Junior, João. MEU PENSAR: CONTOS PROSAS POEMAS (01) . Edição do Kindle.
Nenhum comentário:
Postar um comentário