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São minhas palavras perpetuando histórias. Revivendo as memórias de coisas que nunca vi. São minhas palavras que criam esse mundo misterioso, do real ao ficcional. COSTA, JOÃO. MEU PENSAR , CONTOS , PROSAS E POEMAS 2 (02) . Edição do Kindle.
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terça-feira, 1 de setembro de 2020

JOGO SUJO CIDADE DO CRIME.

 Mas um pouco adiante a história era bem diferente. Na Rua Prelúdio, a principal do bairro e onde se localizavam as casas de show, as boates já estavam funcionando. Os pontos de venda de drogas eram mais conhecidos como lojas das viagens e a rua como sendo a rua da perdição. O movimento já era grande e a nata do crime havia incorporado aos seus ganhos essa nova modalidade de negócios neste bairro recentemente criado pelo governo local, que se transformara em terra de ninguém. Os novos “Senhores do Pedaço”, como eram conhecidos pelas pessoas de bem, estavam aparentemente sendo bem orientados por pessoas de fora e lucravam com a mudança de visão dos traficantes. Estes outrora viviam nos morros em constantes confrontos com outros grupos, mas agora parecia haver certa união de interesses em que só morriam os que eram contra e eram descartados quando representavam perigo à organização.


domingo, 9 de agosto de 2020

O MENINO QUE QUERIA VOAR.

 Sinopse .

Nas asas da imaginação, nasce um desejo prematuro, presságio de novos tempos. Diz a lenda que, nesse lugar de origem de histórias e magias, nunca houve limites nem idade para determinados sonhos. Esses nasceram de forma inusitada e perduraram por décadas, mas somente para alguns nativos tornaram-se verdadeiros e concretos. Comprovadamente, muitos desejos e sonhos sobreviveram ao tempo, ganhando vida ao serem alimentados ao longo dos anos por realidade ou fantasia. Não importa a fonte e não existe maneira de proibi-los. Sonhos são enigmas que regem a natureza humana; eles brotam em turbilhões, renascem das cinzas e se tornam reais, transcendem a fantasia e, com o tempo, ganham asas, alçam voos. O menino era alimentado na rica fonte do imaginário popular e, principalmente, das muitas lembranças do passado de uma criança que muito cedo aprendera a voar. Esse rico cenário tem como referência a cidade onde o menino nasceu. Ele ouvia, com a curiosidade de quem necessitava reviver seu passado, as histórias da sua família e relatos de lendas e magia que eram compartilhados com seus irmãos em noites de chuva, quando se reuniam na pequena sala, onde todos se agrupavam em volta do rádio para ouvir o programa Teatro de Mistério da Rádio Nacional, nos anos cinquenta. Como habitualmente ocorria nessa época, faltava luz, quase sempre no melhor da dramaturgia. Era nesse momento oportuno, que seu irmão mais velho, o contador de contos de terror, com seu acervo de histórias da região surgia no escuro para contar seus “causos” da infância, repletos de mistérios. Gostava de amedrontar os pequenos, em noites de chuva, principalmente, no breu que tomava conta da humilde casa em que eles viviam no Rio de Janeiro, em 1957, cenário propício para narrar o passado fantasmagórico do Morro do Fama. Assim, manteve suas lembranças vivas. Ouvir essas histórias, para ele, era como beber a água da fonte do pequeno riacho da sua infância, saciar sua sede do passado e manter-se ligado, efetivamente, a esse lugar de boas lembranças, que dava prazer à sua alma e asas ao seu sentido.


M.C. Jr., João. O menino que queria voar . SG Leitura Digital. Edição do Kindle. 




M.C. Jr., João. O menino que queria voar . SG Leitura Digital. Edição do Kindle. 

quinta-feira, 6 de agosto de 2020

O SEGREDO A, CURA

O tempo foi passando e esses sonhos estavam se tornados constantes. Não importava onde ele tivesse, eles sempre eram os mesmos e sempre começavam com ele descendo em uma grande fenda na Terra com sua falecida namorada.
Esses sonhos o acompanharam mesmo quando ele estava trabalhando um na África por uns dois anos e depois no Brasil, trabalhando no Jalapão, um parque que passava por bruscas mudanças climáticas e que, depois de um terremoto nunca antes visto no Brasil, começou a revelar alguns sítios arqueológicos até então inimagináveis. Quando se encontrava nessa região, foram inúmeros os sonhos que o faziam acordar na madrugada e perambular ao relento observando o céu, que já mostrava sinais de muitos pequenos meteoros, como os vistos da fazenda pelos colegas de trabalho, que os chamavam de chuvas brilhantes. Esses pequenos objetos estavam se tornando corriqueiros, o que intrigava os cientistas dos centros espaciais da NASA. Rússia, China, Japão e Correia unificaram seus regimes de forma surpreendente para os Estados Unidos,

terça-feira, 8 de agosto de 2017

O MENINO QUE QUERIA VOAR

TRECHO DO LIVRO.

A ordem era mantida pelo xerife Werneck, amante da literatura francesa, influência da mãe de origem francesa. Era um homem respeitado, que mantinha todos dentro do mais perfeito regime da boa conduta e respeitabilidade nos bailes. Sempre trajando sua inseparável capa preta, chapéu de cowboy, dois punhais, um de cabo de madrepérola e outro cravejado de pedras vermelhas, que pareciam ser rubis, armas que ele se vangloriava de terem pertencido ao Conde de Monte Cristo, personagem de Alexandre Dumas, que ele dizia ser um ancestral da família para os menos esclarecidos que não sabiam que era um personagem de ficção. Levava na cintura uma garrucha de dois canos, que intimidava os pistoleiros, mas quase sempre resolvia os entreveros no pescoção e dedo no gatilho. Dominava os poucos, mas pertinazes, arruaceiros, levando-os para a prisão de Paty, onde permaneciam até o dia seguinte, para curar suas bebedeiras no xilindró. Contavam os velhos sábios da região, com o entusiasmo que lhes era peculiar, jurando por tudo que era mais sagrado como a caninha do dia a dia não era lenda e sim fato real, que no mês de agosto a figueira mais exuberante da estrada de Maravilha onde todos passantes desfrutavam da sua sombra para descansar relaxando de uma jornada estafante, misteriosamente se transformava nas noites de lua cheia. E seus moradores não podiam passar embaixo da figueira centenária na estrada de Maravilha ,que dizem que foi plantada em cima do cemitério indígena, exatamente onde estava enterrado o corpo de um pajé. Por isso, diz a lenda que a figueira tornou-se na sombra da noite lugar de visões

APRESENTAÇÃO

https://youtube.com/shorts/qdngHg1eO3M?si=ORq6NhaSUzRvAO5o