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São minhas palavras perpetuando histórias. Revivendo as memórias de coisas que nunca vi. São minhas palavras que criam esse mundo misterioso, do real ao ficcional. COSTA, JOÃO. MEU PENSAR , CONTOS , PROSAS E POEMAS 2 (02) . Edição do Kindle.

domingo, 31 de maio de 2020

MEUS PENSAR CONTOS PROSAS E POEMAS.

Os USURPADORES.

INTRODUÇÃO.
 A HISTÓRIA NOS CONTA QUE... ​Através dos tempos, nas narrativas de historiadores, revelou-se que vários  impérios foram formados por grandes homens de astúcia ímpar e bravura inquestionável. E os responsáveis por descrevê-los através da história os retrataram  com uma certa glamorização e talvez elogios exagerados, pois sempre que podiam os enchiam de valores imensuráveis e pareciam orgulhosos em retratar suas façanhas sempre tentando amenizar suas barbaridades destrutivas contra cidades e extermínio de seres humanos. Eles eram endeusados por seus súditos amados, por uma parte do povo de sua etnia e, principalmente, pelos seus felizardos descendentes que eram os prováveis herdeiros ao trono que se enriqueciam com as pilhagens de guerras e invasões, engrandecendo-os. Sabedores dessas façanhas, que duraram por muitos séculos, eles se sentiam uma espécie rara neste planeta e os mais  privilegiados dessa espécie humana na face da terra, consideravam-se de sangue “azul” como gostavam de se autodenominar. ​Mas, por trás dessa suposta grandeza, hoje sabemos que não passavam de conquistadores sanguinários que, por séculos, criaram diversos clãs de várias origens, e dominaram vários continentes, depondo reis e rainhas de seus tronos, seguindo impondo um regime cruel, nefasto, exterminador e escravocrata. E, consequentemente, impuseram um desterro de vários povos em sua própria pátria. Eles eram vistos como heróis por seus seguidores e considerados bárbaros para outros povos dominados por eles. Esse outro lado, a história não nos conta, mas... ​Há escondido nas ampulhetas do tempo, em fragmentos ou em lendas e no universo verbal de certos povos, a constatação que heróis também existiram entre eles,  no continente chamado novo mundo, no período em que foram dominados pelos temerosos e denominados exploradores e conquistadores desse novo mundo, que na realidade não passavam de meros conquistadores, esses ardilosos “usurpadores”.

sexta-feira, 29 de maio de 2020

UM SILICONE ACIMA DE QUALQUER SUSPEITA.

TRECHO DO LIVRO.
No Cassino da Urca, o show só estava começando e a noite seria longa e misteriosa. Na plateia repleta de personalidades, havia uma grande expectativa para a abertura desse show. As estrelas do espetáculo de estreia eram uma dupla internacional desconhecida do público brasileiro. Uma cantora russa e um pianista da mesma nacionalidade fariam pela primeira vez um show no Brasil, cantando músicas de Frank Sinatra, algo inusitado nessa apresentação, em virtude da Guerra Fria que rondava o mundo na disputa entre os dois países. Talvez por isso o show despertasse tanto interesse de curiosos e fãs do grande Frank Sinatra. A não ser por uma única figura presente nessa noite, que discretamente, sentado no bar, não desgrudava os olhos da cantora que não só atraia a atenção por sua bela voz, mas, também, por sua beleza e sensualidade. Ao piano, os primeiros acordes em homenagem aos dois maiores ícones da bossa nova, considerada como o movimento revolucionário da música brasileira do século, que tem como ícones, além de outros percussores famosos, Tom Jobim e Vinicius de Moraes. A música escolhida pelo pianista era uma das mais tocadas naquele momento: – Eu sei que vou te amar... Após esse breve concerto, o pianista, que soube agradar os presentes no show, escolhendo essa bela música, levantou-se, agradeceu os aplausos educadamente e retornou ao seu lugar.

Costa, JOÃO. UM SILICONE ACIMA DE QUALQUER SUSPEITA. (01) (Locais do Kindle 87-90). UNKNOWN. Edição do Kindle.

Costa, JOÃO. UM SILICONE ACIMA DE QUALQUER SUSPEITA. (01) (Locais do Kindle 80-87). UNKNOWN. Edição do Kindle. 

terça-feira, 26 de maio de 2020

Book Trailer JOGO SUJO



Os reformistas do governo achavam, nos seus sonhos quiméricos, que, com passar do tempo, apagariam da memória das pessoas as suas referências ao passado. Pensavam as autoridades que sua ideia mirabolante daria mais visibilidade à Cidade das Cores, tal como eles passaram a chamá-la. Pensavam que a mudança transformaria a cidade na meca do turismo, ao mesmo tempo em que uma cidade dos cosmopolitas modernos estaria nascendo. Mas o que se via, lamentavelmente, eram os altos índices de corrupção e de criminalidade ali existentes, retroalimentados pela criminalidade que aumentava seu raio de poder. Os criminosos já estavam inseridos no Judiciário, na política e dominavam boa parte da polícia de modo geral. Como uma praga, tomavam conta da cidade em alta velocidade e já contaminavam até o bairro Azul, e se aproximavam da classe dominante através dos novos riscos oriundos da corrupção. A riqueza oriunda da corrupção era fácil de ser detectada, pois pertencia a parentes de políticos e a fornecedores do Estado. Surgiam após as grandes obras que sempre superfaturadas e por meio de testas de ferro e também das máfias oriundas da Europa e da Ásia, que chegavam à cidade disfarçadas como investidores e aqui promoviam a lavagem do dinheiro do narcotráfico e do contrabando de armas – as quais entravam na cidade pelo cais abandonado e pelas estradas mal policiadas. Os mafiosos compravam mansões, montavam escritórios de fachada e bares e boates no bairro Dourado, depois investiam nos bancos multinacionais que não eram investigados para que o fluxo de capitais na Bolsa de Valores de Rio de Rosário corresse tranquilo.
MC Jr., João. Jogo Sujo: Cidade do Crime (Locais do Kindle 490-494). Ponto Vital. Edição do Kindle.
MC Jr., João. Jogo Sujo: Cidade do Crime (Locais do Kindle 482-490). Ponto Vital. Edição do Kindle.

domingo, 24 de maio de 2020

OS USURPADORES.

TÍTULO OS USURPADORES .
In memoriam.
Dedico este livro a todos os homens e mulheres de bem que, através dos séculos até os dias de hoje, dedicaram-se e ainda se dedicam de corpo e alma a uma causa justa, como pela igualdade dos direitos humanos em defesa dos mais fracos e oprimidos. Uma luta como sabemos inglória, pois muitos deles tiveram suas vidas subtraídas por se oporem a governos tiranos e a uma parte da sociedade injusta e egoísta. Por isso o meu respeito a esses heróis que sacrificaram/sacrificam suas vidas em troca de causas na maioria das vezes perdidas.  INTRODUÇÃO A HISTÓRIA NOS CONTA QUE... 
​Através dos tempos, nas narrativas de historiadores, revelou-se que vários  impérios foram formados por grandes homens de astúcia ímpar e bravura inquestionável. E os responsáveis por descrevê-los através da história os retrataram  com uma certa glamorização e talvez elogios exagerados, pois sempre que podiam os enchiam de valores imensuráveis e pareciam orgulhosos em retratar suas façanhas sempre tentando amenizar suas barbaridades destrutivas contra cidades e extermínio de seres humanos. Eles eram endeusados por seus súditos amados, por uma parte do povo de sua etnia e, principalmente, pelos seus felizardos descendentes que eram os prováveis herdeiros ao trono que se enriqueciam com as pilhagens de guerras e invasões, engrandecendo-os. Sabedores dessas façanhas, que duraram por muitos séculos, eles se sentiam uma espécie rara neste planeta e os mais  privilegiados dessa espécie humana na face da terra, consideravam-se de sangue “azul” como gostavam de se autodenominar. ​Mas, por trás dessa suposta grandeza, hoje sabemos que não passavam de conquistadores sanguinários que, por séculos, criaram diversos clãs de várias origens, e dominaram vários continentes, depondo reis e rainhas de seus tronos, seguindo impondo um regime cruel, nefasto, exterminador e escravocrata. E, consequentemente, impuseram um desterro de vários povos em sua própria pátria. Eles eram vistos como heróis por seus seguidores e considerados bárbaros para outros povos dominados por eles. Esse outro lado, a história não nos conta, mas... ​Há escondido nas ampulhetas do tempo, em fragmentos ou em lendas e no universo verbal de certos povos, a constatação que heróis também existiram entre eles,  no continente chamado novo mundo, no período em que foram dominados pelos temerosos e denominados exploradores e conquistadores desse novo mundo, que na realidade não passavam de meros conquistadores, esses ardilosos “usurpadores”. CAPÍTULO UM SÉCULO XVIII  D.C.

JUNIOR, JOÃO MANOEL. OS USURPADORES (01) . Edição do Kindle. 

segunda-feira, 18 de maio de 2020

OS USURPADORES.

À tarde, Lancarto e seu sócio, Lorde Thomas Spider, resolvem voltar à caverna, dessa vez estão sós. Após uma hora de caminhada alcançam o desfiladeiro que dá acesso ao pé da montanha, sem parar para descansar eles alcançam o topo da montanha onde se localiza a caverna em quarenta minutos. Na entrada da caverna param e olham ao redor para se certificarem que não foram seguidos, adentram a caverna e começam a se aprofundar sozinhos na nova exploração de outro corredor. Deslumbrados com a possibilidade de nova descoberta penetram cada vez mais na sombria e rica caverna. À medida que visualizavam as belezas naturais da caverna ficaram fascinados com as paredes em quartzo e a estalagmite no chão da caverna que de um branco sem igual os deixavam atônitos, não perceberam que havia inúmeras aranhas habitando no teto da caverna e se aglutinavam em posição de defesa. Depois de caminharem mais alguns minutos, o cabo de uma das ferramentas que Thomas carregava nas costas esbarrou em uma das teias da aranha criando um despertar entre elas, uma das aranhas de cor marrom cai sobre o pescoço de Charles Lancarto, ele se assusta com o contato em seu pescoço, na tentativa de removê-la Lancarto a aperta com força contra seu pescoço, a picada da aranha lhe causa um edema instantâneo na altura da medula espinhal, o veneno injetado pela aranha causa subitamente a paralisação de seus movimentos e em segundos ele cai desfalecido, seu sócio inicialmente tenta socorrê-lo, mas percebe que seria um fardo pesado carregar um homem de quase dois metros até a saída da caverna que era íngreme. Por alguns minutos ele observa o corpo de Charles inerte e a sua mercê

JUNIOR, JOÃO MANOEL. OS USURPADORES (01) . Edição do Kindle.