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São minhas palavras perpetuando histórias. Revivendo as memórias de coisas que nunca vi. São minhas palavras que criam esse mundo misterioso, do real ao ficcional. COSTA, JOÃO. MEU PENSAR , CONTOS , PROSAS E POEMAS 2 (02) . Edição do Kindle.

sábado, 21 de março de 2020

O SEGREDO, A CURA

TRECHOS DO LIVRO.
O cientista já havia feito muitas pesquisas em achados de artefatos e restos de plantas e animais do deserto de Gobi, amostras que lhe foram enviadas por Emma, sua amiga suíça, surpreendentemente datadas de mais de um milhão de anos. Tais descobertas lhe faziam crer em uma necessária revisão de certos conceitos sobre a origem dos humanos. Seu trabalho, depois de concluído, fora colocado em mãos superiores para arquivamento pelo governo. Jordan sabia que não adiantava discutir ou argumentar sobre a importância da pesquisa, pois essa era a realidade. Ele preferiu, então, calar-se e aguardar outra chance. Ele continuava solteiro por conveniência, era um homem obstinado em suas buscas pela verdade, no mundo da ciência e arqueologia, seu campo de atuação. Vivia em função do seu trabalho de pesquisa, dada sua convicção adquirida depois de eventos que fizeram com que grandes crateras se abrissem e revelassem achados nunca antes imaginados pelo mundo científico. Como os estudos feitos há algum tempo em Israel, que provaram que as cidades bíblicas de Sodoma e Gomorra foram destruídas por meteoros, o que foi provado pela existência, nos escombros de ambas as cidades, de cerâmicas derretidas a grandes temperaturas, como teria acontecido em uma explosão nuclear. Isso o convencia de que os atuais impactos iriam revelar muito mais mundo afora. Jordan, mais do que nunca, percebia que estava muito perto da verdade oculta nas profundezas da Terra. E ele acredita piamente que, por estar atento a isso, pode estar bem perto de lhe ser revelado esse segredo, mesmo que acidentalmente.

Jr, João M. C.. O segredo, a cura . Autografia. Edição do Kindle. 

Jr, João M. C.. O segredo, a cura . Autografia. Edição do Kindle. 

domingo, 15 de março de 2020

JOGO SUJO CIDADE DO CRIME

Ano 2025. Os principais jornais internacionais noticiam, com grande pompa, a aterrissagem de uma nave espacial chinesa no planeta Marte. Sem muito alarde, os chineses venceram a corrida espacial e chegaram antes dos americanos e dos russos e se consagraram como os primeiros seres humanos a pisar no solo de Marte. Eles ainda não haviam detectado sinais de vida inteligente em Marte mas, ao fincarem sua bandeira vermelha lá, descobriram um volume de petróleo tão abundante como se fosse um mar de lama negra. O problema dos chineses seria a construção de naves de carga, para assim poder transportar o petróleo e se tornarem os novos reis do ouro-negro. Já na Terra, em outra manchete alentadora, era feita a descoberta da cura do câncer na Índia, sendo ambos os fatos extraordinários para humanidade. Em alguns países estavam sendo desativadas prisões de segurança máxima com a redução do número de criminosos e, consequentemente, do crime – organizado ou não. Certos governos haviam equacionado de forma inteligente a onda de violência urbana em seus países e, com a ciência evoluindo quase ao ritmo da velocidade da luz, foi possível a descoberta da vacina antidroga. Na contramão dos avanços de ordem científica e punitiva, a queda das desigualdades sociais – sendo ambos os fatores apontados como responsáveis pelo progresso nos países – no hemisfério sul, na cidade de Rio de Rosário, vive-se à sombra do medo. Com o aumento dos derivados de petróleo no mundo, devido à Guerra do Oriente o contrabando de gasolina enriquecia a máfia do petróleo. O aumento da criminalidade abarrotava as prisões de criminosos, as quais explodiam em violência com a superlotação. Muitos prisioneiros amotinados degolavam seus rivais para poder reduzir a população carcerária, que sem dúvida extrapolava o limite da tolerância humana. Nas ruas havia um confronto diário que deixava rastros de sangue nas esquinas e nos guetos.

MC Jr., João. Jogo Sujo: Cidade do Crime . Ponto Vital. Edição do Kindle. 


MC Jr., João. Jogo Sujo: Cidade do Crime . Ponto Vital. Edição do Kindle. 

quinta-feira, 12 de março de 2020

UM SILICONE ACIMA DE QUALQUER SUSPEITA.

No rastro dos suspeitos, o repórter tenta seguir de perto o detetive para uma matéria sensacionalista para o seu jornal, tentando a todo custo tirar proveito da sua amizade. O detetive Roberto tem de aturar seu amigo, o jornalista quase fracassado, Ênio Barata, que ele considera uma mala sem alça por sua insistência em ajudá-lo a desvendar esse mistério e, esperto que é, tenta a todo custo obter esse furo de reportagem, que poderia ser a sua redenção profissional. Além de se tornar uma pedra no sapato do detetive, ele leva a tiracolo o seu fotógrafo estressado que não é bem sucedido na tentativa de fotografar o corpo e a prisão do suspeito, e com isso ter a tão almejada foto para um furo de reportagem para o seu jornal.

Costa, JOÃO. UM SILICONE ACIMA DE QUALQUER SUSPEITA. (01) (Locais do Kindle 37-42). UNKNOWN. Edição do Kindle. 


Costa, JOÃO. UM SILICONE ACIMA DE QUALQUER SUSPEITA. (01) (Locais do Kindle 44). UNKNOWN. Edição do Kindle. 

O grande problema do jornalista Barata é que ele está quase sempre bêbado e julga-se decadente porque não consegue uma boa reportagem desde quando deu o melhor furo de reportagem da sua vida, no notório crime da fera da Penha. Por conta disso, ele passa constantemente um bom tempo irritando o detetive Roberto com suas frustrações profissionais e sempre reclamando de sua falta de sorte. A única coisa que ele não perdia era seu humor negro e, sarcasticamente, dizia que teve bons momentos como repórter criminal, mas, que desde o crime de Aída Curi, a classe A tem matado pouco. E demonstrava estar de saco cheio dessas matérias de baixo nível, que era ver pobre se matando a troco de nada ou fotos de extermínio em massa na baixada.


Costa, JOÃO. UM SILICONE ACIMA DE QUALQUER SUSPEITA. (01) (Locais do Kindle 42-47). UNKNOWN. Edição do Kindle. 

segunda-feira, 9 de março de 2020

O SEGREDO, A CURA.

APRESENTAÇÃO .
Estaria a civilização humana prestes a desaparecer? Ou ainda restaria uma cura para o mal da humanidade? Essas são algumas das perguntas que a ciência tenta responder. Mas, em 2045, há uma conspiração em andamento que poucos percebem, apesar de estarem no olho do furacão. Algumas tentativas de ordem científica para a preservação das espécies, ou seu melhoramento, surgiram há mais de um século. E, em um passado não muito distante, foi dado o primeiro passo em busca da clonagem


Jr, João M. C.. O segredo, a cura . Autografia. Edição do Kindle. 

Agora parecia, pelas evidências, que iriam se concretizar de forma definitiva. Mas, o que se sabia de concreto era pouco para uma análise definitiva do quadro que se desenhava, devido ao poderio de manipulação deles na mídia, que, em sua maioria, já lhes pertencia. Mas o que se tinha de informação sigilosa entre grupos de resistência à nova ordem e que ficava evidente era que eles eram oriundos da Europa, fruto das fusões de bancos e grandes corporações tecnológicas e de empresas remanescentes do período Imperial e que agora se reagruparam para criar uma só moeda virtual de poder monetário descomunal. Essas novas diretrizes cambiais do mundo econômico seriam impostas pelos detentores do mercado como a única aceita em transações comercias. Ficava evidente que essa imposição aos países de moedas fracas foi o golpe de misericórdia. Impotentes para fazer frente a essa força esmagadora, só lhes restou ver suas economias despencarem num piscar de olhos.

sexta-feira, 6 de março de 2020

OS USURPADORES

O padre Francesco  os acolheu e os levou até os fundo da igreja onde ficava a cozinha para serem alimentados. ​Francesco identificava Chacon como um homem forte de ideias sólidas, membro do grupo que lutava contra aquela tirania, que ele como padre também combatia. Usando os encontros em missas pelo país a fora, levava mensagens dos grupos de resistência de um vilarejo ao outro criando assim uma rede de informação. Chacon era um revolucionário de ideias e não de armas e por esse motivo tinha a admiração do padre Francesco, e também por esse motivo era considerado nos meios revolucionários um homem ideal para disseminar as causas entre os camponeses. O padre Francesco o ajudava com orientação de ordem política, trabalhavam em cima da constituição americana que servia como base para a formação de uma frente com objetivos partidários. Alguns minutos depois de conversarem, o padre Francesco pediu ao Chacon que deixasse sua réplica da constituição americana com ele, pois não seria aconselhável ele ser pego com o livro que fomentava ideias democráticas do estado americano. O padre escondeu Chacon e sua família na parte superior da igreja onde ficava o sino, um espaço reduzido a três metros quadrados, onde somente o padre tinha acesso, um lugar seguro para não serem achados pela milícia de San José de Talvegue, que sempre vasculhava a área durante à noite, eles tinham ordem de Don Lancarto para exterminar todos



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quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

OS USURPADORES.

AVENTURA E HISTÓRIA.In memoriam.Dedico este livro a todos os homens e mulheres de bem que, através dos séculos até os dias de hoje, dedicaram-se e ainda se dedicam de corpo e alma a uma causa justa, como pela igualdade dos direitos humanos em defesa dos mais fracos e oprimidos. Uma luta como sabemos inglória, pois muitos deles tiveram suas vidas subtraídas por se oporem a governos tiranos e a uma parte da sociedade injusta e egoísta. Por isso o meu respeito a esses heróis que sacrificaram/sacrificam suas vidas em troca de causas na maioria das vezes perdidas.
INTRODUÇÃO.
A HISTÓRIA NOS CONTA QUE...Através dos tempos, nas narrativas de historiadores, revelou-se que vários impérios foram formados por grandes homens de astúcia ímpar e bravura inquestionável. E os responsáveis por descrevê-los através da história os retrataram com uma certa glamorização e talvez elogios exagerados, pois sempre que podiam os enchiam de valores imensuráveis e pareciam orgulhosos em retratar suas façanhas sempre tentando amenizar suas barbaridades destrutivas contra cidades e extermínio de seres humanos. Eles eram endeusados por seus súditos amados, por uma parte do povo de sua etnia e, principalmente, pelos seus felizardos descendentes que eram os prováveis herdeiros ao trono que se enriqueciam com as pilhagens de guerras e invasões, engrandecendo-os. Sabedores dessas façanhas, que duraram por muitos séculos, eles se sentiam uma espécie rara neste planeta e os mais privilegiados dessa espécie humana na face da terra, consideravam-se de sangue “azul” como gostavam de se autodenominar. Mas, por trás dessa suposta grandeza, hoje sabemos que não passavam de conquistadores sanguinários que, por séculos, criaram diversos clãs de várias origens, e dominaram vários continentes, depondo reis e rainhas de seus tronos, seguindo impondo um regime cruel, nefasto, exterminador e escravocrata. E, consequentemente, impuseram um desterro de vários povos em sua própria pátria. Eles eram vistos como heróis por seus seguidores e considerados bárbaros para outros povos dominados por eles. Esse outro lado, a história não nos conta, mas...por trás dessa suposta grandeza, hoje sabemos que não passavam de conquistadores sanguinários que, por séculos, criaram diversos clãs de várias origens, e dominaram vários continentes, depondo reis e rainhas de seus tronos, seguindo impondo um regime cruel, nefasto, exterminador e escravocrata.




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terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

O SEGREDO, A CURA

TRECHOS DO LIVRO
Meses depois, Jordan estava em Berlim, Alemanha. Ele e sua namorada, Mercedes, caminhavam pela rua principal de Berlin, no meio da passeata de protesto contra a poluição global, organizada por uma ONG alemã. Caminhavam de braços dados, sorridentes, pela Unter den Linden, e seguiam gritando palavra de ordem contra os poluidores do planeta. Alguns grupos de extrema-direita nazi-fascistas se uniram e defendiam o outro lado, organizados por grupos paramilitares que se intitulavam membros da Nova Ordem Mundial. Traziam a sigla N.O.M. no peito e, nas costas, as suásticas nazistas. Eles estavam a dois quarteirões dali em um protesto de apoio às empresas, com cartazes defendendo os poluidores. Alegavam que tais empresas lhes garantiam o emprego, a segurança familiar e os protegiam de imigrantes ilegais em seu território. Pela fúria com que se dirigiam contra os ambientalistas, uma tragédia estava prestes a ocorrer, mas a polícia local não interveio para evitar o encontro entre esses grupos opostos. Ao encontrarem-se no centro da cidade, o inevitável veio a ocorrer: o confronto provocado pelos nazis. Armados de porretes e correntes, eles partiram para cima dos defensores da natureza gritando palavras de ordem e agredindo todos que encontravam pela frente. A polícia presente não interferiu por algum tempo e os ativistas verdes, como eram chamados, foram dispersos agressivamente.

Jr, João M. C.. O segredo, a cura . Autografia. Edição do Kindle. 


Jr, João M. C.. O segredo, a cura . Autografia. Edição do Kindle.