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São minhas palavras perpetuando histórias. Revivendo as memórias de coisas que nunca vi. São minhas palavras que criam esse mundo misterioso, do real ao ficcional. COSTA, JOÃO. MEU PENSAR , CONTOS , PROSAS E POEMAS 2 (02) . Edição do Kindle.

quinta-feira, 26 de abril de 2018

BREVE. UM SILICONE ACIMA DE QUALQUER SUSPEITA.

UMA TRAMA DE ESPIONAGEM, SEDUÇÃO E ASSASSINATO  NO RIO DE JANEIRO DOS ANOS SESSENTA COM UMA PITADA DE HUMOR SARCÁSTICO..


O personagem central é um detetive com um vasto currículo em elucidações de crimes e abandonado pela mulher que não aguentava mais a sua vida de boêmio. Perturbado pela separação, ele circula pela noite em busca de emoções, das noites cariocas dos inferninhos da Lapa decadente de Madame Satã ao majestoso Cassino da Urca, onde paquera a misteriosa cantora da noite Rita. Movido por essa paixão, o detetive torna-se um obcecado frequentador do Cassino da Urca; e, como diz seu amigo jornalista, “Ele se achava o perfeito Don Juan”. Determinado, ele não desistirá da sua conquista até dobrar a suposta resistência da cantora misteriosa. Todavia, ele não sabe que a sedutora cantora é uma espiã ardilosa, tem um relacionamento íntimo com a bailarina do Cassino da Urca e está a serviço dos russos, em busca de um segredo industrial que irá transformar as mulheres em símbolos sexuais do século XXI e revolucionar o mundo da estética feminina. Esse detetive amante da boêmia com seus conflitos existenciais, sera envolvido em um triângulo amoroso.  E ao mesmo tempo ele irá deparar-se com um misterioso assassinato, e será incumbido de elucidá-lo. A descoberta do corpo da mulher desejada por todos os frequentadores do teatro de revista boiando de bruços na piscina do hotel com uma faca cravada nas costas produz um frenesi no mais glamoroso hotel do Rio de Janeiro. Esse fato tinge com cores fortes, manchando de vermelho o azul da piscina mais glamorosa da cidade. Nenhum rastro de sangue ao redor do local do crime deixa uma dúvida no ar.


TRAPAÇAS DO DESTINO CAUSA E EFEITO

Quem não gostaria de prever seu futuro?

A resposta de muitas pessoas para essa pergunta que intriga e aguça a mente de quase todos os seres humanos, com certeza, seria: Eu! Talvez essas pessoas tenham a coragem e a determinação de aceitar o que o destino lhes reserva. E por estarem convictas de que não receariam as possíveis revelações dos videntes com o futuro e os prognósticos favoráveis ou não, certamente, não temeriam por buscar essa forma de antecipação do inusitado. Elas provavelmente aceitariam, ficariam confiantes e levariam adiante as suas vidas, acreditando sempre em possíveis desenlaces favoráveis, independentemente do momento obscuro que estivessem vivendo ou tivessem de passar. Provavelmente não teriam medo e seguiriam em frente aguardando o que estaria por vir. Em caso negativo, muitos descrentes, eventualmente, tivessem a coragem de seguir em frente, e não dariam muito crédito às previsões supostamente desfavoráveis. Portanto, não apostariam em um futuro adverso, caso fossem revelados desfechos ou eventos catastróficos. Confiantes na sua capacidade de reverter o improvável, não entrariam em pânico, pois fariam o possível para uma mudança de rumo que os favorecesse no futuro. As respostas para essa pergunta seriam diversas. E, como são complexas, não seriam definitivas para nenhuma delas porque o destino é senhor de si mesmo..
PREFÁCIO.

A um ditado que diz “ A vida da muitas voltas” que nos proporciona momentos inesperados e que, pode nos levar ao abismo, ou  arremessar-nos ao topo. É inevitável esse embarque nessa roda viva da vida, para essa viagem a esse universo desconhecido. Não sabemos o seu rumo ou quantos giros teremos que dar. Gostando ou não, todos nós estaremos  nesse passeio, na roda da vida, pois, é nessa viagem no tempo  que o destino as vezes pode  nós proporciona respostas fantásticas e gratificantes, sejam em nossas existência ou de outrem. Nesse universo misterioso em que vivemos, todos os dias acontecem eventos, previsíveis ou não, e ambos os fatos sempre mexem com nossos  sentimentos, que pode ser de felicidade, ou de tristeza,  mas, em qualquer das hipóteses sempre estaremos questionando ambos eventos. E, inevitavelmente algumas  perguntas ficarão no ar, para sempre , ou momentaneamente sem respostas. Haverá sempre uma tentativa de analise pelas pessoas envolvidas nessa trama da vida que  procuram as razões dos fatos;

quarta-feira, 25 de abril de 2018

TEMPOS DE TRAIÇÃO POSSUÍDOS POR AMBIÇÃO.

TRECHO DO LIVRO.
Onde homens poderosos aprendem a viver com a vingança e traição, outros homens feitos de fé e esperança aprendem a amar e ter compaixão.” (Hernesto Chacon)
Em 1919, aos vinte e quatro anos, Chacon casou-se com Mercedes Dolores, filha de indígenas. Um ano depois nasceu seu único filho, batizado como Venâncio Chacon. Nos anos vinte, ele descobriu a importância da floresta nativa como potencial econômico, constituída em grande parte por seringueiras. Com o advento da borracha no mundo, eles começaram a explorar a floresta.
Aos trinta anos, Chacon havia se tornado líder entre os seringueiros. Se tornara um homem forte, habituado ao trabalho pesado e estafante de um agricultor e às intempéries da vida. Mantinha sua pequena propriedade na zona rural abaixo do Vale Talvegue, na cidade de Santa Mercedes; estavam quase isolados do mundo. Uma montanha separava a cidade mais perto de Santa Mercedes, que se situava a cem quilômetros de distância, de nome São Paranhos.
Chacon, idealista por natureza, sempre que podia viajava ao centro da capital de San José, que ficava a exatamente duzentos quilômetros de onde viviam, onde havia o único mercado para negociar e vender seus produtos, como os artesanatos confeccionados por sua mulher, cestas de vime, redes e mantas de lã. Também podia negociar sua pequena produção de laticínios e o látex, da pequena cooperativa fundada por ele em santa Mercedes, com os comerciantes locais.
Chacon era encarregado da negociação com os compradores de Don Lancarto, os únicos intermediários da exportação do látex da região. Chacon não poderia deixar que soubessem que toda a produção era proveniente do pequeno seringal explorado por sua família e pelos nativos da floresta ao norte de San José. Essa exploração ia de encontro aos interesses dos latifundiários comandados pela família Lancarto, que permitia a devastação das florestas, a exploração das madeiras nobres da região. Muitas vezes as áreas ficavam tal qual um deserto, outras vezes eles as transformavam em pastos para suas fazendas, não se importando com a subsistência do povo local. Isso criou um estado de guerra entre os nativos e os novos latifundiários, que sempre levavam a melhor nessa guerra suja; eles criavam milícias com a finalidade de expulsar os nativos, os verdadeiros donos das florestas.
Na capital, Ernesto Chacon aproveitava para comprar utensílios e ferramentas, e quase sempre o sistema de troca era o que prevalecia nas negociações; o dinheiro era escasso. Na sua carroça, as mercadorias dividiam espaço com a sua mulher Mercedes, seu filho Venâncio e seu cão Mocho. Sempre choroso

terça-feira, 24 de abril de 2018

TRECHO DO LIVRO JOGO SUJO CIDADE DO CRIME .

Lembrei de você quando li esta citação de "Jogo Sujo: Cidade do Crime" de João MC Jr. - "Malone sabia que não tinha poder. Mas ele tinha a consciência tranquila por não fazer parte de todo o engodo contra o povo de sua cidade. No mais, ele ficaria satisfeito de poder achar uma fórmula para cooperar com o início de uma reação contra a pandemia moral que contaminava indivíduos sem escrúpulos, causadores de notória desordem humana. O que mantinha viva sua esperança era que Malone amava sua cidade e ainda não havia perdido a fé. Rio de Rosário encanta pela beleza natural e faz bom proveito do turismo, uma das suas principais fonte de renda. Os bancos, com seu sistema falho, atraem grande número de investidores de todas as espécies, ávidos por lucros rápidos e de fácil conexão. Com isenções de impostos instituídas pelo governo local para atrair o capital estrangeiro, o dinheiro entrava e saía da Bolsa de Valores sem nenhum problema e Rio de Rosário, por conseguinte, se tornava o centro financeiro do país e da máfia estrangeira. O delegado via tudo isso como um grande devaneio, uma utopia mal formulada e fora de propósito. Ele sabia que colorir a pobreza, a corrupção e mudar o tráfico de endereço eram coisas corriqueiras e surreais, mas, como a política não era sua ambição, Malone procurava não dar ênfase a isso. Quando era chamado a opinar, aí ele não se omitia. Porém, suas opiniões eram todas contrárias ao governo e ele não queria se desgastar no final de sua carreira, preferindo guardá-las para quando pudesse tomar alguma atitude de cidadão civil em situação de não confronto com seus superiores. Convicto que era, Malone esboça seus desejos para um futuro próximo com uma possível ação social junto com sua mulher. Ele já tinha em mente um projeto social para quando se aposentasse: inserir jovens drogados e abandonados pelo Estado num programa de grande porte na área educacional. Ele já havia discutido tal possibilidade com a mulher, que elaborava um meio para levantar fundos junto a grupos que se sensibilizavam com a situação em que viviam os “jovens sem rumo” – tal como o marido os denominava. O delegado sabia que necessitaria de muito dinheiro para o projeto, pois seu empreendimento não visava somente amparar os jovens mas proporcionar-lhes conhecimento, bom nível escolar e profissional, elevando sua autoestima para vencerem na vida. Malone pensava lançar um título para capitalizar o seu projeto ambicioso e caro." Comece a ler este livro gratuitamente: http://amz.onl/76DGmCq

terça-feira, 17 de abril de 2018

JOGO SUJO CIDADE DO CRIME.

Lembrei de você quando li esta citação de "Jogo Sujo: Cidade do Crime" de João MC Jr. - "Os cinco assaltantes se apressam para descarregar o produto do roubo. Romão chama um dos bandidos fora do grupo. Eles apertam as mãos de novo e sorriem, enquanto os outros policiais conversam com outro meliante afastado. Parecem discutir e o clima fica tenso. Malone percebe que há um desentendimento entre o detetive e o assaltante, quando então eles viram as costas como se fossem embora. Romão faz um sinal de positivo para sua equipe e todos sacam suas armas e começam a atirar ao mesmo tempo. O primeiro assaltante a ser atingido está de costas e entrando no carro, e leva um tiro na cabeça. Seus miolos se espalham pela lateral do Subaru. O segundo, de blazer e gravata executiva, tenta sacar sua arma e recebe um tiro de escopeta no pescoço. Em fração de segundo, o tiro desloca sua cabeça do tronco. O terceiro assaltante leva um tiro de fuzil no tórax e desmorona como uma árvore abatida. O quarto tenta correr em zigue-zague, mas o detetive Romão faz pontaria com sua PT 380V, com mira a laser, e o acerta nas costas, perfurando seu pulmão. O quinto tenta dar partida na SS10, mas, para seu azar, o motor não pega. Ele é abatido por uma rajada de armas de quase todos policiais, enquanto o sexto é abatido quando tenta sair correndo para o mato. Todos são executados, não havendo chance para qualquer reação dos assaltantes. Os vários tiros quebram o silêncio da pacata estrada e nuvens negras ainda cobrem o céu da cidade de Rosário. Os galhos nas poucas árvores ao redor balançam com o revoar dos pássaros, o que dava um toque final trágico para mais uma carnificina." Comece a ler este livro gratuitamente: http://amz.onl/8xgOJ4o

sexta-feira, 13 de abril de 2018

TEMPOS DE TRAIÇÃO POSSUÍDOS POR AMBIÇÃO.

Os anos passaram, e Venâncio se tornara um jovem forte. Apesar do pouco estudo que tivera, se mostrava inteligente, era simpático e extrovertido e mantinha o bom relacionamento com a família Lancarto Aranha. Ele estava absorvendo e se desenvolvendo com os conceitos ideológicos absorvidos pela convivência com a família Lancarto, o que deixava o seu pai receoso e preocupado com o futuro e a segurança. Chacon começava a achar que seu próprio filho poderia estar se transformando em um inimigo ideológico, e não confiava conversar certos assuntos na sua frente com Mercedes; isso se tornara perigoso. Chacon se limitava a conversar assuntos corriqueiros, não abordando nada que se referisse ao movimento, e mesmo quando Venâncio se mostrava interessado, ele desconversava. Para Chacon, seu filho fora abduzido por algo fora do seu controle, já estava possuído, e havia o real perigo naquela amizade que seu filho desenvolvia com o patrão e principalmente com seu filho, cinco anos mais velho do que ele. Os dois cresciam juntos na casa da fazenda.
Venâncio se tornara o auxiliar direto de Lancarto, que o ensinara a montar e a cuidar dos animais. Lancarto estudava fora da fazenda, pois seu pai construíra um colégio somente para estrangeiros de origem inglesa na capital de San José de Talvegue. Os finais de semana ele passava na fazenda.
Os pais de Venâncio continuavam prisioneiros, sem opção de fuga. O país estava dominado pelo clã que mantinha o regime de terror. O fato de viverem na casa comunitária com outros trabalhadores rurais deixava Venâncio revoltado e sempre culpava os pais pela situação. Mas Chacon, percebendo que ele não poderia mais escolher seu próprio futuro, conversava diariamente com ele, aconselhando a nunca comentar o seu passado, muito menos o da família, pois isso colocaria seu futuro e a vida da família em risco. Eles sabiam que a família Lancarto continuava financiando o extermínio da luta armada opositora do regime governamental implantada por eles por todo o continente.
Don Lancarto agora contava com o apoio de grupos externos disfarçados de empresários interessados nas riquezas minerais. Chacon e Mercedes sofriam calados, percebendo nitidamente que seu filho havia crescido com outra visão do seu país. Venâncio reverenciava com frequência a família Lancarto, não se importando com suas conquistas sanguinárias.
Em um domingo, dia primeiro de maio de 1936, Chacon descansava na sombra da soleira da casa comunitária, enquanto sua mulher costurava um remendo em sua camisa de trabalho. Há mais de um ano eles não recebiam uma peça nova de roupa, e esse era o quarto remendo feito na mesma camisa. Nesse momento

quarta-feira, 11 de abril de 2018

O MENINO QUE QUERIA VOAR

Nesse domingo considerado especial, Messias trajava seu melhor terno de gabardine, que comprara semanas antes com o dinheiro das vendas da boa safra de abóboras e repolho. Vaidoso, gostava de ouvir os elogios dos parentes e membros da igreja à sua voz forte e afinada. Logo após o encerramento das pregações do seu tio Margarino, que dava ênfase ao pecado da gula do vício e das mentiras que levariam o homem à ruína, ele pegava seu cavalo Tinhoso e ia para o armazém do João Gouvêa, situado a menos de um quilômetro dali. Sua esposa, que todos chamavam de Dona Candida, aparentava ser bem mais jovem do que era. Apesar dos seus quarenta anos, nove filhos e toda a dureza da vida, tinha seus cabelos negros, pele morena, sem nenhuma marca do dia a dia rude que levava no campo, e duas lindas tranças grossas sobre os ombros, herança do seu sangue indígena. Transbordava alegria. Seu vestido, com motivos florais confeccionados por ela, a deixava em sintonia com a natureza ao redor, e, por hábito, usava um véu branco, presente da sua sogra de origem luso-alemã, casada com Messias, seu sogro, o artesão de colchões de origem cabocla. Ela o mantinha cobrindo sua cabeça, enquanto permanecia no templo. Estava grávida de nove meses e acompanhada por seus três filhos mais novos. Como fazia todos os domingos, ela repartiria entre os membros presentes o bolo de fubá e o café com leite que ainda se mantinha quente dentro de bules de ágata sobre o fogão a lenha na pequena e bem arrumada cozinha nos fundos da igreja. Os bolos de fubá ainda exalavam o cheirinho da erva-doce, que perfumava o ambiente, deixando todos salivando, enquanto dona Candida orava, agradecendo o alimento que estava sobre uma mesa de Jacarandá. Os bolos e pães estavam cobertos por guardanapos de linho bege, bordados com o tema que ela mais gostava: a flor maravilha. A mesa era forrada com uma toalha de crochê branca, feita por ela, engomada com a fécula de trigo. Um bule de ágata azul turquesa, cheio de flores margaridas, colhidas naquela manhã no caminho para igreja, ornamentava a cômoda, onde eram guardadas as toalhas. No final do culto, as mulheres eram presenteadas com buquês de flor maravilha pelo pastor Margarino. No interior do templo, alguns membros visitantes de outras regiões, aguardavam o desjejum que seria servido. Generosos pedaços de pão de centeio e de milho estavam dentro de pequenos cestos de vime que decoravam a mesa do café da manhã.

M.C. Jr., João. O menino que queria voar (Locais do Kindle 119-121). SG Leitura Digital. Edição do Kindle. 

M.C. Jr., João. O menino que queria voar (Locais do Kindle 105-119). SG Leitura Digital. Edição do Kindle. 

domingo, 8 de abril de 2018

TEMPOS DE TRAIÇÃO POSSUÍDOS POR AMBIÇÃO.

Para justificar os seus atos, Thomas parou por alguns segundos, olhando aquele homem aos seus pés sem poder de reação, voltou no tempo e começou a relembrar o dia em que Lancarto tomara a frente na expedição a convite do rei Gustavo em seu lugar; relembrou a traição de Lancarto, que intercedera um comunicado vindo da Bélgica em seu nome e se passara por ele, ludibriando até o rei e conquistando também o coração da sobrinha do lorde Spencer, que estava prometida a ele. Thomas guardara tudo isso esperando uma chance de um dia poder retribuir toda aquela traição de Lancarto. Esse momento chegara, e não havia caído do céu, mas sim do teto, o que era a mesma coisa.
A cobiça aflorou em sua mente e Thomas resolveu dinamitar a caverna para ter a certeza que ficaria livre de vez do seu sócio. A parte da caverna que seria dinamitada não comprometeria o ouro achado anteriormente, que ficava bem antes de onde ocorreria a explosão. Ele retirou calmamente de sua mochila quatro bananas de dinamite, em seguida colocou estrategicamente duas em cada fenda no teto da caverna acima da cabeça do Lancarto, em seguida afastou-se esticando os fios até perto da curva. Perto da saída, acendeu os pavios e saiu apressado, não olhando para trás.
Segundos depois, do lado de fora da caverna, Charles ouviu a detonação, que provocou uma pequena avalanche de pedras, que quase o atingiram na cabeça. Na parte inferior da caverna, o desmoronamento foi colossal, pedras enormes se desprendiam do teto e fechavam completamente a saída para Lancarto, dividindo a caverna com pedras e uma espessa camada de terra.

sábado, 7 de abril de 2018

TEMPOS DE TRAIÇÃO POSSUÍDOS ´POR AMBIÇÃO.

Lancarto e seu sócio Lorde Thomas Spider resolveram voltar à caverna, a sós. Após uma hora de caminhada, alcançaram o desfiladeiro que dava acesso ao sopé da montanha. Sem parar para descansar, eles alcançaram o topo da montanha, onde se localiza a caverna, em quarenta minutos.
Na entrada da caverna, pararam, olharam ao redor para se certificarem de que não haviam sido seguidos, adentraram a caverna e começaram a se aprofundar sozinhos na nova exploração de outro corredor. Deslumbrados com a possibilidade de nova descoberta, penetraram cada vez mais na sombria e rica caverna. À medida que visualizavam as belezas naturais da caverna, ficavam mais fascinados com as paredes em quartzo e a estalagmite no chão, de um branco sem igual, que os deixava atônitos.
Por conta disso, eles não perceberam que havia inúmeras aranhas no teto da caverna, que se aglutinavam em posição de defesa. Depois de caminharem mais alguns minutos, o cabo de uma das ferramentas que Thomas carregava nas costas esbarrou em uma das teias de aranha, as despertando, e uma delas, de cor marrom, caiu sobre o pescoço de Charles Lancarto. Ele se assustou com o contato em seu pescoço, e na tentativa de removê-la, a apertou com força contra seu pescoço. A picada da aranha lhe causou um edema instantâneo na altura da medula espinhal, o veneno injetado causou uma paralisação em seus movimentos, e em segundos ele caiu desfalecido.
Thomas inicialmente tentou socorrê-lo, mas percebeu que seria um fardo carregar um homem de quase dois metros até a saída da caverna, que era íngreme. Por alguns minutos, ele observou o corpo de Charles inerte, com um olhar desprezível, sem demonstrar nenhuma emoção. Thomas agachou-se e debruçou-se sobre Lancarto e pegou seus pertences, como a mochila com suas ferramentas, o relógio de ouro que fora presenteado pelo rei Gustavo da Bélgica em reconhecimento aos seus serviços prestados ao império belga. Thomas escutou seu coração, que batia lentamente, e percebeu que Lancarto respirava com dificuldade. Ele não tinha ideia da sua lucidez, pois estava paralisado, sem conseguir esboçar nenhuma reação, mas seus sentidos continuavam intactos. Lancarto via seu sócio espoliando seus pertences e não podia fazer nada, percebeu que seria largado à própria sorte por aquele que ele salvara em diversas ocasiões de perigo na África.

sexta-feira, 6 de abril de 2018

TEMPOS DE TRAIÇÃO POSSUÍDOS POR AMBIÇÃO.

EM TEMPOS DE DISPUTA HÁ ALGUÉM TRAVANDO LUTA.

Tempos de Traicao: Possuidos por Ambicao: João M. C. Junior ...

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Tempos de Traicao: Possuidos por Ambicao [João M. C. Junior] on Amazon.com. *FREE* shipping on qualifying offers. Um contratempo dentro da história, uma aventura idealista feita de homens capazes de superar e extrair da adversidade seu ponto de partida para a riqueza e o poder.

quarta-feira, 4 de abril de 2018

Trecho do livro JOGO SUJO CIDADE DO CRIME DO CRIME.

Lembrei de você quando li esta citação de "Jogo Sujo: Cidade do Crime" de João MC Jr. -O delegado diz para sua esposa. "– Olga, tenho uma novidade não muito agradável para te contar. Sei que você pode me achar fora de juízo, mas quero deixar claro que não foi uma punição tal como pode parecer. Também não foi uma decisão fácil. O secretário me pediu que assumisse a Delegacia de Roubos a Bancos, que por sinal está tirando o sono dele. Olga interrompeu o marido: – Mamma mia, Malone! Se entendi bem, ele simplesmente passou para você as preocupações dele! Como você aceita um convite assim? Parece mais uma cilada. E logo agora, quando você está prestes a se aposentar! Correr todo esse risco para agradar ao secretário? Desculpe, querido, mas não foi uma decisão muito inteligente. – Entendo sua preocupação, Olga, mas o que pesou na minha decisão foi o fato de estar na polícia há trinta anos. Fiz uma análise da minha carreira até aqui e cheguei à conclusão de que, apesar de todo esse tempo, parece que eu não fiz nada para a sociedade. – Como assim? – interrompeu a esposa alterando a voz, coisa rara em sua postura. – Você esqueceu todas as prisões que efetuou e os roubos que desvendou em trinta anos? – Claro que não! Mas pense bem: todos os casos que eu resolvi estavam relacionados a roubos em museus do país. A relação com o povo era muito distante e não havia prejuízo direto para a população. Não afetava a vida do cidadão comum. Os casos que eu resolvi beneficiaram somente museus, seguradoras e o governo. Eu achei que poderia dar uma contribuição maior à minha cidade antes de me aposentar. – Olhando assim, acho que você tem um pouco de razão. Mas quem deveria ter feito alguma coisa contra este estado lastimável em que se encontra o país não o fez. Quem deveria assumir os riscos não os assumiu. Portanto, eu espero que você use o bom senso e não dê uma de herói ao colocar sua vida em risco. – Você pode ter certeza de que as minhas ideias não são as de confronto – afirma Malone, tentando tranquilizar Olga. – Confio em você, querido. Só quero que prometa que não vai adiar a sua aposentadoria" Comece a ler este livro gratuitamente: http://amz.onl/8PbDlJM
Lembrei de você quando li esta citação de "Trapaças do Destino: causa e efeito" de João MC Jr. - "Este é o meu momento, Fazer uma prosa não é lamento, Pode ser a dor de um sentimento, Pode ser tudo ou nada, Pode ser o amor neste momento, Pode ser a saudade que vem como o vento, Pode ser o que pensei neste momento, Nos vestígios deixados pelo passado vivido. Pode ser um sonho não esquecido Do qual não acordei e estou adormecido. Pode ser o que foi, ou o que será do amanhã que virá, Na certeza de te encontrar, Deste sonho acordar. De todos os amores vividos, Nenhum tenho esquecido. De todos os amores passados, Só por você tenho sofrido. Nesta guerra do amor, eu peço a paz, Tudo que é admissível. Mesmo assim não entendo, Não compreendo esta dor que me causa você, Eu não desisto e sigo em paz, dou-lhe uma flor, Lhe faço um verso, amor”" Comece a ler este livro gratuitamente: http://amz.onl/3IicKbB

APRESENTAÇÃO

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