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#ESCRITOR#João MC.jr Arte e Vida# São minhas palavras perpetuando histórias. Revivendo as memórias de coisas que nunca vi. São minhas palavras que criam esse mundo misterioso, do real ao ficcional. COSTA, JOÃO. MEU PENSAR , CONTOS , PROSAS E POEMAS 2 (02)KindleJoão Manoel da Costa Junior. Edição do Kindle.
Quem sou eu
- #ESCRITOR#João.mc.jr arte e vida#
- São minhas palavras perpetuando histórias. Revivendo as memórias de coisas que nunca vi. São minhas palavras que criam esse mundo misterioso, do real ao ficcional. COSTA, JOÃO. MEU PENSAR , CONTOS , PROSAS E POEMAS 2 (02) . Edição do Kindle.
segunda-feira, 21 de março de 2016
terça-feira, 15 de março de 2016
JOGO SUJO CIDADE DO CRIME
TRECHOS DO LIVRO
E- BOOK
As ruas estavam às escuras e sem luz devido à chuva ou pelo tiroteio ocorrido
entre traficantes e pela disputa entre facções criminosas pelo controle do bairro Marrom.
Os moradores do bairro ficaram trancados dentro de casa e, com a noite chegando,
estavam à luz de velas, pois os técnicos da companhia de luz não ousavam vir enquanto
a polícia não chegasse ao local.
Como era rotina, todos sabiam que a normalidade só voltaria depois de algumas
horas, só quando ‘baixasse a poeira’ ou a ‘vaca tossisse’, tal como ressaltavam os
moradores em sua gíria.
Já eram mais de 23 horas quando a polícia chegou com dois carros e seis
policiais, que pareciam tranquilos para estabelecer a ordem após a carnificina. A perícia
fotografava os corpos sem isolar a área e curiosos circulavam entre os cadáveres. Logo
depois, deram ordem para dois rabecões recolherem oito corpos, sendo a maioria a de
negros e de prováveis jovens. No local, todos estavam enfileirados e de costas como se
tivessem sidos executados e todos tinham perfurações nas nucas. Alguns mantinham as
mãos ainda para trás como se houvessem sido amarrados antes das execuções, pois
havia marcas de fios bem apertados nos pulsos.
A polícia não perdia tempo tentando achar testemunhas porque a maioria dos
moradores trabalhava longe de casa e a rua era exclusivamente residencial. Além disso,
os poucos moradores que estavam em casa provavelmente foram para debaixo de suas
camas para não serem atingidos por uma bala perdida, que era uma das causas de morte
mais reais e assustadoras entre os residentes.
A ação da polícia foi muito rápida e a perícia não esteve só. O detetive Romão
estava sentado no banco de um bar e, tomando uma coca-cola, comandava a operação a
certa distância. Romão dizia aos colegas que não queria sujar seus sapatos novos com o
sangue das vítimas e, bastante agitado, gesticulava e ordenava para andarem rápido,
pois não tinha o dia todo. Para um bom policial no comando de uma investigação tais
atitudes estariam fora dos padrões, mas esse era o padrão da polícia em Rio de Rosário.
Romão tomava as decisões de forma afoita e apressada enquanto os policiais, sob seu
comando, seguiam recolhendo cartuchos pelo chão sem muito cuidado, pois vários
cartuchos ficaram no meio fio e outros foram empurrados para dentro do esgoto.
quinta-feira, 10 de março de 2016
JOGO SUJO CIDADE DO CRIME
TRECHO DO LIVRO
Colocando a maleta sobre a mesa, o embaixador pergunta:
– Vocês querem beber alguma coisa?
– Não bebemos álcool, só se for uma carreirinha de pó ou refrigerante –
responde um dos rapazes.
– Pó eu não carrego, mas podem escolher o refrigerante no frigobar. Eu também
não bebo e o hotel hoje só colocou refrigerantes. Fiquem à vontade, matem a sede de
vocês.
Os dois se dirigem ao frigobar e cada um deles pega uma soda e a bebe quase
numa golada só. Ansiosos para contar o dinheiro, abrem a maleta eufóricos e notam que
os pacotes de notas de euros estavam em maços de cinquenta mil. Em seguida, eles se
apressam tentando colocá-los em suas mochilas enormes.
O embaixador se acomoda no sofá e observa a tudo atentamente, prevendo algo.
Os rapazes de repente diminuem o ritmo frenético, uma vez que seus braços parecem
não responder mais à sua vontade. Os dois param ao mesmo tempo, olham para o
embaixador e, num último inútil esforço, tentam levar as mãos à cintura a fim de
sacarem suas armas. O embaixador se levanta calmamente, aproxima-se de um deles,
retira a sua arma e fala em seu ouvido:
– É inútil reagir, pois dormirão em um segundo...
Antes que o embaixador concluísse a frase, os dois rapazes caíram de costas
desmaiados.
O embaixador pega todo o dinheiro de volta e recoloca os maços na maleta.
Dirige-se ao telefone do hotel na cabeceira da cama, aperta a tecla 1, a recepcionista
atende e ele diz:
– Sofia, é o delegado Malone. Manda o detetive Ribeiro e sua equipe ao
apartamento para recolherem a dupla dinâmica. Os anjinhos dormiram.
– Delegado, hoje foi muito rápido. Não vamos pagar nem sequer uma diária ao
hotel.
– Eles estavam com muita pressa, Sofia, e foram com muita sede ao pote.
Resolveram dormir mais cedo, detetive – respondeu o delegado, demonstrando que a
recepcionista também é uma agente da lei.
Colocando a maleta sobre a mesa, o embaixador pergunta:
– Vocês querem beber alguma coisa?
– Não bebemos álcool, só se for uma carreirinha de pó ou refrigerante –
responde um dos rapazes.
– Pó eu não carrego, mas podem escolher o refrigerante no frigobar. Eu também
não bebo e o hotel hoje só colocou refrigerantes. Fiquem à vontade, matem a sede de
vocês.
Os dois se dirigem ao frigobar e cada um deles pega uma soda e a bebe quase
numa golada só. Ansiosos para contar o dinheiro, abrem a maleta eufóricos e notam que
os pacotes de notas de euros estavam em maços de cinquenta mil. Em seguida, eles se
apressam tentando colocá-los em suas mochilas enormes.
O embaixador se acomoda no sofá e observa a tudo atentamente, prevendo algo.
Os rapazes de repente diminuem o ritmo frenético, uma vez que seus braços parecem
não responder mais à sua vontade. Os dois param ao mesmo tempo, olham para o
embaixador e, num último inútil esforço, tentam levar as mãos à cintura a fim de
sacarem suas armas. O embaixador se levanta calmamente, aproxima-se de um deles,
retira a sua arma e fala em seu ouvido:
– É inútil reagir, pois dormirão em um segundo...
Antes que o embaixador concluísse a frase, os dois rapazes caíram de costas
desmaiados.
O embaixador pega todo o dinheiro de volta e recoloca os maços na maleta.
Dirige-se ao telefone do hotel na cabeceira da cama, aperta a tecla 1, a recepcionista
atende e ele diz:
– Sofia, é o delegado Malone. Manda o detetive Ribeiro e sua equipe ao
apartamento para recolherem a dupla dinâmica. Os anjinhos dormiram.
– Delegado, hoje foi muito rápido. Não vamos pagar nem sequer uma diária ao
hotel.
– Eles estavam com muita pressa, Sofia, e foram com muita sede ao pote.
Resolveram dormir mais cedo, detetive – respondeu o delegado, demonstrando que a
recepcionista também é uma agente da lei.
sexta-feira, 4 de março de 2016
JOGO SUJO CIDADE DO CRIME
Trecho do livro
Como várias cidades do extremo sul do planeta, Rio
de Rosário também vive uma epidemia malévola e algo sinistro toma conta de tudo
sutilmente, como sendo um poder paralelo. Percebe-se uma inércia no ar que
favorece os bandidos e os conspiradores de plantão. Milhares de cruzes são
fincadas quase todos os dias sobre rios de lágrimas, respingadas do sangue de
inocentes vítimas de balas perdidas e de assaltos nas saídas de bancos, dentro
dos ônibus, nos trens e nos metrôs. A violência não escolhe vítimas, pois crianças,
velhos e policiais são todos vitimados por essa onda nefasta. Ademais, corriqueiramente
algumas cidades são sitiadas por bandos armados que nos remetem ao passado, fazendo-nos
relembrar o faroeste do tempo das diligências
domingo, 28 de fevereiro de 2016
TRAPAÇAS DO DESTINO CAUSA E EFEITO
TRECHOS DO LIVRO
A um ditado que diz “
A vida da muitas voltas” que podem nos levar ao abismo e arremessar-nos ao topo.
É inevitável esse embarque para essa viagem nesse universo desconhecido
Questionamentos para alguns certezas para muitos . E principalmente os mistérios que todos tentam decifrar, e dai o porque da palavra mágica que todos tentam interpretar “Destino” . Razões nunca faltarão para podermos alimentar esse universo de questões indubitáveis . O mistério que entrelaçam aparentemente vidas distintas de forma inusitadas e sem dúvida a grande razão para tentarmos decifrar esse mistério penetrando nesse questionamento, tentado de uma forma contextual extrair a sensibilidade a razão e o porquê
Questionamentos para alguns certezas para muitos . E principalmente os mistérios que todos tentam decifrar, e dai o porque da palavra mágica que todos tentam interpretar “Destino” . Razões nunca faltarão para podermos alimentar esse universo de questões indubitáveis . O mistério que entrelaçam aparentemente vidas distintas de forma inusitadas e sem dúvida a grande razão para tentarmos decifrar esse mistério penetrando nesse questionamento, tentado de uma forma contextual extrair a sensibilidade a razão e o porquê
Jose Francisco não parava de escrever, por impulso ou
inspiração,
o ritmo era o mesmo, pois tempo não lhe faltava, e essa
necessidade era imperativa para ele em busca de uma
vertente.
Saudades..
“Se este meu querer
Por ti me dá prazer.
Se tudo que eu penso
Me leva até você.
Nem a distância apaga a lembrança
Deste amor que trago guardado.
Recordo lisonjeado
Os doces beijos teus.
O sonho não acabou.
Bons momentos ficaram guardados,
O tempo não passou.
Quisera meu bem, quisera.
Que a vida que se revela
Seja melhor que uma novela,
Não repita as mesmas histórias.
De capítulos requentados e dramas repetidos,
Por amor não correspondido.
Comigo vai tudo bem, Contigo espero também,
E o que espero da vida é
o que nos faz bem.
Se não foi possível viver um grande amor,
Também não causou tanta dor.”
Lampejos.
“Ainda bem, não
anoiteceu, já
dormi.
Ainda não amanheceu, despertei.
Ainda bem, não
te conheci,
Já te amei.
Ainda bem, não
te beijei,
Te perdi.
São lampejos da vida, já esqueci”.
Como um navegante que vive um sonho de amor em
todos os portos nas suas viagens do inconsciente, ele
transformava suas inspirações numa realidade quase
presente,
por isso era essa
vertente que fazia José Francisco divagar nas ondas
do seu coração e escrevia sobre a ausência de um grande
amor fruto dos seus devaneios, verdadeiros ou não,
ficando
latente a sua solidão.
Procura.
“Pelos mares da minha imaginação naveguei.
E por ti procurei.
E perdido na imensidão do mar da ilusão quase naufraguei
meus sonhos encoberto pelas ondas do meu coração.
No horizonte, tentei descobrir outro amor, em terras que
nunca vi.Tempestades e tormentas enfrentei, no mar do
amor que
naveguei.
De vagões escapei.
Sem esperanças de encontrar o amor, virei o leme do meu
coração, tentando encontrar meu caminho, segui as
estrelas que
guiavam o rumo da minha solidão. E no porto que ti perdi,
atraquei meu coração. Recomecei a sonhar com este amor
navegante para encobrir esta dor nauseante, e ancorada ficar.
Neste porto seguro desembarcar meus sonhos, na esperança
de contigo ficar.
Tempo.
“Tudo tem seu tempo, tempo pra sonhar.
Nem tudo o vento leva para dispersar
Há sempre uma brisa leve
Para sentir e sonhar
E quando vem a tempestade
Para alertar
Dizem que sempre há um tempo
Para despertar
Na procura de um amor pra acalentar
Dispersar a tristeza
Quando o inverno chegar.
Sempre haverá um sonho para realizar”
O incansável Francisco embala seus sonhos seus desejos e
Devaneios nos muros e paredes sem tempo a perder, versejava
pois, cada dia era o novo dia no seu amanhecer, às vezes lúcidos às vezes
conturbados não havia tempo a perder ele
dava asas a sua imaginação.
Desencanto.
“Quando buscamos momentos eternizados em sonhos,
Esquecemo-nos da realidade, achamos que tudo será para
sempre.
Não sabemos o que reserva o destino.
Todo sonho desfaz-se, em lágrimas,
em um piscar do tempo,
nada será como antes.Amenidades, futilidades tomam conta
da relação.
Vaidades deturpam o ser que conhecemos, desfazem o
encanto que tivemos”.
Anos atrás.
A vida pregou peças em José Francisco, como se
quisesse
testar sua resistência para a vida
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