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São minhas palavras perpetuando histórias. Revivendo as memórias de coisas que nunca vi. São minhas palavras que criam esse mundo misterioso, do real ao ficcional. COSTA, JOÃO. MEU PENSAR , CONTOS , PROSAS E POEMAS 2 (02) . Edição do Kindle.
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terça-feira, 1 de setembro de 2020

JOGO SUJO CIDADE DO CRIME.

 Mas um pouco adiante a história era bem diferente. Na Rua Prelúdio, a principal do bairro e onde se localizavam as casas de show, as boates já estavam funcionando. Os pontos de venda de drogas eram mais conhecidos como lojas das viagens e a rua como sendo a rua da perdição. O movimento já era grande e a nata do crime havia incorporado aos seus ganhos essa nova modalidade de negócios neste bairro recentemente criado pelo governo local, que se transformara em terra de ninguém. Os novos “Senhores do Pedaço”, como eram conhecidos pelas pessoas de bem, estavam aparentemente sendo bem orientados por pessoas de fora e lucravam com a mudança de visão dos traficantes. Estes outrora viviam nos morros em constantes confrontos com outros grupos, mas agora parecia haver certa união de interesses em que só morriam os que eram contra e eram descartados quando representavam perigo à organização.


quarta-feira, 19 de agosto de 2020

ACASO DO DESTINO.

 Para muitas pessoas o nascimento de uma criança é uma dádiva do céu, desde que seja perfeita, sadia e não bastarda. Ficamos estarrecidos quando alguém morre de forma prematura ou trágica, e surgem muitos questionamentos e uma pergunta costumeira “por quê? Seriam essas pessoas vítimas da casualidade, ou simplesmente estariam aguardando a mão do destino? Todavia, todos os dias milhares de pessoas escapam de acidentes ou de violências urbanas. Também todos os dias pessoas são agraciadas por prêmios ou heranças que mudam suas vidas para melhor. Predestinação, sorte ou desígnio. Essas determinações, substantivos e adjetivos se entrelaçam e se completam. Tudo isso tem um preço, tudo isso tem certo mistério que intriga a mente de todos seres humanos. Podemos atribuir ao destino todos os acontecimentos do mundo? Devemos atribuir ao destino todas as nossas conquistas ou mazelas?

Questionamentos para alguns, certezas para muitos. E principalmente os mistérios que todos tentam decifrar. Então, surge aquela interrogação de sempre, quando algo de ruim acontece e perguntamos a nós mesmos: “Por que tinha que ser assim?”. E é esse o mistério das palavras mágicas que todos tentam interpretar: “Acaso do Destino”. Existem bons motivos para podermos alimentar esse universo de questões indubitáveis. Os mistérios que entrelaçam aparentemente vidas distintas de forma inusitada é sem dúvida a grande razão para tentarmos decifrar esse mistério penetrando nesses questionamentos, quase que diários, e seguimos tentando, de uma forma contextual, extrair a sensibilidade, a razão e o porquê. 

Acaso do Destino. por João M.C. Jr. | 10 jan 2019. Capa comum ... Ho

sábado, 15 de agosto de 2020

MEU PENSAR CONTOS PROSAS E POEMAS. 1

 DESEJO.

 Como o Sol que me aquece o corpo, você acende minha paixão. És como uma perfeita Lua que brilha no céu e me inspira uma canção. Embarco em uma nau do desejo, em uma viagem no tempo, envolvido em sonhos de quimeras e conquistas. Descanso em nuvens passageiras, que me arremessa em paz duradoura, no infinito céu de estrelas. Quero ver no horizonte tua luz a brilhar em meus olhos e cegar-me de amor. Pois somos um corpo de luz, feito de restos de estrelas, que vaga no infinito desejo nessa viagem no tempo e sempre em busca da alma gêmea. É o sonho de conquista de quem sempre deseja encontrar a felicidade derradeira, que não seja passageira, e que arrebata os sentimentos, provoca volúpias entre abraços e beijos, e nos remeta a uma alucinante paixão.


Manoel da Costa Junior, João. MEU PENSAR: CONTOS PROSAS POEMAS (01) . Edição do Kindle. 


Manoel da Costa Junior, João. MEU PENSAR: CONTOS PROSAS POEMAS (01) . Edição do Kindle. 

domingo, 9 de agosto de 2020

O MENINO QUE QUERIA VOAR.

 Sinopse .

Nas asas da imaginação, nasce um desejo prematuro, presságio de novos tempos. Diz a lenda que, nesse lugar de origem de histórias e magias, nunca houve limites nem idade para determinados sonhos. Esses nasceram de forma inusitada e perduraram por décadas, mas somente para alguns nativos tornaram-se verdadeiros e concretos. Comprovadamente, muitos desejos e sonhos sobreviveram ao tempo, ganhando vida ao serem alimentados ao longo dos anos por realidade ou fantasia. Não importa a fonte e não existe maneira de proibi-los. Sonhos são enigmas que regem a natureza humana; eles brotam em turbilhões, renascem das cinzas e se tornam reais, transcendem a fantasia e, com o tempo, ganham asas, alçam voos. O menino era alimentado na rica fonte do imaginário popular e, principalmente, das muitas lembranças do passado de uma criança que muito cedo aprendera a voar. Esse rico cenário tem como referência a cidade onde o menino nasceu. Ele ouvia, com a curiosidade de quem necessitava reviver seu passado, as histórias da sua família e relatos de lendas e magia que eram compartilhados com seus irmãos em noites de chuva, quando se reuniam na pequena sala, onde todos se agrupavam em volta do rádio para ouvir o programa Teatro de Mistério da Rádio Nacional, nos anos cinquenta. Como habitualmente ocorria nessa época, faltava luz, quase sempre no melhor da dramaturgia. Era nesse momento oportuno, que seu irmão mais velho, o contador de contos de terror, com seu acervo de histórias da região surgia no escuro para contar seus “causos” da infância, repletos de mistérios. Gostava de amedrontar os pequenos, em noites de chuva, principalmente, no breu que tomava conta da humilde casa em que eles viviam no Rio de Janeiro, em 1957, cenário propício para narrar o passado fantasmagórico do Morro do Fama. Assim, manteve suas lembranças vivas. Ouvir essas histórias, para ele, era como beber a água da fonte do pequeno riacho da sua infância, saciar sua sede do passado e manter-se ligado, efetivamente, a esse lugar de boas lembranças, que dava prazer à sua alma e asas ao seu sentido.


M.C. Jr., João. O menino que queria voar . SG Leitura Digital. Edição do Kindle. 




M.C. Jr., João. O menino que queria voar . SG Leitura Digital. Edição do Kindle. 

domingo, 26 de julho de 2020

UM SILICONE ACIMA DE QUALQUER SUSPEITA

O personagem central é um detetive com um vasto currículo em elucidações de crimes e, abandonado pela mulher, que não aguentava mais a sua vida de boêmio, e perturbado pela separação, circula pela noite em busca de emoções nas noites cariocas. Ele, meio que sem destino certo, passa a circular dos arredores dos inferninhos da Lapa decadente de Madame Satã ao majestoso Cassino da Urca, onde descobre sua possível alma gêmea. Determinado, ele tentará aproximar-se dela na tentativa de conquistar essa misteriosa cantora da noite de nome Rita

Resultados da pesquisa





segunda-feira, 20 de julho de 2020

OS USURPADORES.

Apesar de ser de origem europeia, Chacon se sentia de corpo e alma como um deles. Ele afirmava com suas convicções que todos nós podemos questionar sobre outros pontos de vista. E temos o direito de conhecer toda a espécie de homens que desbravaram essas terras desconhecidas, descobrindo supostamente novos mundos, novas civilizações e depois de dominarem esses povos, por séculos, ajudaram a criar seus sucessores a construir seu próprio futuro e com isso destruíram o presente desse e de outros povos. Sutilmente criaram histórias que foram escritas com sangue e com uma suposta bravura. Chacon desvendara que suas mentes maquiavélicas foram determinantes nesse processo de domínio, considerados por eles inteligência maior. Eles abusaram da passividade do povo de San José de Talvegue e isso fez com que Chacon se rebelasse, pois Chacon bem sabia que eles amaram na mesma intensidade com que odiaram o seu semelhante. Transformando-se em tiranos e num engodo para esse povo.https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=https://www.amazon.com.br/OS-USURPADORES-01-Livro-1-ebook/dp/B08265X168&ved=2ahUKEwjLtqqB99zqAhVEA9QKHbPRDVcQFjACegQIAxAC&usg=AOvVaw1-OnKpGZp_OofTv3UfOIPI

quinta-feira, 31 de maio de 2018

MEU PENSAR PROSAS CONTOS E POEMAS

Acho que você gostaria deste livro: "MEU PENSAR: CONTOS PROSAS POEMAS (01)" de João Manoel da Costa Junior. Comece a ler gratuitamente: http://amz.onl/d76k93n

domingo, 17 de julho de 2016

O MENINO QUE QUERIA VOAR.

Maravilha. Cada prosador no seu tempo tinha o direito de expor suas aventuras e Prosas sem interferência alheia, pois haviam estabelecido um código de crendice entre eles, que se perpetuou desde o tempo do império, com o aval auspicioso do João Gouvêa. Este creditava o sucesso das vendas do seu armazém à magia do lugar. Os contadores de história ficavam envolvidos pelo público ávido por novas fábulas. Eles se acotovelavam por um lugar na roda que se formava pela plateia, em volta dos ilustres membros noctívagos, sentados em número de doze, em uma grande mesa de madeira rústica. Como se fossem os cavaleiros da Távola Redonda, os prosadores permaneciam por horas a fio degustando linguiça torresmos, e chouriços, regados à cana-caiana e pinga da roça. A plateia não arredava o pé do lugar, hipnotizado pelos relatos mirabolantes. Envaidecidos, eles seguiam entusiasmados, contando suas fábulas e suposta falácias e aventura. Zé Queiroga gostava de narrar a sua experiência com os espíritos dos escravos da fazenda Maravilha, que durante um século guardaram potes de ferro repletos de pepitas de ouro que eles achavam nos rios da região e escondiam dos seus senhores engolindo-as. Posteriormente, eles as defecavam em caldeirões de ferro e enterravam nos arredores da senzala, pensando um dia poder usar a riqueza camuflada junto aos seus dejetos secos para comprarem sua liberdade. No entanto, como a abolição chegou antes, eles não puderam usar as pepitas, pois seriam acusados de roubo e voltariam para a senzala. Sabiamente, eles mantiveram segredo por um século, e os caldeirões de pepitas posteriormente passaram a ser protegidos por guardiões do além. Contava Zé Queiroga com sua voz de trovão depois desta explanação. Contou que, num belo dia, estava arando a terra da sua propriedade no final da tarde, e tocou a enxada em uma borda de metal, que tilintou como um sino da igreja local. Agachado, limpou as bordas, pensando ter achado um sino da corroa imperial, como tantos outros perdidos na estrada do coqueiral, mas, para sua surpresa, ao terminar a escavação, deparou-se com um caldeirão de ferro, repleto de pepitas de ouro

O MENINO QUE QUERIA VOAR.

Maravilha. Cada prosador no seu tempo tinha o direito de expor suas aventuras e Prosas sem interferência alheia, pois haviam estabelecido um código de crendice entre eles, que se perpetuou desde o tempo do império, com o aval auspicioso do João Gouvêa. Este creditava o sucesso das vendas do seu armazém à magia do lugar. Os contadores de história ficavam envolvidos pelo público ávido por novas fábulas. Eles se acotovelavam por um lugar na roda que se formava pela plateia, em volta dos ilustres membros noctívagos, sentados em número de doze, em uma grande mesa de madeira rústica. Como se fossem os cavaleiros da Távola Redonda, os prosadores permaneciam por horas a fio degustando linguiça torresmos, e chouriços, regados à cana-caiana e pinga da roça. A plateia não arredava o pé do lugar, hipnotizado pelos relatos mirabolantes. Envaidecidos, eles seguiam entusiasmados, contando suas fábulas e suposta falácias e aventura. Zé Queiroga gostava de narrar a sua experiência com os espíritos dos escravos da fazenda Maravilha, que durante um século guardaram potes de ferro repletos de pepitas de ouro que eles achavam nos rios da região e escondiam dos seus senhores engolindo-as. Posteriormente, eles as defecavam em caldeirões de ferro e enterravam nos arredores da senzala, pensando um dia poder usar a riqueza camuflada junto aos seus dejetos secos para comprarem sua liberdade. No entanto, como a abolição chegou antes, eles não puderam usar as pepitas, pois seriam acusados de roubo e voltariam para a senzala. Sabiamente, eles mantiveram segredo por um século, e os caldeirões de pepitas posteriormente passaram a ser protegidos por guardiões do além. Contava Zé Queiroga com sua voz de trovão depois desta explanação. Contou que, num belo dia, estava arando a terra da sua propriedade no final da tarde, e tocou a enxada em uma borda de metal, que tilintou como um sino da igreja local. Agachado, limpou as bordas, pensando ter achado um sino da corroa imperial, como tantos outros perdidos na estrada do coqueiral, mas, para sua surpresa, ao terminar a escavação, deparou-se com um caldeirão de ferro, repleto de pepitas de ouro

O MENINO QUE QUERIA VOAR.

Maravilha. Cada prosador no seu tempo tinha o direito de expor suas aventuras e Prosas sem interferência alheia, pois haviam estabelecido um código de crendice entre eles, que se perpetuou desde o tempo do império, com o aval auspicioso do João Gouvêa. Este creditava o sucesso das vendas do seu armazém à magia do lugar. Os contadores de história ficavam envolvidos pelo público ávido por novas fábulas. Eles se acotovelavam por um lugar na roda que se formava pela plateia, em volta dos ilustres membros noctívagos, sentados em número de doze, em uma grande mesa de madeira rústica. Como se fossem os cavaleiros da Távola Redonda, os prosadores permaneciam por horas a fio degustando linguiça torresmos, e chouriços, regados à cana-caiana e pinga da roça. A plateia não arredava o pé do lugar, hipnotizado pelos relatos mirabolantes. Envaidecidos, eles seguiam entusiasmados, contando suas fábulas e suposta falácias e aventura. Zé Queiroga gostava de narrar a sua experiência com os espíritos dos escravos da fazenda Maravilha, que durante um século guardaram potes de ferro repletos de pepitas de ouro que eles achavam nos rios da região e escondiam dos seus senhores engolindo-as. Posteriormente, eles as defecavam em caldeirões de ferro e enterravam nos arredores da senzala, pensando um dia poder usar a riqueza camuflada junto aos seus dejetos secos para comprarem sua liberdade. No entanto, como a abolição chegou antes, eles não puderam usar as pepitas, pois seriam acusados de roubo e voltariam para a senzala. Sabiamente, eles mantiveram segredo por um século, e os caldeirões de pepitas posteriormente passaram a ser protegidos por guardiões do além. Contava Zé Queiroga com sua voz de trovão depois desta explanação. Contou que, num belo dia, estava arando a terra da sua propriedade no final da tarde, e tocou a enxada em uma borda de metal, que tilintou como um sino da igreja local. Agachado, limpou as bordas, pensando ter achado um sino da corroa imperial, como tantos outros perdidos na estrada do coqueiral, mas, para sua surpresa, ao terminar a escavação, deparou-se com um caldeirão de ferro, repleto de pepitas de ouro

APRESENTAÇÃO

https://youtube.com/shorts/qdngHg1eO3M?si=ORq6NhaSUzRvAO5o