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São minhas palavras perpetuando histórias. Revivendo as memórias de coisas que nunca vi. São minhas palavras que criam esse mundo misterioso, do real ao ficcional. COSTA, JOÃO. MEU PENSAR , CONTOS , PROSAS E POEMAS 2 (02) . Edição do Kindle.

domingo, 28 de fevereiro de 2016

TRAPAÇAS DO DESTINO CAUSA E EFEITO

TRECHOS DO LIVRO




A um ditado que diz “ A vida da muitas voltas” que podem nos levar ao abismo e arremessar-nos ao topo. É inevitável esse embarque para essa viagem nesse universo desconhecido
Questionamentos para alguns certezas para muitos . E principalmente os mistérios que todos tentam decifrar, e dai o porque da palavra mágica que todos tentam interpretar “Destino” . Razões nunca faltarão para podermos alimentar esse universo de questões indubitáveis . O mistério que entrelaçam aparentemente vidas distintas de forma inusitadas e sem dúvida a grande razão para tentarmos decifrar esse mistério penetrando nesse questionamento, tentado de uma forma contextual extrair a sensibilidade a razão e o porquê










Jose Francisco não parava de escrever, por impulso ou inspiração,
o ritmo era o mesmo, pois tempo não lhe faltava, e essa
necessidade era imperativa para ele em busca de uma vertente.

Saudades..

“Se este meu querer
Por ti me dá prazer.
Se tudo que eu penso
Me leva até você.
Nem a distância apaga a lembrança
Deste amor que trago guardado.
Recordo lisonjeado
Os doces beijos teus.
O sonho não acabou.
Bons momentos ficaram guardados,
O tempo não passou.
Quisera meu bem, quisera.
Que a vida que se revela
Seja melhor que uma novela,
Não repita as mesmas histórias.
De capítulos requentados e dramas repetidos,
Por amor não correspondido.
Comigo vai tudo bem, Contigo espero também,
E o que espero da vida é o que nos faz bem.
Se não foi possível viver um grande amor,
Também não causou tanta dor.”

Lampejos.

“Ainda bem, não anoiteceu, já dormi.
Ainda não amanheceu, despertei.
Ainda bem, não te conheci,
Já te amei.
Ainda bem, não te beijei,
Te perdi.
São lampejos da vida, já esqueci”.

Como um navegante que vive um sonho de amor em
todos os portos nas suas viagens do inconsciente, ele
transformava suas inspirações numa realidade quase presente,
 por isso era essa vertente que fazia José Francisco divagar nas ondas
do seu coração e escrevia sobre a ausência de um grande
amor fruto dos seus devaneios, verdadeiros ou não, ficando
latente a sua solidão.

Procura.
“Pelos mares da minha imaginação naveguei.
E por ti procurei.
E perdido na imensidão do mar da ilusão quase naufraguei
meus sonhos encoberto pelas ondas do meu coração.
No horizonte, tentei descobrir outro amor, em terras que
nunca vi.Tempestades e tormentas enfrentei, no mar do amor que
naveguei.
De vagões escapei.
Sem esperanças de encontrar o amor, virei o leme do meu
coração, tentando encontrar meu caminho, segui as estrelas que
guiavam o rumo da minha solidão. E no porto que ti perdi,
atraquei meu coração. Recomecei a sonhar com este amor navegante para encobrir esta dor nauseante, e ancorada ficar.
Neste porto seguro desembarcar meus sonhos, na esperança
de contigo ficar.

 Tempo.
“Tudo tem seu tempo, tempo pra sonhar.
Nem tudo o vento leva para dispersar
Há sempre uma brisa leve
Para sentir e sonhar
E quando vem a tempestade
Para alertar
Dizem que sempre há um tempo
Para despertar
Na procura de um amor pra acalentar
Dispersar a tristeza
Quando o inverno chegar.
Sempre haverá um sonho para realizar”

O incansável Francisco embala seus sonhos seus desejos e
Devaneios nos muros e paredes sem tempo a perder, versejava pois, cada dia era o novo dia no seu amanhecer, às vezes lúcidos às vezes conturbados  não havia tempo a perder ele dava asas a sua imaginação.

 Desencanto.
“Quando buscamos momentos eternizados em sonhos,
Esquecemo-nos da realidade, achamos que tudo será para sempre.
Não sabemos o que reserva o destino.
Todo sonho desfaz-se, em lágrimas, em um piscar do tempo,
nada será como antes.Amenidades, futilidades tomam conta da relação.
Vaidades deturpam o ser que conhecemos, desfazem o encanto que tivemos”.

Anos atrás.
A vida pregou peças em José Francisco, como se
quisesse testar sua resistência para a vida

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