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Ele sente certa nostalgia dentro de si. Aquela paisagem não casa com seus sentimentos momentâneos. As casas de veraneio que dominam o cenário são bonitas, mas parecem sem alma, as florestas das montanhas ao redor do vale, que ele conhecera na infância, desapareceram, assim como o saudoso pé de jenipapo “dos remédios milagrosos”, que ficava ao lado da pequena igreja abaixo do Morro do Fama, e as palmeiras e as flores perfiladas à sua entrada, que coloriam seu cenário. Aparentando desapontamento pela decepcionante constatação daquele momento, ele pega a sua máquina fotográfica e tira algumas fotos do céu. Onde nuvens, com seu movimento repentino, criam imagens impactantes. Uma delas, como se fosse guiada propositadamente, paira sobre sua cabeça e descarrega gotículas de chuva gelada. Ele procura abrigo dentro do carro, recosta-se no banco, esperando a chuva de verão passar, e liga o rádio do carro na estação da região. O locutor diz: “São exatamente nove horas da manhã”. Em seguida, uma música suave lembra uma cantiga regional e o remete ao passado, sem que ele perceba uma luz surge repentinamente do céu e um foco de luz envolve seu carro e ele adormece;

O Menino Que Queria Voar - João M. C. Jr.

O Menino Que Queria Voar - João M. C. Jr. - Nas asas da imaginação nasce um desejo prematuro, presságio de novos tempos. Diz a lenda que, nesse lugar de origem de histhttps://t.co/0Oo5PpBp5T

O Menino Que Queria Voar - João M. C. Jr.

O Menino Que Queria Voar - João M. C. Jr. - Nas asas da imaginação nasce um desejo prematuro, presságio de novos tempos. Diz a lenda que, nesse lugar de origem de histórias e magias, nunca houve limites…

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